Blog de DAVI CARTES ALVES

Foto de DAVI CARTES ALVES

PARA TORNAR A ALMA MAIS LEVE

Depure-a nas asas
de multicoloridas borboletas frescas

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OUÇO UM CANTO TRISTE

Como o canto que ressoa
daquela baixada,
entre aldeias esquecidas em Shar E Nau
como o canto das grous
ao levantar vôo no fim do verão

Como o canto latente na alma da nativa
Na ilha da esperança
Que ao deixar a confecção
De um novo colar de conchas
Corre pressurora, arfante
em direção as vagas onças

em busca das naus que retornariam
trazendo com o crepúsculo vespertino
amores ou dissabores

Ouço um canto triste
Como o vento que sopra
um choro compungido de saudade
nas frestas
das mata-juntas carcomidas

Como o canto triste
da joaninha
quando as asas da borrasca
furtaram-lhe sua auto-estima
levando sua vida-sombrinha

Ouço um canto triste
Que reboa nas mansardas d’alma
Canto de quem ama e ama
Mas que só recebe,
chuva de granizo
em seu vaso cândido,
em chamas.

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HABEAS CORPUS

Já que todos pedem,
eu tambem quero um " habeas corpus "
por ser punido
ao tentar extrair suvemente seu coração,

pelo forceps de uma louca paixão
e conchegá-lo no bojo da tulipa vermelha,
do meu lindo quadro
na sala de estar.

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VOCÊ É TÃO MAR, ÉS OCEANO DE ENCANTOS

Sonhei colher corais
no fundo do mar de esmeraldas
suavemente represado
na doçura de seus lindos olhos
qual oceano de miríades de encantos

Na praia dos apaixonados
A brisa me afagava melíflua, sem demora
fui receber-te pressuroso
Como se ansiavam outrora

o retorno das naus dos amores,
entre lábios a muito ressequidos,
agora gotejantes de amora

buscar-te palpitante,
minha linda sereia
entre as ondas que se estiram preguiçosas,
arfantes e espumosas,

acolher-te entre as andorinhas
que trazem nas asas tão lépidas
os arrebóis carmesins
ter você meu oceano de encantos
assim tão engolfada em mim

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COMO UM BANHO DE TULIPAS VERMELHAS

Conseguir viver
com sua ausência
é uma operação mais complicada que
pacificar o Iraque

Coração reclama
a falta do banho revitalizador
de tulipas vermelhas

que sentia ao pulsar
sob seus melífluos,
cuidados & carinhos

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DECLARAÇÃO DE AMOR A UMA POETISA

Ouço o teu sussurro,
em meio as borboletas
entre elas, tu se faz Fada, Musa, Ninfa
ao compor lindos mosaicos,
com o cinzel das letras.

Sinto o teu perfume entre as Azaléias,
A maciez da tua pele,
nas pétalas sedosas , me engolfar
como em um mar de ninféias

Tu és flor graciosa,
Em haste delicada, suave, formosa
Teu sorriso de ternuras,
Criva-lhe n'alma
vertiginosos espinhos de bálsamo,
qual nívea rosa mimosa

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QUANDO NÃO HÁ RECIPROCIDADE

Não adianta insistir,
é carpir na rocha,
socar ouriço
cabecear o travessão,

frágil & porosa ilusão
pobre,
lírico-tolo coração.

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ELA

Encontrei na sua alma
resíduos das asas de um anjo
mel, batom e alfenim
e no sumo do coração
as impressões digitais
de um querubim

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FLORES & POETISAS

Essas flores que entremeias
nos arranjos da sua arte poética
ficaram ainda mais lindas e perfumadas,
qual ikebana de sensações n’alma,
um doce haicai floral

Que fragrâncias não emanam
deste arranjo multicolor,
incensadas num coleante e delicado
“vaso” de poesias & deleites

seus movimentos, inflexões, meneios
ao sopro-beijo do vento
possuem a mesma graciosidade ,
a mesma leveza sutil
que há nas curvas da jovem tulipa,
sob a brisa melíflua em fim de tarde

a mesma graciosidade,
que há no pouso da borboleta,
no mar de flores do campo,
espelhando e refratando
arco-íris perfumados n’alma

a mesma graciosidade e leveza,
o mesmo bojo de delícias
desta sublime orquídea,
que derrama de sua suave corola
aljôfares e ternuras,
no esguio tronco alquebrado

Essas flores que entremeias
nos arranjos da sua arte poética
ficaram ainda mais lindas e perfumadas,
qual ikebana de sensações n’alma,
estrelicías, gérberas, azaléias,
"cachos de acácias " ...

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NOS OLHOS DO CHACAL

Nos olhos do chacal
tu se fez bela ninfa de volúpias
entre cantatas de riachos, florestas
transmontando altaneira, divinal

árvores de pele rubras,
troncos sinuosos, carmesins
transformando-se, ora em sereia aliciante
Ora em loba coleante,
sensual

Nos olhos do chacal
Seu lábios de matiz escarlate,
Seu corpo de canela, híbrida cinderela
Me engolfa entre uivos, silvos e susurros,
como um ensandecido animal

Nos olhos do chacal,
sua imagem encerrada em lua nua, toda cheia
toda sua, embebida em jasmim,
ao espargir sua fragrância, bela flor da azaléia
do sono, erguem as cabeças em uníssono,
embevecida, sai em disparada a alcatéia

No olhos do chacal
ora és maviosa brisa tépida,
deslizas n’alma suas asas, qual anjo sideral
Ora, com olhos de fogo, corpo sinuoso, dentes afiados
arrebata-me para tuas sendas do mal

No espelho,
dos meus olhos de chacal,
resta-lhe contemplar,
galvanizado, seus encantos haurir
nada me solicita, mas felinamente,
parece tudo determinar,
seduzir.

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