esperança

Foto de Elias Akhenaton

TRILHANDO O UMBRAL


Como peregrino da Sagrada senda da Vida
Busco minha essência espiritual, com este ideal
Sigo trilhando diariamente as sombras do umbral
E, assim, chegar a Luz tão prometida.

Vencer o umbral é um trabalho árduo e doloroso
Muitas vezes no caminho penso em desistir
Contudo, o meu Mestre interior diz que devo seguir,
Vencer meus medos e tudo que é perigoso.

O desejo sincero de ver a Luz é meu labor
Por isso não devo parar nessa ascensão
Com oração, fé, humildade e muita determinação
Vencerei meu propósito com Amor.

Só assim hei de vencer meu desejo abrasador
De ver a Luz almejada numa só consciência,
Descobrindo, ao final, depois de tanta persistência
Que a Luz que procuro sempre esteve em meu interior.

Elias Akhenaton

Foto de AjAraujo poeta humanista

Toque Divino (poema das mãos)

Mãos.
Mãos que oram a Ele.
caridosas
cujos gestos simpatia acarretam.

Mãos.
Mãos que acenam para um amigo que fica
que aproximam
que distâncias cobrem.

Mãos.
Mãos que falam ao semblante de um amigo
que exprimem o olhar, o sorriso, o coração
que falam de Deus.

Mãos.
Mãos que artistas escrevem na natureza
que compõem
que tocam Chopin, Bach...

Mãos.
Mãos que afagam as flores
que retiram as lágrimas
que consolam, que erguem.

Mãos.
Mãos que falam de coragem
que falam de vontade
que falam de amor.

Mãos.
Mãos que me transformam
que ainda me acenam
que deposito uma rosa.

Obs. O poeta humanista celebra a importância das mãos em nossas vidas.

Foto de AjAraujo poeta humanista

Queria apenas falar de um Natal...

De um Natal que simbolize
O gesto largo e espontâneo,
o sonho de um certo Dom Quixote,

De um abraço fraternal que valorize
Os laços solidários,
dos povos de Jerusalém e, de Cabul a Belize

De um Natal que não apenas retrate
O consumo fatal - inevitável
mas, que a estrela de Belém resgate

De um sonho abissal, ao radiante despertar
No espírito universal, transcendental
da chama no coração-criança a libertar

De um Natal que renove a fé,
esperança e doação, em melodia e madrigal,
na vinha e no pão,na humana comunhão...

Queria apenas falar
de uma criança a sorrir,
Que abrisse, no amanhã, os portais

Que acenda,
nos labirintos, os castiçais
Que conduza a humanidade para um novo por-vir...

Que este Natal represente um momento especial
em suas vidas e, naquelas
que encontram ou cruzam seus caminhos,

Que possam sentir-se como parte indivisível
da grande espiral universal
prontos a se transformarem em elos
desta corrente que move moinhos.

Obs. O poeta homenageias a todos que através da arte da palavra escrita, falada, declamada contribuem para o contínuo desenvolvimento da espiritualidade humana.

Foto de AjAraujo poeta humanista

Conto de Natal: Os três meninos!

Chegava o Natal.
Aqueles três meninos observavam a correria daquela gente.
O relógio da torre marcava 8 horas da noite, muitas lojas cerravam as portas.
Um vento frio fazia tremer o corpo e doíam os ossos. Recostavam-se uns aos outros na espera do pai que tentava (em vão) comprar algo para a ceia.

Tempos ruins aqueles, haviam sido despejados e agora dormiam em um trailer abandonado, com pouca lenha para aquecer nas longas noites de inverno que se anunciavam.

Um dos meninos, que se chamava Juan, olhava para a algazarra de um garoto típico da cidade, escolhendo os presentes mais caros e bonitos que jamais vira, deixava-se levar pelo pensamento, sonhando também tocar aquele presente, momentaneamente parecia-lhe viver aquela cena.

Um de seus irmãos, Rodrigo, parecia ter o olhar perdido na multidão, nada dizia ou gesticulava, contemplava em silêncio uma noite que nada prometia de diferente de outras tantas vividas.

O terceiro e mais velho dos irmãos, Jose, preocupava-se em observar o pai, que em longa confabulação, tentava convencer o dono do armazém a lhe vender algo fiado. Em desespero, o pai mostrava os filhos no frio, ao relento, como última cartada para obter algo para levar para casa.

Nada feito. O pai sai cabisbaixo do armazém, mal podia divisar os olhares de seus filhos, não cabia em si de abatimento e revolta. Quando subitamente, ao atravessar a rua, vê uma criança desprender-se das mãos de sua mãe e postar-se indefesa em frente a um bonde em velocidade.

