Abraço

Foto de Izaura N. Soares

TOMA MINHAS MÃOS...

Toma minhas mãos...
Izaura N. Soares

Hoje eu queria ser um anjo
E de asas abertas voar até ti
Tocar o teu rosto,
Beijar a tua face,
Deitar a cabeça no teu colo
E esquecer que não posso ser anjo.

Toma minhas mãos num gesto derradeiro
E sente delas o último fio de calor
Em cada toque, sente-me por inteiro
E viva ainda a que resta do amor.

Um amor sincero e verdadeiro
Que ultrapassa o tempo
Que nem o vento passageiro
Consegue levar este amor primeiro.

Hoje eu queria... Somente hoje,
Aproximar-me de você
Sentir teu corpo, tocar teus lábios
Sentir teu hálito quente
Entrelaçar nossos braços
Num abraço afetuoso.

Toma minhas mãos sinta o suor
Molhar como gotas de orvalho,
Sentir o meu sangue fervente
Esperando ser tocada levemente
Pelas tuas mãos delicadas
Deixando-me mais sedenta.

Sedenta de amor, sedenta de prazer.
Sinta o meu calor, mata meu desejo
Descubra meu segredo, sacia o meu querer
Faça-me um gracejo, cala minha boca
Com um ardente beijo.

Toma minhas mãos como palma de salvação
Vamos ser livres cantando a melodia
Preenche esse vazio dentro do meu coração.
Vamos cantar o amor com muita alegria
Faça-me voar como um anjo a passear
No espaço do teu corpo em noite de luar!

Foto de DAVI CARTES ALVES

SORRIA DE NOVO

Esse seu sorriso,
me engolfa em maviosa sensação
colar de diamantes de neve
carícia de brisa
abraço afetuoso de borboleta
salpicar de garoa colorida

esse seu sorriso
é como uma esplêndida rosa branca
sem haste, caule e espinhos
que suavemente
desabrocha dentro d’alma

beijando-a com suas pétalas macias
impregnando todo o meu ser
com seu perfume melífluo,
de bem querer.

Sorria de novo, vai...

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de von buchman

ESTOU MUITO TRISTE... E VOCÊ ME FAZ FALTA...Von & Cecy ( duie )

Hoje a tristeza ancorou em meu coração...
Sinto saudades tuas e nem um minuto sequer tive de sossego...
Teus olhos estão em todos lugares...
Tua voz ecoa nos meus ouvidos
O perfume que tu usavas ainda está em minha cama... (Von)

Também sinto saudades de ti.
Em meu coração a amargura veio morar.
De repente o céu se tornou cinza.
E minhas lágrimas com as do céu se juntaram. (Cecy)

Paira um medo em meu coração...
De não mais te ver,
De não mais escutar tua voz...
De não mais te amar... (Von)
Mãos de aço me estrangulam.
Sinto pavor em meu coração.
Sinto falta do seu amor.
Só ouço a voz da solidão.
Pra onde está indo nosso amor! (Cecy)

A ausência de teu calor não vou suportar...
Teus beijos...
Teus dengos ...
Que fazer ?
Pois tu não queres mais me amar... (Von)

Mesmo nessa ausência absurda.
Luto contra meus medos e receios.
Sinto falta dos seus beijos.
Também não sei o que fazer!
Meu coração me diz que ainda te amo.
Mas não sei como te convencer. (Cecy)

Só escuto não, de tua boca,
Me trocaste por outro até no olhar...
Hoje tu me desprezas,
Me fazes de gato e sapato..
Me largas ao relento,
Sem uma resposta ao meu amar... (Von)

O medo coloca palavras em minha boca.
Meu olhar ainda é o mesmo de ternura.
Não posso desprezar a quem amo.
Só tenho medo de sofrer por amor.
Meus braços querem de aconchegar.
E te dar todo o meu calor. (Cecy)

Mais uma noite só,
Cama vazia,
Leito de lágrimas
Repouso da angústia
e leito do lamento... (Von)
Minha cama também está vazia.
Não tenho-te ao meu lado.
Abraço o travesseiro e choro.
Sentindo a falta do seu carinho. (Cecy)

Os minutos são horas...
Os dias, se tornam semanas...
E as semanas se tornam anos..
Peito apertado,
Coração em flagelos..
Olhos inchados de tanto por ti chorar... (Von)

