Blog de William Contraponto
Quando ele chega transforma
E a sua presença me faz
Querer continuar numa forma
Embalada nas formas desse rapaz
Um dia me disseram
Que eu encontraria o caminho
Só não sabia que seria
Me perdendo aqui sozinho contigo
E é só você
Que alegra o meu dia
Você nem imagina
O bem que traz
Loucas vozes nos soam
São as cores dum refrão
Arquitetando nosso futuro
Na estação das flores e sensação
Um dia me disseram
Que chegaria um rapaz
Só não sabia que seria
O meu caminho de paz
Não há muito a se fazer
As duvidas são inesperadas
E as dores mais covardes reaparecem
numa dessas madrugadas
todas as fichas foram apostadas
as cartas na manga... esmagadas
é melhor ter fé
e continuar a luta de pé
prosseguir, crer e não acreditar
que mesmo assim ainda pode perder
Dados lançados na escuridão
As velas acessas no porão
Remedem mais as trevas
Do que a busca de solução
Lembre amigo: só descobrindo o esquema
Virá a sua iluminação
Que fé é essa?
Nem com tantas promessas ele se salvou?
Que fé é essa?
Só conserva o que não presta
Sob a cabeça de quem nela se cegou
Talvez seja a luz das velas
O problema da falta de visão
Falta trabalho...salário... falta pão...
Mas o dogma lucra como nunca
Em tempos de show da fé na televisão
Assim como me trouxeram
Sem ao menos perguntar
Sou levado a falar
Aqui não serão bem-vindos
Nenhum daqueles que tentaram roubar
A vida linda de caminhar
Minha noite é indivisível
E você sabe, não quero perder tempo
Com algum caso previsível
Eu sigo caminhando alem
Do que é bem previsível
Se você quiser, pode vir
Junte-se ao povo insubordinado
Que canta alegre pelas ruas
Em horas leves e escuras
Mas nunca espere paradas
Mesma com as lutas mais duras
Agora, sou levado a cantar
As belezas da madrugada
E nada me segura
Estou liberto nas curvas
Do mais belo dos deuses
Encontrado nessas alturas
Minha noite é indivisível
E ele sabe, não quero perder tempo
Com um caso previsível
Garoto seja imprevisível
E terá por hoje
A minha noite indivisível
Esse nosso encontro foi marcado
A cada passo que temos dado
Na rua, na calçada, na vida passada
E que agora nos garante
Uma tranqüilidade renovada
A estrada que nos traz até aqui
Evolui todas as madrugadas
Ela proporciona direção a quem segui
Nesses destinos sem paradas
Viajar entre cores e
Ouvir novas vozes
Faz a mente se abrir
E se permitir virar boas noites
Em um acelerado lugar
Ou mesmo na mesa dum bar
Esse nosso encontro é a parte
Que a vida sempre reserva
Para derrubar todas as grades
Trazendo a paz e a arte
Aos finais de tarde
A maior potencia nas avenidas
A maior essência da fraternidade
Somo ricos por sermos amigos
Essa é a nossa grande verdade
Esse nosso encontro foi marcado
A cada passo que temos dado
Na rua, na calçada, na vida passada
E que agora nos garante
Uma tranqüilidade renovada
A estrada que nos traz ate aqui
Evolui todas as madrugadas
Ela proporciona direção a quem segui
Nesses destinos sem paradas
Viajar entre cores e
Ouvir novas vozes
Faz a mente se abrir
E se permitir virar boas noites
Em um acelerado lugar
Ou mesmo na mesa dum bar
Esse nosso encontro é a parte
Que a vida sempre reserva
Para derrubar todas as grades
Trazendo a paz e a arte
Aos finais de tarde
Vamos amanhecer no centro?
Bebendo... talvez
Deitar-se na grama... sem luxo
E nenhum drama
Esse nosso encontro já tem fama
De só acabar na cama de alguém
...
Se as nossas cores
Numa dessas aparecem
Em tempo na TV
Somem áudio e imagem
Antes da cena sensível
De um toque
Entre o rapaz
E o que vem
Essas forças que condenam
Impedem a igualdade
Com um excesso
Do sucesso da crueldade
Mas nossas cores
Na alma transcendem
E são todas as cores
Que a vida tem
Eu sei...
Num dia desses
Haverá justa lei,
Enquanto isso... seguimos
Em amores clandestinos
Naquela Quinta Estação
De suave brisa
E colorida paixão
Forças pouco sábias
Andam pela contramão
Já objetivos claros
Clareiam até a bruta escuridão
E nossas cores
Na alma transcendem
Sendo todas as cores
Que a vida tem
Olha o brilho das canções
Que renovam as lições
Aprendidas nas calçadas
Em ruas becos e estações
Senti a força dessa luz
Que invade a mente
Arrancando tudo
O que não produz
Conhecimento é autor
Do caminho da alma
E de um destino sedutor
Vibre uma vez no show
Emanando suas energias
Pode ser nas alegrias
Do seu time a cada gol
Mas não esqueça
De compartilhar emoção
Então, aproveite e cante alto
O seu melhor refrão
Olha o brilho das canções
Velhas, novas soluções
Procure sempre encontrar
O que te faz bem
E te torna alguém leve
Mesmo ao forte vento
Canta, dança e escreve
Por todas ruas que passei
Em todas as calçadas que andei
O vento me levava
Sem precisar imaginar
O que me esperava
Basta sentir a nuvem
Ou a fumaça que passa
Por cima de qualquer rastro
Arrasando tudo a sua frente
Ontem foi a lua quem pairou
Sob o mesmo telhado
Iluminando o caminho passado.
Sinais, barreiras ou olheiras
Fazem parte do medo
Quando tenta se esconder
Os feitos realizados
Num entardecer alucinado
Nas praças, nas calçadas
Becos ou estações
Todos seguem pilhados
Tentando acreditar em soluções
Mas vão ser nas ruas os aprendizados
Para todas as velhas questões.
Não se iluda com o lógico
Ele não sabe inventar
É só no absurdo
Que o vento vai tocar
E assim nos levar
Ao mais verdadeiro mundo
Onde viajar nunca será demais
Basta sentir a nuvem
Ou a fumaça que passa
Por cima de qualquer rastro
Arrasando tudo a sua frente
Ontem foi a lua quem pairou
Sob o mesmo telhado
Iluminando aquele caminho passado
Nunca pensei estar
Um dia naquele lugar
Entre os prédios centrais
Fervendo em loucuras
E flutuando nas alturas
Certo de como voar
Cheguei ouvindo promessas
Para quem tem pressa
No aliviar da pressão
Desses dogmas, frases feitas
Que insistem indicar
Qual deve ser minha direção
O mundo alternativo
Na praça se cria
Num instante contemplativo
Restaurando o equilíbrio
Da mente ao coração
A paz de viajar
Sem sair daquele chão
A paz que me faz
Aceitar a realidade
Muito além dos jardins
Pelo menos um pouco mais
...me deixe na paz
Num dia desses no verão
Foi quando aconteceu
Eu vi aquele moleque passar
Banhado como em mel
Não consegui deixar de olhar
Seu corpo molhado
Derramava um estado
De altas vibrações
Fazendo o mundo inteiro parar
Sob o céu de fevereiro
Nem o poder, a fama ou o dinheiro
Nada disso tem comparação
Ao doce atrevimento
Daquela degustação de corpos
Rolada no seu apartamento
Lá onde o tempo parou
Nenhuma onda inundou
Ele esta ali novamente
Cavalheiro moleque, cavaleiro dos mares
Sob o mesmo céu de fevereiro
Atraindo todos meus olhares
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