Ruas

Foto de eterno apaixonado

O amor aconteceu...

Tudo começa num esbarrão.A cidade tão grande,tanta gente nas ruas.
Ambos tem o ímpeto de pedir desculpas, os olhares se cruzam, o tempo para, a respiração muda, o coração acelera,a mente se esvazia.
É como se por alguns segundos, segundos estes que parecem eternidades, a grande e movimentada cidade ficasse completamente deserta.Como só existissem eles dois.Querem falar, mas não encontram palavras.
Antes tão atrasados, agora já não mais se importam como tempo.Ficam parados, sentindo algo que não sabem explicar, os olhares fixos sem piscar nem um segundo,apesar da agitação ao redor.
De repente um sorriso tímido, disfarçado no canto da boca dele.Ela também esboça um sorriso tímido mas ao mesmo tempo angelical.Ambos não mais disfarçam, o sorriso agora envolve o rosto inteiro, eles sentem aquela alegria, aquela sensção de bem-estar sem saber explicar a razão,pronto: o amor aconteceu...

Foto de Carlos Magno

Névoa, tênue dor no vazio

Uma névoa encobre a cidade.
Não é chuva...
talvez fosse o véu da noite
e o que julgo serem velas,
sâo luzes dos olhares em insônia...
Já passa das Três, não passa de um sonho;
a névoa me envolve
como os lábios da mulher que amo.
Já não se ouvem as ruas,
já não haverá apocalipse...
Tudo será principio, mesmo no meio, mesmo no fim...
um beijo, um amor platônico, um simples até logo...
Serão madrugadas que não terminarão
antes do sol nascer...
Ligo a TV,
e todo corpo se atira num precipício sem medo da morte,
na certeza de um colo...
E mesmo na cegueira da névoa, viasse o horizonte:
tão longe, tão perto, tão dentro de mim...
O que escrevo não há sentido!
Há sentimento.
Mas o mundo não pode me ouvir;
está em transe profundo
e no fundo, todo vermelho é igual:
o dos meus olhos em choro,
o do teu sangue em jorro,
o da névoa nesta madrugada...
Um abraço agora me envolve,
mas não é do amor...
e sim o desta maléfica névoa em meu leito tão frio.

Foto de Carolina Salcides

Eternamente Agora

ETERNAMENTE AGORA

Tive o ímpeto de declarar
Com tenuidade
Mas me contive.
Nem tudo pode ser declarado
Mesmo que camuflado entre as palavras.
Ele que me desvende
Me descubra
Me cubra.
Desvende todas minhas ruas
Enquanto tem acesso a elas.
Ele que tente
Olhe através do véu
Sinta minha essência
Que me leve ao céu.
Perdoe a indecência
Reconheça a inocência
Descubra minhas mulheres
O quão podem ser reles...
Que olhe meus cantos
Pergunte dos meus sonhos
Dos meus desejos reprimidos
E pra que cada comprimido
Porque choro escondido.
Que ele se aprofunde em mim
Que ele me ame mesmo assim
Que me queira de qualquer forma
E que sossegue comigo
Eternamente agora.

Carolina Salcides

Foto de Billy

Sombras

Sombras!

Em meio as luzes da cidade,
Dentre arranha céus, só verdade,
Iluminadas as ruas centrais,
Mostram-me belos murais...

Em todo este cenário,
Procuro algo não refratário,
Encontro como num sonho,
Um meigo olhar tristonho...

Desaparece nos claros raios,
Tento ver novamente o olhar,
E não posso identificar...

Buscando encontrar,
De novo aquele olhar,
Só sombra consigo encontrar...

Foto de eumesmo

balada da paixao do(a)...

I-... dia

Procuras-me.
Eu resido no meio dos livros de uma biblioteca,
cercado por palavras justas ao corpo.Lá procuro-te/procuras-me
incessantemente com o pensamento,
desde que o sol pela manhã,
ilumina os campos de centeio da minha cabeça,
com o voo tranquilo das borboletas
irrompendo das espigas a cada pensamento meu em ti,
até que venha a lua com os seus olhos esbugalhados,
depois de um sono profundo,
perguntar pela noite,
espantada com o halo de luz de todos os candeeiros do país
em redor dos nossos corpos guarda-chuva,
protectores um do outro do mundo lá fora,
onde as gotas de solidão chovem nas nossas cabeças
durante as nossas ausências.

