Orientais

Foto de Rosamares da Maia

Por Elas

Por Elas, Mulheres em longos caminhos,
Histórias marcadas, trajetórias turbulentas,
Por Elas, em vidas paralelas ou transversais.
Por Elas, que a violência machuca e subjuga.
Por seu sexo infibulado, anatomia e pecado.
Por Elas que oprimidas amamentam sob burcas,
Como meros apêndices reprodutores,
Sem cor, expressão, prazer e amor.
Por Elas, de todas as origens, castas e classes,
Pelas Anastácias amordaçadas,
Objetos esquálidos e viciados, nas passarelas,
Abjetos produtos no padrão do mercado.
Por Elas, escravas brancas, negras e exóticas orientais,
Vendendo o gracioso prazer de sua natureza.
Por Elas, meninas “cachorras”
Apregoando que “um  tapinha não dói”.
Por Elas, reviradas do avesso, lado reverso,
Toscas mariposas do lado fosco da luz.

Por Elas, Homens – gênero Humanidade - ergam a voz,
Por Elas, cantem hinos à beleza da dignidade,
Partilhem espaço, sem crenças aos tabus de gênero,
Por Elas, façam eclodir a luz.
Por Elas,... por  elas, ...por nós.

Rosamares da Maia

Uma homenagem ao dia Internacional da Mulher

Foto de Rosamares da Maia

POR ELAS

Por Elas

Por Elas, Mulheres em longos caminhos,
Histórias marcadas, trajetórias turbulentas,
Por Elas, em vidas paralelas ou transversais.
Por Elas, que a violência machuca e subjuga.
Por seu sexo infibulado, anatomia e pecado.
Por Elas que oprimidas amamentam sob burcas,
Como meros apêndices reprodutores,
Sem cor, expressão, prazer e amor.
Por Elas, de todas as origens, castas e classes,
Pelas Anastácias amordaçadas,
Objetos esquálidos e viciados, nas passarelas,
Abjetos produtos no padrão do mercado.
Por Elas, escravas brancas, negras e exóticas orientais,
Vendendo o gracioso prazer de sua natureza.
Por Elas, meninas “cachorras”
Apregoando que “um tapinha não dói”.
Por Elas, reviradas do avesso, lado reverso,
Toscas mariposas do lado fosco da luz.

Por Elas, Homens – gênero Humanidade - ergam a voz,
Por Elas, cantem hinos à beleza da dignidade,
Partilhem espaço, sem crenças aos tabus de gênero,
Por Elas, façam eclodir a luz.
Por Elas,... por elas, ...por nós.

Rosamares da Maia 23/02/2011.

Poemas da mostra de quadros de David Queiroz, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. ( 08 de Março de 2011)

Foto de Rosamares da Maia

UM CALDEIRÃO CHAMADO BRASIL

UM CALDEIRÃO CHAMADO BRASIL

Nos teus céus, o luar é da mais pura prata,
Sob a noite das congadas, exibes tua beleza,
Verde, esplendorosa
Despertando desejo, paixões e a cobiça dos homens.
Por ti, bateram-se nobres cavalheiros,
Também aventureiros, sem eira, beira, ou tribeira.
Todos atravessaram oceanos,
Enfrentaram tormentas, vindos de distantes lugares,
Tudo por ti, prenda preciosa.

Villegainon tomou-te a força.
Na França Antártica pretendeu desposar-te,
Mas, viu o brandir da borduna, E o ar sibilando de flechas,
Defendeu-se a tua honra.
E dançastes para comemorar.

Nassau encantou-se de ti a primeira vista.
Na alta Olinda, o mar invadiu seu sonho,
Esculpindo em obras de amor e arte a sua conquista.
No batuque do maracatu a história desenha traços,
Seguiu jogando pernas pro ar. Rabo-de-arraia,
Jogada de mestre e moleque do garboso capoeira.
Mas perdeu-se o moço nos olhos de uma morena,
E no samba de roda foi namorar.
Ginga, samba crioulo, arranca do chão a vida,
Mesmo na seca caatinga faz o teu destino.

