Sou delicadamente egoísta ao pedir que me permita melhor, que lambuze-me com suas premissas
Hoje, só hoje, abre os olhos abre a boca, olha o teto senta-se, olha, olha e fica quieto.
Linhas, curvas, formas, não pintadas ou desenhadas, mas escritas. Uma frase mais real e envolvente do que a outra, e o melhor, era só o início.
Os fragmentos que se foram brilham na espiral eterna em meio a explosões
E quando a palavra já não guia o fogo não aquece o tempo para
Lá se vai toda a energia o recipiente padece o espirito escapa
Lindos olhos arredondados, Lábios milimetricamente detalhados Castanhos, rosados
Me distraia, me traga, mas não, não me traia, não
Me encare, me amasse, mas não, não me descarte, não, até se der, a vontade, me amasse
Ah, olha só, quem eu vejo E se vejo, olha só, Quem eu beijo, olha só
Só, lá vem cá De cá pra lá Um, dois, um par Sem parar
Em meio ao nada Pergunto-me se no nada Nada há.
E se, no nada Não há nada Como posso afirmar Que nada há?!
Gelo e fogo Mar invisível Colidem os titãs Explosões astrais
Arco-ires na ires Olhos que olham O extremo longínquo Interno relevo
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