fantasia

Foto de gilsanjes

TRISTÃO

Nos acordes do meu violão
Um mar de pensamentos
Recordo mil momentos
Acolheu-me a inspiração
Desbravo a lira fria
Desejando um MÍ Maior
Veio-me somente um DÓ
Pra compor esta canção

FÁ LÁ pra MÍ
Se ainda brilha um SÓL
Por detrás de um SÍ Bemol
De onde a RÉ ferida
Brinca comigo
Dedilho com sentimentos
Conheço seus fingimentos
Não dá cordas pra ninguém

Nessa pálida Harmonia
Quero mais é recordar
Que estou livre pra ficar
Dividir meu coração
Eu prometo ser fiel
Ás notas que se vão
De mãos dadas comigo
De Tristão em Tristão

Foto de Paulo Gondim

Sem limites

SEM LIMITES
Paulo Gondim
23/07/2009

Ilusório, misterioso, possível
Um ponto solto na imensidão
Caminhos diversos, abertos
No pulsar de um coração

O além se abre à frente
Como fuga de inesperada busca
Perdida na eterna espreita
Do desconhecido que a alma ofusca

Nessa imagem não há limites
Como o sonho que não tem barreiras
No voo alegre do pensamento
Que se solta, além fronteiras

E na beleza do possível
O que se vê ativa a ilusão
Numa imagem pura, intrigante
Abre-se o mundo, nesta sensação

Foto de Carmen Vervloet

Sonhos de Verão

Sonhos de Verão

Coloridos, em tons quentes,
voam sonhos de verão!
Vermelhos, alaranjados, amarelos,
partem sem destino
envolvidos em sedução...
Cometem desatinos,
ignoram opinião!
Fagulhas de paixão
transgredindo limites da razão!
Exploram caminhos incertos
aventuras do coração.
Passeiam sem medo entre astros,
o sol lhes dando a direção,
plainam entre raios amarelos,
Vivem momentos de ilusão!

Efêmera felicidade
murcha ao cair da tarde!

Carmen Vervloet

Foto de SuzannaPetriMartins

Ilusão

Sou a impaciência
A ventania em dia de calmaria
O castigo e a inclemência
A que causa arritmia

Consigo até o caos descontrolar
A todos desajustar
Agito todos os mares
Separo todos os pares

Causo angústia e ansiedade
Sou a dona da maldade
A todos posso exaurir
Só com o ato de seduzir

Aonde passo causo confusão
Sou o caminho da perdição
Todos me têm afeição
Por mim suspirarão

Meu nome? Ilusão

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Insano Desejo - II

Será que existe desejo
que não seja insano?
O desejo calculado,
medido, planejado,
deixa de ser desejo.
A intensidade, a volúpia,
a sensualidade e o desejo ardente,
são ingredientes da paixão
que arrebata e que faz transbordar.
Você é meu desejo insano!

Foto de Graciele Gessner

Não Maltrate Meu Coração. (Graciele_Gessner)

"Meu coração necessita de amor,
Não deseja mais sentir dor.
Não merece ser maltratado,
Ele quer ser muito amado."

21.06.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

É Preciso... (Graciele_Gessner)

É preciso amar.
É preciso querer.
É preciso batalhar.
É preciso sofrer.

É preciso estudar.
É preciso sonhar.
É preciso lutar.
É preciso valorizar.

É preciso entender.
É preciso esquecer.
É preciso perdoar.
É preciso desculpar.

É preciso se apaixonar.
É preciso se encantar.
É preciso se inspirar.
É preciso se motivar.

É preciso tanto... Que o momento...
Simplesmente pede o esquecimento.

