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Foto de InSaNnA

A minha boca

A minha boca,rubra cor,
úmida,voraz,desperta de vontades,
se prepara,banha-se em saliva,
o corpo,molha-se em suor

Boca rubra..Pequena parte de mim!
Morde-se pela fome do seu desejo,
destila prazer,agarrados ao dentes
Se dispõe a tua boca..Te concedo!

Aquecida pela chama interna
Sangue!vinho sagrado,
Sem o sabor de tua vida
Minha alma se ausenta;hiberna

E essa mesma boca,ora, por agora,
Se fecha,ao silêncio,numa prece ardente
Pede,que um milagre,se apresente
Traga a tua boca,que tanto a minha boca, ignora

Que ato impensado o seu!
Não mataste,apenas uma parte de mim..
Mataste a mim inteira!
Roubaste o meu ultimo sopro de vida..
Ao negar-me,o sabor,de um beijo seu!

(Eu ainda achava,que vivia,mas a sua boca,nada sabia)

Foto de Concursos Literários

Poetas e Amigos

Venho lembrar que o prazo para postagem é até dia 30/06/06, não estarão concorrendo posts com data posterior, sendo que este tempo poderá ser utilizado para a correção de post já efetuados, atendendo plenamente as exigências do Edital.

Serão observadas a criatividade, abordagem do tema, ortografia e dissertação na figura de linguagem.
Serão desclassificados: os textos que não abordem o tema proposto

A comissão de jure está apta efetuar uma pré-seleção dos poemas que divergirem do tema ou que tenha erros ortográficos graves

Os jurados receberão por e-mail uma tabela diagramada onde constará o nome e autor de todos os poemas pré-selecionados na qual deverá pontuar segundo teu gosto e critério, classificando assim os melhores poemas, que serão divulgados no site.

Novidade

Mediante intensa integração a comissão de jure elevou a classificação para 12(doze) melhor poemas, que serão classificados do 1º ao 12º Lugar aos quais caberá como prêmio “Um calendário de mesa contendo os 12 mais belos poemas do Concurso”

Para Certificado de Honra ao Mérito, continua 3 (três) classificação.

E para finalizar Poemas de Amor vem também congratular a todos os usuários cadastrados, concorrentes ou não com a escolha dos 5(cinco melhor destaque do site), totalizando em 20(vinte) premiações neste nosso primeiro evento que certamente dará lugar a muitos outros.

Meu primeiro sonho desde que entrei neste site foi alcançar este patamar, poetas se encontrando, comentando interagindo e chegando....
Saudade imensa dos que se foi agradecimento ardente aos que permaneceu e juntos doam uma parcela intensa de tua incrível capacidade.
Gostaria de citar todos um por um, mas meu abraço agora estende amplamente a todos participantes, é um abraço postado de um sentimento brotado nas linhas onde encontramos um pouco de cada um.

Para postar teu poema clique aqui: foruns/concursos_literarios

Caso tenha alguma dúvida em como postar, basta se orientar pelo link: questoes_frequentes

Grande Abraço
Fernanda Queiroz

Foto de TrabisDeMentia

Daynor

Onde estão ancorados os teus olhos?
E a tua boca que me devora?
O teu lugar é aqui,
Nos meus braços...
Sinto saudades de ti,
Te penso,
Te imagino,
Estarás pensando também em mim?
Sentindo aquela dorzinha no peito?
Tateando no escuro da tua solidão,
Algum ponto do meu corpo para te apoiar e te lembrar?
Sinto que me queres,
Mas me perco no rumo deste silêncio...
Ouço a tua voz no cálido vento, que anda lento comigo, sonolento,
triste tormento...
E no eco deste momento posso sentir o cheiro da tua pele...
Fingir que não estou só...
Sentir que na certeza absoluta te quero.
Que desejo reclinar a minha cabeça no teu ombro
E adormecer assim...
Anoitecendo em teus braços...
Despertando em teu peito...
Vendo beijos amanhecendo em mim.
Mas voçê reage e para longe foge,
Quer explodir e não pode,
Quer se esconder e não sabe,
Quer se livrar do jugo da paixão,
Mas não quer que ela acabe.
Mas estávamos dispostos a sermos julgados,
E absolvidos em nome do amor. Não era não?
Então?
Porquê fugir?
Não fujas de mim!
Deixa eu te amar!
Me ame!
Deixa eu te fazer feliz!
Me faça feliz!
Me deixe adormecer, acordar e, novamente delirar...
Num delírio que só nós dois sabemos...
Deixa que julguem e vem, vem...
O meu amor não tem pudor, nem acanhamento...
Não tem paciência, não agüenta mais a urgência do desejo...
O meu desejo de pecado...
Deixa que a tua fé caminhe com ele lado a lado
Na nudez premeditada
Nos rios subterrâneos do meu corpo
Fonte a jorrar em devaneios
Vem...Vem fugaz como um desejo,
Talvez te mate,
Talvez te salve,
O veneno do meu beijo.