II-... noite

Procuras-me.
Procuras-me na profundidade da noite,
entre os dentes caninos da noite,
que param de me mastigar a cada avanço teu,
com o teu jardim lúcido,
sobre o teu peito macio,
onde crescem as plantas ardentes da paixão.

Sabes bem que te desenhei um mapa do meu corpo,
um mapa da minha cidade com as suas artérias
e disse-te que as letras são os anti-corpos
que me protegem das doenças. As letras anti-corpos
alinham-se nas artérias-ruas do meu corpo-cidade de luz
para escrever o teu nome,
onde o sangue flui limpido,
bombeado pela casa de paredes lúcidas no meu peito,
onde o amor habita fulminante e beija cada tijolo branco,
provocando espasmos- relâmpagos de paixão.

III-Epílogo

Ainda temos muitas vácuos de nós pela frente
muitas pedras cinzentas para nos sentarmos
nas encostas do rio melancolia
e apreciarmos a sua extrema capacidade para nos cortar os olhos
por isso amemo-nos devagar ,
e celebremo-nos debaixo de um candelabro com asas aceso pela paixão,
a pairar sobre os nossos corpos sujos,
imensamente sujos.

Foto de laurinda malta

crianças, inocência nata

Irrequietos, dóceis brincam com objectivos inocentes, e firmes do que querem;
São crianças de várias idades, ingénuas, alegres, reguilas, atentos e aprendizes;
Inocência vivida num infantário, ou como companhia, as pedras duras das ruas,
Alegria convencida, comungada nas brincadeiras de uns sorrisos malandros petizes.

Crianças trabalhadoras em peças didácticas, ou em castelos de areia gelatinosos;
Traquinices em olhares lindos, vestidos de encanto, magia e imaginações subtis;
Sonhos e desejos por vezes adquiridos e manipulados em choros soluçados,
São realidades infantis, meiguices espontâneas, em abraços e muitos corações em xis...

Rebentos novos, florescem ao som do vento e da raiz protectora e amorosa,
Folhas crianças, trepando os anos da meninice abandonando a inocência mas com alegrias,
Meninos e meninas, azuis e cor-de-rosa, pedidos humildes numa mãozita carinhosa,
Olhares vivos, atentos às oportunidades repetidas da agitação de todos os dias.

Foto de Fernanda Queiroz

DEVOLVAM O MENSALÃO

Não é um sussurro ou murmúrio
É o mais sonoro dos gritos
De um povo trabalhador e restrito
Que só vive para trabalhar
E muito imposto há pagar.

Se só queriam o dinheiro
Para na cueca carregar
Deveriam cobrar menos impostos
Para na alfândega passar
E não encher de vergonha
Este povo que sabe amar.

Devolvam o mensalão
Neste País imenso
Há muitos necessitados
Que para conseguir o sustento
Tem que trabalhar dobrado
E ter em tua folha descrita
INSS e outros cobrados

Devolvam o mensalão
Diante da mídia televisiva
Para fazer valer dentro peito
E resgatar o respeito
De um grito bradado no ar
Em tempos distantes de outrora
”Independência ou morte”
Faz parte de nossa história.

Devolvam o mensalão
Ele pode fazer dobrado
Por um País desacreditado
Onde crianças transitam
Em ruas sem ladrilhar
Sem segurança que habitam
Para que possam brincar

Mas se tiverem resolvidos
A deixar isto esquecido
Pegue a pena ou a caneta
Não importa na questão
Faça valer por direito
O Voto de cidadão
Protocole no plenário
A carta de exoneração

Para o bem da nação
Para que faça justiça
Para romper a podridão
Para não acabar em pizza
Devolvam o mensalão!!!!!!

(Direitos Reservados)

Foto de EdilayninhA

Nem tudo o que se passou está morto

Certa noite, andava pelas ruas triste e desamparada, sem saber pra onde ir, até que me chegou um alguém e me disse: AME!
Eu respondi: Eu amei e tive a dor da decepção.
Não demorou muito e esse alguém voltou e me aconselhou: LUTE!
Eu respondi: Eu lutei e tive a dor da derrota.
Ao ouvir ele me pediu: ESQUEÇA!
Mesmo com todas aquelas mágoas eu respondi: Eu amei e lutei, mas esquecer um grande amor... JAMAIS!

(Autor desconhecido)

Foto de Rosye

Nuvem...

