Blog de killas

Vejo-te ao longe,
Conheço-te bela,
Vejo-te aproximar,
de forma singela.

O meu coração,
Galopa como um cavalo,
Ganha asas para voar,
Torna-se um cavalo alado.

Quanto mais próximas estás,
Mais alegre eu me sinto,
E quero-te dizer,

Não te quero ver a sofrer,
Mas não te quero perder,
Para aos poucos morrer.

Observo a lua sozinho,
E penso na solidão,
Roo-me todo,
E o meu coração.

Observo a lua sozinho,
Por não ter quem acompanhar,
Para observar,
O início da lua a brilhar.

Quero pensar,
Que a noite vai trazer,
Para mim um prazer,

Alguém para me acompanhar,
E que eu possa amar,
Para ver os olhos de alguém brilhar.

Já não consigo,
Todos os dias te observar,
Sem te poder mostrar,
O que está a começar.

Quero-te ao pé de mim,
Para deixar de sofrer,
O meu coração,
Quer muito te ter.

Quero-te ter-te ao pé de mim,
Para poder sorrir,
Para me poder despedir,

Da solidão,
Que me rói o coração,
Quando não estás ao pé de mim.

À amizade me dedico,
De alma e coração,
Por todo o mal que fiz,
Hei-de obter o perdão.

Ninguém me pode acusar,
De uma amizade recusar,
De a alguém não falar,
De a alguns desprezar,

Comigo tudo é certo,
Por isso se eu estiver perto,
Podes sempre interromper,

Nada tens a perder,
Podes comigo falar,
E juntos os inimigos debelar.

Para mim uma prenda,
Que eu não me canso de ganhar,
É um gesto de amizade,
Todo o dia sem parar.

Dia e noite a sonhar,
Eu gosto de receber,
Um gesto de carinho,
De alguém que estou a perder.

Prendas que são prendas,
Não se lhe conta o valor,
Mas a pessoa que dá,

Prendas dadas com amor,
Não se lhe esquece o calor,
Melhor prenda não há.

Vou na estrada da vida,
Vou na amizade tropeçar,
Caio no chão, estou ferido,
Mas tenho um amigo para me levantar.

Não há nada como um sorriso,
Para a dor esquecer,
E uma boa amizade,
Que nunca se irá perder.

Sonho todas as noites,
Com a amizade perfeita,
Aquela que ainda está para ser feita,

Tudo pode mudar,
E eu um dia acordar,
E para milhares de amigos olhar.

Observo-te a sorrir,
E isso faz-me chorar,
Não sei se de contentamento,
Se desgosto a transbordar.

Vejo o teu sorriso,
Vejo-te sempre corar,
A falar com as amigas
Quando um certo rapaz está a passar.

Isso não para de me atormentar,
Por tão feliz te ver estar,
Sem de mim estar a precisar,

Vou –me numa ilha esconder,
Para ver o que é sofrer,
E para sempre te perder.

Muitas palmadas nas costas,
Como a dizer sou amigo,
Porque será então,
Que eu não tenho abrigo.

Não tenho abrigo,
Para o meu sofrimento,
Fazer desaparecer,
Este meu tormento.

Não posso deixar de pensar,
Que as pessoas andam a estragar,
O que o mundo tem de melhor para nos dar,

Não há melhor amizade,
Do que a que é de verdade,
Longo tempo, longa idade.

Estou eu de mãos atadas,
Bem junto do coração,
Continua a andar,
Movido por outra mão.

Não tenho vontade própria,
Vou andando em frente,
Cortaram-me o coração,
Que sangra demente.

Sangra por tanto bater,
Por alguém que vai morrer,
Sem os seus olhos tornar a ver,

Assim a sofrer,
Não quero viver,
Prefiro morrer.

São as pequenas coisas,
Que fazem a diferença,
Que nos fazem ser humanos,
Desde a data de nascença.

Somos verdadeiros Homens,
Por aquilo que fazemos,
Por aquilo que damos,
Em determinados momentos.

A capacidade de chorar,
Foi algo que Deus nos quis dar,
Para a nós nos mostrar,

Aquilo que temos de dar,
Aquele que precisar,
É aquilo que não vamos utilizar.