erotismo

Foto de NewBeginning2006

Não só tocar...

Não quero só tocar...
Quero também sentir
o seu cheiro,
o calor do seu beijo,
o seu corpo tremer...

Não quero só roubar...
Quero também entregar
o meu prazer,
o meu ser,
o meu corpo de tesão a gemer...

Não quero só cobrir...
Quero também despir
todos os sentimentos,
todos os momentos,
e libertar as sensações...

Não quero só trazer...
Quero também levar
o seu veneno sem antídoto,
o seu tesão bendito,
o gosto do seu sexo...

Pois também preciso...
do meu coração acelerado,
do meu corpo embriagado,
da presença de você.

Foto de fer.car

CORPOS

Corpos que se entregam num pulsar momentâneo
Percorrendo seus mais íntimos segredos
Bocas que se amam, e mãos que tocam
Corpos que são alma, são tudo e todo
Corpos que se unem, se fazem unos
Percorrendo caminhos, curvas
Palavras de amor, olhar viciante
Corpos que se encontram para serem sentidos
Amados enfim...

Foto de InSaNnA

DeLíRioS

Nossos corpos em comunhão
balançam sobre desejos
socorrendo urgências,
disfarçadas de beijos
Na sinfonia dos gemidos,
descem pelas encostas,
lágrimas de amores
misturando-se em suores pudores..
A cor escarlate das peles
exalam odores de
frutos proibidos..
Minha lingua quente
brinca no teu ventre
uma alegria pervertida,
em diabruras de menina
O teu corpo responde,
abrindo em delírios
contraído,teso e ardente
que quase me faz perder
todos os meus sentidos
com a minha alma em maresia
embriago-me ,louca !
na beberagem da tua lascívia

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Beijos e bom final de semana..
Juízo!..rs

Foto de InSaNnA

Suaves Transparências

Cintilam as tuas mãos
nos contornos dos meus seios..
Deslizam por minha pele
desenhando todos os teus desejos
Curiosas, as suas mãos,
inavadem deliciosamente,os meus vãos ,
despertando, os meus melhores sentidos..
Liberto os meus gemidos !
Louca. Loba ..
insaciável mulher!
Quero tudo de tí
Quero muito,muito mais..
Repousas no meu ventre
recuperando o fôlego,
da tua boca cheia de ação..
Arrancando de mim outros
tantos, mais gemidos..
E revelando nos teus dentes
a minha transparência rosada,
explora-me como um louco..
a procura do sabor ,
de minha seiva doada.

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Boa tarde, meninos e meninas poetas!

Um beijo sabor carinho em cada um de vocês!

Foto de Sacana Honesta

O Beijo

No encontro dos olhares
Um beijo carinhoso
Bocas que se estudam
Línguas que se buscam
Mãos entre os cabelos
Olhos voltados um para o outro
Você como que encantada
E eu provando teu batom
Nossos corpos ainda leves...
Frisson.

E da troca dos fluidos
Um beijo alucinado
Bocas se engolindo
Línguas que se enroscam
Quatro mãos a deslizar
Pálpebras semicerradas
Você pulsando arrepiada
E eu explodindo em ereção
Nossos corpos comprimidos...
Paixão.

E na força dos abraços
Passou-se ao beijo ardente
Bocas que se comem
Línguas que se lambem
Mãos analisando coxas
Olhos fechados pro mundo
Você já descontrolada
E eu sem dominar a situação
Nossos corpos se unificam...
Tesão.

E da fúria da libido
Um beijo mais ousado
Bocas se mordendo
Línguas que se colam
Carícias mais profundas
Os olhos revirados
Você já toda molhada
E eu querendo te invadir, com dor
Nossos corpos preparados...
Pro amor.

Por Bruno Henrique Lima Horst, meu namorado

Foto de Mel Santos

AMANDO-ME FEITO LOUCO!!!

Quanto sinto que estás perto
Meu corpo se arma, perde a calma...
O coração dispara, minha boca se cala.
Minha pele arrepia, as mãos ficam frias.
Quando sinto que estás perto
O meu corpo te chama, se inflama.
Entro em combustão, de desejo de tesão...
Desejo-te e imploro por um beijo
Quanto sinto que estás perto
Sinto dentro de mim o calor do deserto
És o oásis que me alucina, e me fascina.
Quando sinto que estás perto
Desejo que apague meu o fogo, me tire o fôlego.
Desarme meu corpo, beijando minha boca.
Amando-me feito louco.

Mel Santos
20/01/07

Foto de Foxylady

Masmorra

Final de tarde.
O vermelho no céu anunciava o calor que passara e se iria sentir no dia seguinte.
A luz fugidia desvanece e mal se vislumbram as sombras naquelas paredes semi- rebocadas.
Entram sons quase imperceptíveis pelas grades da pequena entrada, vejo pés que passam e outros que se cruzam indeléveis no caminho a percorrer.

Tento sacudir a cabeça na tentativa falhada de não entrar sangue nos olhos, em vão me debato, o mesmo escorre em gotas finas lânguidas e demoradas e já o saboreio...Posso reparar que pousa nos meus peitos desnudados e hirtos pela frescura do tenebroso lugar.

Virou costas e saiu.
Permaneço imóvel, imutável, imobilizada, mortal...
Desesperadamente indefesa.

A sós com os meus pensamentos encurralada entre 4 paredes decadentes, a ferrugem das grilhetas corrói-me a pele, estremeço no receio e na incerteza do futuro...

