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Foto de Dennel

Gritos na neve

É tanto piar
Pobre passarinho sofre
Duro inverno

Foto de angela lugo

Coração quebrado

Meu coração de tristeza se quebrou
Foi ao chão e nele permaneceu
O céu escureceu e na noite se perdeu
Tentei juntar os fragmentos
Mas a luz não existia
Você simplesmente não aparecia
Esperei que as estrelas brotassem
Como pirilampos acendessem
Ou a lua cheia brilhasse
Tudo era breu nada acontecia
Meu coração no chão se perdia
Procurei a luz da minha alma
Também não encontrei...
Ela de mim se escondeu
Não queria deixar os fragmentos ali
Precisava juntar o que dele restava
Mas não dava... Você não aparecia
Precisava da luz do teu amor
Para irradiar energia ao meu coração
Fazendo ele mais uma vez brilhar
E com tanta felicidade poderia se juntar
Pelo fato de ainda me amar

Foto de angela lugo

Saudade não tem hora

Um coração parado
Um amor acabado
Um corpo que cai
Uma alma que se esvai

Uma lágrima caída
Um olhar comovido
Uma boca esquecida
Um beijo perdido

Assim cantou o trovador
Sentindo a alma partida
Obcecado pela dor

Sua amada se fora
Para não mais voltar
Saudade não tem hora

Foto de Gaivota

* Metarmofose de rosas *

.
.

Mais uma mentira
escapa-me das mãos
viram meus pensamentos
andando por aí?
não se distraiam
os vírus atacam
na voz soturna
gritam
Detona!

Esmigalho-os
Queiram ou não
Deus?
dormia sono eterno
cotuquei-o
no primeiro
bocejo
disse-lhe -
Acorda!
a treva poderá consumi-lo

Até os dentes carregando fuzil
armo coragem
sinto na epiderme as dores do mundo
carrego no coração
luz pra escuridão

Não! Não sou vagalume
finjo de morto
saio à rua
alcanço a praia

Tiro a camisa
ouço-a palpitar
arranco-a

Caio ao mar
metamorfose de rosas
vermelhas pra te encontrar

RJ – 1°/09/2006
** Gaivota **

.

Foto de Ivy Gomide

NA CADÊNCIA MACIA DA BOCA

Foto de Ivy Gomide

UM POEMA MIGRANDO

Foto de Sirlei Passolongo

Vai Levar Um Tempo

Vai levar um tempo
Para que eu me acostume a viver sem você
O vento ainda insiste em trazer seu cheiro
Cada imagem lembra seu rosto

Vai levar um tempo...
Para que meu corpo não sinta falta do seu
Para que a canção que eu escute
não seja sua voz ecoando em meus ouvidos

Vai levar um tempo para que eu olhe a lua
sem chorar...
Para que as madrugadas insones
não tragam sua presença,
E até que esse tempo termine
cada momento vivido sangrará em minha saudade
e todas as juras de amor
se derramarão nos versos do meu poema.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Soninha Porto

EU M U L H E R....

Eu mulher...
Sou braço e abraços
a enlaçar meus filhos
dar-lhes brilho
a adiantar seus passos.

Eu mulher...
dou calor e acarinho
os meus seios a alimentar
afagá-los em meu ninho
sou a origem e as raízes.

Eu mulher....
tal qual guerreira
a guerrear nos campos
a lutar em outros tantos
é preciso trabalhar!

Eu mulher
de sol a sol, como lavradora
de almas, de corpos, de vida
o meu possível, até o impossível
vitoriosa, protetora... Sou imbatível!

Eu mulher
olhos nos olhos
pensamentos e impressões
saudades e esperanças
mágoas e dissabores do viver.

Eu mulher...
num corpo que parece ágil,
às vezes temerosa, outras valente
mesmo sem ser nada, sigo em frente
com dores, desamores bem frágil.

Eu mulher...
tal qual rosa perfumada
entrego-me ao amor amante
que me cheira e em suspiros
prova deliciado meu mel adocicado
é meu destino, ser assim delicada.

Eu mulher...
aquela que se desdobra
sem medo da própria sorte
que se dobra frente à morte
cala o ontem, trilha o agora
à espera do amanhã que aporte.

soninha porto

Foto de Soninha Porto

NOCTURNE

O piano toca ao longe
acordes solitários
na madrugada

ária divina
delicada
voa como brisa ao léu
fica a sensação
de alma agoniada

expulsa fantasmas
que visitam a solidão
tons suaves
calam a noite
seduzem a lua prateada

dedos deslizam
ternos
leves
melancolicamente

piano e pianista
são um só
posse e posseiro
num recital
transcendente

mãos e sons
arteiros
respondem
se abraçam
se amam
lentamente

soninha porto

Foto de Soninha Porto

SEM CENSURA

Eu sem censura
engulo teus ais
levo-te à loucura
sob à luz dos castiçais

condenados ao lírico
à ausência infinita
ondulamos oníricos,
no arder da chama que agita

hálitos frescos
sabores de menta
em beijos novelescos
sob a luz da lua birrenta

na alvura do quarto
em lençóis suaves
entregues ao desejo farto,
escondidos na alma sem chaves

gestos atrevidos
encaixes perfeitos
completamente esquecidos
a espantar a madrugada sem jeito

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