O tempo comanda as horas.
Os dias se tornaram amargos.
Meu coração em pedaços.
Colados não querem ficar.
E meus olhos chorosos querem, os seus encontrar. (Cecy)

Já é muito tarde...
O sol já desponta no horizonte...
Com ele vem a esperança de voltar a te ver ,
E quem sabe você se dispor, ao menos,
a me olhar... (Von)

A madrugada está indo embora.
Levando com ela minha dor.
O sol surge rasgando as nuvens.
Anunciando um dia melhor.
Minha esperança renasce com ele.
Fico aqui a esperar, querendo que você chega.
Pra eu poder te amar! (Cecy)

Te agradeço minha querida Cecy por belo versejar neste due...
Tenhas meu eterno carinho e admiração,
mil e um beijos neste core e um xero...
Te gosto muito...
As sementes do meu e do seu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração...
VON BUCHMAN

Foto de amanda maia vidal

Um só

Desde que se foi
Procuro encontrar um amor
Mas aonde encontrar
O que procurar
Talvez aquele beijo
Ou o abraço quente
Quem sabe as mãos macias
Ou o falar meigo
O carinho perfeito
O tocar mais suave
O olhar acolhedor
Não sei, estou perdida.
Pois desde então
São Impossíveis de se encontrar em um só novamente
Ao contrario
Consigo completar
Um por um jeito e um falar
Outro por um estilo e um andar
Outro por uma religião ou assunto misterioso
Em cada esquina que passo
À vontade de cessar essa busca aumenta
E vejo que só faço infeliz a quem
Procuro todos as suas qualidades e defeitos
Pois aquele lutador é um
O roqueiro e outro
O místico é outro
O romântico, o carinhoso,
São outros e outros
E nessa busca infinita pelo seu olhar
Percebo que só serei feliz ao lhe reencontra
Pois minha busca acabara
Juntando tudo novamente em um só
Você meu grande amor

Foto de von buchman

ESTOU MUITO TRISTE... E VOCÊ ME FAZ MUITA FALTA AMOR.... ( due) Von & .......? Você sabe quem é...

Hoje a tristeza ancorou em meu coração...
Sinto saudades tuas
e nem um minuto sequer tive de sossego...
Teus olhos estão em todos lugares...
Tua voz ecoa nos meus ouvidos
O perfume que tu usavas na ultima noite de amor,
ainda está nos lençóis de minha cama...
Tenho na minha boca,
o gosto do último beijo que te dei ...

Em meu coração a amargura veio morar!
De repente o céu se tornou cinza,
e minhas lágrimas com as do céu se juntaram.
Paira um medo em meu coração...
De não mais te ver...
De não mais escutar tua voz...
De não mais te beijar...
De não mais te amar...

Mãos de aço me estrangulam.
Sinto pavor em meu coração.
Sinto falta do seu amor.
Só ouço a voz da solidão.
Pra onde está indo nosso amor!
Nossos sonhos, nossos desejos e fantasias...
A ausência do teu corpo, do teu amor e paixão,
não vou suportar...
para onde vou sem :
Teus beijos...
Teus dengos ...
Teus carinhos...
Teus desejos...
e tuas fantasias...

Que fazer da minha vida?
Pois tu não queres mais me amar...
Mesmo nessa ausência absurda.
Luto contra meus medos e receios.
Meu coração me diz que ainda te amo.
Mas não sei como te convencer.

Sabes só escuto não, de tua boca,
Tu deves ter me trocaste por outro até no olhar...
Hoje tu me desprezas,
Me fazes de gato e sapato..
Me largas ao relento,
Sem uma resposta ao meu amar...

O medo coloca palavras em minha boca.
Meu olhar ainda é o mesmo de ternura.
Não posso desprezar a quem amo.
Só tenho medo de sofrer por te amar.
Meus braços querem te aconchegar.
E te dar todo o meu corpo e o meu amar.

Mais uma noite só,
Cama vazia,
Leito de lágrimas e de lamentos...
Repouso da angústia,
meu eterno sofrer...
Não te tenho ao meu lado.
Abraço o travesseiro e choro.
Sentindo a falta dos teus carinhos
E do jeito gostoso que só você sabe me amar.

Os minutos são horas...
Os dias, se tornam semanas...
E as semanas se tornam anos..
Peito apertado,
Coração em flagelos..
Olhos inchados de tanto por ti chorar...
Meu coração esta em pedaços.
Colados não querem ficar.
e meus olhos chorosos querem,
os seus encontrar.