Brasil,
Teu gosto é café, cacau docinho, rapadura, carne de sol,
Churrasco dos pampas, tutu com linguiça e carré.
Tens o cheiro da pele das meninas, das cadeiras mulatas,
Também, da branca estrangeira.
Tudo no liquidificador das raças - misturadas,
Com estilo, para extrair um suco verde e amarelo,
Que enfeita e enfeitiça, traduzindo-se na imensa passarela,
Por onde desfila a mais nova porta bandeira.

Brasil,
Dos contos e lendas, de bravuras e bravatas,
-São filhos de botos cor-de-rosa, que saltam das águas,
Para emprenhar donzelas, Caipora, Curupira,
Mula Sem Cabeça, Saci Pererê, Negrinho do Pastoreio,
Lágrima de princesa índia que virou Vitória Régia,
E Orfeu, príncipe negro da favela?
Da tua fé mestiça, soam os atabaques, rodam sete saias de rosas.
Do mar, na rede dos humildes, ergueu-se Santa, Aparecida.
Na voz de teu povo consagram-se: Anastácia, Padre Cícero,
Dulce, a irmã da bondade.
Um grito de gol, de bola na rede que apaixona milhões.
Fé, pés, talento e arte. Essa é a tua gente!

Brasil,
Quanto resta do bugre Xingu, do Português, do Holandês?
Quanto ainda corre em teu corpo?
Somam-se tantas outras ocidentais e orientais misturas.
Desaguando todas, finalmente, na grande pororoca amazônica.
Colocamos a massa miscigenada para dourar ao sol de Copacabana,
Faz-se repousar o resultado deitado no colo do Redentor,
- Eternamente de braços abertos, em berço esplendido.

É assim o teu despertar, Brasil.
Se a maledicência diz que a tua certidão é imprecisa,
Que e a tua paternidade é duvidosa,
Pouco importa o despeito desta gente maldosa.
Fenícios, espanhóis, portugueses – Quem primeiro aqui aportou?
Quem afinal, de forma acidental ou intencional te encontrou?

Este é apenas um detalhe.
Estamos aqui! Construímos a nossa história.
Mais que navegar, foi preciso tecer,
Prender o fio de tantas origens.
Somos a raça da verde / dourada flâmula,
“Da loura Bombril e do negro alemão”.
Emergimos do caldeirão da Humanidade.
Mexido com a rica madeira vermelha
Ela que deu origem ao próprio nome,
“madeira de dar em doido”, brasa viva e incandescente,
Que forja e “ergue da justiça à clava forte”, sem fugir da luta.
Somos o Brasil.

Rosamares da Maia

Foto de geraldo trombin

7º concurso literário - ÁGUAS ORIENTAIS

ÁGUAS ORIENTAIS

Você, que é fonte da volúpia,
Persiste sobre o meu mais profundo ser.
E, das suas águas, quero que saiba,
Eu quero beber.

Nada adianta esconder os sentimentos.
Suas águas sequiosas não resistirão.
E, nas cataratas dos nossos pensamentos,
Nada de solidão.

Eu quero deslizar sobre seu corpo.
Descer a cachoeira do prazer.
Sentir o padecer das turvas taras.
E, ao mesmo tempo, seu corpo esvaecer.

Eu quero sentir as suas águas
Inebriadas a seguir pelo meu leito
Numa incessante queda de desejos
Em nossos momentos íntimos de pleito.

Foto de Centelha Luminosa

AROMAS

AROMAS ORIENTAIS

É nesse meu corpo nu.
Sob a seda do vestido
Que se misturam os cheiros
Teus e meus em perfeita alquimia
Onde, entre carícias e afagos, atiças.
Todos os meus sentidos

Eu e tu... jungidos, inteiros
Quando deslizas sobre a minha pele
Derramas dos teus óleos, o cheiro.
Sem escrúpulos nos meus pêlos
Vai deitando
A essência sagrada do sândalo
Mas, é no teu beijo almiscarado.
Que me dás regalo...

Então, vem...
Imanta-te em mim, impregna-me.
Dos teus aromas orientais
Plante em todo o meu ser
Os teus sabores ardentes
Do cravo e canela
Mentol e gengibre
Do jasmim, que bendiz os amores.
Para que eu me equilibre

Quem sabe, algum dia
Inspire a Tagore em Espírito
A uma infinita poesia?

