Blog de killas

Andar com a corda na garganta,
Em qualquer ocasião,
É a vida de enforcado,
Vida de todos, então,

Os problemas na vida,
Têm sempre solução,
Conseguir tirar a corda,
É a nossa ilusão.

Nunca o conseguimos
Mas no fundo sentimos,
Que é uma possibilidade,

Até atingirmos a idade,
Em que tudo pode passar,
Que a corda lá vai ficar.

Os caminhos da vida,
Da nossa sociedade,
É apurado com o tempo,
É apurado com a idade.

No inicio será,
Algo que vai durar,
Basta transportarmo-nos
Até um dia ela acabar.

Com o andar da carruagem,
Quando ao final estamos a chegar,
Só queremos da vida,

Uma boa perspectiva,
Que tenha sido bem vivida,
Para alguém de nós se lembrar.

Sentados no meio da rua,
Estávamos os dois a cantar,
Uma cantiga tua,
Sobre o amor encontrar.

Será que eu encontrei,
Será que eu vislumbrei,
E assim no meio da rua,
De felicidade cantei.

Tudo aconteceu,
Como se a procurasse,
E assim senti,

Que estava apaixonado por ti,
E assim lá fui eu,
Para um mundo só teu.

Toda a minha vida,
A tentei encontrar,
Corri légua após légua,
Não a consegui vislumbrar.

Bem toco no meu coração,
Para o tentar acalmar,
Mas ele continua a procura,
Até um dia a encontrar.

Triste da minha vida,
Triste do meu sofrer,
Fui até ao fim da vida,

Numa procura infinita,
Vivi uma vida aflita,
Até de desgosto morrer.

Levo a mão ao ar,
Apanho esta brisa,
Ao pé do mar,
Numa praia em Ibiza.

Olho uns bonitos olhos verdes,
Que me olham o coração,
Tenho medo do que mostro,
Pois lá está a paixão.

Olhos vocês que me prendem,
Que me vão subjugar,
Já não sei que fazer,

Vou-me mas é entregar,
Vou-a neste mundo amar,
Vou do amor desfrutar.

Vejo o tempo passar,
Nunca mais chega a hora,
Ela está atrasada,
Vou-me infeliz embora.

Quando lá longe observo,
Ela caminhando para mim,
Coloco asas e vôo,
De felicidade, enfim.

Quando estamos juntos,
Perco-me nos teus cabelos,
Não vivo sem ti,

Só sou feliz,
Quando o meu coração diz,
Que tu estás ao pé mim.

Estende-me teus braços,
Oferece-me o teu calor,
Acalma-me o coração,
Deste seu grito de dor.

Peço-te perdão,
De no nosso primeiro encontro,
Andar assim despistado,
Mas ando bem absorto.

Prometo-te desde já,
Que tudo tentarei,
Para te recompensar,

Espero já,
Uma maneira encontrar,
De por ti morrer.

Quando estou ao pé de ti,
Vejo-te de olhos molhados,
Dá-me vontade de te abraçar,
Com os meus pequenos braços.

Quero-te confortar,
Quero-te ajudar,
Quero-te ver respirar,
E de novo o sorriso mostrar.

Sei que sou capaz,
De te fazer feliz,
É o meu coração que o diz,

Eu quero ver a paz,
Espelhado no teu interior,
Bem longe da antiga dor.

Quando corro ao teu lado,
Sinto forças sem fim,
Só tu me fazes viver,
Quando olhas para mim.

Não me desprezes,
Se de mim estás a gostar,
Porque o teu desprezo,
Aos poucos vai-me matar.

Assim se sentes o teu coração,
Palpitar porque eu não estou,
Tenta saber onde vou,

Não me desprezes,
Porque a minha paixão,
Não aguenta revezes.

Perscrutando o coração,
Com languida exigência,
Vou-o assim desfolhando,
Para ver sua eminência.

Quero-te encontrar,
No meio dessas folhas,
há-de haver um espaço,
que tu sozinha percorras.

Quero dar-te a mão,
E contigo caminhar,
Em perfeita união,

Quero recriar,
A minha paixão,
Para contigo acabar.