Já é muito tarde...
Não estou a suportar...
A madrugada está indo embora.
Levando com ela minha dor.
Que me afoga no desespero.
O sol já desponta no horizonte...
Com ele vem a aurora e a esperança de voltar a te ver
e de poder mais uma vez te amar...
E quem me dera você se dispor,
ao menos a me olhar...

Entender meu pobre coração
que muito te ama e te quer minha doce paixão...
Eu não consigo esconder que és a minha real razão de viver,
meu eterno amar...
Quem me dera receber um poema teu cheio de amor e paixão...
ou talvez um pequeno oi...
Quisera um e-mail com uma linda declaração...
Ou talvez um telefonema me dizendo ;
Eu te amo...

Fico aqui a sonhar com você meu amor,
minha eterna paixão...

Te agradeço minha querida por belo versejar neste due...

Tenhas meu eterno carinho e admiração,
mil e um beijos neste core e um xero...
Te gosto muito...

As sementes do meu e do seu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração...
VON BUCHMAN

Foto de Graciele Gessner

Adormecida Pelos Desejos. (Graciele_Gessner)

Ah, se você estivesse aqui!
Aconchegar-me em seus braços,
Fazer deste momento uma eternidade.
Embaixo dos cobertores aquecidos por nossos corpos,
Fazendo deste ninho de amor, um instante de felicidade.

Meus desejos são intensos por ti,
Repletos de querer, magia e sedução.
Estar contigo é o néctar dos verdadeiros deuses.
Seu amor por mim, hoje são meus infindos prazeres.

Você seria sempre meu deleite,
Minha busca insaciável de inspiração.
Meu sonho de fantasia em realidade,
Minha alegria seria a nossa prosperidade.

Deito nesta cama fria e imensa,
Falta você para ocupar o espaço vazio.
Ponho-me a olhar o vácuo e imaginar
Você ao meu lado a me amar...

Namorando... Querendo-me.
Apaixonado... Deslumbrando-me.
Extasiado por mim... Desejando-me.
Beijando... Abraçando... Envolvendo-me.
Simplesmente me amando!

Ah, se você estivesse aqui!
Penso que a cama se tornaria pequena,
Para o prazer que se mantêm guardado.
Ouviríamos sussurros, gemidos, murmúrios.
Mas neste instante se escuta soluços
De uma sonhadora em prantos.

Quanta saudade se sente...
Só me resta sonhar contigo.
Ao dormir abraço o travesseiro,
Que um dia já teve o seu cheiro.

Ah, como gostaria de tê-lo comigo!
Recuperar o tempo perdido
E viver este amor jamais esquecido.

Adormeço e sonho meus devaneios.
Aqueço-me entre cobertores e anseios.
Nossos corpos interligados pelo tempo,
Nossas vontades que ultrapassaram os anos.
Nossas almas pedindo pela aproximação,
Uma fábula recheada de emoção.

Adormecida pelas recordações,
Saudade que não se calou.
Simplesmente porque se amou...
E ninguém pode arrancar este amor,
Pois cravou em meu coração.

Ah, se você estivesse aqui...
Meus sonhos seriam mais reais.
Nada seria igual, tudo seria original.
Você e eu adormecidos,
Juntos, abraçados... Apenas desejos.

04.07.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de marvinvaz

Terra Prometida

Bendita sois vós
Maldita Terra Santa,
Qual, a maldição de "sem-mil" homens
Sangra em teu ventre, solo patrio, oh mãe!
Solo nativo, cativo, exausto.

Te carrego nas costas, mãe
Te seguro nos braços
Canto, choro, rezo
Corro, e nunca alcanso
Durmo, e nunca sonho
Sonho, e nunca acordo

Mãe, oh Terra Santa
Que o homem roubou-lhe a virgindade
Presente ocaso, sombra luz do dia
Sombra penumbra no silencio...
Onde estas, o amor?
O que vejo, é so paixão,
E ela queima, arde...

Ah...
Me banho em desespero,
Descontentamento.
Saudade embebida
D'uma época qual, embevecido, não vivi.

Fosse ontem, cem anos atrás
N'uma andante caminhada desolada
Sem rumo, sem beira,
Dessa humanidade desumana
Ainda seria o mesmo, ainda seria nada.

