Blog de Carol Carolina

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ANDANDO NA CHUVA...

ANDANDO NA CHUVA...

Andando na chuva
Numa tarde calma
Afoguei as mágoas
Eu e minha alma

Eu e minha alma
Aqui lembrando
De coisas minhas
Continuei andando...

Continuei andando
Sem ligar para nada
Vendo meu reflexo
Na calçada molhada

Na calçada molhada
Nada para descrever
Só o coração sentindo
Não vou te esquecer

Carol Carolina

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FIM DE TARDE...

FIM DE TARDE...

Um fim de tarde se aproximando
O sol fecha os olhos lentamente
As cortinas do dia vão se cerrando
Pintando de alaranjado o horizonte

Uma cena que sempre fico admirando
Os passarinhos esvoaçam sem parar
Um a um nas árvores vão pousando
Acomodados, um silêncio a pairar

Chega a noite e cobre com seu manto
Salpicado de estrelas cintilantes
Bela a lua surgindo é só encanto
Prateando os recantos mais distantes

Carol Carolina

http://poetisacarolcarolina.blogspot.com.br/

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NOITE DE HORRORES...

Noite de Horrores...Rondel

Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores
O dia amanheceu triste e uma sensação ruim
Desespero, lamentos, grandes perdas, dores

Não existia mais o suave perfume do jasmim
No ar a fumaça preta, espessa de mal odores
Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores

Como poder entender algo inesperado assim
Tantos sonhos perdidos e junto seus amores
Misto de dor e saudade que jamais terão fim
Noite sofrida envolvida pelo circo de horrores
Um vento devastou todas as flores do jardim

Carol Carolina

Meu amado RS está de luto e meu coração também.
Como gaúcha que sou lamento a morte de 235
flores em pleno desabrochar.

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MEUS CACOS...

Meus Cacos...

Olhando as ondas dançarem
Dentro de uma vi a tristeza
Pensei ser só uma miragem
Mas era eu com certeza...

Mirei-me quieta e sem vida
Num rosto morto e apagado
A alma antes florida
O mar havia tragado...

Meu coração esmagado
Não tinha mais a doçura
Duro sem cor e salgado
Dentro de uma armadura...

Atirei-me então ao mar
Para pegar o que era meu
Queria meus cacos colar
Mas ele não devolveu...

Carol Carolina

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Tempo dos Lampiões...

Tempo dos Lampiões...

Queria ter vivido no tempo dos lampiões
Para ganhar belas serenatas ao luar
Dos bailes naqueles grandes salões
Com meu amor , rodopiar, rodopiar.

Dos vestidos longos de arremate com lacinho
De cor azul que é a cor que mais adoro
Na mão um perfumado lencinho
Em cambraia com monograma cor de ouro.

Das sombrinhas que levavam a passear
A sombra de uma árvore esperar
Um poeta que não tardava a chegar
Muito gentil estendia a mão para ajudar
A sua amada na grama a se sentar.

Ao som dos passarinhos a cantar
Admirar o poeta a recitar
Lindos versos sempre a encantar
E depois um doce beijo seu ganhar.

♫Carol Carolina

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AH SE EU SOUBESSE...

Ah Se Eu Soubesse...

Ah se eu soubesse...

Que o Papai Noel não existia
Que sonhos, não são sonhos com canela
Que a vida não é só de fantasia
Que cozinhar não é jogar tudo na panela.

Ah se eu soubesse...

Que o mundo é cheio de coisas ardilosas
Que as pessoas, algumas com máscara bonita
Que se apresentam com palavras melodiosas
Que convencem e a gente acredita.

Ah se eu soubesse...

Que os caminhos que é preciso percorrer
Que é difícil e cheio de barreiras
Que se tem que brigar para vencer
Que se luta para não cair em ratoeiras.

Ah se seu soubesse...

Que tudo é assim tão complicado
Que se defender é fatal e não tem jeito
Que os perigos caminham ao nosso lado
Que pouco ou quase nada é perfeito.

Ah se eu soubesse...

Que ser diferente é ser raro
Que existe discriminação até na crença
Que o preço em crescer seria caro
JURO QUE VOLTAVA A SER CRIANÇA!

♫Carol Carolina

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PEDI AO SOL...

Pedi ao Sol...

Pedi ao sol grande favor
Que ensaiasse um coro de margaridas
Para saudar a volta do AMOR
E assim dar-lhe as boas vindas.

Pedi um raio seu para iluminar
Os caminhos a serem percorridos
Para quando ele ali passar
Se sinta pleno em todos os sentidos.

Pétalas de rosas perfumadas
Caindo do céu em orações
Para que as dores sejam esquecidas
E o AMOR possa entrar nos corações.

♫Carol Carolina

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EU SOU...

Eu sou...

Sou mulher e menina,
Sou flor e espinho,
Sou chuva e sol
No fundo, sou só carinho...

Já roubei uma rosa,
Porque sou apaixonada,
Desfolhei mal-me-quer,
Para saber se era amada...

Montei castelo no ar,
Caiu em cima de mim,
Juntei pedaço a pedaço
Meu sonho não teve fim...

Fiz versos, zombaram,
Chorei e murchei,
Mas ganhei incentivo
Então recomecei...

De alguém muito meiga,
Com nome de flor
E um passarinho
Doce beija-flor...

Ao passarinho e a flor
Sempre vou agradecer
E você que não me conhece
Que tem para me dizer?

♫Carol Carolina

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SONHOS!

Sonhos!

Com minha alma revestida de sonhos
Partirei para as estrelas a passear.
Entre fadas e querubins em um jardim
O que será que lá vou encontrar?

Tomarei banho na cachoeira do sereno
E nas nuvens pretendo descansar.
Um balanço só de flores vou fazer
E pendurar numa estrela ao luar.

E quando finalmente ao dia eu avistar
O arco iris, lindo e sorridente
Pedirei que me empreste seu azul
Para pintar um caminho diferente.

Neste caminho plantarei somente rosas
As rubras que despertam as paixões
São as mais belas, perfumadas, todos amam
As que fazem vibrar os corações.

♫ Carol Carolina

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Meu Pai!

Meu Pai!

Pai hoje te lembro
Como se estivesses aqui,
Homem forte, passo firme
Saudades sinto de ti.

Meu amigo, muito amigo
Pai do meu coração.
Não eras meu pai biológico
Nunca liguei prá isso não.

Quando estávamos juntos,
E eu diferente da família,
Todos altos, cabelos escuros
O senhor se divertia.

Baixinha de cabelos loiros,
Nem precisava dizer nada,
Ficava mais que visível
Que era sua filha enxertada.

Sempre muito humorado
Sorrindo dizias prá mim:
--Não liga, não dá importância,
--Nascestes na safra ruim.

Querer me ensinar a montar
Era a sua maior diversão.
Minhas pernas curtas e o cavalo grande
Subia de um lado e do outro pro chão.

Onde quer que estiveres
Um dia talvez,
A Velha das Trouxas
Rirá contigo outra vez.

Feliz dia do Pais!
Meu pai douto Marquetote
Ter sido sua filha
Prá mim, foi mais que ter sorte.

♫Carol Carolina

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