Fantasmas

Foto de Henrique Fernandes

VOZES FRIAS

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O tempo deixa-nos de ser precioso
Quando vitimados por um coma de tristeza
O tic-tac do relógio é um vampiro que nos suga
Bebendo toda a luz da alma até o ultimo farol
E seca-nos numa invasão brutal de gritos escuros
Amordaçando-nos numa mortífera sala de pânico
Num ataque desesperado de dores intrusas
Raivosas que ferem sem escrúpulos o nosso interior
Perseguido pelo insólito e sombrio toque de gelo
E voltamo-nos como fantasmas contra nós próprios
De mãos atadas por lamentos rastejantes
Que abrem as portas da mansão do inferno
Para batalhas sem armas contra garras afiadas
Que nos cavam um buraco negro de medos
Lidando com demónios e anjos malvados
Ruins famintos engolindo todo o alimento de paz
Fazendo amanhecer um raiar de lágrimas conflituosas
Por um passo em falso no desconhecido acreditar
Em profecias de esperança em vozes de penumbra
Falando-nos frias prazeres quietos e sem nome
Sem alento oferecemo-nos embrulhados em espinhos
Como presente, uma iguaria para a desgraça
Que nos despedaça

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"ILUSÕES!

“ILUSÕES”

Pensei que era possível...
Mas me decepcionei...
Ao tentar ser razoável...
Muita lagrima derramei!!!

Procurei os meus castelos...
E não posso diser que os achei...
Procurei a mulher dos meus sonhos...
Mas não a encontrei!!!

Andei pelas ruas do futuro...
Mas só tropecei...
Vi-me sozinho em cima do muro...
Entre todos os fantasmas que eu mesmo inventei!!!

Chorei lagrimas sentida...
Da farta invenção da mente...
Olhei para o caos da minha vida...
E me senti doente!!!

Arrependi-me das ilusões...
Desculpei-me com o passado...
Abandonei as decepções...
E acordei de fato!!!

Foto de Henrique Fernandes

MAR DE BOLSO

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Sinto na pele a cólera dos vulcões
Forças que modificam a minha face
Dos sismos devastadores da alma
Até á incalculável força do olhar
Por campos abertos na autonomia de amar
E esse olhar dá voltas e voltas ao infinito
Dando frescura eterna ao meu intimo
Com sopros de ar puro ao meu profundo
Ditar o terror dos cumes montanhosos
No reino do meu vento de areia congelada
E estouro a ameaça da erupção da vida
No enigma do meu querer mais e mais e mais…
Tenho a idade do meu tempo deste tempo
Um errado calendário de pedra feita pó
Pó onde choro e faço o molde de lama seca
Do meu oásis invisível no deserto de solidão
Minhas lágrimas são um mar de bolso
Que me acompanha na pesquisa ao desconhecido
Não encontro o paraíso das nascentes quentes
Morada dos fantasmas que guardam tesouros
Nas areias de ouro das entranhas da terra
De onde me chega á pele a cólera dos vulcões
Prisioneiros na fonte da vida esquecida

Foto de VenOon

Amigos vitais

Olho para frente e o medo ainda surge,
tento seguir. Tempo não posso perder.
Fantasmas do desespero também rugem
Com o objetivo de me fazer recuar, até perder.
Mas só, eu sou fraco, e isso reconheço.
A caminhada é longa, e cheia de estorvos.
As vezes penso se o meu sucesso eu mereço...
E pra chegar lá tenho que fazer diversos contornos,
Em mim, contornos em toda uma vida, em uma tragetória,
Que vai me levar em algum lugar, não sei o qual.
Seguindo meus sonhos talvez eu chegue a merecida glória,
Ou talvez me transporte para um lugar banal.
Mas se por acaso eu me sentir fraco ou até perdido
Já sei aonde encontrar as forças suficientes,
Naquelas pessoas que denomino-as de AMIGOS
Que em matéria de apoio são mais que eficientes.
Me fortalecendo nas pessoas que amo , assim eu vou.
Tenho que confiar em mim. "FORTE EU SEI QUE SOU".
Diante dos obstáculos, irei lembrar de todos.
Serão vocês que vão me erguer de novo.
Verdadeiramente vocês me dão motivos
Os quais me movem para seguir em frente.
De todos que me demontram afeto eu preciso,
Para poder enfrentar "qualquer chapa quente".
Obrigado a todos vocês, que me oferecem o ombro.
Obrigado a todos vocês, que me fazem chorar ou rir.
Sei que a estrada é dura e o caminho é longo...
MAS SÃO VOCÊS QUE VÃO ME FAZER CONSEGUIR.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"NA PERIFERIA DO ABSOLUTISMO"

“NA PERIFERIA DO ABSOLUTISMO”

Vivi, mas não respirei...
Caminhei bastante, mas não andei...
Sorri muito, mas não senti felicidade...
Chorei, mas não espantei meus fantasmas!!!

Olhei-te, mas não vi ninguém ao meu lado...
Pedi-te, mas não te obtive...
Amei-te, mas não fui amado...
Contemplei teu brilho, mas não fui iluminado...
Servi-te de escada, e fiquei no chão...
Bati palmas para o teu sucesso, e não houve eco...
Sucumbi fadigado, e rastejei sozinho!!!

Avisei-te, e não fui ouvido...
Esbravejei, e fui repreendido...
Implorei, e fui ridicularizado...
Silenciei, e fui mal entendido!!!

Aceitei o adeus, e fui banalizado...
Concordei com os erros teus, e fui prejudicado...
Entreguei tudo a Deus, e fui absolvido...
Encontrei a paz, e vivo sossegado!!!

