Abraço

Foto de Cecília Santos

MINH'ALMA

Eis-me aqui.
Entregue ao sabor do vento.
Que desnuda-me a alma.
Que beija-me as feridas.
Tornando-as só cicatrizes.
E aqui prostrada,fico a mercê
Das suas carícias.
Que inebriam-me,
Que fazem-me desejar.
Que essa brisa,não cesse.
Que os meus sonhos alcancem,
Onde eu não posso alcançar.

Onde andas,oh! minh'alma gêmea!

Minh'alma despida de pudores,te espera.
Anceia pelo seu afago.
Pelo seu abraço em fim,
Alma peregrina,que busca.
No sopro do vento,sua metade encontrar.
Metades que se completam.
Que fundem-se em uma só.
Que riem,o mesmo riso,
E choram,os mesmos ais.
E que se abraçam por fim!

Foto de Anja Mah

Meu Tudo

O que tenho de você
pode parecer um nada,
mas que ao mesmo tempo é meu tudo.
Não tenho seu corpo físico,
mas sua imagem não sai da minha mente.
Não tenho sequer seu rosto,
mas o tenho tocado, carinhosamente.
Não tenho seu olhar,
mas sinto seus olhos sempre me fitarem.
Não tenho sua boca,
mas sinto seus lábios sempre me beijarem!
Não ouço sua voz,
mas escuto suas juras de amor.
Não tenho suas mãos,
mas sinto-as em meu corpo, com calor.
Não tenho seus braços,
mas, louca, sinto forte o seu abraço.
Não tenho seu peito,
mas nele me deito, se me vem o cansaço.
Não tenho sua pele, seu corpo,
mas sinto seu cheiro, seu calor.
Não tenho, enfim, nada de você,
mas sinto seu amor.
O que tenho de você
pode parecer um nada,
mas que ao mesmo tempo é meu tudo
Se você soubesse...
Eu passaria noites e dias
escrevendo...só pra você,
pra mantê-lo mais perto
...é um meio incerto...
mas é o que tenho.
E por isso venho...
Estou aqui.
Procuro palavras,
coisas e fatos,
que nos meus relatos
te façam sonhar.
Que não o deixem
esquecer a doce magia
que nasceu um dia,
num simples teclar.
Se você soubesse ler
o que tento dizer,
viria sem medo,
em passos espertos,
pra estes braços abertos
que tanto desejam você

Te amo
MCL

Foto de Carmen Lúcia

Aos olhos da noite

Aos olhos da noite,
Tudo pode acontecer...
Em sua penumbra
Trancado qual tumba
Um grito se cala,
A dor não se abala.

Aos olhos da noite,
Procuro esquecer
Olhos que me olharam,
Lábios que me beijaram,
Amores que me faltaram...

Aos olhos da noite
Eu tento esconder
O que me consome e me faz sofrer...
A sombra da noite é minha amiga
Na noite escura encontro guarida.

O abraço da noite é o meu acalanto
É voz que me embala, suave é seu canto...
Noite sem lua,tão nua na rua,
Despida de afeto, de vida que é tua...
Escondo a nudez, envolta em seu manto.

Aos olhos da noite,
Sombria,baldia,vazia...
De poesia...

Foto de @nd@rilho

AMOR DE VERÃO

Ainda lembro, a ultima vez que a vi,
Era o fim do verão, a beira mar,
O vento abrandava o calor do sol,
O silêncio que imperava nos dizia tudo,

Aquela paixão de adolescentes,
Que vivemos intensamente,
Cada segundo daquele saudoso,
Os “eu te amo” sussurrados ao ouvido,

Os longos e apaixonados beijos,
Carinhos trocados por horas,
As noites quentes de corpos entrelaçados,
Os risos, enfim cada instante daquele verão,

Chegara ao fim, junto com a estação,
Aquele sentimento de vazio,
Foi tomando conta do peito,
A emoção da despedida, roubava nossas palavras,

Aquele abraço apertado,
Aquele beijo demorado,
Selou o maravilhoso verão,
Que descobri o que é amar ! ! ! !

