Distância

Foto de poetisando

Á quanto tempo

Á quanto tempo te procurava
Correndo por todo o lugar
Sem nunca ter desistido
Sabia que te ia encontrar

Deixei de ser tão triste
Desde a noite que te encontrei
Foi naquela sala de chat
Que desde logo por ti me apaixonei

Nem dormia para te poder procurar
Como o meu coração saltou de alegria
Nessa noite do nosso encontro
Que felicidade a partir desse dia

Vou manter o que te prometi
Fazer-te sentir sempre feliz
Apesar de ser um amor virtual
Irei amar-te sempre sou eu que te o diz

Contigo sempre tenho sonhado
Deste sonho não vou mais acordar
Amo-te muito de verdade
Essa é que é a pura realidade

Por ti o meu amor é puro
Podes muito bem acreditar
Desde a noite que te conheci
Só a distância nos está a separar

Foto de poetisando

Segredo

Vou contar-te um segredo
Que á muito tenho guardado
Era o homem mais feliz do mundo
Se vivesse contigo ao meu lado

És tu que está a ocupar um lugar
E que bem guardada estás
No meu coração te tenho
E é onde sempre ficarás

Aprendi contigo o que era o amor
Porque eu não o conhecia
És o meu amor virtual
Que me dá felicidade e alegria

Tenho um espaço dentro de mim
Onde te tenho bem guardada
Sonho contigo de noite e dia
Ó meu amor minha amada

Nos meus sonhos contigo
Como aperto a tua mão
Abraço-te com tanta força
Para sentires o meu coração

Este é o meu segredo
Que agora te estou a contar
Sou o homem mais feliz
Desde que te comecei a amar

Tantas confidências já te fiz
E muita te irei mais fazer
És a mulher dos meus sonhos
A que amarei até morrer

Mas porque esta tão grande distância
Que de ti me está a separar
Como era muito mais feliz
Se te pudesse estar a abraçar

De: António Candeias

Foto de Anderson Maciel

VOLTAR NO TEMPO

Há muito tempo eu quis
Poder escrever uma canção
Para falar de todo sentimento
Que assola meu triste coração

Mostrar-te o quanto estou abatido
Com toda a distância que nos separa
Pois meu espírito doente e sofrido
Já não consegue entrar na calma

Queria poder voltar no tempo
Onde as canções eram alegres
E o motivo de cada passatempo
Era cantarolar para você. Anderson Poeta

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O Nome da Amizade

Amizade é uma coisa espontânea e esparsa. Acontece algumas vezes na vida de uma pessoa, e por parcas vezes também, só por uns momentos. Amizade se cria de pouco, por bobagens, por detelhes ignorados nas explicações babacas que os vigaristas dão do destino. A amizade, impertinente ao egoísmo, quebra espelhos trágicos, fragiliza mentiras que de tão ridículas parecem mesmo ridículas, dificulta a existência da distância, da saudade, da morte, de toda e qualquer situação que te irritou e você declarou. A amizade é o cobertor dos dias frios da vergonha alheia, própria, terceirizada, da rua que nos soca migalhas que sequer pedimos. Amizade vem de mansinho, quando a gente menos percebe, quando menos persegue, quando menos dá valor. A amizade, que é cantada por toda a jovem américa, que segue nos bailes da vida juntando trocados que os bêbados jogaram-nos de tão loucos, não cabe num poema ou só num dinheiro emprestado, que eu sei que você nunca vai devolver, e nem eu. A amizade é uma atitude que de tão suicida se torna vivaz, que de tão impensada se torna fundamental, que traz adrenalina pura em um mundo já muito cruel, que de tão boa é mais perigosa que saltar do precipício com a corda no pescoço.

Eu sou seu amigo, e não precisa admitir. Eu sou seu amigo, e não precisa retribuir. Eu te amo loucamente mesmo que não diga o meu nome.

Foto de Bel Souza

SENTIDO!

Pensando em você.
Vivo 36 anos como se tivesse 17.
Ando 4 quilômetros como se fossem 400 metros.
Trabalho 8 horas sem me cansar.
Eternizo 2 horas em 6 horas de sono bom.
Escuto a mesma músicas 18 vezes e sinto o mesmo arrepio.
Sigo desenhando você em mim, parte a parte: bolinha do olho, furinho do nariz, cantinho da boca, pelinhos dos braços, juntinhas dos dedos...
Só com você o tempo, a distância, a força, os sonhos, e todas as canções fazem todo sentido.
Talvez um dia você tome parte do que é seu, de cada letra e palavra desses delírios.
Mas, agora deixa assim, só pra mim, só em mim!