Foto de ssap98

eu

Eu quero... ser tudo aquilo que mereco
Eu tenho... a eterna ilusao de um dia entender
Eu acho... que talvez seja mais do que pareco
Eu odeio... a vulgar banalidade de me perder

Eu escuto... os meus murmurios e em neles adormeco
Eu cheiro... um mundo feito de cores ao alvorecer
Eu imploro... em preces vas numa língua que nao conheco

Eu arrependo-me… por vezes sem sentir nem transparecer
Eu amo... a ti meu amor e este o meu triste preco
Eu sinto dor... numa estranha e doce sensacao por descrever

Eu sinto falta... de mim quando so de mim me esqueco
Eu importo-me... com tudo para enfim nada compreender
Eu sempre... fujo das amarras deste imenso mundo expeco
Eu acredito... em fabulas imaginarias com vozes a condizer

Eu danco... entre musas aladas num inebriante jogo desconexo
Eu canto... meus sonhos sem nada nem ninguem me deter
Eu choro... onde as lagrimas se confundem com fugaz chovedico

Eu falho... quando acerto na desilusao de meu mal me querer
Eu luto… com fantasmas soturnos num mar envolto em sargaco
Eu escrevo... frases dislexias que so para mim irei remeter

Eu ganho... essa va esperanca envolta em teu suave feitico
Eu perco... o som da minha alma sem esperanca de me socorrer
Eu nunca digo... so apenas sinto neste meu vazio postico

Eu sou... a neblina ocre reflexo na bruma por resplandecer
Eu fico feliz... essa alegoria fingida plantada em terreno movedico
Eu tenho esperanca... que me encontre antes de assim perecer
Eu preciso... de acreditar que tudo isto enfim e real e macico

Eu deveria... quem sabe apenas somente viver

Foto de @nd@rilho

Nuvens

As nuvens se dissiparam,
O sol brilha intensamente,
A nevoa que nos cercava,
Acabou...

Seus olhos voltaram a brilhar,
E a me fitar com seu jeito maroto,
Você voltou a sorrir,
E a alegrar os meus dias,

Não há mais fantasmas,
Nos assombrando,
Mas ainda me falta...
Seus beijos e abraços,

Seu corpo queimando junto ao meu,
Seu cheiro, Perfumando o quarto,
Seu gosto, em meus lábios,
Mas isso é questão de tempo,

E quando essa hora chegar,
Teremos todo tempo do mundo,
Para saborearmos,
O doce gosto do amor!

Foto de Paulo Gondim

Meus medos

MEUS MEDOS
Paulo Gondim
07/07/07

Todos os meus medos sempre foram assim
Grandes, imensos, trágicos, insuperáveis
Independente da idade.
Foi assim quando criança
Passei por toda a infância
Nessa dura crueldade

Tornei-me jovem, me fiz forte
Achei que tudo mudaria
Meu temor terminaria

Adulto estou, nada mudou
Meus medos continuam
Como sentinelas, postos
Um a um a me espreitarem
Não me deixam, não descansam
Prontos a me vigiarem

E continuam do mesmo tamanho
Medos simples, estranhos
Sempre os mesmos medos
A me enclausurar a alma
Que me faz perder a calma
Nessa angústia incontida
De estar sempre aflito
Medo de mim, medo da vida

E meus medos me seguem
Como parte de mim
Vejo-os sempre, como visagem
Como fantasmas, vultos
Como sombras em minha viagem

Foto de Sirlei Passolongo

Fuga

       
Ando recolhida em mim, escondendo-me do mundo
tentando dormir sem sonhar; acordar sem chorar
sorrir sem fingir, ando fugindo de mim.
E vez por outra volto a encontrar os sonhos que deixei nas gavetas, as sombras que não me seguiam mais, e quando fecho os olhos salto para os braços do passado que tenho tentado enterrar, e os flashes da memória aparecem como se fossem as cenas de um filme que eu já conheço o final, e a trilha sonora é a mesma que embalou meu sorriso e minha solidão...
Outra vez, a tentativa inútil de abandonar os fantasmas
E assim me recolho... Me escondo num conto que não desejo real.
       
       

Sirlei L. Passolongo

Foto de Civana

Sem Idéias

Faz trinta minutos que olho pra tela sem saber o que postar. Isso acontece, só espero que não demore muito. Bom, poderia até falar justamente dessa falta de idéias, de como estou me sentindo agora, nesse exato momento.
Uma verdadeira confusão de pensamentos disputando um espaço:

* deixar ou não meu filho viajar no fim de semana;
* confirmar matrícula do curso;
* como acabar meus arquivos do The Sims (?);
* parar de sentir ciúmes de fantasmas (ou serão reais?);
* fazer as unhas até sexta;
* marcar eletroneuromiografia (mãos doendo!);
* porque ele nunca mais me ligou (?);
* o que fazer para o almoço amanhã (?);
* fazer renovação de matrícula do curso do filhote;
* comprar remédio pra gripe;
* não paro de pensar nele (saudaaaaades!);
* preciso voltar a fazer templates;
* converter o restante das músicas de mp3 para wma;
* agradecer ao Vitor pelo programa de conversão de músicas;
* quero dançar;
* visitar minha sobrinha que foi operada;
* crer mais em Deus;
* caminhar no Maracanã e não mais no playground;
* tomara que conversemos por mais tempo nesse fim de semana;
* cortar o cabelo;
* trocar esse teclado irritante;
* ler mais, muito mais, estou precisando;
* dar seqüência aos desenhos inacabados;
* queria te ver...

(Civana)

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