(Este poema uma homenagem ao nosso amigo Daynor. É composto por excertos de poemas de Daynor, com apenas algumas alterações subtis. Isento-me por completo de qualquer direito pela autoria do mesmo)

Foto de InSaNnA

A tua carência

Quero te dar colo,
te fazer feliz!
E é em minhas mãos
que te transformo em menino..
em desejos pueris,
brincadeiras quentes,
sussurros nascentes,
Deixe-me brincar,
de te amar!
Ser criança nos teus braços
Vem a mim..
Que eu te ensino a ser meu!
Inocência, pervertida!
Vida divertida!
Vida bem vivida!
E fico a te desejar..
tomo-te meu,
tomo-me tua
Deixe-me..
Degustar dessa tua carência,
em pequenas doses
sem normas ou coerência
Apenas me deixar levar!
Ser livre ao teu amor!
Como eu te quero..
Deixe-me.agir,
Roçar meus lábios aos seus,
sentir o teu sabor!Perfeito!
Sentir ,teu corpo,assim,
em ritmos,
ora calmo,
como a brisa
ora forte,
como o mar
um misto,de rara beleza
Podemos ser felizes!
Acredite!
e só você querer!
é só você deixar
se liberte.
Pra eu te amar...

Foto de InSaNnA

Zen

Enquanto escrevo poemas
o tempo leva,
o tempo lava,
a vida passa,
e eu,aqui..
nessa recassa de solidão
catando,as ultimas migalhas
da minha inspiração
O tempo não me trás mais nada!
O novo não é mais novo..
Ate a brisa ficou parada
Recorro aos arquivos ,
de um coração,nem um pouco valente
Ainda uso,a ultima lembrança
já cansada de ser explorada,
por uma alma,que escreve mais,
do que vive..
Onde vou parar?
Não sinto mais nada!
a não ser essa espada,ja cravada
com a minha dor,nela,gravada..
Preciso reagir!
mas ,faltam-me forças..
Pensei em fugir..
mas, faltam-me esconderijos..
Preciso de alguém,
que me leve além,
Me traga uma vida nova..
Eu peço tão pouco..
Só amenize,esse meu coração tão louco!
Eu só quero me sentir alguém..
Eu só quero ficar bem..
Eu preciso ficar zen!

Foto de InSaNnA

Faça isso,faça sim..

Sempre serás o meu amor eterno..
A mais pura proteção
A mais divina!
Tens o mais doce sabor do querer
preservador de tão doce mistério..
E fico presa na minha fiel tortura,
Te querer demais!
E assim..
sou devorada por minha loucura
Não posso te perder,jamais!
Então,te peço permissão..
para eu te amar assim.
Desse meu jeito.Tão intensa!
assim mesmo,
Corrompida pela paixão!
E eu,me descubro,necessitada
preciso de cuidados.Os seus!
Mas não consigo nada,
A não ser essa tua doação ,tão précaria..
Sou intensa...lembra-se?
preciso de mais!
Não notas...que sou diferente?
Que me faz sofrer?
Sou uma mulher que te sente,
que te ama,e não mente!
Seja melhor,se abra para mim..
Deixe-me,apossar de sua alma
Invadir teu coração
Roubar-te a calma,
Mergulhar nesse amor sem fim!
Faça isso..
Faça sim..

Foto de InSaNnA

Quando..

Não!..não és um sonho!
És a mais bela realidade!
Senhor de mil encantos,
criador de belas palavras,
Tua sensibilidade ..
beleza de tua alma !
Tu és,um anjo,com asas de liberdade.
o teu võo..não é em vão..
A tua eterna busca ..
A busca da felicidade!
Quando me levarás em suas asas?
Quando entrarei em teus pensamentos?
Quando serei a tua melhor inspiração?
Ha..estou a sonhar!
Estou a desejar!
Poeta,me prometa um verso..
um cheio de esperança
Que acalme ,esse meu coração ansioso..
Que amenize essa dor..
Tão calada,tão solitária
Não me deixes morrer de amor!

Foto de jgdearaujo

Romance

Maria Rita de Cássia,
Cabloca d’olhos de mel,
Cabelos como os da Mãe D’água,
E boca feita a pincel;
Faz tempo, andava taciturna,
Nas mãos carregava um papel
Olhava que olhava, e não lia
A mensagem que viera com um anel.
Logo, duas lágrimas azuis,
Escorriam dos olhos de mel
E as feições bem feitas de Cássia,
Ganhavam contornos de céu,
Por mais doce fosse seu sorriso,
Tinham, agora, gosto de fel.

É que o José da Farmácia
Mulato bem posto e fiel,
Vira Cassinha na rua,
Na festa da Mãe do Céu
E seus olhos pretos como noite
Embriagaram-se daquele mel.
A boca imaginou o gosto
Dos lábios feitos a pincel.
E o olfato gravou o cheiro
Dos cabelos sob o véu.
O coração bateu forte
Firme feito nó de cordel
Agora e sempre seria Zezinho escravo
Daqueles olhos de mel.

