Blog de A ciganinha

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pRENÚNCIO DE UM FUTURO BOM

Prenúncio de um futuro bom!

E a vida a exprimir-se nesse vai e vem
Gotejando aquele tempo saudoso
Quando tudo parece ficar aquém
E todos a desejar um futuro bom, glorioso!

Nossos olhos que sempre se abrem
Buscando um sentido mais gracioso
Com asas de sonho vão mais além...
-Mudar o retrato da vida, projeto audacioso!

O tempo parece esbarrar em muros que o detém
É preciso empenho e ser um tanto amoroso
Amor, Unidade e Fraternidade, tríade do bem
Embasamento lógico para um tempo venturoso

Palavras germinam como semente, tem
O poeta , o dom e o censo auspicioso
De expressar, não importando à quem
Palavras que transformam o feio no suntuoso.

Prenúncio de um futuro bom...
Se não o temos em fatos, que venha em VERSOS!!

Diná Fernandes

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Há um tempo prá tudo

Há um tempo pra tudo

Há um tempo para amar e sonhar
Para esperar, para vestir-se de ilusão,
Há também o tempo de chorar
E com as lágrimas lavar o coração

Há um tempo para esquecer
Todas as dores e tormentos,
Há um tempo para querer viver
Vida plena de encantamentos

É quando o coração se desnuda
Despede-se das mágoas se enche de luz
Livre dos grilhões e da boca muda
Liberta-se da alma ressentida

Diiná Fernandes

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Noite Serena

Cai a tarde,
a claridade se despede
dos últimos momentos do dia.

-Indecisão!!
A noite parece serena,
mas falta-me algo...
tentarei absorver
toda a serenidade,
e assim encorajar-me!

Mitiga-me
O murmúrio do mar.
E então...

Leio e releio seus versos toscos
recheados de inveracidades,
assim como a sua alma não lapidada,
Versos estes,que nada mais para mim significa.

Percebo o quanto me faz bem
a sua ausência...

E aquela rotina
de toda uma vida...
das festas,
dos beijos,
dos abraços,
dos ciúmes,
das brigas,
das noites de amor,
do assédio na cozinha...
Tudo isto, hoje, apenas
incomodaria-me.
A noite finalmente pra mim serenou!!

Diná Fernandes

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Tarde Inquietante

Tarde inquietante

Tarde morna de céu acinzentado
Pensamento solto... Inquietante!
Dói no peito o sentimento velado
Quisera alçar vôo como ave migrante

No poente ainda brilha os raios dourados
Do sol. Encanta-me o arrebol pujante
Introspectiva... Entrego-me ao passado
No coração, uma saudade arquejante

No regato, águas remanseando
A correnteza deslizando suavemente
Borbulham e seguem serpenteando
Finda o dia e minha tarde inquietante

O gorjeio das aves anunciando
O anoitecer. E a tarde suavemente
Vai caindo, caindo e adormecendo...
Nos braços da lua que chega sorridente.

Diná Fernandes

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Vida de poeta

VIDA DE POETA

Poeta vive de amores figurados.
Sua arma é a caneta e o violão
se inspira nas mais lindas musas,
compõe versos , harmoniza e dá o tom,
a vibração... apenas ele ouve!

Vive orvalhado pelos ventos madrugais
assim como a relva ao amanhecer.

Desenha no branco do papel
seus pecados e devaneios
chora ao ler a sua canção
quando lembra seu amor primeiro.

Nas noites insones
a lua é sua companheira.
Seus versos falam de vidas sofridas,
sonhos interrompidos,
de amores mal vividos...
seus olhos vivem rasos d’água...
Choram quando a sua alma
quer gargalhar!
Cura feridas, aproxima amores
anda de mão de dadas
nos mais belos jardins
com uma suposta namorada.
Assim vive o poeta, mente
fértil como um óvulo, gestando
e parindo seus filhos
chamados ”poesia”, e que às vezes,
ainda lhes são roubados.

E se um dia lhe invade o peito
a maldita solidão,
chora de saudade
abraçado ao seu violão.

Diná Fernandes

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Veneno

Veneno

Sepultei em meus lábios
o sabor do teu último beijo.

Se mordo tua língua,
envenenada morreria!

diná fernandes

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Quando lhe Vejo

Quando lhe vejo,

Meu olhar geométrico

Desenha a sua imagem
Da forma que eu desejo ver,
E não exatamente como
Pra mim se apresenta.

Retiro um item aqui,
coloco outro ali,
reduzo o rebuscado
deixando-o menos belo.

Dou-lhe a face que eu quero!
Talvez assim, a cobiça o ignore.

Diná Fernandes

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Há um Oásis

Há um oásis

Há um oásis no meu deserto
Povoado de idéias dementes
E pensamentos dúbios.
-Rebeldia sitiante de mim!

Alheia, Irresoluta, absurda
Não encontro a saída
Em meio a tantos desalinhos
Cometo loucuras...

Sinto-me...
...........D
..............E
.................S
...................É
......................R
........................T
.......................... Í
..............................C
.................................A
................................ De mim!

Diná Fernandes

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Alucinação

Alucinação

No breu da noite, em meu quarto
Vejo apenas paredes e insinuação.

Busco a inspiração através do meu pranto,
Mergulho no meu campo de ação...
A fantasia de poeta, um tanto quanto
Atrevida, esta que nunca me diz não,
Que me envolve num manto
Queda o horror da solidão,
Banha-me no orvalho santo
Da madrugada, me embriaga como vinho em decantação.

Estrelas assistem meu pranto
A lua diz , chore não!
Me perco nas alamedas da ilusão
Meus fantasmas são tantos...
E os meus versos nascem como canto
Saltitando na garganta meu poema alucinação!!

Diná Fernandes

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Inocência Corrompida

Inocência Corrompida

Despertaram meu silêncio
Feriram minha inocência
E os meus sonhos de criança
Deles, só lembranças

A minha inocência velada
Insanamente desvirtuada
Minha alma de menina
Esgarçada como velha cortina

Agora o que è que eu faço
Qual a minha identidade,
Sou menina ou retraço?

Corrompida pela maldade
Nas cinzas me desfaço,
Da inocência só saudade

Diná Fernandes

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