Rodas guincham num derradeiro esforço, entra uma mesa putrefacta com uma toalha preta disfarçando o rude artefacto.
Mais relevante o que nela jaz pousado: chibata, correntes...palmatória... venda...Gag...os punhais...velas vermelhas e pretas qual aparato satânico que faz ranger os dentes e elevar cada pêlo do corpo...

Não me atrevo a chiar um "ai". Observo apenas.

Levanta a mão, dirige-se num gesto para mim, calculo que vá aliviar minha dor, da coroa de espinhos que me martiriza mas em vez disso puxa por meus cabelos misturados de vermelho e atira minha cabeça com força para trás na cruz que me segura...

Quer me ouvir a implorar, caso ceda sofrerei torturas.

Meu mestre permanece calado, inamovível, inabalável de sua missão, limpar meus pensamentos de luxúria pecaminosa que me invadem os sonhos e me soltam a voz enquanto durmo, cheiro de mulher para mim estava off limits porque ele assim o ordenava.

De palmatória em riste, olhar maquiavélico que me cega, defere golpes em meu sexo.
Nada posso fazer senão respirar fundo a cada investida, dolorosa, que me arreganha as entranhas e me faz entregar assim de maneira inteira.
Afasta meus lábios, e agora acende a vela, a chama eleva-se majestosa e começa a soltar gotas que me marcam e ferem a fenda humedecida por um turbilhão de emoções, uma amálgama de sentimentos que me faz perder os sentidos.

A cera misturada com meus sucos cai no chão enquanto mais continua a cair em mim, estremeço ainda com cada gota, cada gota me arrepia e ferve o sangue cá dentro na ânsia e receio de o sentir.

Palmatória outra vez, castiga-me friamente, sua respiração denuncia o prazer animal e grotesco que suga de todo o cenário.

Os lábios inchados cobertos de cera começam a ser revelados à medida que a cera vai caindo a cada investida, ora nos mamilos hirtos do frio da noite que nos abraçou.

Engulo os queixumes, debato-me em vão, ele aumenta a intensidade...
Não aguentando mais perco os sentidos, o sentir mata-me aos poucos e colapso no escuro.

Acordo (quanto tempo terá passado?), o seu corpo aperta-me e um punhal no pescoço trava-me um hipotético gesto. Com a lâmina faz pequenos golpes no meu pescoço que chupa sofregamente, eu mal me atrevo a respirar horrorizada pelo seu olhar encerrado naquele capuz hediondo. Respiro tremulamente, dificilmente me lembro do frio, somente sinto o fio que corta minha pele enquanto me aperta cada vez mais.

Sinto seu membro encostado ao interior de minhas coxas, sofro por senti-lo...

O mestre respira ofegante, sinto seu perfume que me entesa mais ainda.
Sem contemplações nem avisos, de uma só golpada sinto-o todo vibrante dentro de mim...A cada investida enterram-se mais os espinhos que me ornamentam a fronte.
Largou do punhal e arranca-me a gag por onde fios de saliva escorrem para me dar a mão inteira na boca antes de poder gritar.
Ferrei com a força toda que advinha do prazer, sei que ele gosta que eu sofra e que me perca nos meandros das sensações do meu corpo...

Banhada na loucura o calor imenso que me sufoca e sobe corpo acima até me deixar desfalecida em seus braços enquanto ele me presenteia com o seu auge...

Beijou-me.
Soltou minhas mãos, beijou cada uma com devoção.
Soltou meus pés, beijou cada um com igual devoção.
Levou-me ao colo, deitou-me num banho quente com sais...

– Agora és minha Rainha, sirvo-te eu!

Foto de josecarreiro

DUETO

DUETO

Um fechar de olhos, o toque do lençol no rosto
deslocam o corpo do eixo em que se segura
há uma coreografia nos movimentos, um dueto ou
a imagem inicial de duas cordas do mesmo violoncelo
em vibração concertada. Os músculos jogam em coreografia
as sensações unificam-se e os sentimentos resultam felizes.

José Maria de Aguiar Carreiro
in MAGMA nº 3, Dezembro 2006, Lajes do Pico, Edições Atlânticas
http://sol.sapo.pt/blogs/josecarreiro/archive/2006/12/30/magma3.aspx

Foto de josecarreiro

ADEUS

ADEUS

O mover dos lábios
a boca que se desenvolveu
os olhos líquidos
eu inflamava amava
as minhas mãos as nossas corriam em viva expansão
e com elas volvia
enchia a boca que agora ressinto pronunciada
a língua enlouquecia a pele.

Adiante apreçaste:
- hoje estás pouco falador;
como precisasses:
- fala a dor.

Encontraste outro amante
na mesma compreensão que eu

mas nunca dissemos adeus.

José Maria de Aguiar Carreiro, CHUVA DE ÉPOCA (Ponta Delgada, 2005)
http://folhadepoesia.com.sapo.pt/

Foto de boxcarbertha

Velho Melodia

embebeu-se espelho perfumados
extasiado despentados beijou
pássaro meu
poema dele
excitados, bicar jogou
o desejos recônditos
sorriso total molhados
linda jardim de redondos
beijando afagando:
sexo frio
cheiro cabeça
cabelos flor
vento exibindo buscou
os pouco para um
Você nudez mais frente
a a e do me como feliz.
Em flor um pêlos
ao seios e e o o do
de um mim
trás, mais já...

Baseado em:
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0469.html
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0687.html

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