Deserto

Foto de Maria silvania dos santos

Mulher com sonhos de menina!

Sou uma mulher dos sonhos perdido, e talvez...
E talvez quem saiba ate destruído, pois há anos procuro o caminho a concretizar, mas este caminho ainda não pude encontrar, será que são inexistente?
Cadê meus sonhos? É, meus sonhos? Cadê? Os quais todos os dias tentam renascer como sonhos de menina? É com certeza estão sem força para crescer.
Então? Cadê? Quem roubou meus sonhos?
Devolva por favor, Sou uma mulher desiludida do coração ferido procurando abrigo em um ombro amigo.
Muitas vezes até corro perigo, vagando na escuridão da vida, a qual é a solidão quem me guia. Lagrimas rolam em meu rosto sufocando meu coração, mas nem mesmo sei qual a razão, um que infinita e cruel solidão!
Sou quem na infância, fui adulta, e de adulta nem mesmo sei quem sou.
Só sei que às vezes me paraliso no tempo e viajando nas imaginações, pergunto a mim mesma, quem sou eu? Porque na vida á tantos tormentos? porque tantas crianças não conheceram o que é infância? Perderam todos seus direitos e nem mesmo pode deixar suas lagrimas rolarem? Porque trocaram seus sonhos por uma inchada ou mesmo um fogão a lenha?
Às vezes me sinto completamente perdida, perdida em um deserto sem rumo, tomado pelo silencio da infinita solidão, tentando buscar uma solução. Quantas vezes, simplesmente coberta pelas nuvens e toda a força invisível que domina todo meu ser, eu grito, grito por meus sonhos, grito cadê você? Não vá, não leve minha alegria, me deixe com meus sonhos de menina, mesmo que sejam apenas fantasia

Maria silvania

Foto de Maria silvania dos santos

Embarque da saudade, Preciso de pousada•.

Preciso de pousada, Vim de um lugar distante, muito distante e estou super carregada.

Vim pelo embarque da saudade, e esta é minha realidade.
Vim te dar o meu abraço e te trazer a essência do amor, e te dizer que você tem um enorme valor.
Vim também te dizer que, fiz do meu coração pousada pra você, é só você o receber, te ofereço todo meu amor, carinho e dedicação.
Eu estava distante, muito distante, lembrei-me de você, senti num deserto de solidão, corri para estação, mas foi pura decepção, ali não avia ônibus, trem, avião, carroça nem carruagem.
Eu precisava embarca para chegar ate você.
Como não avia nenhum embarque, somente avia o embarque da saudade, que triste realidade!
Nela me embarquei e sigo a minha realidade.
Estou super carregada, de carinho e muito amor.
Mas a distancia que você opõe entre nós me sob carrega cada dia mais.
Você sabe o quanto é grande minha amizade e gratidão por você.
Não quero andar sozinha, preciso de companhia.
Sendo assim não posso esquecer você.
Quero que você saiba que você nunca está sozinho, pois sempre estou aqui te oferecendo meu carinho.
Uma amizade de verdade, pode demorar quase uma eternidade para chegar ate nós, mas nunca a eternidade.
Mas quando chega ate nós é amizade pra se guarda, pra se recordar sempre e nunca abandonar.
E hoje quero te falar, o quanto desejo te abraçar, e com meu amor te contagiar.
E de mim para sempre você lembrar.
Maria silvania dos santos

Foto de Fernando ARC

Naufragar por te amar..

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Longe do pensamento,
sinto a tua ausência, solidão.
procuro por perto,
navego no deserto,fico só.

Junto as lágrimas, finjo não ver,
apago as mágoas para não sofrer.

Que dia foi esse,
que hora me esperou,
sinto a tristeza,
um barco que naufragou.

Sei que a tua luz me conforta,
os teus olhos a brilhar,
procuro os restos do barco,
que ainda agora se vai afundar.

Nunca lembrei,
nem mesmo cheguei a pensar,
que só a luz do sol neste mundo pudesse brilhar.