Centelha Luminosa( Maria Lucia)

Foto de GEOVANEpe

NÃO SOU LOUCO

NÃO SOU LOUCO

Dizem que sou louco, mas não sou.
Se eu me bater com quem fala isso, eu vou ficar todo roxo.
Acham-me diferente de todos,
Eu acho todos iguais.
Eu me perco e me acho todos os dias, se você me encontrar me avise, por favor, pois estou me procurando desde quando levei minha primeira tapa de um ninja branco mascarado, me colocou de ponta cabeça, segurando pelos meus pés e tascou uma tapa em meus glutens. Filho da mãe dele!!!
Não sou louco, sou escritor.
Eu já avisei varia vezes para essa voz, mas ela não ouve.
Conto carneiros antes de dormir, eu preferia dinheiro, mas carneiro me dá sono.
Quando essa voz da uma trégua, “que não é nesse momento”, fico tentando pensar como seria se todos voassem? Porque é muito chato voar sozinho.
Não sou louco, sou escritor... Ou sou fazendeiro? Acho que falei em bodes agora pouco, ou foram ovelhas ninjas?
Bom, não importa!!!
Estou estabilizado na vida, pois até meu quarto é perfeito e luxuoso, com paredes acolchoadas.
Não sou louco, sou um escritor caçador de caprinos orientais psicomaniacos, ouço instruções na cabeça pois estou meio perdido de tanto voar só.
Bom!!! Isso tudo foi meu cachorro quem disse, e assim como ele...
Eu não sou louco.

Foto de pttuii

No país das pessoas felizes

sempre que por um sorriso, caía uma bala. nunca era de mais, o que se queria puxar para o bem. no país das pessoas que queriam ser felizes, o lema era aparentar. fritar ao sol lotes de bem querer, para torná-los mesmo o que se quer. ninguém forjava planos de despedida de realidades alternativas, porque a vida tinha dois cenários. um de dramas orientais, com um xógun anafado, que grunhia ordens incompreendidas e nunca aceites. o outro, um palco de peças infantis. à noite, quando a lua ameaçava derreter o que o sol tinha abençoado, as pessoas que queriam ser felizes já tinham acautelado desgraças. desconjuntavam o que eram, e deitavam-se debaixo das estrelas à espera que o dia viesse. nunca foram censurados, e menos que o que já tinham conseguido nunca almejavam. no país das pessoas que queriam ser felizes, era rainha uma menina de tranças ruivas. tinha caracóis, que eram mesmo caracóis, e um coração de manteiga. por isso, era amada, porque não partilhava o dia de desvario dos seus súbditos. antes acompanhava, supria desgostos, e acariciava medos de morte. no país das pessoas que queriam ser felizes, nunca faltaram espelhos. todos acompanhavam com franzir de sobrancelhas a ansiedade. a vontade de tornar o amanhã, menos indispensável que o hoje....

Foto de samorito

O teu vestido vermelho II

No jantar falaste-me dos teus medos e desconfianças

Expus-te o meu desejo e o meu sentimento

Respondeste com preocupações e cautelas

Tranquilizei-te com palavras de apaziguamento

Ficas-te mais tranquila e descontraíste-te

E fizeste-me um chá de especiarias orientais

Enlacei forte a tua cintura com os braços e beijei-te

Libertaste-te de mim, olhaste-me e não foi preciso mais...

Mal entrei no quarto reconheci...

O teu, aquele vestido vermelho!

Acendeu-se em mim a chama do desejo

E, sem pensar em mais nada avancei para ti

Vi-me, de repente, com o vestido no meu punho fechado

A alfazema cheiravam os teus cabelos

De éleo de amêndoas estava polido o teu corpo

Entrei bem dentro de ti e despejei os meus sentimentos

Os teus gemidos foram melodia para os meus ouvidos

As tuas carícias, o meu corpo estremeceram

A tua língua com sabor a frutos tropicais secos

A que se misturou, o perfume de alfazema que exalava dos teus cabelos

E a noite tornou-se num dia claro e límpido

Enquanto de cima, no nosso voo, contemplávamos a paisagem

Nesse momento só existiamos nós no mundo

Nessa noite nós estavamos em viagem.

