De areia é o meu coração...
Vagos e soltos são...
as partículas que fenecem...
E que me arrefecem...
Estou fria,neste fogo...
De pó é o meu jogo...
Nestas gotículas, sem afago...
Estou gelada,e as chamas apago...
Sinto que o vento...
Leva os vagos,então...
Solta-os no ar...(tira-me o alento)
sem areia fica o coração...
assim finalmente...
as lavaredas o consumirão...
e calmamente...
apenas se sente o clarão...
das particulas arder...
um defeito de conforto...
deixa o corpo morto...
e a mente a sofrer...
até morrer...
Comentários
Carmen/ Inês
Olá Inês,
Que lindo é o seu poetar! Parabéns e o meu voto.
Beijos,
Carmen
Ceci/Inês
Nossa menina!!!! que poema lindo... e triste ao
mesmo tempo, mas lindamente escrito.
Beijos
Ceci
P/Inês
olá,Inês!!
Muito prazer!!
Simplesmente lindo seu poema!!...me identifiquei...foi fácil senti-lo...pois meu coração anda meio assim...Mas as labaredas queimarão essa ilusão...até surgir a fênix...e novos amores surgirão,trazendo o mar de volta...nesse movimento eternamente cíclico que a vida possui...
Super parabéns,por fazer as palavras transbordarem a dor da perda de um grande amor!!
Um beijo blue
Rai
Raiblue