Quimera

Foto de Gabcaria

Disses-te...

Disses-te um dia!
Que desconhecias a palavra adeus,
que ela seria pura demagogia,
afastada dos sentimentos teus.

Disses-te que partir!
Jamais seria teu destino,
que esse teu ledo sorrir
jamais esboçarias sombrio.

Disses-te ser nosso o tempo,
a noite, o singelo dia...
Toda a plenitude do firmamento,
a eloquência da fantasia.

Hoje! Finda a noite da loucura...
Não te vejo... Não te ouço.
Fica-me a verdade nua e crua...
Não foste mais do que um esboço.

Uma alegoria...
Uma simples quimera...
Que no sonho se refugia
condenando-me à espera.

À ânsia de um desejo,
ao almejar de um toque...
Ao saborear de um beijo,
ao grito que o ser esforce.

Agora! Aqui sentado...
Só! Como é meu destino,
Vejo quão deslumbrado
errava meu caminho.

Gabriel
Penedono 16/10/09

Foto de Paulo Gondim

Encruzilhada

ENCRUZILHADA
Paulo Gondim
08/10/2009

A cada amanhecer, novos mistérios
Que escondem os pesares do mal
A cada folha que cai, uma quimera
Que embalou o sonho e se fez real

Choramos, hoje, a mágoa de ontem
Sepultando-a em cova rasa
Nossas esperanças, nossas utopias
Na dúvida de tantas filosofias
Na angústia cruel que o peito arrasa
Vagamos sem lume pelas noites frias

E nos desencontros de nossas pobres almas
O vazio nos arrebata por completo
Cada um seguiu seu caminho errante
Afogado na mágoa, na busca constante
Do encontro verdadeiro e certo
E nunca olhamos quem está por perto
E sempre procuramos viver num outro instante

Perdemo-nos em nossos descaminhos
Preconceitos e discórdias foram nossas marcas
Esquecemo-nos do simples numa busca vã
Do impossível que não vem com o amanhã
Se nosso sonhos não se encontram
Desviam-se em cada encruzilhada
E seguem solitários, tristes, nessa estrada

Foto de Carmen Lúcia

Minha prima Vera (in memoriam)

Outro inverno se foi...
Evaporou-se com o calor do sol;
precisa sair de cena, morrer noutro lugar...
Dar passagem à primavera
que já despontou pelo ar.

Ei-la que surge...
Emoldurando os lugares;
estação das fragrâncias,
exotismo, exuberância
de flores, matizes, amores...

É a primavera!
Que debruçava em minha janela
com todo seu porte e nobreza...
E hoje a vejo singela
envolta de certa tristeza...

Ainda que todas se juntem,
reunam-se as primaveras
e esnobem tamanha beleza...
A dor que meu peito sente
jamais irá se acabar...

Minha prima Vera,
tão bela, tão nobre, donzela,
não mais a verei à janela,
partiu, transformou-se em quimera
...e nunca mais florescerá...

Carmen Lúcia

Foto de Felipe Ricardo

Poesia Profana

Ah como te desejo menina a cada segundo
Vou em minha mente te devorando e lacerando-te
Em cada insano pensar de minha vulgar vida
De pecados e atos proibidos por aqueles que pensam

Quero-te despi em expressões tão maliciosas que
Condenado a foqueira irei por tanto desejar uma
Mulher, por simplismente sucumbir ao desejo
De profanar o seu corpo fazendo dele meu
Untar teu sangeu ao meu criando assim
Uma só quimera, insana criatura criada
Para apenas sentir prazeres do mais profano
Insano, futil, vulgar, desvairado e mundano amor carnal

E assim vou criando em minha sordida mente
Pensares tão sensuais que timido fico em lhe entregar
Isto menina, peço-lhe perdão se com estas desvairadas
Palavas te machuquei, mas saiba que tudo é verdade [...]

Foto de gilsanjes

lonjuras

Quero a fonte toda bela
Em seu regaço dormitar.
Quero o belo da megera
De guirlandas no altar.

