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Estou aqui sózinha
Perdida neste mundo
A pensar trutas e grutas...
Belo e airoso o céu monta
D`uma margem à outra
A ponte sobre o rio Tejo...
E eu navego sem destino
No espaço em que alinho
Num voo d`mexe mexe...
E as faluas aproximam-se
Uma a uma d`uma margem
À outra no rio! Atracam...
As velas ondulantes
Entre a brisa assolapada
Redonda a lua mexe...
A gorgolejar cantadeiro
Matreiro! Com os remos n`água
E as faluas a gingar...
Com`o balanço da brisa
E dos remos dentro d`água
E o silêncio a cantar...
Ora,
Mexe! Mexe!
Mexe! Mexe!...
JoaninhaVoa, In “Faluas no Tejo”
(21 de Junho de 2008)