21.06.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Carmen Lúcia

Dias antagônicos

Há dias que falo
Há dias que escuto
Há dias que resisto
Há dias que desisto

Há dias que falho
Há dias que executo
Há dias que vou
Há dias que fico

Há dias que estou
Há dias que abdico
Há dias que canto
Há dias que encanto

Há dias que choro
Há dias que imploro
Há dias que tenho
Há dias que abstenho

Há dias que rio
Há dias que silencio
Há dias que aconchego
Há dias que vadio

Há dias que construo
Há dias que destruo
Há dias que rezo
Há dias que renego

Há dias que bendigo
Há dias que maldigo
Há dias que luto
Há dias que renuncio

Há dias que amo
Há dias que reclamo
Há dias que poetizo
Há dias que profetizo...

Meus dias são sempre assim...
Eterno processo antagônico de mim;
dentro de um contexto paradoxal sem fim.

Carmen Lúcia

Foto de Diario de uma bruxa

Levada eu... sou apenas aprendiz!!!

Sou uma bruxa que se preza
Sempre sou muito sapeca
Prego peça em muita gente
Pois sou muito inteligente

Sempre entro em enrrascada
Pois eu sou muito levada
Dou valor pra liberdade
Sempre digo a Verdade

Meus olhinhos violeta
Que me dão muita defesa
Me ajudam a fugir
Quando querem me punir

Posso não ter muito juizo
Mas não levo prejuizo
Tenho o dom de ser feliz
Sou apenas uma aprendiz

autora: Poema as Bruxas

Foto de Paulo Master

Coração Literário

Jovial e insano, sagrado, mas profano, amor ou ódio, poetar as coisas bonitas, como fazer chorar em momentos inesperados surpresas que são certas e certezas inesperadamente absurdas, assim bate um coração literário e a cada curva do destino a mudança se torna indispensável, como as manhãs e o sol que brilha imponente.
Não tem como temer o amanhecer ou chorar sem saber por que, viver uma ilusão fantasista criada por alguém com tanta verdade que até parece à vida de outrem, a ilusão de sentir o verbo e tecer cada página torna-se um bem tão precioso quanto viajar sem motivo ou voar sem ter asas, num vôo magistral e mágico como flutuar no vazio ou tocar o imenso céu anil.
Tal arte de compor está no sangue e viaja pelo intelecto chegando até o coração que responde como uma ferramenta de sensações sem precedentes, levando emoção ao carente e fazendo-se amar o indiferente.
Sentir o amor na pele, viver ele e o ver florescer, ouvir a voz de uma dama ao menos por ilusão, sentir o suave bater do seu coração, as histórias acontecem assim, com começos meios e afins, uma viagem sem volta e muitas com retorno gratificante, como vencer um gigante ou sentir no emocional aquele mundo tão interessante, ter duas vidas e vivê-las com tanta intensidade, obter a chance de errar duas vezes, mas poder amar mais de uma vez.
Tomar uma vida para si, viver ela e odiar os covardes vilões, ouvir o grunhir dos canhões ou lutar contra imensos dragões, enganar, mentir e ainda sair são ou tornar-se vilão, sofrer, sorrir, chorar, sentir e amar, desejar tudo e nunca ter nada, vagar sozinho por toda a madrugada e não ver o sol nascer, sentir o amanhecer tão belo e as flores de setembro com perfume de primavera, lançar-se ao infinito e voltar a ser o que já era.
Assim vive um coração literário, ele busca, procura e anseia, sente medo, ama e odeia, mas também compartilha com seu mundo as coisas alheias, faz da amargura a ternura e da despedida o retorno e na presença faz saudade, no amor a castidade, sente aperto no coração, mas almeja um simples aperto de mão, a felicidade e o amor pela liberdade, como um pássaro escapando do alçapão.
Ah! Essa prosa poética sai do coração, conforta quem escreve sabendo que não devaneia só, pois não existe tal solidão que tenha participação ao menos do solitário que ao voltar uma página confortou-se em não entender tal raciocínio, infelizmente, a maioria assaz atrás do pão e outras diversões, menosprezam tais escritas, verdadeiros cultivos nos íntimos jardins, manifestações da alma.

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