Blog de poetisando

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Vida

Como vejo a minha vida
Se nem o amor eu vivo
Como me sentir bem com a vida
Se dentro da vida eu não vivo
Como posso ver os outros
Se nem a mim me vejo
Como ver a minha vida
Se ela me está esquecida
Não sei o que é a vida
Se só a morte eu desejo
O que tem sido a vida para mim?
Se nem eu sei
Sei que a vida está perdida para mim
Como posso olhar a vida
Se é o amor que eu queria viver
Queria sentir a vida
Até ao dia de eu morrer

De: António Candeias

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Já fui um homem forte

Já fui um homem forte
Com muita determinação
Não sei porque motivo
Fiquei fraco do coração

Era um grande lutador
Até um homem persistente
Estava cheio de força
Hoje estou a ficar um desistente

Não sei o que me atingiu
Com tanta força o coração
Não consigo já fazer nada
Que constantemente vou ao chão

Sinto-me muito magoado
De tanta queda sofrida
Já não encontro as forças
E enfrentar as amarguras da vida

Já não sei se irei sobreviver
Sinto o corpo todo dorido
Tantas são as minhas feridas
Que me sinto mesmo entristecido

É assim que me encontro
Com o coração ferido
É assim que me sinto
Profundamente destruído
De: António Candeias

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Incerteza

É triste viver na incerteza
Mais triste ainda é eu estar a sorrir
Quando a minha vontade é chorar
Deixar de todo o mundo ouvir

A tristeza me está a dominar
É triste este meu sofrer
Que me está a fazer tanto mal
Com tanta incerteza antes morrer

É triste viver na incerteza
Não consigo entrar em real
Uma incerteza que me domina
Que me está a fazer tanto mal

De: António Candeias

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Vou amar uma pedra

Eu vou amar uma pedra
Por outra no lugar do coração
A pedra não diz que me ama
E eu não crio uma ilusão

Amar eu já não quero mais
E se o amor a minha porta rondar
Tranco porta e janelas
Só para ele não mais entrar

Vou amar uma pedra
Com todo o amor e carinho
Se o amor quiser voltar
Mando-o ir de carrinho

Para sofrer mais enganos
Ter dores parece de morrer
Antes quero estar sem amor
Que voltar de amor a padecer

Vou amar muito uma pedra
Traze-la sempre no coração
Que sei que ela não me engana
Nem me fazer criar ilusão

O amor pode ser lindo
Como muita gente diz
Para mim foi uma ilusão
Que só me fez triste e infeliz

De: António Candeias

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Cada poema que escrevi

Em cada poema que fiz
Meus sonhos eu descrevi
Sonhando que estava contigo
Quando eu a ti nunca te vi
Fiz os poemas sonhando
Para a ti eu os dedicar
Como estava muito feliz
Até do sonho acordar
Pensas que eu não te amei
Por eu ter ficado silencioso
Só eu sei o quanto te amei
Estou mesmo muito magoado
Bastante ferido eu estou
Porque fiquei desorientado
Queria voltar a ver o teu olhar
Ver-te de novo muito feliz
Limpar e secar-te as lagrimas
Que derramaste pelo que fiz
O que por ti hoje eu sinto
É mais que amor é paixão
Que me anda a torturar
A amar-te como te amo
Como te pude tanto magoar
Em cada poema que faço
Sempre neles eu escreverei
Como te amo tanto amor
Só a ti eu muito amarei

De: António Candeias

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Decisão

Já tomei a minha decisão
Decidi dar um pontapé no azar
Pontapeá-la para bem longe
Deixar mais de me acomodar
Tenho mais coisas em que acreditar
Quero viver como outro alguém
Não vou ter medo de lhe fazer frente
Não preciso dela, ela não me convém
Já tomei a minha melhor decisão
Mandá-lo embora para longe de mim
Não tenho medo de lhe fazer frente
O azar é uma coisa muito ruim

De: António Candeias

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Palavra de honra

Lembro-me do tempo passado
Por cada suspiro que eu dou
De quando era ainda criança
Como tanto tempo já passou

Agora que passei da meia-idade
Tudo me torna a vir á mente
Como hoje está tudo mudado
Já nada é como antigamente

Educação é o que todos vemos
Está pelas ruas da amargura
Não se respeitam os mais fracos
E menos os finados na sepultura

Por cada suspiro que eu dou
Sinto as saudades do antigamente
Respeitava-se a criança e o idoso
O rico o pobre e até o demente

Lembro-me do tempo passado
Como hoje está tudo mudado
Palavra de honra que era dita
Passou a ser coisa do passado

Quando alguém dava a sua palavra
Era dada por um homem de bem
Hoje sai fácil da boca para fora
Honra é coisa que poucos têm

Vemos certos cavalheiros
Da sua honra tanto a falar
Que até quase acreditamos
Da sua palavra irem honrar

Lembro-me de quando era criança
De a palavra de honra se respeitar
Hoje um cavalheiro sem vergonha
Da a palavra de honra por dar

Lembro-me do tempo passado
De tanto tempo que já passou
A honra já deixou de existir
Foi coisa que o tempo levou

De: António Candeias

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Fato preto

Visto o meu fato preto
Que é a cor da despedida
Os sapatos da mesma cor
O preto é a cor da despedida

Vou Dizer adeus aos amigos
Que tenho dentro do coração
Que a todos nunca esquecerei
No meu pensamento estarão

Resta-me uma grande dor
Que vai comigo na partida
A felicidade que sonhava
Acompanha-me na despedida

Do sonho de que era feliz
Acabei por vir a acordar
Felicidade não há para mim
Só quando estou a sonhar

Visto o meu fato preto
Para fazer a minha despedida
Preto é cor de luto e tristeza
Também despedida da vida

Adeus meus companheiros
Que tenham tudo bom na vida
Aproveitem o que ela vos dá
A mim só me resta a despedida

De: António Candeias

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Eu sou tudo

Eu sou tudo
E não sou nada
Sou homem tímido
Sou um homem perdido
Sou o sol que brilha
Sou a lua escondida
Às vezes sou só alegria
Atrás de uma lágrima contida.
Eu sou vida e amor
Sou doce e amigo
Não pisem o meu pé
Porque me revolto
E não fujo de ajudar
Sou verdade
Sou sonho
Sou realidade
Escrevo a vida em versos
Escrevo a minha vida
Às vezes triste...
Às vezes alegre
Muitas vezes feliz

De: António Candeias

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Importante

Não importa o que pensas de ti
O que importa são os teus sonhos
Não importa o que tu és
O que importa é o que queres ser
Não importa onde tu estás
Importante é para onde queres ir
Não importa o porque queres ir
Importante é o querer
Não importam as mágoas
O importante é as tuas alegrias
Não importa o que já se passou
O passado é mesmo isso é passado
O passado já não tem volta
Guarda as lembranças boas
Acredita naquilo que queres
Não te adianta sonhar
Se desistires de lutar
Pelo que queres ser e ter
Não te olhes ao espelho
A veres só a tua imagem
Só quando acreditares no futuro
Irás viver com alegria e paz
Só assim tu alcanças os teus sonhos
O que é mesmo importante
E acreditares em ti
Tens mesmo que acreditar em ti
E que vais alcançar a felicidade

De: António Candeias

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