Entre grades. . . gritos.
Maldito grito que me fera a alma
Aflito. . .
É a minha alma.
A força do silêncio. . . quando impera
Mostra o pior dos gritos
Aflito.
É o meu ser.
Não consigo. . . ser nem gemido
Nem ai.
Aí . . .o rumor vem . . .como um alarido
Ensurdecedor.
São vozes vindas do inferno.
Inferno. . . da minha alma
Eu choro
Lagrimas secas. . . por que já morri
Apenas esqueci-me de tombar. . . de cair. . .
Sou Judá
Sou o grito maldito
O pior dos gritos
Sou a lamina aguda da morte
Que transpassa o coração de Odin
Sou o fim
E o inicio
Sou o teu meio
Onde quero me perder
E morrer de desejos
Por entre a tênue linha da ironia
Transformo a podridão de meus dias
Em areia quente pelo sol na praia,
Esculpidas pelas ondas do silencio
Que vem e some, e por vezes grita teu nome
É um desordenar louco e impreciso
Vejo imagens distorcidas, confusas
Meu Deus, tento ver no mar todo teu sorriso
Mas não há nada ao meu redor
Apenas desoladas nuvens de areias
Areias que vem e vão certeiras
Que ainda vou morrer de amor
Amor, amor de apenas um instante
Por alguem que não tem rosto
Nem corpo nem cores nem seios
Que eu procuro no mundo inteiro
E não apenas nesta praia.
Nada eu tenho nada eu possuo
Apenas no olhar me resta,
...uma certa esperança.
Ainda carrego comigo m'alma criança,
Percebo no aroma das rosas uma certa magia
Que encanta,
...Como ler Neruda ...Como ver Tarsila
E ainda escrever nas cinzas,
... Poesia
E te olhar nos olhos
E dizer ti amo
E brincar na areia
E correr no vento.
Fazer,
...Com que um céu cinzento
Vire primavera
Com flores e sonhos e beijos
Cheio de desejos,
...E eu à tua espera
Como um jarro imenso
Cheio de amor
Já não devo mais temer a tempestade
Nem a água que em cascata encharca meus cabelos
Minha boca tenta em vão dizer teu nome
Na poeira escrevo adeus com os meus dedos
Eu já não posso encontrar o teu sorriso
E não sinto tua magia o teu encanto
Eu não me lembro da tua doce companhia
E o teu corpo, eu nem sei mais se havia. . .
Nesta noite sob o céu que me rugia
Como ondas arrebentando em mar revolto
Pouco a pouco esfriando o meu corpo
Pouco a pouco, eu já nem sei mais se havia. . .
Se havia, vai ficando como a chuva escorrendo
Apagando as imagens na memória
E agora esta morrendo, como a chuva escorreu
Se havia, já é hora de dizer, meu amor. . . adeus. . .
Alexandre Montalvan
Queridos amigos com esta poesia eu fiz um vídeo que postei no youtube fiz com mto carinho se puder faça-me uma visita vou ficar mto feliz,
http://www.youtube.com/user/processolento