Blog de P.H.Rodrigues

Foto de P.H.Rodrigues

Plumas de Titãs

Nasce o Lago na maçã.
Irrigando o pomar,
jazida natural.

Catastrófico sonho surreal.
De chover canjicas brancas.
De não seguir o que o velho cinzento manda.

Rodopiando em Plumas de Titãs.
Jogando-se e esparramando-se
contra a perseguida Alegria!

Jorras! Ao encontro do lago com as maçãs.
Vibra em verde esperança!
Sorri então, a Bela Criança.

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Sorvete Colado

Ah! Minhas páginas viradas,
meus recortes e minhas colagens,
minhas visões, que belas imagens.

A capa com gosto de quero mais.
Sim, vontade de se aventurar,
em novas colinas, e provar,
novas frutas, quem sabe a proibida.

Nostalgia passageira, é hora de se levantar,
sacudir a poeira, e te encarar.
Olhos nos olhos sem nada dizer.

E tudo termina com um abraço ou aperto de mão.
Recorto, e colo em meu caderno de recordação.

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Barquinho

Estrelas, meus olhos não querem mais
olhar para o alto, não que não seja capaz,
mas de longe o teu calor satisfaz.

Lua, para ti cessarei meus versos,
vejo o cair do meu teto
e com ele se vai meu caderno, e minha caneta,
mais irritante que uma abelha.

Rimas, suas lindas,
vejo que já não andas com suas mãos nas minhas.
deixei que partisses também.

Só observo o Sol se por e a Lua aparecer.
Só deixo o barco navegar, e o tempo perecer.
Deixo os registros, do que ainda está para acontecer.
Deixo previsões, do que se passou sem se perceber.

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Pena Azul

Um Lobo que escolhe uivar sozinho
tem que estar ciente que a noite é fria.
Um pássaro canta os prelúdios do viver.
E voa para o horizonte, tentando-o fazer.

Sonha acordado o poeta que vive uma cena.
Assim como vive na encenação a mascara irreal que encena.
Sem lógica a lógica está na limpa e branca pena.
Pena, penosa, penuda, macia, leve, inocente.

Fogo ardente, azul, vermelho, fogo da gente.
vermelho, amarelo, laranja. Cores quentes.
Céu, azul infinito, brilha ou é o anil?!

Do gosto desconhecido ao sonho inacabado,
o desejo proibido, o capitulo perdido,
a história que começa, na ponta da Pena.

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Panda

Plaina no tempo, a linda Panda.
Se poem a agraciar a simplicidade,
de viver sorrindo, de fazer eterno
um simples momento.

Veja como é belo seu bailar,
de lá pra cá, vibra em alegria,
sem se preocupar com o fator "tempo".

Teu sorriso explode sem direção.
Alcançando até os mais distantes,
criando mar onde há sertão.

Vá Pequena Jovem Panda.
Voe sem medo da altura,
siga alegremente sem se arrepender.
E aproveite ao máximo essa aventura.

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Criador

Mais uma vez acredito ter reencontrado meu reino.
E minha profissão. Acredito saber minha vocação.
Um criador. Não só de vidas imaginarias e ficção.
Um criador de vidas reais, vidas que saem da imaginação.

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Homem da calçada

O homem jogado, largado,
na rotina de ver o tempo que passa,
na calçada, a noite, deitado,
seguindo o rumo que a cidade traça.

Na mão, no pagar, no sacar o cartão.
Esperando a justiça que tarda mais não falha.
O peso que sente o bolso para pagar o que vem do solo,
nosso, da gente, do povo.

Do afastado às calçadas da cidade.
Na certeza do ontem, do hoje, o agora.
Onde se começa um novo dia,
e se repete a rotina de ver o tempo passar.

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Homens

Somos feitos de várias Bias, Renatas, Danielas,
várias Janainas, Ana Julias, Rafaelas.
Somos filhos de várias Marias.

Somos loucos por prazer e adrenalina.
Criadores do mundo e do acaso.
Somos donos da nossa própria rotina.
Somos Homens.

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O que eu queria

Sabe o que eu queria?
Residir no conforto de uma boa vista.
Sem nenhuma formação.

Ver o sol nascer e se por.
Tendo como distração
um caderno, canetas, e meu violão.

Alguns livros para ler,
Uma rede para descansar.
Olhar para o céu e bocejar.

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Então

Vou caminhar entre as estrelas.
Pegar o trem que sai da atmosfera
vou sair da realidade, vou sair da Terra

Vou criar um mundo que não é de verdade.
Viver na fantasia inalcançável, pelo menos hoje.
Pelo menos hoje, vou contar as estrelas,
sentir o tempo passar de verdade.

Vou viajar na cauda de um cometa.
Vou criar meu castelo imaginário,
onde não serei um peixe no aquário.
Dar a volta ao mundo sem sair do lugar.

Hoje vou fazer molhar o universo!
Os trovões não serão ouvidos, mas,
seus tremores moveram montanhas,
Vou fugir da terra, vou andar entre estrelas.

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