Blog de A ciganinha

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Amor e medo

Amor e medo

O amor causa sensação de medo,
é como estar no topo da montanha
sentindo o açoite do vento,
sem suporte pra se agarrar
e o coração bandoleiro
com seu eterno tic-tac,
a espreitar novos raios de sol
buscando novo ardor.
Amar é inseguro?
Permitir,
que o medo, este guia
guia cego,
embace o olhar,
amordace a boca,
e a vida finde sem história
pra contar...
é como morrer, vivo estando!

Amor é luz... é vida
combustível da alma
que jorra do poço
do coração...

Diná Fernandes

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O Ser “MULHER

O Ser “MULHER”

E Deus criou o mundo
De cada espécie um casal
Criou também o homem
Pensou na sua solidão
E num momento glorioso
Criou o ser “Mulher”

Feita de carne e osso
De imagem escultural
Traz em seu divino ventre
A semente da fertilidade
Esta que lhe faz especial
-Gestar e multiplicar vidas

Como se de ferro fosse
Este ser polivalente
Guerreira e destemida
Persistente e incansável
Inúmeros atributos lhes são impostos...
Desafio é sua bandeira de luta

Em todos os segmentos
Aos poucos se infiltrando
Reivindicando seus direitos
Mostrando o quanto é capaz
De impor ao mundo o merecido
Respeito com seu grito de guerra

Chega de discriminação!

Ser mulher é ser consciente
Ser mulher é ser edificante
Mulher não é apenas sexo
Mulher não é apenas “bunda”
Mulher é a mais bela criação
Mulher que dá vida à outra vida!

Parabéns a todas as mulheres!

Diná Fernandes!

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Soneto do Vento

Soneto do Vento

Oh vento! Não conheço a tua imagem
Apenas entendo a tua linguagem
No verão passa e o som é silente
No inverno,furioso e veemente

No outono, eriça as folhas dormentes
Na primavera chega menos imprudente
Em qualquer tempo, serás tangente
E as birutas agradecem alegremente

Desce sereno até os mais baixos vales
Ao topo das montanhas sobe grandioso
Impiedosas tempestades causa nos mares

E assim, abstrato, misterioso e impetuoso
Os dias seriam sem teus cantares
Opressos,sisudos sem teu ar precioso

Diná Fernandes

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Paixão que extasia

Paixão que extasia

Um olhar devorador
Sisudo e cortante
Um olhar de luxúria
Que me faz viajante
De noite e de dia.

Cavalheiro navegante
Que sempre me vigia
Silencioso e presente
De saber eu gostaria
O que lhe faz temente!

Provoca,
Desejos e euforia
Um manifesto constante
Dentro de mim inicia
Preciso de uma atenuante
Prá essa paixão que me extasia

Diná Fernandes

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"Preconceito"

"Preconceito"

"Preconceito", palavra ríspida e sem berço
gerada no útero do mundo da desigualdade,
desconhece o amor, traz infortúnios
para àqueles que pagam o alto preço
da discriminação.

Idéias frias açoitam os abastados,
entre as barreiras do orgulho rompe-se a ponte
da fraternidade, fortalecendo a ganância.
Sofremos todos com o grito preso na garganta!

Penso, reflito
e questiono...
estes seres chamados de “humanos”,
que obrigatoriamente,
terão que colocar seus braços sobre os joelhos
como qualquer outro ser, não se rende
a igualdade?
-ou faz diferente?

Infeliz é aquele que pactua
com as injustiças sociais, sequer, imagina-se
sofrendo os mesmos constrangimentos.

-É quando o espírito não mais suportar
as tormentas, que seus infortúnios também
surgirá, a jornada é longa e vigiada!
nada ficará impune aos olhos do Criador!

Diná Fernandes

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Sonho

Sonho

Quero beijar essa tua boca quente
E com suavidade degustar o teu beijo
Contemplar o teu corpo fremente
Saciar-me em ti, é meu maior desejo,

Em meus sonhos de menina carente
Fico a flutuar, e num breve lampejo
Abraças-mes assim tão fortemente
A ti entrego-me, voraz e sem pejo

Ah! se não fosse quimera esse sobejo
Foi tudo tão louco e tão irreverente!
Num despertar erotizado, e sem beijo

Flagelava-me novamente louco desejo
Meu corpo em chamas e tremente
Senti tuas mãos explorar-me num cortejo

Diná Fernandes

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Inspiração (Acróstico)

INSPIRAÇÃO (Acróstico)

.......................I - ntimidade do “eu” com a palavra
......................N - o sublime momento em que o poeta desnuda-se...
......................S - olta suas feras, seus segredos e emoções varrendo
..........................sua alma
......................P - rotestos de amor, fingimentos, feridas próprias e
.........................qualquer tema,
.....................I - nspiram-lhe a desenhar em sua mente pensante
.....,............... ..as mais diversas composições
.....................R - ebusca seus versos com esmero, anseia retorno...
.....................A - marga de dor quando a hibernação lhe visita
..........CastraÇ- ão pior não há para o poeta...
....................O seu Universo intelectual adormecido

Diná Fernandes

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Mil vezes te amaria

Mil vezes te amaria

Mil vezes te amaria
A qualquer hora do dia
Seria tua mucama
Na relva ou na cama

Mil vezes te reencontrar
Viver a emoção de amar
Sem pressa nem destino
Em total desatino

Mil vezes me contagias
Crio tantas fantasias...
Que sejas meu por inteiro
Venha pro meu paradeiro

Mil vezes viver para te amar
No teu laço me recriar
Como carne e unha encrustar
E desse amor me alimentar

Diná Fernandes

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O som do slêncio

O som do silêncio

O silêncio é o tormento da língua
É uma resposta sigilosa, é uma arte
O som do silêncio, à raiva míngua
Queda a fúria da outra parte

É o desafio que à boca adestra
Ensurdece a acuidade auditiva
A palavra ofensiva não prospera.
O calar, doma a alma sensitiva

Palavras mal colocadas pela euforia
Causam um posterior arrependimento
Calar para que o outro sorria
Evita certo constrangimento

Impulsos incontidos geram conflitos
Da mudez nasce o entendimento
A boca muda digere os atritos
Não macula o comportamento

Diná Fernandes

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Soneto Livre

Soneto livre

No silêncio do meu recôndito
Vivo a esperar e premedito...
Que voltes prá matar minha saudade
Só assim, outra vez terei felicidade

Minha cama continuará vazia
Nos lençóis, seu cheiro me extasia
Sinto-me nua, inteiramente nua...
Faz-me falta o calor desta pele tua

E o abraço que o meu corpo aquecia.
Assim, na ternura dos teus abraços
Entre sussurros e afagos eu dormia

Afrouxaram-se os nossos laços
A despótica distância quedou a euforia
O amor esfriou. Deixou marcantes traços!

Diná Fernandes

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