Como bebe, eu durmo
Aos braços desse sonho inconstante
Tentei mas nunca fui o bastante
Nesses sonhos incontinentes
Sempre achando a hora de chegar
Chegar aos poucos e fazer-se
No túnel da razão entender se
Porque a maneira é assim
Sempre amando intensamente
De jeito envolvente
Quem nunca esteve afim
E no passeio intermitente
Sempre sorrindo e feliz
Sei que nada me pertence aqui!