melancolia

Foto de Felipe Ricardo

Inteligencia Insana

Eu no auge de minha loucura e insanidade
Sinto-me leve e calmo como aqueles que
Chamamos de louco, pois a ti digo e escrevo
Se assim que eles se sentem, feliz estou de ser
Louco já que não vivo a merce desta existencia
Esta utopia que voces chama de vida ja tão
Cheia de fantasias vaga e futeis a esperança
Que voce mesmo destruio me fazendo louco

Há santa insanidade que me faz escrever agora
Guiar-me em minha palavras, fazei-me perfeito
Fazei-me esquecido de todos os males desta
Terrra já morta e sem uma gota de esperança
Já que ates os loucos perderam os proprios
Sonhos, mortos por esta insana utopia da qual
Carinhosamente chamamos de sociedade e
Que simplismente a deixamos controla tudo [...]

Viva a minha insana inteligencia que modela as
Palavras, letras e sons de minha finita vida imortal
E faz dela o que eu bem desejar e entender já
Que o proprio destino me abandonou a mercer dos
Devasos ensinamentos da vida tão cruel e calma
Fazendo-me frio e ser pensante desprezando tudo
Aquilo que e sublime e belo apenas deixando em
Meus labios o amargo sabor do desprezo dos anjos

O que me resta agora não tenho mais espada
Não tenho mais escudo, não tenho mais amardura
Não tenhos mais corpo ou seguer alma, o que me resta?
Cair em sono e singelamente viver a minha certa utopia [...]

Foto de Carmen Lúcia

Onde mora a tristeza?

No cair das folhas secas de outono
que vagam em abandono
despindo o verde dos sonhos,
morrendo sem ter vivido a emoção
do renascer de uma nova estação.

Na noite sem lua, sem prata e crua,
onde estrelas se escondem, escuras,
e sombras ressurgem do nada,
onde o silêncio faz sua caminhada
e a tristeza peregrina nua.

No pranto do lobo que uiva, do cão que ladra
as dores da infinda madrugada...
Euforia que acaba. Premonição!
O riso se fecha, o homem se cala
e a tristeza abala sem anunciação.

Mora nos becos úmidos, nas esquinas,
onde farrapos humanos se esquivam
da dor de mostrar o que são, por que são...
Pra que tentar sobreviver?
Quem lhes irá estender a mão?

Enfim, no coração de quem parte
ou de quem fica...
lamentando a despedida,
chorando a dor da saudade,
clamando a volta de alguém,
querendo partir também...

A tristeza, com certeza,
mora onde o vazio persiste
em eternizar o que é triste.

(Carmen Lúcia)

Foto de Carmen Lúcia

Sem você...

Mais um dia sem você...
E ter que encarar a vida.
Esconder essa dor tão doída,
seguir adiante,
mostrar-me confiante
mesmo sem você...

Traçar nos lábios um sorriso,
fazer de conta que ainda existo
e na verdade, apenas resisto,
nesse mundo do faz- de- conta...
Porém a partida é lei da vida!

Que se sangrem todas as feridas!
Que se encham de lágrimas os oceanos!
Que se trunquem, se desfaçam os planos!
Ou se ausente a presença mais querida...
Ela é irreversível, inexorável, imbatível ...
Incompreensível, inevitável partida...

Como era lindo o nascer do sol...
Que trazia manhãs numa alegre canção
anunciando em louvor uma nova estação...
E as flores surgiam... Etérea aparição...
Os pássaros embalavam nossa emoção,
O vento cantava soprando as folhas
bailando no ar, morrendo no chão...
E o outono chegava dourando as paixões.

Cenário que já não me traz sensação.
Olho mas não vejo,
toco mas não sinto,
enche meu olhos,
mas não meu coração.
Música que ressoa
e não consigo ouvir.
Perfume que exala
e não penetra em mim...

Sem você...
Tudo ficou assim.

(Carmen Lúcia)

Foto de Felipe Ricardo

A dama da solidão

Em sua morada la estava a observa a liberdade
Liberdade que jamais poderia ter ou senti-la
Mas a observa aquilo que poderia muda sua vida
De tal forma que tudo aquilo que mais cobiçava teria

E assim sua liberdade a chamou ,e indiferente ficou
De tal manera que a sua liberdade desitiu de ajuda-la
E a dama da solidão em silencio ficou sem o que desejava
Quando achou outra liberdade,mas trites eram

Trites foi quando a verdadera liberdade desistio dela
Nesse dia não teve sol,nen lua.Um dia vazio
Mas uma luz respladescente reacendeu aqulela paixão
E de totas as formas eu a tirari dessa solidão

Foto de Carmen Lúcia

Em busca da primavera...

Caminhei sobre pedras
e estradas de chão,
direcionando meus planos
à mais bela estação...

Em busca da primavera
vi cair folhas de outono,
algumas levando alguns sonhos...
invernos congelando quimeras,
sem nunca desistir da espera.

Apostei nas que sobraram,
as que fielmente ficaram
apesar dos outonos tristonhos,
dos invernos fechados
prolongando a chegada,
recuando meus passos,
coibindo espaços
pra me fazer desistir...
... nas vezes em que me sentei nas estradas
com as pernas cansadas
sem saber pra onde ir...
...nas vezes em me senti sozinha,
sem saber o que fazer
e quase retroceder...

Foram muitos recomeços,
desenganos, tropeços;
lágrimas, suores, dores,
decepções, desamores...

Os amores que julguei me amarem
aos poucos se foram, sem eu nem entender...
Dos amigos que me abraçavam,
poucos restaram;
os que eu posso crer...

E hoje comigo deslumbram
a beleza, o perfume, a cor,
o desabrochar da primeira flor
ao terminar a longa espera,
com a chegada da primavera.

(Carmen Lúcia)

Foto de Paulo Gondim

Impuso

IMPULSO
Paulo Gondim
17/05/2009

Estreitas veredas de longo caminhar
Busca constante de eterno sentir
Gritos que se perdem, ecos que não voltam
Lagrimas que vertem o que há de vir

E na caminhada, um coração sozinho
Desfeito em dores de amores findos
Bifurca-se por várias entradas
Sem rumo, na busca de amores vindos

Caminhos longos, viagem tristonha
Angustia que abre o peito em chaga
Procura vã, passos tão perdidos
Nada se aponta, que mereça paga

E mesmo assim, vai. Não desiste
O que era inerte agora se soltou
Abriram-se nessa via sonhos e cancelas
E a chance de paz no pouco que restou.

Foto de Carmen Lúcia

O resto não importa

No peito, marcas que tento apagar,
na alma, vincados os sonhos que ainda restam...
Nos olhos, misto de fim e começo,
no coração, batidas descompassadas, aos avessos,
prenunciam vida e recomeço...Novo endereço.

Na mala, vastas e ricas experiências.
Recair nos mesmos erros? Reticências...
É preciso tentar, dar a cara a tapas,
viver o novo, talvez desconcertante etapa;
rasgar fotografias amareladas
que fazem sofrer e não levam a nada.

Abrir cortinas e janelas,
deixar o sol entrar, inundar...
Mesmo que por uma fresta.Que festa!
Ver lá fora a esperança voltando
e o amor timidamente bater à porta...

Vou abri-la!O resto não importa.

(Carmen Lúcia)

Foto de Carmen Lúcia

Minha mãe

O sol estava se pondo...
Tarde de outono.
Observo minha mãe
num denso sono;
nem percebe as folhas que caem
e amareladas se esvaem,
tocando seu inexpressivo rosto.
Parece querer de pleno gosto
ir de encontro ao sol se pondo,
sem resistência, sem confronto...
Espera que a leve a luz tênue da tarde,
sem barulho, sem aviso, sem alarde.
Frágil como a pluma solta no ar...
Logo ela, que se lançava aos desafios,
entrega-se agora...
Nem luta, nem chora;
desiste a cada dia,
definha a cada hora.
Espera ver o pôr-do-sol levá-la embora.
Triste saber que ela desiste...
Oscila entre o existe e o inexiste.
Tão triste vê-la
triste...

Carmen Lúcia

Foto de Jessik Vlinder

Previsão

Eu vou ficar sozinha
Vou ficar abandonada
Já sei o que me espera
O que me aguarda a madrugada
Não quero pena
Não quero compreensão
Não posso ser entendida
Não sou a vítima e sim o vilão
Pelos olhos, por entre as pernas
Derramarei sangue
Por ajuda, por piedade
Minha alma exige que eu clame
Mas não mais valho que um cigarro usado
Não mereço que ninguém me ame
Pois sou veneno, sou pecado
Espero que a voz do inferno me chame
Eu me perdi
E não tem mais volta
Eu fugi
De mim mesma, sem escolta
Minha boca tem vários gostos
Vários hálitos a pertenceram
Inebriados aqueles rostos
Que lascivos meus seios acolheram
Os toques que em minha pele
Subordinaram-se ao meu calor
Pareciam querer penetrar
Nos meus poros que expeliam desejo e vigor
Os mesmos toques que subalternos
A minha astúcia e ao meu comando
Substituídos com frieza foram
Não houve verdade, nem beleza, nem encanto
Meus olhos são ilusórios
mesmo que as palavras não
São apenas sentimentos provisórios
É o despertar inútil de uma paixão
Estou suja, fétida, impura
Exalo perfumes para embriagar
Para confundir, revelar nobreza
Mas não passo de mendigo a se arrastar
Sórdida, incrédula e indefesa
Mas já tive um dia coração
Agora nem mais sei o que há
Poesia, desenho, canção
Um navio perdido a naufragar
Uma pedra, vazio, escuridão
Uma gota largada ao mar...

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