Indecisão

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"PARADOXO UNIVERSAL"

"PARADOXO UNIVERSAL"

Sêr ou não Sêr...
Eis a questão...
Matèria ou essência...
Óh cruél indecisão!!!

Matar ou morrer...
Que béla indefinição!!!

Morremos ao nascer...
Ou nascemos ao morrer...
Quanta confusão!!!

Somos parte de um tôdo...
Ou tôda parte de um nada...
Que injusta comparação!!!

Somos obra de um criador...
Ou vitimas de um predador...
Quantas duvidas!!!

Decidimos nosso destino...
Ou somos conduzidos através dele...
Quantas duvidas!!!

Escolhemos nossa historia...
Ou cumprimos metas inglórias...
Quantas duvidas!!!

Por fim, podemos morrer...
Ou somos obrigados a nascer...
Quantas duvidas!!!

Foto de Marsoalex

Mergulho

Não queira que
Eu seja sensata
Diante de tudo que sinto.
Não me exclua de seu tempo
Das suas páginas
Da sua vida...

Eu estou inclusa
Nos teus segredos
Nas tuas verdades
E, às vezes,
Nos teus medos.

Aceito o teu mais ou menos,
Tua indecisão, teu talvez...
Aceito a tua ambivalência
Entre amar e renegar
Para fugir do exagero
Que é esse nosso amor.

Vives tentando convencer
Muito mais a si, do que a mim,
De que o nosso amor morreu
Mas nem sempre consegues.

E quando ti buscas
Mergulhas nesse mar de carinho,
Mergulhas em mim
Porque é o único lugar
Onde consegues realmente
Te encontrar...

Marsoalex

Foto de Osmar Fernandes

História morta

Quando você me quis, já era tarde, me perdeu.
Cansei de lutar por um amor sem futuro.
Ardeu, queimou dentro do meu peito, doeu.
Nunca mais amei assim, eu juro!

Eu deveria ter insistido mais contigo.
Sua indecisão me afastou do seu mundo.
Você era meu amor... Pra você, eu era o amigo.
Você matou meu sonho profundo.

Aquele sentimento se perdeu pelo tempo.
Nossa página de amor foi interrompida.
Meu sonho vazio vagou pelo vento.
Aquela história nem adiada foi, está perdida.

Todo amor que sonhei, você jogou fora.
Não adianta tentar reescrever o que está destruído.
Esqueça!... Meu coração tem dona, agora.
Como desejei ouvir isso naquele tempo passado, sofrido.

Não venha agora remexer nessa história morta.
Naquele tempo, eu dava a minha vida por isso...
Por favor! Não insista! vá embora!
Você foi o meu delírio, o meu sonho, o meu grito.

Hoje, estou vivendo o sonho que mais desejei.
Minha vida tem destino, tem sabor, tem gosto.
Com você, vivi todo tipo humilhação, de desgosto.
Esqueça de mim, porque esqueci que um dia lhe amei.

Osmar Soares Fernandes

Foto de Emilio Ferraciolli

Essência de um Crime

O desejo de mudar é eminente.
A loucura de olhar para traz e ver como cheguei aqui.
Procuro incessantemente aquilo que me sacie;
a verdade maior que possa encontrar.
Enxergo caminhos que vão para todos os lados.
A indecisão de escolher o melhor.
Talvez não haja melhor?
Talvez o destino seja certo?
Vou ser eu mesmo!
E ficarei em pé sobre o crime que eu mesmo cometi.
Sobre aquilo que não pude mudar.
O que sou!

Foto de Soliene Andrade

Minha Viagem

Hoje eu resolvi voltar e ver o que deixei para trás.
Resolvi ver o que perdi quando fechei meus olhos e segui adiante sem querer enxergar.
Vi que a vida passou que o tempo passou e que eu passei.
Passei pela vida, sem viver a sua intensidade. Sem aproveitar tudo o que ela tinha a me oferecer.
Vi que deixei de lutar pelo amor, pelo verdadeiro amor.
Fui aceitando as coisas como se fosse uma fatalidade, como se eu não as pudesse mudar. Hoje sei que não as mudei porque não quis.
Vi que nos escondemos atrás de nós mesmos covardemente, sem ter a coragem necessária para brigar pela própria felicidade.
Também vi que a vida nos cobra por isso e cobra caro.
Vi que não adianta esperar que as coisas mudem, elas mudam e rápido, mas nós, absorvidos em nossa morbidez não percebemos as mudanças, sutis mudanças.
Vi que corações despedaçados continuam batendo, debilitadamente, mas batem
Vi que, independente da nossa dor ou da nossa indecisão, as pessoas continuam seguindo adiante, sem se importarem com você.
E vi você, perdido, sozinho, infeliz.
Vi quando olhou para frente e me viu, me estendeu as mãos, mas eu não as enxerguei. Estava com meus olhos fechados me negando a enxergar....

Foto de Carmen Lúcia

Não digas nada!

Não digas mais nada!
Teus olhos já disseram tudo.
Mudos, fizeram-me entender
o que tuas palavras sonoras
foram incapazes de dizer...
Perderam a força, a elocução
e na indecisão mudaram de rumo,
acovardaram-se perante a missão.
Nelas eu não iria acreditar.
Não me atingiriam tão fortemente
quanto teu olhar...
Esse sim, calou-me fundo...
Tiro certeiro, profundo,
que me fez cambalear,
perder o chão, rodar o mundo,
chorar.

Como descrer da crueza de um olhar?

