Blog de Eddy Firmino

Foto de Eddy Firmino

O CAMINHO DE VOLTA

Não posso falar
Não tenho palavras
Pra expressar
Toda angústia
Que dói aqui dentro
Coisas estranhas
Martirizando
E comprimindo
As minhas entranhas

Palavras jogadas
Mal formuladas
Cheias de ódio
Totalmente sem alma
Tiraram-me a calma

Primeiro a cegueira
Depois o disparo
Depois outra vez
Logo a lucidez
Tarde demais
Você já não mais

Teu corpo quase sem vida
Restou a ferida
Da amarga lembrança...

O tempo passou
A liberdade sentida
Não fecha a ferida
Não muda o passado
Deixado de lado

Hoje eu venho
Não quero perdão
Nem quero teu ódio
Pelo ocorrido
Apenas te peço
Olhar nos meus olhos
Já envelhecidos

Não tenha revolta
Tudo que eu quero
É que me mostres
O Caminho de volta

Foto de Eddy Firmino

As Sete maravilhas do mundo

Teus olhos
Tua Boca
Tuas mãos
Teu sorriso
Teu abraço
Teu cheiro
Você por inteiro...

Foto de Eddy Firmino

TEU OLHAR

Teu olhar é assim...
É Misterioso
Ele fala
Ele cala
Encanta
Acalanta
Entorpece
Aquece
É malicioso
Também mui formoso
De tão natural
È perfeito
É real
Tem um jeito próprio
Multicores
Um caleidoscópio
Um copo de ópio
É suave
É fatal
Um pouco inocente
Incandescente
Ele paralisa
Hipnotiza
E martiriza
Minh’alma carente
Louco pra ver
Teu olhar novamente
Olhar atrevido
Me deixa caído
De tantos olhares
Ao me conquistares
Teu olhar é assim
É todo pra mim

Foto de Eddy Firmino

DOCES LEMBRANÇAS

Tente lembrar as lembranças
Do tempo menino
Do tempo criança
De quando de todos
Tinha confiança
A menina da escola
A velha sacola
Os antigos brinquedos
E todos seus medos
O bicho-papão
Briga entre irmãos
A saia rodada
A face marcada
Manchas de batom
Merendas, Bom-bom
Daquele menino
Malvado traquino
Menino travesso
Quase me esqueço
Da professora
Querida Senhora
Pequenos castigos
Os moveis antigos
Tantas lembranças
Não sou mais criança
Mas tenho saudades
Em minhas andanças
Mesmo crescido
No fundo me sinto
Aquela criança
Cheia de esperança
Doces Lembranças

Foto de Eddy Firmino

Escuridão

Há algo de belo
Tocante e singelo
Na escuridão

Numa noite fria
Revela a magia
Reflete a emoção

Ela é nebulosa
Porém mui formosa
A escuridão

Expõe os amores
Também teus temores
Repõe a razão

Penetra nos lares
Esquinas ou bares
Tal escuridão

E na madrugada
Prossegue calada
Rumo à imensidão

Depois vai embora
Depois de umas horas
Retorna de novo...a escuridão

Foto de Eddy Firmino

ISABELA OU RAFAELA?

Hoje meu coração começou a bater
Tudo é escuro,
Mas em breve
Deveras será belo
Como um lindo castelo.

O que sou
Tudo já programado
Meu eu planejado
Sairei para o mundo
Cheio de cores
De amores
Não terei rancores

Serei bela
Isabela
Rafaela
Não importa...

O tempo correndo
Eu crescendo
Com alegria
Irei compor poesias
Amarei as flores
E as cores
Meus amores

Hoje a dor
O desespero
Algo mudando
Uma navalha
... penetrando
Eu sem voz
Mas gritando...
Você me matando...

Agora o silêncio
Tudo se cala
Nada é mais belo
Não há castelo

Só o lamento
De quem não nasceu
Não há alegria
Calou-se a poesia...

Morreu Isabela
Ou será Rafaela?

Foto de Eddy Firmino

Teu poema

Hoje reli teu poema
Tão cheio de alma
Tão cheio de amor

Tentei resgatar nos teus versos
Entender as palavras
Que foi só o que restou

Cheguei a contar quantas letras
Somadas, marcadas
Expressaram o quanto você me amou

Levei-o às chamas
Tentando extinguir
A lembrança que enche de dor

Desisti ao lembrar que poemas
Não são meros temas

Pois as poesias
Tem grande magia
Preenchem a alma
Resgatam o amor

Foto de Eddy Firmino

Enquanto a lua brilhava

Enquanto a lua brilhava
Tudo era belo
O amor nascia
Nossa linda história começava

Enquanto a lua brilhava
Tudo iluminava
O Amor crescia
Uma linda paixão dominava

Enquanto a lua brilhava
Teu olhar
Teu cheiro
Era tudo que eu amava

Enquanto a lua brilhava
O tempo passou
O amor perdurou
Um amor que nunca acabava

Um dia a escuridão
Não houve luar
Você não voltar
Desilusão

Acabou-se o luar
A esperança
Teu belo olhar
Restou a lembrança

De quando a lua brilhava...

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FERIDAS

Tenho de refazer-me
Da espátula cravada no meu peito
Fim de uma bela história de amor
Das palavras...
Dos desabafos...
Da Confiança...
Da aliança..
Da alegria...
Companhia...
Dos beijos...
Abraços..
Do teu jeito...
Teu pulsar...
Caminhar...
Teu me amar...
A dor a dominar
A partida...
Esperando
O cicatrizar
Da ferida
Que sangra
Da esperança
Da volta
Sem volta
De Você...

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Vício

È como uma prisão
Sem chaves, sem janelas
Como na escuridão
Sem lâmpadas ou velas
Chocando-se
Comprimindo-se
Um grito
Um clamor
Lágrimas
E dor...

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