Foto de Carmen Lúcia

Estrela da manhã

Ei-la que surge em silêncio
calando o infinito de paz celestial,
luz que invade as manhãs,
adentrando o surreal
e permanece enquanto dure
a incredulidade dos perplexos,
rendidos à força de sua atração,
magnetismo que rouba do mortal
a meditação, a visão, o real...

Mantem-se luz...Será estrela?
Vê-(nus) de seu patamar a nos espreitar,
cintila candura de luminosa esfera,
desafia neblinas que a interpelam
lançando o néon que reverbera,
enquanto predestinada anuncia
a vinda da manhã...e espera,
impondo majestosa presença,
nem arrogante, nem singela,
sugerindo cautela...

Espiã misteriosa, sabe os segredos
de tudo que não pode ser dito,
da imensidão por onde alastra
seu brilho místico, seu rito, seu mito,
a sua estada pelo infinito...
Chega antes de mim, sorri...
Meus olhos bebem a distância
entre eu e ela...
no afã de percorrer seu rastro
e ouvir o que seu silêncio
revela...

Estrela da manhã...
Alvíssima, dalvíssima, talismã...
Que seu encanto não desaponte a manhã
e sua beleza não esmoreça
ao fascínio da imensidão,
perdendo-se entre nebulosas,
armadilhas da ilusão.

_Carmen Lúcia_

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

É PRÓPRIO DE NÓS DOIS

É PRÓPRIO DE NÓS DOIS
Por: William Vicente Borges

É próprio de nós dois , esquecer do mundo que nos cerca só para ficarmos juntos num momento eternizado na história da esperança.
É próprio de nós dois, permitirmos que o dia vire noite e a noite vire dia sem nos apercebermos que o tempo está passando a nossa volta tentando nos parar.
É próprio de nós dois , olharmos um para dentro do coração do outro e ainda assim imaginarmos que de alguma maneira ainda existem sentimentos que ainda não foram examinados em toda a sua intensidade.
É próprio de nós dois, rirmos até o extremo da alegria e logo em seguida chorarmos a distância que nos é imposta , que nos é proposta e que ainda assim é a nossa sorte.
É próprio de nós dois, rirmos um do outro e chorarmos um do outro num misto de prazeres e dores que inoxorávelmente nos arremetem ao limiar das nossas emoções mais profundas , que nos deixam as vezes mudos e sem ter a mínima vontade de entender nada.
É próprio de nós dois, corrermos o risco de estarmos num interminável colóquio emocional onde permeiam o amor e o respeito em doses nem sempre homeopáticas.
È próprio de nós dois, lermos os pensamentos um do outro, ou será lermos só o que nos interessa saber numa cumplicidade total de vontades.
É próprio de nós dois, nos darmos as mãos e não querer soltar mais, querendo que tudo nos fosse favorável até que o infinito nos presenteasse com a segurança que ansiamos.
É próprio de nós dois, tentarmos disfarçar sentimentos que hoje nos são totalmente impróprios, mas que cabe bem em nossa concha submarina que se chama amar.
É próprio de nós dois, sermos mais que amigos , sermos mais que almas, sermos mais que dois, sermos um, um só momento, sentimento, cabimento, acanhamento, e ainda assim não admitirmos nada que vá além do puro e simples momento de conversar.
É próprio de nós dois, querermos olhar o futuro e não nos vermos lá, juntos, caminhando, ou de joelhos a orar, como se tudo já estivesse traçado e que nada nem no céu e nem na terra fosse capaz de alterar, mas ao mesmo tempo vagueia no interior mais distantes de nossas almas uma esperança bem vaga de que pelo menos antes do tempo final de cada um, possamos ter a chance de pelo menos uma vez só, só uma vez, talvez possamos nos encontrar para sempre.
É próprio de nós dois, querermos ir além do que os outros podem ir, sem receio de sermos felizes novamente sem medo de fracassar ou do que os outros irão pensar.
É próprio de nós dois, nos olharmos no espelho e nos sentirmos um pouco pequenos, sem jeito e pensarmos: já que Deus ousou nos abençoar , Ele poderia ter nos feito um pouco maiores ou mais bonitos, e é aí que nos enganamos mais uma vez . Pois Deus quer nos abençoar como Ele nos fez.
É próprio de nós dois, amarmos intensamente e por isso sofrermos também e para piorar ter a terrível mania de sempre se apaixonar na hora errada, pela pessoa certa, no tempo errado.
É próprio de nós dois, olharmos demais para as nossas incapacidades ao invés das possibilidade, e se rompemos e seguimos em frente é por pura obra da providencia.
É próprio de nós dois, ser, e realmente ser quem somos , sem máscaras ou dissimulações, e isso é o mais chocante, pois sendo quem somos estamos fadados a parar de nos contatar, a parar de nos alegrar.
É próprio de nós dois, não fazermos loucuras, não agora,não neste momento, não neste tempo, não neste contexto de vida, tua vida, muitas vidas que estão ao redor das nossas e que no sugam sem parar.
É próprio de nós dois, sonharmos um com o outro, mas sem deixar que tudo não passe de um sonho, só para lembrar depois.
É próprio de nós dois, nos abraçarmos, darmos as mãos, olhar nos olhos e dizer coisas um para outro que nunca serão esquecidas vivendo o vértice da imaginação e realidade.
É próprio de nós dois, pegarmos o papel e nele colocarmos nossas palavras mais vivas, mas ao mesmo nunca escrever o que no coração foi gravado com fogo, e que só nós podemos ler.
É próprio de nós dois, esta razão sempre presente, este juízo sempre inerente, que nos refreia, que inibe as palavras, os sentimentos, que nos induz a não continuar e que um dia dirá de forma implacável: __Se afastem!
É próprio de nós dois, esperarmos pelo dia do não, pelo dia do adeus, pelo dia da separação, pelo dia da distância, pelo dia do inevitável fim de nossos momentos, sonhos, ilusões e tudo o mais que acompanha este amor infinito.
Mas ainda bem que é próprio de nós dois, guardarmos as lembranças.
Mas ainda bem que é próprio de nós dois, nunca se esquecer de quem foi especial um dia.
Mas ainda bem que é próprio de nós dois, nutrirmos sempre uma mínima fagulha de fé de que Deus marcará na eternidade um momento para nos revermos.
Mas ainda bem que é próprio de nós dois, entender bem que tudo o que nos aconteceu foi inicio e que os sentimentos foram únicos, que os motivos foram puros.
Mas ainda bem que é próprio de nós dois, remexermos nas lembranças antigas e nos depararmos com algo que nos faça lembrar um do outro, então choremos de saudade, mas também de alegria agradecidos porque tantos momentos maravilhosos existiram.
Porque tudo isso é bem próprio de nós dois.
..............