Final inconsolável para quem ama
e se vê inesperadamente só,
sem mesmo o consolo da ilusão,
tendo a presença constante da solidão.
Dor inigualável ao ver fragmentados
os sonhos,
outrora tão sonhados...
Agora, farrapos atirados ao chão.

E os próximos passos
tornar-se-ão pesados, drásticos...
Deixar o tempo passar, tentar esquecer.
Tempo que não passa....
Teima em retroceder!
Achar motivo pra sorrir...
Como? Se a razão de meu riso
não está mais aqui?

Viver por viver...
Ou sobreviver.
É o que tento; o meu intento.
Sentindo na alma um frio gelado;
o coração pulsando fraco...
Vivendo dias sempre iguais,
que projetam no ar
um quê de "nunca mais..."

(Carmen Lúcia)

Foto de Shyko Ventura

"HIROSHYMA"

"Hiroshyma"

"A incompreensibilidade do ser,
Que seja, a sensibilidade de uma incompreensão,
E por menos que exista no ser,
Precedida seja de sensibilidade;
Quando da sua existência só,
Esta, arrasa os quarteirões da alma,
Incinerando-a de dores,
Levantando um cogumelo de nuvens cinzentas,
Obscurecendo a visão de ser à ser;
Desintegrando a existência de um amor,
Intensamente intrínseco, ora dado à Você;
Mas, num gesto singularizado,
Em que, de dois corpos, só prevaleceu o seu,
De dois caminhos, Você proferiu que não se cruzacem,
De um amor incondicional, Você necessitou condiciona-lo a "Outras Coisas",
Uma cidade de sentimentos e sonhos, transformada fora em escombros do "se amar";
A insensibilidade de uma incompreensão,
Que troca o afeto pela agressividade,
O carinho pela agressão,
O viver pela morte,
O amor pelo egoísmo,
O amar por condicionar,
A realidade pela religiosidade,
A extinção por uma indecisão!
Extinguida a nuvem cinzenta,
E a obscuridade se vai do ser,
Os olhos se olham em deficiência por tudo que se perdeu,
Que se quis perder,
Que se quis sofrer,
Sendo que o amor, incondicionalmente te espera!"
_______________by Shykko300109.

Foto de pttuii

Estou chateado e provo-o

Escrever, para menos que viver. Será esse o antídoto certo para quem ilude o acto de criar, com o simples acto de viver? Mas será que resta alguma ilusão por descrever? Menos certo que o amanhã vir adocicado, é o hoje que somos obrigados a consumir amargo. Com todos os requintes de envolvência medricas que sublinham, a negro, os detalhes insignificantes da nossa vida. Aliás vida que, a existir, morre logo no dealbar de uma existência desnorteada.
Para informação coerente, que fique registado a minha opinião pessimista. Nem sequer penso chegar a qualquer das ilusões poéticas que já criei. Não passo de indecisão. Como o próximo, comisero em doses irregulares. Interrogo o que nunca se justificaria interrogar, e no fim ganho o som agudo da flatulência indiscreta de um sonho discriminatório.
Sinto-me perseguido, angustiado, massacrado pela irregular torrente de paranormalidades que nos atacam diariamente. As nossas vontades estão presas ao chão, porque nunca se conseguirão soltar do agrilhoamento efectivo. A escola, tirei-a com a certeza de que no fim ‘orientei’ um mapa para me orientar na displicência que é estar vivo.
O mundo borrifa-se para a plena realização do homem, porque o homem nunca existiu. A felicidade é a prova disso. Estamos felizes, na mesma medida em que o apetite da morte sabe bem a um canceroso em fase terminal. Jesus foi prova disso, porque Cristo é o apelido dos inexistentes. Dos falhos de espírito. Figuras ridículas somos nós, com capa de gordos, magros, pobres, ricos, gays, fodilhões, lésbicas vedetas de televisão, velhas com mini-saias e tatuagens. Tudo são soluções para problemas que recalcitram o nosso viver. A morte poderá ser um acrescento à indecisão. Mas no fim, a emoção deve morrer aconchegada, em noite de chuva ácida.
Só nos resta mesmo um mícron de pedantismo, para que a envolvência do desvanecimento, seja um quadro surreal com assinatura descompassada....

Foto de pttuii

Só sou vulgar

O soluçante ébrio da caixa ressonante,...
..., ama a flatulenta beata emudecida,...
..., Que despreza o tique-taque da homilia,...
..., do sacerdote requentado de sentimentos,...
..., na Santa Casa das putas cautelosas,...
..., que brocham por tuta e meia adulterada,...
..., e se fartam da indecisão das reticências,...
..., que lhes tira o níquel desejado,...
..., do bolso de sonhos a preto-e-branco,...

Ponto final na divergência criativa,...
..., só sou vulgar e nem penso...

Foto de Lorena Luiza Fernandes

O que eu sei.

Eu tento encher os meus dias de poesia,
Eu tento entender mais a filosofia
E tenho muitos problemas com indecisão.
Eu não arrumo o meu armário,
mas sigo todos os horários.
Vou ser assim até mudar de opinião.
O que eu sei
A vida é feita de ideias insensatas.
Idéias que eu pensei que sabia, eu só pensei.
Eu vivo sozinha numa imensidão.
Eu mergulho no meu quarto
O meu melhor cenário.
Eu confabulo com a minha confusão.
O que eu aprendi
O melhor remédio pra tristeza é sorrir.
Depois eu entendi
Às vezes a tristeza é o melhor remédio.
As coisas que eu sei
São o inverso do que eu achei que sabia, já compliquei.

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