Blog de Sirlei Passolongo

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De todas as coisas.

Resolvi
Falar da mais bela
e glamurosa de todas
as coisas. Das coisas
que se movem...
E das que não se movem
Das coisas plenas,
Intensas... Das que encantam
e comovem, das que deixam
saudades, das que iluminam...
Ela está acima de todas
Acima das efêmeras
e fúteis... Das loucas e inúteis
Ela reluz nos olhos
e de tal modo, enfeitiça.
É causa de análises
filosóficas
Mas é única...
Não se diagnóstica
Mas é certo que é benção divina
É fato que é canção que embala
Magia que aonde chega
Contamina.
A AMIZADE.

A canção que jamais desafina.

(Sirlei L. Passolongo)

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Antítese

Sou dona de sonhos
e saudades.
De risos, lágrimas
e ilusões...

Buscas
inconseqüentes,
arriscados e atrevidos
desejos...

Minúcias
de entregas e fugas,
de amores
que foram
ou que nem chegaram
a ser [talvez acasos].

Sou dona de ganhos
e perdas...
de encontros
que se perderam
sem tempo para despedidas...

Pensamentos [talvez surtos]
Insones,
Porém meus...

Versos de mim.

(Sirlei L. Passolongo)

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Dias in(versos)

Há dias que as nuvens
Escondem o céu
Há noites que a lua não vem
E a vida fica tão escura...

E o pulso do peito
Parece tão frágil
Que mal posso ouvir
Há dias que os sonhos
Brincam de fugir...

Há dias que o sorriso
Escorre em lágrimas
Que o amor
Mergulha em mágoas
Há dias que o coração
Pede pra explodir.

(Sirlei L. Passolongo)

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Álbum de Família

Decidi olhar fotos antigas,
Dessas que nos fazem viajar no tempo,
Em alguns momentos pude sentir o cheiro das lembranças
Ouvi vozes e eternas canções... Me vi brincando no quintal
de chão batido... O velho balanço ainda estava no abacateiro,
o cheirinho dos pães caseiro assados no forno à lenha
Ah! O barulho da máquina de costura movida por pés ligeiros.
Cada página do álbum que folheava, uma cena revivia...
E, ao fechar os olhos, dançava a ciranda na rua em frente a casa.
Corria atrás de borboletas, ouvia minha mãe gritar:
Cuidado com o pó das asas!
Mas a ciranda parou... Alguém bateu à porta.

(Sirlei L. Passolongo)

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Que os versos que escrevo

Que os versos que escrevo
sejam brandos ainda que neles eu sofra
Que os sonhos que busco, demorem...
Mas não morram.

Que os versos que escrevo
me apontem o caminho da felicidade
ainda que neles haja saudades...
E cada verso traçado
seja sempre um risco de amor
em toda sua simplicidade...

E sejam teus, de tal modo,
que te sinta dentro deles...
Mas não sejam tristes,
embora, por vezes, sejam lamentos.

Sejam de sentimentos vividos
Mesmo que idílicos... Sejam alento
ao meu espírito, e jamais se percam
dentro de mim.

(Sirlei L. Passolongo)

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Diga apenas que me quer

Diga apenas que me quer
Não importam as circunstâncias...
Não pense no depois...

Deixa falar o silêncio dos nossos olhos
Posso te ver nos meus ao olhar no espelho

Diga apenas que me quer
Sem rodeios, sem medos...
Não há o que temer quando se ama
Não há culpa, não há tempestade...

Não se preocupe em me dar um verso
Eu quero a essência...
O que vai em tua alma.

Nossas vidas estavam escritas
Destino? Talvez não...
Mas se acredita.
Obra divina? Certamente.

(Sirlei L. Passolongo)

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Os cactos e a fé.

Os cactos e a fé.
.

Olhando os cactos
percebi a força que têm
Raramente bebem água
Mas podem matar
a sede de alguém...
A nossa força está na fé
capaz de saciar nossa sede
sempre que a procurarmos.

(Sirlei L. Passolongo)

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Beija-me!

Beija-me!
Feito beija-flor a pétala
E embriaga-se do néctar.

Apenas não voe
Para outras rosas.

(Sirlei L. Passolongo)

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No instinto das mãos

Deixa-me sentir
... O calor da tua boca
Sussurrando caricias
a rir dos meus medos
Mais bobos...

Encosta-me no teu ombro
Traga tuas mãos
ao meu encontro
Brincando
... Com meus cabelos

Deixa-me ouvir
... Da tua voz rouca
Que me quer inteira...
Sem regras...
Sem tempo... Louca
No instinto das mãos
E bocas ...

Deixa-me aconchegar
No teu peito... Beber o licor
Dos teus poros
Enquanto teus lábios
Vasculham meu corpo...
Aos poucos
Encontra meu colo
Dizendo baixinho:
Te quero... Te adoro!

(Sirlei L. Passolongo)

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Nem tente

Não tente tirar meu riso
Muito menos a força
Da minha poesia
Sou feita de sonhos
De verdades
E dons... Nasci poeta
Doa a quem doer
Sou feita de inspiração
Nasci mulher
E não vim pra passar
Eu vim pra ficar...
Não tente me ferir
Tenho a força dos deuses
E do Deus Maior
Eu escrevo o que gosto
Não tenho que te agradar
Aos que gostam um beijo
Aos que não gostam
Nem preciso falar...
E se poesia de amor
Te incomoda
Jamais aprendeu a amar.
Se poesia é doce
Nela quero me lambuzar
E se você que não gosta
Nem preciso falar.
Nem pense em me derrubar.

(Sirlei L. Passo longo)

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