Samory de Castro Fernandes

Foto de CarmenCecilia

VÍDEO POEMA OLIMPÍADAS

VÍDEO POEMA: OLÍMPIADAS ( HOMENAGEM ATLETAS OLIMPÍADAS)

POEMA: CARMEN VERVLOET

EDIÇÃO E ARTE: CARMEN CECILIA

TRABALHO REALIZADO EM IMAGENS EM PHOTOSHOP

MÚSICA: GLORIA STEFAN

OLIMPÍADAS

Cruzando continentes,
Oceanos profundos,
Sobrevoando densas florestas,
Vulcânicas colinas
Os maiores desportistas do mundo
Aterrissam na exótica China
Mais precisamente na fascinante Pequim
Ao som das cordas do liuqin!
A cidade com pompa preparada
Para as Olimpíadas tão esperadas!
Na mente de cada atleta, determinação
Ansiedade e sonhos no coração
Todos almejando subir ao pódio
Unidos num único propósito
Conquistar a medalha de ouro
Coroando seus esforços com os louros
Que presentearão ao seu país,
Seu berço e sua raiz!
Com dignidade esquecendo as diferenças
Numa emocionante confraternização
Cada um com sua crença
Mas no peito, latente, o mesmo coração!
ocidentais e orientais,
Diferenças culturais,
Irmãos universais!
Os melhores do mundo
Instigados pelo sentimento profundo
Da esperança
Mas a esperança é verde
E verde é o Brasil
Este nosso país fértil em talentos
Que se distinguem em qualquer evento.
Diego Hipólito, Jade Barbosa, Marta,
Ana Paula e Larissa, Emanuel e Ricardo
Diane dos Santos, Ana Claudia,
Fofão, Tiago Camilo
Giba, Robert Scheid
Todos passageiros desta nossa caravana
De talentos mil
Filhos do nosso Brasil,
Carregando nossa bandeira no coração
Levando-a ao País inventor do papel
Onde desenharemos com dourado pincel
Com esmero e devoção
O nome de cada brasileiro campeão!
Boa sorte desportistas brasileiros!
Ronaldinho, nosso grande artilheiro!
Ficamos aqui torcendo
O coração acelerado batendo!
Gritando em uníssono, Brasillllllll!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

Olimpíadas

Poesia: Carmen Vervloet
Edição e Arte: Carmen Cecília

http://br.youtube.com/watch?v=-bq7UuxXFuo

OLIMPÍADAS

Cruzando continentes,

Oceanos profundos,

Sobrevoando densas florestas,

Vulcânicas colinas

Os maiores desportistas do mundo

Aterrissam na exótica China

Mais precisamente na fascinante Pequim

Ao som das cordas do liuqin!

A cidade com pompa preparada

Para as Olimpíadas tão esperadas!

Na mente de cada atleta, determinação

Ansiedade e sonhos no coração

Todos almejando subir ao pódio

Unidos num único propósito

Conquistar a medalha de ouro

Coroando seus esforços com os louros

Que presentearão ao seu país,

Seu berço e sua raiz!

Com dignidade esquecendo as diferenças

Numa emocionante confraternização

Cada um com sua crença

Mas no peito, latente, o mesmo coração!

ocidentais e orientais,

Diferenças culturais,

Irmãos universais! recusar aceitar
Carmen Cecilia: Os melhores do mundo

Instigados pelo sentimento profundo

Da esperança.

Mas a esperança é verde

E verde é o Brasil

Este nosso país fértil em talentos

Que se distinguem em qualquer evento.

Diego Hipólito, Jade Barbosa, Marta,

Ana Paula e Larissa, Emanuel e Ricardo

Diane dos Santos, Ana Claudia,

Fofão, Tiago Camilo

Giba, Robert Scheid

Todos passageiros desta nossa caravana

De talentos mil

Filhos do nosso Brasil,

Carregando nossa bandeira no coração

Levando-a ao País inventor do papel

Onde desenharemos com dourado pincel

Com esmero e devoção

O nome de cada brasileiro campeão!

Boa sorte desportistas brasileiros!

Ronaldinho, nosso grande artilheiro!

Ficamos aqui torcendo

O coração acelerado batendo!

Gritando em uníssono, Brasillllllll!

Carmen Vervloet

Vitória - ES

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