Oh mãe,
Terra minha,
Terra Nossa...
Nem mais (ao menos),
nos creem as estrelas
E a noite, acolá afora,
Consequencias
Aqui, sem brilho
Sem consolo

Onde estas, mãe
Teu coração incorrupto
Que perdoas incompreensivelmente
Os homens que estupram vossa honra?

Que dignidade é essa
E indescritivel capacidade de perdoar
A quem nem mesmo vos ama?

Não te incomodas,
Não te importas,
Todas estas lagrimas verdes?
O grito dos ventos,
Os prantos das matilhas,
Dos rebanhos, dos cardumes,
Os mares sem abrigo..?

Desapareces com o tempo,
Tempo impiedoso,
E mesmo assim traz consigo
Teu infinito sorriso;
-- Ofegante bater de asas --
E o calor do Sol, todas manhãs...

Terra Santa, Sagrada
Que vida é esta,
Vida sem prazeres,
Prazeres sem vida...
Que inocencia malicia buscamos?
-- Coragem e medo --

Oh, Mãe!,
Por que, te calas?
Por que, nos calamos?
Ah...ainda vou,
Nascer sem compreender
Tamanhas divinidades.
-- Utopia --

Oh, mãe!
Que confortante abraço o teu
Desconforto espaço e abismo
Encosto a cabeça em teu colo materno
Me esparramo nesse amour d'vossa tristeza
E fecho os olhos, sorrateiros,
Em anciosa melancolia...

A espera, da morte,
Acalento e nostalgia
E do chamado aos mortos
Sem fervor nenhum

O ressucitar das cores,
Sem rancor nenhum
Sem dor nenhuma
Sem movimentos...

A espera, do Paraiso,
Terra Sagrada.
A espera, da Terra Prometida...

Foto de Teresa Cordioli

ENCONTRO FATAL...

Vida
Vida, são os dias
que correm
em direção à morte!

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

ENCONTRO FATAL
Deley
Baseado no poetrix VIDA de Teresa Cordioli
- . - . - . - . - . - . -
Vida, são os dias
que correm
em direção à morte!
- . - . - . - . - . - . -
Morte

Naquele inevitável encontro,
A vida com toda humildade,
Pediu uma oportunidade à morte;
A morte? Obvio, ignorou,
Não disse absolutamente nada,
Com uma impassibilidade desmedida,
Simplesmente abraçou a vida,
A vida? Coitada!!!
O que fez foi entregar-se calada,
A esse enlace consorte;
Como o sangue entrega-se ao corte,
Como a agulha entrega-se ao ponto,
Como o frágil entrega-se ao forte.

....terminaria ali esse encontro?

VIDA (réplica)
Teresa Cordioli

No abraço mais forte,
A vida tão frágil
Entrega-se à morte...e Sorri!
Mostrando aos vivos
Que a vida é passageira
Que a morte é a ponte certeira
Entre o físico e o metafísico (universo)
A vida quase sem forças
Pergunta à morte
- qual o seu nome?
Ela responde e nada esconde:
- Separação é o meu nome...
A vida ainda indignada...
Pergunta à morte o que ela veio fazer...
A morte responde:
- Vim te trazer uma coisa nova...
Chamada recomeço...
Paradoxo? __ Não?
A vida sem medo,
Continua a caminhada a cantar...
A morte indignada
De não vê-la chorar, pergunta por quê?
A vida sorrindo reponde baixinho:
- Estou acompanhada...agora vou viver!
Tudo o que fiz, foi só sofrer!
A morte insiste:
- Quem está com você?
A vida lhe diz: - A Esperança...
Essa você não a vê...
Só a vida é que a tem como companheira...
Aqui ou no além...
Sei que, só a vida tem...
Esperança de nova vida viver...

esse econtro termina aqui?

visitem: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=14853
esse menino escreve muito.