Rápido, foi Zezinho ao boteco,
Pediu caneta e pincel.
Rabiscou meia dúzia de versos
Juntou a eles um anel.
Molhou com água de cheiro,
Chamou o moleque Chechéu.
Disse c’os olhos marejados,
Passando ao moleque o papel:
Entregue à cabocla Cassinha,
Aquela d’olhos de mel.
Diz que é o Zé da Farmácia,
Quem manda bilhete e anel.
Daqui ficarei reparando,
Os pensamentos ao léu

Correu ligeiro o moleque...
Cassinha recebeu o anel.
Sorriu feito noite de lua
Com medo, abriu o papel,
Mas os seus olhos não viam
A mensagem que trouxera Chechéu...
É que Cassinha, coitada
Nunca experimentara um pincel,
Nunca fora a uma escola,
Nunca lera nem cordel.
Por inteligente que fosse,
Jamais decifraria o papel...
Por isso, os olhos que olharam Zezinho,
Não transmitiam o seu mel.

Cassinha voltou pra roça
Nas mãos sempre o papel...
Então foi pedir ajuda
À Professora Isabel,
Que logo pegou o bilhete
E viu que não eram letras ao léu:
“Cassinha, cabocla bonita,
Encantei-me pelos teus olhos de mel.
Como prova do meu encanto,
Envio-te um beijo e um anel,
Que uses na mão esquerda
E juntos construiremos nosso céu”.

Cassinha olhou o bilhete,
Olhos vidrados no papel.
Como que enfeitiçada,
Segurou as mãos de Isabel.
Pediu que lhe ensinasse os segredos
De como decifrar o papel.
E daquele dia em diante
Tornou-se a aluna mais fiel...

Hoje, passados seis meses
Cassinha não larga Isabel.
Conhece já alguns segredos,
Da caneta e do papel,
E até escreveu um bilhete
Que mandou junto a outro anel.
Quem entregou pro Zé da Farmácia,
Foi o moleque Chechéu:
“José, você é bonito,
Brilha como as estrelas do céu...
Ah! Eu trago todos os dias,
Na mão esquerda aquele anel”

Foto de jgdearaujo

A moça da janela

Da janela do quarto, Mira mirava a noite preta ...
Do breu das trevas, delineavam-se, azuis,
Contornos de personagens de sonho.
Eram bruxas, fadas e duendes, dragões e serpentes
Coloridos em seus tons de branco e preto.
Mira mirava a noite preta como breu
E a noite era Mira, que era tão preta
Quanto a noite sem lua vista do mirante cego.

Dos sonhos que a moça tinha, marcas restaram
Marcas na pele, flores lilases, restos do prazer
Evanescente, perdido entre os caprichos do sadismo carnal.
Marcas na alma, flores roxas, carimbos insensíveis
Que invisíveis, ferem toda uma geração.

A moça da janela mirava a noite escura
Feia como seu coração sem brilho.
Mira mirava a rua, rua impura
Tão suja como sua alma calma
Alijada de qualquer gota de paixão febril,
Despojada de qualquer resquício de prazer juvenil.
Ela mirava a rua, rua nua
E os seus quinze anos davam-lhe uma expressão senil.

Súbito, um ruído desfaz as trevas.
Abrem-se os olhos, alarga-se a janela.
Um farol, ou seria uma estrela
Desponta um fio de luz no leste .
(seria o sol nascendo?)
Mira mira o farol. O sol. a estrela.
E o brilho agride-lhe a retina.
Teus olhos, outra vez olhos de menina
Miram o sol do leste, o sol que nasce.

Dragões e bruxas fogem, ficam as fadas.
Mira é uma fada, fada branca, alada.
Asas que ruflam, que se elevam em par
Que desestabilizam o corpo morto, ou vivo,
Que despenca solto, solto no ar, que cai.
Cai no asfalto preto, cai do 3.º andar
Cai na frente do farol (ou seria o sol?)
Corpo que se dilacera, vermelho agora
Olhos que já não vêem. Já nada viam outrora.

Sonhos agora vagueiam em busca
De outro corpo. Outro depositário
Outro espaço, relicário, outra Mira
Que mirará a noite preta ...
E quem sabe verá um fio de luz no leste.
Que seja não um farol na contra- mão,
Mas a chance de ter uma chance,
A oportunidade de ter uma ilusão
Uma luz tão bela e brilhante quanto a estrela D”alva.

Foto de jgdearaujo

Anjos decaídos

De deus, sobre homens... a título de explicação e justificativa infundada...

O resumo da ópera é que você perdeu
O trem da história
Tua memória
Inglória...

O segredo do tempo é que ele passa
... e passa... e passa!
... e passa.
E você passa... e passa...
Pelo tempo... passa.
Estava escrito e você não leu

O segredo da esfinge estava lá.
Estava escrito e você não leu.

E a esfinge-tempo te devorou
Se engasgou, te vomitou.
Te devorou, se engasgou,
Te vomitou... te devorou...

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