Trêmula, o medo a impedia de movimentar-se. O pai dos meninos pobres se lança como uma flecha e consegue tirar a menina da frente do bonde, mas o destino cruel lhe reservou uma peça, uma de suas pernas ficou presa nas rodas da composição.

Os meninos correram ao pai e todos os passageiros do bonde e os passantes em solidariedade àquele corajoso homem conseguiram libertá-lo das ferragens do bonde e levaram-no a um hospital.

A criança salva por ironia do destino era nada mais nada menos que a neta do dono do armazém.

Aquele gesto generoso expondo a própria vida, estava prestes a custar à perda da perna do pobre senhor.

Então, eis que subitamente, surge uma senhora de alvos cabelos e tez macia e se oferece para prestar ajuda ao pobre pai.

Durante 7 dias cuidou dos ferimentos, da ameaça de gangrena e o pai já começava a mexer os dedos dos pés, quando ao acordar na véspera do novo ano, ao chamar por tão especial senhora, apenas ouviu de seu filho mais velho:

"Pai, quem cuidou de você foi Nossa Senhora. Ela já se foi pois você está melhor. Quem a chamou foi a menina que você salvou. Ela me disse em sonho para você orar, não entrar em desespero, pois na vida temos provações que são desafios para que mostremos o quanto somos determinados para enfrentá-los com serenidade, fé e determinação."

Ao sair do Hospital, todas as luzes se apagaram e toda a gente da cidade viu um asteróide riscar o céu em belíssima luminosidade.

Enquanto caminhava, todas as pessoas acorriam para ajudá-lo, ofereciam suas casas para a ceia daquela pobre família e brinquedos e roupas para seus filhos.

Um milagre havia acontecido naquela cidade. Um milagre no espírito do Natal.

A generosidade e a solidariedade andam juntas, e aquele pobre senhor bem poderia ser Jesus Cristo e as crianças famintas, os jovens pastores em sua cabana.

Um conto de natal, um conto de solidariedade, homenajeando Charles Dickens e as pessoas que fazem a diferença, pregando e praticando atos que mantém acesa a chama da esperança.

Foto de Graciele Gessner

Na Cor do Mar... (Graciele_Gessner)

“Em breve teremos o verão, época de renovar. Muitos sentimentos do coração serão um cintilar de emoções. Vamos levar conosco a cor do mar, o azul como a cor da paz e da meditação. O céu, a água... A pureza, a sabedoria... O mar que leva é o mesmo mar que revigora. Nova estação! Muitas alegrias nos espera...”.

02.12.2009

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de David--Ávila

A luz


Na escuridão busco respostas
Não acho, mas prosigo
Sem destino e com barreiras impostas
Vou até onde consigo.

O caminho esqueci
Em minha mente, apenas sonho
Mas não desisto de ti
Meu amor eu disponho.

No final existe uma luz
Que me tirará do exílio
Tu és a luz
Que me dará todo auxílio.

Tu conheces todos caminhos
Então caminharei ao teu lado
Porque contigo estão os anjinhos
E não me sentirei abandonado.

Foto de MAR DA IBÉRIA

CONVERGÊNCIA

Foto de Arnault L. D.

A esperança apenas esquece

Enquanto houver uma esperança
a luta mais sofrida vale a pena
enquanto restar tempo a alma não cansa
o corpo se quebra, o sangue drena
mas, se há uma chance aos trancos avança

Enquanto restar um dia
e a espada ainda não desceu
renego a ave agourenta que pia,
a cigana que a má sorte leu
e a roda do destino seguro pela guia

E se apenas um minuto restar
só uma cartada, agora ou nunca...
ainda ouço o sino da vitória a dobrar
até que a esperança ao pó se junta
sem mais o nada a agarrar

Mas se me perguntar, se pudesse
voltar o tempo e tentar
novamente toda a lógica fenesse.
Por que denovo, lembrar, sofrer e tornar?
porque a esperança não morre apenas esquece

Foto de David--Ávila

Palavras

Palavras
Simples palavras
Efeito das emoções e sentimentos
Contido dentro do coração.

Palavras, belas palavras, sábias palavras
Trazem alegria ao mundo
Incentivam-nos à exercer a bondade
Fazem brotar a semente do amor
Fazem renascer as flores mortas.

Palavras, arrogantes palavras, nocívas palavras
Provocam a fraqueza nas pessoas
Obscurecem a beleza do mundo
Plantam a semente do ódio e desilusão
Envenenam as flores.

Páginas

Subscrever esperança

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma