paixão

Tente lembrar um instante
Dos primeiros versos que fez
Foram palavras ao vento?
Um amor perdido talvez

Estava apaixonado?
Ou foi só diversão
Quem sabe melancólico
Ou ao morrer de paixão

O que sentiu quando viu
Que podia brincar com as palavras
Colocar beleza e emoção
À imaginação dando asas

A você meu poeta
Prossiga com alegria
Minha singela homenagem
Aos amantes da poesia

Meus lábios, minhas mãos
Meu corpo
chamam a tua presença
Quero você, Amor
Há.. Como eu te quero !
O teu Corpo!
A tua Alma
que tanto me seduz, me embriaga
me faz enlouquecer!
E eu fico a te imaginar..
A te querer com ânsia
Estou perdido!
Te coloco,
nos meu pensamentos
corrompidos pelo Amor
em sonhos pervertidos
vertiginosos, infinitos
Prazeres divertidos..
Quero ouvir teus ruídos !
O teu chamado..
O teu desejo,
me banhando de suor
A tua alegria
disfarçada na tua boca
O teu furor
Me invadindo..
Deixe-me,
Senti-la em gozo
em dor, fantasia..
Mas, te vejo partindo
aos poucos,
levado pelo tempo o seu silêncio
levando na bagagem
a minha esperança..
matando de vez,
o meu coração !!
Estou só..
com os meus desejos
reprimidos, enjaulados
na noite, na minha Solidão!

Enquanto vivias, cumpriste teu papel
além do que te cabia,
grandeza de um arranha-céu...
Ornamentaste vasos, lapelas,
jazigos , templos, capelas...
Lado a lado com a alegria
remataste o mais lindo buquê,
cúmplice da felicidade e harmonia,
parte do contexto: amor, realidade e fantasia.
Vestida da pureza do mais casto branco
invadiste, radiante, jardins e campos
trazendo o sol amarelo em teu peito,
luz das luzes, consenso perfeito.
Enfeitiçaste beija-flores
inebriando-os de amores...

Foste tema de cantigas...
Apareceste nos mais lindos versos
cantados por reis em seus castelos,
endeusada pelos mais fortes guerreiros...
Ao te despetalarem, em busca da sorte,
talvez não queiram causar-te a morte
ou cravar-te o espinho da dor...
Querem saber se têm ou não teu amor.
E tuas pétalas brancas, translúcidas, caídas,
jamais serão sinônimo de despedida,
pois da terra que as terá acolhida
renascerão as mais belas margaridas.

_ Carmen Lúcia _

O que tu queres de mim
Queres que eu morra de amor
Ou tu achas que meu coração tem resistência
De resistir tantos desejos
De sentir em teu olhar uma mira constante
Por tanto me querer

O que tu queres
Tu queres me amar
Se for assim não pense
Haja o que houve
Se me quiseres neste momento
Aproveite em quanto é tempo
É tempo de amar e me querer

Assim nossos anseios e desejos
Mergulhar-se-ão em nossos corpos
Deixaremos nosso pensamento voando aos ares
Em delírios de amor

Um querer
Bem mais forte que nos dois
Só assim poderei lhe dizer
Mata-me!Mata-me de amor!

Enquanto puderes me ame
Não esconda teus anseios
Venha junto a mim urgente
E nós dois ficaremos juntos para sempre
Viveremos em delírios de amor!