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Corre disperso o vento no alto da colina,
Transpassa toda a fortaleza dos muros
Atroz, para fora dos sonhos, sonhados.
Frívolos e nefastos por nós.
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Prescrito no tabular das fabulas contadas,
Foste o real, o vivido, o esperado, no
Silêncio das minhas palavras, à surdina,
Cá quisto na evocação ao bendito vulto
Em mim.
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Corre o vento com uma Nebulosa brisa
Dos vistos campos desnudos e Castos,
Germinando a quimera, em tempos secos
De sonhos, ávidos e cálidos.
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Prostrados no versar dos amantes, foi
Deitado no papel tua forma genuína de
Criatura pertencente aos claros céus do
Firmamento. Donde antes imperava
Vênus, hoje te faz venusta criatura.
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