Foto de Cretchu

AMANTES DA NOITE


As luzes da cidade lá embaixo contrastavam com a noite sem estrelas. Pousei suavemente na sacada, em frente à janela do apartamento dela, que veio me receber vestida apenas com uma camisola branca transparente, sem mais nada por baixo do lingerie. Ela abriu a janela de grandes vidraças, com seus longos braços, e me disse sorrindo:
- Entra, amor.
Aceitei o generoso convite, e nos abraçamos. Beijei seu pescoço macio. Ela me empurrou suavemente, sorrindo, e fechou a janela. Veio até mim, pegou-me pela mão e me sentou em uma poltrona. Sentou-se ao meu colo. Acariciei seus quadris.
- Obrigado pelo convite. eu disse, enquanto ela passava seus cabelos por meu rosto. – Não é sempre que isto me acontece.
Ela beijou meus lábios, mordiscando-os. Segurou minha cabeça entre suas mãos. Disse-me, baixinho:
- Eu quis você desde que te vi ontem à noite, na biblioteca.
Sorri, feliz. Peguei-a no colo e a levei para o quarto. Ela não resistiu quando a coloquei em sua cama. Seu rosto tinha um ar tímido. Despiu-se da camisola, enquanto eu também ficava nu. Depositei a capa sobre uma cadeira e o resto das roupas deixei no chão. Deitei-me ao seu lado e a abracei. Ela me retribuiu o abraço e nos beijamos. Minhas mãos percorreram todo seu corpo, e ela me acariciava o dorso, a barriga e o pênis. Chupei fortemente seus lábios, beijei seu pescoço. Estendi-me sobre seu corpo, beijei e chupei seus mamilos, sua barriga e lambi sua vagina. Puxei seu grelo com a língua, ele se adaptou aos meus lábios e foi chupado com sofreguidão. Ela gemia baixinho, segurando-me pelos cabelos. Um jorro molhou meus lábios. Beijei e mordisquei suas pernas, seus pés. Subi por todo seu corpo, lambendo-o em todas suas partes.
Segurei-a pelo queixo. Introduzi lentamente o pênis em sua vagina, que o recebeu lubrificada. Entre suas pernas, cavalguei-a devagar até que o pênis entrasse totalmente. Aumentei o ritmo, empurrando meu pênis até o fundo de sua vagina. Ela me abraçava fortemente, acariciava minhas nádegas e minhas coxas com seus pés. Retirei o pênis, virei-a de bruços e tornei a penetrar sua vagina, enquanto com meus quadris massageava seus glúteos. Meus braços e mãos percorriam o dorso daquela mulher, eu pegava seus seios e os apertava por baixo de seu corpo esguio.
Levantei-a com uma certa violência, mantendo meu pênis dentro de sua vagina, e sentei-a sobre mim. Puxei-a para mim, com toda a força que pude, penetrando-a completamente. Seu corpo transpirava. Esfreguei suas axilas com minhas mãos, tornei a apertar seus seios, enquanto a puxava freneticamente contra mim, tocando o fundo de sua vagina. Ela se curvou para a cama e me disse:
- Não goza tudo, não! Deixa eu beber um pouco!
Livrou-se de minha penetração, virou sua cabeça para o meu lado, seus cabelos tocaram minha barriga, e colocou meu pênis em sua boca. Deitei-me de costas na cama, enquanto ela subia e descia sua cabeça com meu pênis dentro da boca. Chupou-o em todas suas partes. Lambeu meus testículos pela frente e por trás. Voltou a colocar o pênis inteiro na boca. Meu pênis encontrava o céu de sua boca e sua garganta, sua saliva o molhava. Eu acariciava seus cabelos, agarrava-os com força, massageava sua cabeça. Assim, gozei dentro de sua boca. Parte do esperma jorrou para fora, e ela o lambeu com volúpia.
Ela se deitou de lado, eu me deitei abraçando-a por trás. Puxei seu corpo contra o meu. Meu pênis logo voltou a ficar ereto, e eu o esfreguei em seu rego, tentando atingir seu ânus. Os glúteos daquela mulher foram cedendo, a ponta de meu pênis encontrou seu ânus, tentando forçá-lo. Mas ela me empurrou pelos quadris, dizendo:
- Não! Isso dói!
Repliquei:
- Você acha que eu vou te machucar? Jamais faria uma coisa dessas.