E agora, longe do pensamento,
dos sonhos e da ilusão,
é a ti que procuro,
no meio da escuridão.

Em passos desesperados,
numa corrida para o mar,
sei que te encontrarei quando menos esperar.

Fica, fica longe do meu pensamento
gosto da tua luz, mas receio o sofrimento.

Foto de Alexandre Montalvan

Morte

Morte
Irradia o olhar a febre queima
Na consciência de não poder partir
Deste deserto que envolve e prende
E que obriga a ficar aqui
Como ave em gaiola de aço
Sem espaço para sorrir

E ao amar-te por inteira
Com a violência das feras
Enroscar as mãos em teus longos cabelos
Mastigar teus seios
Invadir a tua obscura caverna
E morrer na ilusão
De ter estado aqui

Nômade sem terras e sem pernas
Tornando impossível transpor
O negro abismo da tua própria caverna
Os escuros lagos da dor
Que destroem os ninhos
Não a mais caminhos e nem descaminhos
Existindo apenas o ultimo suspiro do amor

Alexandre

Foto de Joaninhavoa

suaves sons...

***
**
*
d`amor...

«Imagino o deserto
em dessért
enfeitado de cores vermelhas
morangos amoras rubis
e as plantas verdes
em hastes
gritam
múltiplas se agitam
encorporam
entrelaçam se apalhaçam
em máscaras
transparecem quimeras.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
2012/03/27

Foto de Carmen Vervloet

Nosso Tempo

Eu vi o homem tomado por ganância,
eu vi a floresta tremendo
e árvores tombando ao chão.

Eu vi a água secando,
os pássaros tristonhos migrando,
sabiás externando a dor na canção.

Eu vi o verde se apagando,
a seiva escorrendo do cerne,
e o pranto do bom coração.

Eu vi palácios, luxos, faustos,
sustentados por crimes ambientais,
e a terra agonizando em profunda lesão.

Eu vi a formação do deserto
e presenciei incrédulo o início
deste futuro tenebroso e incerto.

Eu vi a tragédia, a fúria, a sanha,
a natureza revoltada
revidando à sua devastação...

Eu vi o corpo sem vida
do homem vestido de ouro
e a vida nua, sem opção.

Foto de Edigar Da Cruz

ANESTESIA DO AMOR

ANESTESIA DO AMOR

O Amor é entrega e aposta
É leve como o brilho que se eleva para litoral,.
Do que faz sorri e faz chora,
E o tipo doce e bem amargo,
Leve feito pavê e delicioso como chocolate,
É um deserto que vai para um oásis.
Tem dom de fazer até milagres,..
E do rico e do pobre.
na mesma dose da medida certa exata,.
É Para o homem é para mulher.
Fiz o injetar de amor na veia.
Pura gostosa droga pior que crack e heroína juntas exalando amor,.
Eu não sei! Por um oásis me apaixonei.
Que faz alucinar descontrolado,..
Não importa se sou plebeu e pobre e ..
Amante eu vivo e adoro da droga do amor
Que adoro me vicia dessa loucura,.
Dessa substancia onde o que vale é o amor nobre.
Tão cara Diamante e Ouro! Que às vezes pago caro com á dor.
Que corre exageradamente pelas veias da alma coração,
Dessa emoção da cor que eu adoro,..
Que sou admirador e ainda tenho uma overdose
E morro feliz por amar a vida que aprendi e provei da melhor dose.
Dessa dose que aprendi descobrindo sendo o seu amor.
Essa anestesia faz e trás mil sensações
Essa Anestesia Do Amor

A-M-O-R
Autor:Ed.Cruz

Foto de Melquizedeque

‎:::: CONSELHEIRO DA MORTE ::::

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Acordei com o cheiro da criança morta
Que, outrora, sonhara permanecer viva.
Essa morte criminosa e encomendada,
Castiga todos que não lhe reverencia.
Diafragma atrofia quando sente a peçonha;
Não é um sonho lúcido de cinema mudo!
É lúcifer a libertar sua doce e amada filha.