Foto de usuario12345

Trato bom

Delícia de garota
Dos cachos cor de mel
Nesse fim-de-semana
Eu vou te levar ao céu

É foda a distância
Me mata de saudade
Mas pra te encontrar
Dá muito mais vontade!

A semana inteira eu fico esperando
Pra poder te ver, pra poder te ver
A semana toda eu penso em você
Eu quero te ter pra poder mexer

A semana inteira eu fico esperando
Pra poder te ver, pra poder te ver
A semana toda eu penso em você
Eu quero te ter pra poder mexer

Eu vou te pegar de jeito
Vou te dar um trato bom
Eu vou te deixar maluca
Em cima do meu colchão

Eu vou te pegar de jeito
Vou te dar um trato bom
Eu vou te deixar maluca
Em cima do meu colchão

Foto de vânia frança flores

vem me ver..

Ah como quero te encontrar novamente
Estou sozinha procurando você
Ah como quero te abraçar loucamente
Olhar dentro dos teus olhos e dizer...
Não vivo sem você .Ainda lembro o que passou
Eu, você, em qualquer lugar
Dizendo:
"Aonde você for eu vou"Eu nem pensava em ter
Que esquecer você.
Agora vou te dizer..
"Amor, eu errei com você
E só assim pude entender
Que o grande mal que eu fiz
Foi a mim mesma"...
Impossível te esquecer
Teu sorriso teu olhar
e o teu jeito de ser.E a distância só aumenta
A vontade de te ver
Eu Posso esquecer de mim
Mas me lembro de você Vem me ver
To sozinha de verdade
Vem me ver
To morrendo de vontade
De dizer
To com tanta saudade de você .O meu dia não passa
Minha noite é sem fim
Até o meu espelho
Olha triste pra mim
É amor na saudade
Sem valor, sem razão
Na estrada do meu viver
Tudo é contramão
Só quero saber aonde você mora
Onde está você?
Porque não vem me ver?
Vem pra cá me ajudar a mandar a solidão embora
Sem amar você, nada quero ser...vem me ver

Foto de Arnault L. D.

A distância do horizonte

Ela, enfim me esqueceu,
ou talvez, finja tão bem
que consegui ferir a esperança.
Não sei do coração seu
o que agora ele contem,
onde a paz dele descansa...

Se a lembrança já não cabe,
velha roupa, já sem moda,
que se tem, mas, não se quer.
Como galhos no desabe,
folhas secas numa poda.
Cabelos num “coiffeur”...

Corta e assim, apartado,
veste de esquecimento.
Não mais unido a fonte,
resta então, o olvidado.
Que só torna em raro momento,
Como um mirar do horizonte...

Que só na vasta amplidão
se descobre à nossa vista,
mas, esconde ser distante.
Deixando em nossa visão
o não perceber que a vista,
é a distância do horizonte...

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