Ontem passeei numa nuvem que o vento levou
O vento suprava suave pelos meus cabelos
Uma luz intensa e brilhante surgiu lá no céu
O vento gelou-me o corpo e a alma cegou-me a visão
Aquela brisa de perfume quente me aqueceu
Meus dias onde estão?
Esqueci num momento onde eu nasci
Foi um anjo que me apareceu
Meus olhos percorriam aquela imagem sorrindo
Bem lá no alto numa nuvem que me levou
Á procura do amor grande ilusão
Ruas, estradas sem fim eu vi dali naquele instante
Meu coração estremeceu por todos aqueles lugares que passei
Não há como negar nem ao menos como esquecer
A procura do meu bem querer

Ontem passeei numa nuvem que o vento levou
O vento suprou pelos meus cabelos
Uma luz intensa e brilhante surgiu lá no céu
Era um anjo vindo de Deus que me falou
De onde eu vinha eu já não sabia minha alma esqueceu
Procurei em cada palavra que o anjo falou
Esse amor que algures eu vi a arder lá do céu
Esquecida de tudo que me elouqueceu
Nesses caminhos trilhados sem um unico passo dar, eu vi
Aquele anjo lindo a sorrir
E a nuvem que me levou para longe de mim
Ali ficou á espera do amanhecer
Não há como negar nem ao menos como esquecer
A procura do meu bem querer

Autora: Rosye

Foto de Desbravador

FICAR LONGE DE VOCÊ

Sabe o que é estar distante de você?
Eu te direi...
É acordar pela manhã
E perceber que já não estou mais nos seus planos.
É ficar um minuto pensando
E te ver em minha mente sem parar desfilando.
É sair de casa e ficar olhando ao lado
Pensando que você poderia estar ali.
É passar o dia inteiro esperando um telefonema seu,
E saber que ele não irá chegar.
É chegar em casa esperando um recado seu,
Deixado enquanto estava na rua, e saber que ele não existe.
É deitar na cama sozinho...
Relembrar os momentos que pareciam eternos,
Quando era só eu e você,
E ter a desilusão que isso é apenas um pensamento.
É estar em algum lugar e sem querer
Ver alguma coisa e associa-la a você, e isso não é o pior...
O pior é que eu não quero pensar em você,
Mas sem pedir licença sua face invade meus pensamentos.
É ir comprar alguma coisa
E lembrar que você gostaria de receber algo parecido.
É perceber em um sorriso de alguém um pouco do seu sorriso.
E perceber que você é única e diferente de tudo que já vi e que pude sentir.
É estar esperando sua volta sem saber se voltará.
É te procurar pelas ruas e não te achar
É perceber que você era tudo que tinha
E perceber que é tarde.
É tentar fazer tudo certo,
Mas perceber que agora não adianta mais.
É tentar explicar o inexplicável
Tentar se culpar sem culpa alguma talvez...
É saber que errou, mas tentando acertar.
É pensar em você toda hora, sem parar!
É descobrir que você é muito importante pra mim...
É escrever tudo isso e agora ter medo de te amar...!

(Warlen)

LEMBRA

Lembra-se de quando amávamos
Lembra-se de quando brincávamos
Lembro-me de quando me amava
E mesmo calada expressava este amor.
Sei que de tudo não fui o melhor
Mas o melhor tentei eu fazer.
Queria estar ao teu lado
E suas vontades fazer.
De tudo não te bastou
Em seu coração um vazio ficou
Tentou então preencher
Com algo que nem você sabe porque.
Agora sou o que nem em pensamentos
Tentávamos dizer
Agora somos passado
Tanto pra mim você o é
Quanto eu o sou pra você.
Queria que não acabasse assim
Sonhei com você um futuro
E assim como um murro
A vida desfez tudo assim.
Parece que não é comigo
E me lembro quando éramos amigos
Amigos não traem
Amigos ajudam e sem perceber outra vez
Você me magoou e me deixou
Sem saber o que pensar, o que fazer.
Tentei em todo este tempo
Mostrar-te o meu amor sincero
Mas de tudo espero
Que tenhas aprendido algo de bom.
Pois de mim aprendi muito
Percebi que nem sempre
Devemos voar muito alto
Pois às vezes os ventos nos levam distante
E em poucos instantes
Nós caímos sem mesmo saber o porque.

(Warlen)

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