Ser orgânico dos mais ignotos lugares...
- Teu medo atroz é minha bússola guia!
Ser pensante e geográfico nos quatro ventos,
Necessito da tua sombra como alimento;
Tua lágrima humana sara minha melancolia.
A planta dos teus pés destrói a o belo...
Levanta muros invisíveis – Guerra fria!

Tu és sombria, oh morte mensageira!
Já fui catequizado com o medo humano...
Já senti o cheiro do teu hálito dormente.
Hoje penso na vida dos caramujos esmagados,
Vejo as horas no relógio de parede, parado.
Feri meu corpo com a tua minúcia mágica.
Morte! Não quero ser humano – Ser inconsequente.

Filho meu, sinto teu corpo cair no abandono...
Levanta-te de dentro de si e atire a primeira pedra!
Silencie a voz dos que clamam no deserto,
Onde as madres parem carcaças de gente.
Teus dedos será a foice que decapita os reis;
Mastigue a carne do teu corpo, os resíduos da mente...
Seja exegeta vagabundo... Sem trabalho, sem parente.

Charles Von Dorff, 19 de janeiro de 2012.

Foto de betimartins

Crônica de um homem só.

Crônica de um homem só.

Viajamos através do tempo, assumimos identidades e corpos, voltando a estaca zero, assim é a história deste homem só.

Eram quase meia noite de sexta feira dia 13 de Março, nasce apenas perdida no tempo da imensidão, uma criança brotada ao acaso da vida com o nome de Solidão, não teve batismo, o padre estava ocupado com as beatas da sua igreja e era insignificante para a sua paróquia.

Solidão crescia aos trancos e barrancos, ora doentes ora saudáveis, mas Solidão lá caminhava pelo seu triste caminho, sem ninguém. Batia de porta em porta e ninguém a queria abrir, alguns ainda hesitavam, outros rapidamente a fechavam era feio, cruelmente frio e impessoal, mas duramente real.

Passou fome, muita fome, sede muita sede, nada era dado, nada facultado, suas vestes estavam rasgadas pelo tempo, deixadas ao pó, a chuva, ao frio e ao sol forte dos desertos. Afinal quem nunca caminhou por um deserto?

Quem nunca bateu em uma porta que ela fosse fechada? Quem já pediu água e ela lhe foi recusada ou dada de má cara, todos sabemos que a vida é assim madrasta com o destino cruel da triste caminhada.

Solidão ficou homem forte, aprendeu a escutar os murmúrios da vida, decifrava o vento, a lua, o sol, as nuvens e até sabia o que conversava a floresta e as estrelas.

Aprendeu no silencio a escutar os conselhos do rio, dos povos passados, os que hoje são ridicularizados e ultrajados e também aprendeu a vivenciar o mar na sua imensidão.

Aprendeu a caminhar entre as estrelas, cantarolar entre os limbos e os restos dos homens cruéis, aprendeu a se contentar com as sobras dos outros, sem reclamar e claro agradecer ao grande Deus o seu único criador.

Solidão cresceu por ai, mas sempre sozinho, nunca mais envelheceu, nunca escutei que ele morreu ele nunca foi encontrado, apenas que ele vive ainda em cada um de nós!

Betimartins

Foto de Carmen Vervloet

Distraído

Andou por terras férteis,
colheu, colheu, colheu,
mas esqueceu de adubar...

Navegou por rios caudalosos,
bebeu, bebeu, bebeu,
mas esqueceu de semear
ao redor da nascente...

Sentou-se à sombra
de uma frondosa árvore,
comeu seus frutos,
mas esqueceu de regá-la com amor...

Hoje o circunda um imenso deserto...
Nem sabe se ainda tem tempo
de fazer florescer o que
por falta de cuidado, deixou morrer.

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