Quero em mim toda quimera
Poetinha eu não te esqueço.
Tanto amor no peito gera
A dor na qual desfaleço.

Atormenta-me a lonjura
Quando a saudade madura
Verdascando o coração.

É algoz o meu destino
Na fonte do desatino
Sorvo só desilusão.

Foto de Felipe Ricardo

Meu Fim

Estou exausto, estou cansado, estou feliz
Faço-me corpo morto, minha visão
Distorcida é, pois o cansaço me
Corrompe e dele sou cativo escravo

Falta-me forçs para ecrever para voce
Menina, quero lhe ver em meu mundo
Distorcido não pelo caos desta utopia
E nem pela quimera da sociedade
Não nego este meu desejo de saciar
Esta minha vontade de devora teus
Olhos como tu agora devoras meu
Coração que não bate mais, pois

Estou cansado, estou exausto, estou feliz
quero durmi em teus braços menina
Sei que esta longe, ams desejo isto
Para um dia velar o teu minha paixão [...]

Foto de GRAZVIE

ROSA

ROSA

Rosa
Nascida do pó do chão
As tuas pétalas são
Prenúncios da Primavera.

Rosa
És nas minhas fantasias,
Companheira dos meus dias
Nos meus sonhos de quimera.

Rosa
És a musa dos pintores,
Dos poetas, sonhadores,
E o símbolo da beleza:

Rosa
De perfume sublimado,
Em orvalho embalado
Pelas mãos da natureza.

Rosa
Vais com a noiva ao altar,
Com o bebé a baptizar,
Com a coroa ao caixão

Rosa
Tal como a humanidade:
No Inverno da idade
Se extingue no pó do chão

Graziela Vieira
Valada—Seiça--OURÈM

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano"PEDAÇO DE NÓS"!

PEDAÇO DE NÓS!

Não se vá
não diga adeus,
volta prá mim, seja como for
é bom lembrar
que ainda existe amor,
singeleza de corações
corpo a corpo nun laço
tesouro de emoções,
prá viver.
Retrato da vida
encantos, mil razões.
Nunca esquecer de sonhar
auto retrato: Abraço,
viver nova era
rara beleza, pedaço de nós.
Descartar a quimera
cantar um canto novo
prá ser feliz, feliz!
Face a desdita
semente da ilusão.
Quem dera...
Te ver sorrir outra vez,
amanhecer prá vida
para os filhos teus,
cheia de luz
noutra estação.

Alvaro Sertano,87.
http://br.dada.net/alvarosertano
DReservados\Ed.Eco's.

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"Devaneios"!

Arte Poética Sertano! O poético em toda a sua forma, tende em exprimir, no seu anúvio o imaginário vislumbrado, isento das suas formas e permeios adversos às reflexões unitárias. Independe de regras quaisquer versejar,poemar, o lítero-artístico, está em nós, pela rima livre e sollta, sem metódicas, somos todos poetas!

DEVANEIOS!

Nem mesmo o pranto
óbvio do sentimento
obsta o querer,
contido em nós.

Destarte,
o tempo a consumir,
rouba-nos veraz
juventude e prazer.

Vem comigo
viver nova era
correr perigo,
ser primavera.

Ourela constante
quimera aliança
coração mutante,
salutar festança

Esmêro e volúptia
concerne fascínio
aliena o amor,
dito e escrito, não feito.

Torpe desalento
suplanta alegria
fuga e engano,
derrota e nostalgia.

Alvaro Sertano. dir. autor.

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"TORPOR"!

TORPOR!

Olvidar em desalinho
o torpor obcesno
d'um semblante aturdido
no teor subimsso
da verdade suprimida
à glória do amahã.

Síndrome eterna
alenta quão ensejo,
alusivo da quimera
suplantada na esperança
da virtude surpresa.

O sabor quão vivencia
fora ímpar à idade
sobreposta ao tempo
de inocência e lembrança
sucumbida no lamento
de sonhos e saudade.

Alvaro Sertano!Ed. "Eu Poeta".

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