Meias

Foto de Débora Pontes

09 de Novembro

Abro os olhos para o dia,
Meio dia, vou levantar.
Abro a janela, fecho os olhos,
Maldito raio solar.
Telefone e campainha, combinaram de tocar,
Tocam juntos em sintonia,
Acho que vou pirar.
Abro a geladeira: queijo prato, laranjada
Andar somente de meias,
Que a vida não vale nada.
Rasguei meu diário ontém
Com quem devo conversar?
Jogo longe sua foto,
Nada mais banal que amar.
Telefone novamente: Engano.
Deve ser um bobo alegre,
Ou algum velho insano.
Ninguém me mandou flores,
Todos riem das minhas dores,
Detesto fazer o tipo "penal"
Não combina com meu jeito,
Meu maior defeito,
É ser real.
Rasgar o calendário,
E esquecer que hoje,
É o meu aniversário.

Foto de Zedio Alvarez

PREZADOS AMIGOS DO POEMAS DE AMOR

A minha vocação pela poesia com certeza vem da alma, e a contra-partida de tudo isso, são os nossos poetas amigos deste Site, que nos faz renovar a nossa escrita a cada comentário. Vocês são especiais e expoentes da minha vida poética. A construção da nossa amizade é contínua e eterna sendo que a nossa inspiração é sempre atualizada em progressão geométrica.
Faço dos meus poemas um desfecho compreensível, não usando as palavras soltas como bravatas de um discurso aberto para impressionar o texto de uma poesia.
Eu sou um eterno apaixonado por tudo que me rodeia. Acho que essa sensibilidade veio acentuar o meu despertar para o versar.
Nosso propósito é discorrer o tema que vem do coração, com a concordância expressa da minha alma. Meus versos são fabricados pelos meus sentimentos e ainda que julguem sem essência, isso pouco me importa.
Meus textos são ricos de amor e de paz, fazendo da minha riqueza poética, um poeta igual a qualquer outro Poeta amigo.
Estou há 365 dias.e mais duas semanas e meias na poesia e como uma criança que só se acha num brinquedo da vida, vou curtindo os meus poemas como se fossem esses brinquedos que me dão sobre vida, e porque não? A poesia é um brinquedo terapeuta para meu âmago.
Engatinhando nos caminhos das letras encontro sempre uma mão orientadora que se estende e me leva para voar nas asas da poesia, e nessa viagem fantástica no horizonte do nosso planeta azul quero sempre estar, pois o infinito me faz crescer.
Meus agradecimentos a todos que fazem o Site, em especial a minha Amiga de Minas, Fernanda que viabilizou a minha independência textual dando-me de presente a concessão desse Blog., o qual com muito prazer farei uso do espaço na medida do possível, face a minha intensa ocupação profissional.

CONVOCAÇÃO

Estamos lançando no BLOG, a coluna O MEU RAIO X, cuja idéia foi copiada do Jornal Gazzeta, de circulação regional, no qual sou colunista falando apenas de xadrez semanalmente.
A minha intenção é conhecer de perto todos vocês, para estreitarmos ainda mais as nossas amizades. Acho que vai ser interessante saber dos seus gostos e quereres. Gostaria que usassem os mesmos moldes da coluna original, podendo se abster de alguns itens. Vocês podem modificar quando a questão for regional ou de fórum intimo e preferencial.
Por favor nos visitem.

Abraços cordiais.

Foto de Maria Mariah

Solidão Barata

Por onde escapas?
Se lhe fecho o cerco,
Se lhe envolvo os braços,
Se lhe beijo a boca e lhe roubo o fôlego.

Por que se engana?
Reinventando a vida,
Distorcendo os fatos... se iludindo a toa.

Vá! Saia por minhas entradas... já não há hora marcada!
Divirta-se com minhas normas de conduta.
E se assim lhe aprouver...
...esqueça que minhas mágoas também são suas!

Se os sapatos já não lhe servem... fuja!
E brinde sua solidão, seus medos... desatinos!
Em meio a falsos pudores, beba das palavras soltas,
perdidas no céu da boca... tênue instante sonhado
entrelaçado em teus medos castos.

Vá! Já não lhe prendo em meu bolso... calabouço.

Brinque diante ninfas...
...iludindo-se entre seus “terços”.
Momento... rente à perfeição!
Mentira! Doce loucura que lhe afaga a alma...
...em meio falsas gentilezas.

Fuga... precipício... sensações!
E quando não mais suportar o mundo nas mãos...
...quando seu deus não mais lhe bastar...
...nada! Não haverá nada além de uma solidão barata.

Não!
Não se cale diante minhas interrogações... interjeições... vírgulas e reticências.
Não se perca em “meias pontuações”!
Não é essa sua oração principal. Não!
Não se curve ao meu monólogo... pois,
Seu silêncio já não diz nada.

Foto de Camillinha

Seleção brasileira

Viva o Cafu capitão perene
Melhor lateral do Jardim Irene.
Viva Roberto Carlos veloz como o vento
Que arruma as meias durante o cruzamento.

Viva o Kaká, menino bonito
Na hora do jogo, amarela no grito.
Viva Ronaldinho Gaúcho
Tão útil como pinto murcho.

Viva o ativo Parreira
Que não substitui, não treina e só diz besteira.
Viva o Gagallo
Mas arrumem um asilo prá interná-lo.

Lamento por Dida, Lúcio,Juan, Zé Roberto e Robinho
Que até brilharam nesse timinho
Mas o resto eu quero que se dane
Porque quem joga mesmo é o Zidane.

Vamos esperar o Parreira descer do avião
E dizer que pra treinar a seleção
É preciso trabalho, cérebro e dedicação
É também preciso ter coração como o grande Felipão.

Chega de Zagallo, chega de Parreira
Não precisamos destes velhos caretas.
E "Fora babaquice"
Tem treze letras

autor desconhecido

Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

Foto de LEOANDRADE

Volta ao Começo (Leonardo Andrade)

Hoje eu não quero questionamentos nem explicações, se o amor não possui esses vocábulos em seu dicionário, por que deve tê-los ?
Não quero desculpas nem meias palavras, quero que os sentimentos fluam intensamente como o mar invadindo a praia e ignorando todos os obstáculos

Foto de LEOANDRADE

Volta ao Começo (Leonardo Andrade)

Hoje eu não quero questionamentos nem explicações, se o amor não possui esses vocábulos em seu dicionário, por que deve tê-los ?
Não quero desculpas nem meias palavras, quero que os sentimentos fluam intensamente como o mar invadindo a praia e ignorando todos os obstáculos

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