Foto de fer.car

DE SEUS LÁBIOS

De seus lábios o suplício de morrer e viver
De seu terno olhar saber que longe de mim vai estar
Destas noites cálidas e febris, deste peito sofredor
De cada passo, o meu compasso de dor
De sua imagem, o anjo vestido de maldição
Me perco, me arrebento e ao fim mais uma vez sua
Nua e devastada interiormente
De seus lábios a sofreguição da partida
E o abraço com a eternidade
Cravada de espinhos n'alma
E o delírio de sentir que se foi
Como aquele céu que avisto cinzento e frio
As lembranças ardendo a memória
E uma lágrima rola sobre esta face triste
Adeus, a palavra que desfolhou-me como pétalas despetaladas
Cor vermelha sangue igual ao mesmo sangue que jorra da ferida
E sua falta de sensatez em ver-me entregue aos seus braços
De seus lábios mais uma vez provei a eternidade
Mais uma vez sequei-me por dentro
Porque descobri que todo ser que ama um dia há de chorar
A perda daquele que se vai para nunca mais voltar...

AUTORIA: FERNANDA BENEVIDES
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Foto de fer.car

DE SEUS LÁBIOS

De seus lábios o suplício de morrer e viver
De seu terno olhar saber que longe de mim vai estar
Destas noites cálidas e febris, deste peito sofredor
De cada passo, o meu compasso de dor
De sua imagem, o anjo vestido de maldição
Me perco, me arrebento e ao fim mais uma vez sua
Nua e devastada interiormente
De seus lábios a sofreguição da partida
E o abraço com a eternidade
Cravada de espinhos n'alma
E o delírio de sentir que se foi
Como aquele céu que avisto cinzento e frio
As lembranças ardendo a memória
E uma lágrima rola sobre esta face triste
Adeus, a palavra que desfolhou-me como pétalas despetaladas
Cor vermelha sangue igual ao mesmo sangue que jorra da ferida
E sua falta de sensatez em ver-me entregue aos seus braços
De seus lábios mais uma vez provei a eternidade
Mais uma vez sequei-me por dentro
Porque descobri que todo ser que ama um dia há de chorar
A perda daquele que se vai para nunca mais voltar...

AUTORIA: FERNANDA BENEVIDES
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Foto de Anandini

Anjo volta pra mim?

Essa distância que te separa de mim
Que cresce tanto a cada dia,
Me parece não ter mais fim...

Para onde os arcanjos levaram
Meu querido Anjo enfim?

Peço para que me ouçam
e o tragam de volta aqui.
Arcanjos,através desta luz
Deste sol que ilumina meu jardim
lanço meus pedidos,e suplico
Intercedam agora por mim.

Meu anjo de doce olhar
me cativou,me prendeu,me encantou...
desse amor não consegui escapar
como pobre mortal que eu sou.

Não entendo agora o porquê
te levaram para longe assim
Me deixando sofrer tão sozinha Eu suplico a Deus por você.

Anjo,volta pra mim...
precisamos selar esse amor
que nutrimos um pelo outro
tentar encontrar a solução
que contente nosso coração.
e que não machuque o de outros...

Essa distância me tortura meu bem
não consegues ver o que faz?
cada dia que passo sem tí,
cada noite sem tí,é demais...

preciso de seu abraço
preciso do calor de seu corpo
preciso estar com você
a saudade me corrói pouco a pouco.

"És responsavél pelo que cativa"
Disse Saint Exupery.
Se tomaste meu coração...
Volta logo dessa jornada
E nunca mais se afaste de mim!

Foto de Anandini

Você se foi...

Estou só
você se afastou,foi para longe
e me deixou aqui sem seu olhar
abandonou-me e foi p'ro mundo...
talvez assim, quem sabe eu me conformasse;
e entendesse de uma vez,
que entre nós nada pode acontecer...
Separados por um destino cruel,
que não me deu a chance de encontra- -lo,
de conhecê-lo
quando estava sozinha
livre ,sem amarras,sem ninguém.
E agora sofro por deseja-lo loucamente
e por não tê-lo aqui presente..
Você se afastou,foi-se...
e agora só o que me resta
é a saudade...
a saudade do sabor daquele beijo
que não me deu
do abraço que não me aqueceu,
de seu doce olhar
que naquele momento me prendeu
e que agora não consigo mais deixar...
Saudade de tí meu anjo
que o destino
não mais me trará
Ficarei só...
Eu e esperança
de que um dia
esse amor
triunfará....
Será?