Ela se levantou rapidamente e foi até o banheiro. Voltou com uma bisnaga contendo um creme. Deitou-se de bruços, após me dar o creme. Não era um creme adequado para penetração anal, mas iria funcionar sob o aspecto psicológico. A mulher queria evitar a dor. Passei um pouco do creme nos dedos, deixei a embalagem sobre o criado-mudo ao lado da cama. Introduzi os dedos indicador e anelar lambuzados de creme em seu ânus, lubrificando-os bastantes. Ela empinou a bunda e eu me deitei sobre ela, segurando-a pela cintura. Seu ânus se contraía e abria. Iniciei uma lenta penetração, e seu ânus engoliu todo meu pênis. Ela soltou um “ai” lamentoso. Novamente a puxei, sempre agarrando sua cintura, colocando-a de quatro, sem retirar o pênis. Meu pênis ia e vinha em movimentos rápidos, o ânus perfeitamente adaptado ao seu diâmetro, enquanto ela gritava “fode, fode”. Meu pênis percorreu toda a parede de seu ânus, que estava mais molhada que úmida. Quando percebi que iria gozar novamente, deitei-me sobre ela, que se estendeu sobre a cama. Agarrei-a com força e joguei meu gozo dentro de seu ânus. O esperma ficou todo em seu reto. Ainda mantive meu pênis lá dentro por algum tempo, e por fim o retirei.
Fiquei deitado sobre ela, descansando e alisando seus cabelos, passando a mão por seu corpo. Depois deitei na cama. Ela se virou para mim e pousou sua cabeça sobre meu peito. Brinquei suavemente com seus cabelos, alisei seus quadris e suas costas, dizendo-lhe palavras doces ao ouvido. Aos poucos ela foi adormecendo, e por fim, dormiu suavemente, com sua respiração leve balançando os pelos de meu peito. Beijei sua cabeça e a deitei na cama.
Levantei-me e fui até o banheiro, onde tomei um banho. Voltei para o quarto, ela ainda dormia. Observei-a por um momento. Ronronava tranqüila em seu sono. Suas pernas levemente abertas me mostravam seu grelo inchado e úmido. Vesti as roupas, joguei a capa sobre meu corpo. Fui até a cama onde ela dormia virada de lado, e lhe dei um beijo nas pernas, outro nas nádegas, nas costas e no rosto. Beijei delicadamente seus lábios. Saí do quarto, abri a vidraça da mesma janela por onde havia entrado. Passei para a sacada e fechei a janela por fora. Subi no gradil da sacada. Não havia movimento de transeuntes naquele horário noturno. Desci lentamente, com os braços abertos, a capa esvoaçando, e pousei na rua.
Caminhei um pouco e fiz o que nunca tinha feito em todos estes séculos. Virei-me para trás, olhando em direção ao apartamento onde eu havia sido amado. Ela acordara e me olhava pela grande janela, com os braços em cruz sobre a vidraça. Vestia a mesma camisola transparente. Levei a mão aos lábios que ela beijara e que se molhara de sua saliva e seu mel. Não tive coragem de jogar o beijo, mas ela entendeu.
Sim, ela entendeu quando virei as costas e olhei a noite à minha frente. Eu não poderia voltar. Nem ficar. Sou um ser da noite. Devo ficar com a noite, e não com esta mulher que vai viver sua vida. Ela vai ter amores e rompimentos, talvez filhos, marido. Talvez se separe, volte a casar. Quem conhece os rumos do trágico destino humano? Mas estarei sempre a proteger esta mulher que me amou. Não vou deixar que se machuque. Velarei por ela durante seu sono, quando estiver em perigo, quando a noite chegar. No momento em que ela morrer, deixarei uma flor em seu túmulo. Será mais uma perda nesta eternidade à qual arrasto minha maldição.
Suspirei profundamente, sorvi o ar noturno. Segui meu caminho, deixando para trás o apartamento e a mulher que me amou. “Adeus, minha querida!, pensei”. “Mas eu vou te ver sempre”. E, caminhando lentamente, entrei no corpo escuro e sagrado da noite à qual pertenço.

Foto de sidcleyjr

O dia macro

Especial
O amor
O abraço
A ternura
A criação e até mesmo a maquina.
Jesus Cristo
Oh vinte e quatro horas sagradas abaixo dele.
O comprimento do Paulo
O grande Jonas e as Eths de minha vida,
Rafaela não esqueço aquela
E o sangue vez ou outra aqui.
Amo tudo que me sorrir
E compreendo os que por mim,
Ninguém é de ferro.
Talvez admire todas as estrelas
O brilho e suas condições
E o presente Murilo Mendes
Nos roteiros de minha adolescência.
Minha pura consciência de amar
E ser rejeitado pelas musas
Sou feliz por não esquecer minhas raízes
O quarto escuro
Aquela foto ainda está...
E a noite de hoje agradeço Deus
Farto e saudável.

'Macro 22-08-08

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