Foto de MARTE

NA ESSÊNCIA DO MEU QUERER

Ver o mar azul na sua cor,
Neste areal do meu caminhar,
Com uma brisa ligeira,
Com o luar no seu esplendor,
Na companhia do teu olhar,
Vou sonhando contigo á minha beira!
Neste mar com nuvens de algodão,
Parecendo-se com as da espuma,
No ritual de uma canção,
Na melodia de quem ama...
Quero na madrugada,
Com a companhia da meiga Lua,
Ver-te no horizonte a brilhar,
Com o reflexo da tua face desenhada,
Projectada no meu olhar nua,
Nos versos que trasmitem o teu olhar...
Olhar a tua face presente,
Desenhada neste meu espaço,
Viver o mistério do teu caminhar,
Amando a imagem docemente,
Quero sentir o teu abraço,
Num momento que me fará sonhar...
Momento de tentação,
Num desejo imperecível,
Numa sensação indefinínivel,
E compor os versos desta canção...
Nos encantos do teu rosto,
Ver um fogo posto,
Nesse teu olhar aveludado,
Por mim um dia sonhado...
Sereia, musa que me encanta,
Tudo em ti me seduz,
Nesse olhar que canta,
A melodia que me dá luz...
Quero fechar os meus olhos,
E viajar nos meus sonhos,
Guardados no meu coração,
Na melodia desta canção...
És o meu maior tesouro,
Guardado num silêncio de ouro,
A princesa dos meus sonhos,
Musa dos meus desejos...
Que nas madrugadas me conduz,
No tempo e no espaço,
Com um olhar que me seduz,
Quando sinto o teu abraço...
Com a melodia no ar,
Uma certa brisa a me tocar,
Numa imensa vontade contida,
Versos da minha vida...
És a musa que domina,
Toda a minha imaginação,
O sol que ilumina,
Os versos desta composição...
No meu sonhado paraiso,
Vais compondo o meu mundo
És tudo o que eu preciso,
Rainha do meu tudo...
Quero sempre para ti olhar,
Um dia ao teu lado viver,
Não quero apenas sonhar,
Nesta composição do meu querer...
MARTE
JCarvalho
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=9095
http://marteemterra.zip.net/
http://martejc.hi5.com
http://jcarvalho13fotografias.spaces.live.com/
http://jc.amigoz.com.br/

Foto de Carmen Lúcia

Segundo Concurso Literário-2007 Tema:Esperar...Até quando?"Viaduto"(In memorian)

Nível divisório (e ilusório) entre dois mundos,
Que não se encontram, mesmo perto, sempre juntos,
Realidades paralelas, não se cruzam, se recusam,
A apoteose e o apocalipse, a discrepância, a discordância.

Em cima o sol, a passarela, a vida bela,
Poder sonhar, a ostentação, a ambição.
Embaixo a escória, restos de vida, degradação,
O submundo, o escracho, a solidão.

No alto, a vida indo ao encontro do sucesso;
Debaixo... escorrendo ao retrocesso.
Passa o burguês, indiferente à desigualdade,
E indiferente, o indigente...o que perdeu a identidade.

Muitos despencam lá de cima, lá do luxo,
Feitos suicidas,os "kamikases"a detonar o desamor...
Sombras que assombram, que retratam o prolixo,
São bichos-homens, vira-latas, degustam lixo.

E permanece lá em cima, a indiferença.
Todo o glamour, a arrogância, a burguesia,
E os maltrapilhos, recolhidos, embevecidos,
Com os out doors, os pisca-piscas...Zombaria!

Até quando esse cenário revoltante?
Só se aproximam pra tirar fotografias,
Virar manchete nas colunas de jornais,
Tão cordiais com tais problemas sociais!
E as soluções? Ora, quanta hipocrisia!

Quando acolhido pelo abraço maternal
E acarinhado pela morte, o indigente,
Seu corpo jaz, caído ao chão, sobre um jornal,
Do pedestal (aí se cruzam), a sociedade
Vem dissecá-lo para o bem da Humanidade.

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