Abraço

Foto de Boemio

Promessas e Juras Falsas

Abra porta, sou eu querida Linda
Seu refrator, confessor e
Pecador,
Só quero conversar um
Pouquinho
To me sentindo um pouco
Sozinho
Preciso do seu abraço,
Seu carinho
Sei o perigo que nos rodeia
Nessa
Linha denegrida quente
Margarida,
Sabe que nunca te machucaria,
Sou
Bom cumpridor de minha
Promessa
Ta fria aqui doce linda, deixe
Entrar
Seu poeta deturpador, pare de
Chorar
Não vê que precisa dos meus
Ombros
Que tantas vezes embalaram
Sonhos
Das noites que chegava um
Tanto só
Atrasada pro café que te servia
Com
Muito amor e sob até o mesmo
Sol
Onde eu te disse o quanto era
Bom
Ter seu sorriso puro pra
Esquentar
Os dias que sabia que viria o frio
E a solidão pra perturbar e
Congelar
No quente, saudável se
Relacionar,
Já estou ficando cansado de
Entender
Essa fraqueza e mal estar, há
Tempos
Que não preparas um decente
Jantar,
Pare pra repensar, se entrar a
Força vai
Ser pior pra ti, e não irá
Adiantar clamar
Piedade e complacência, não sou
Seu pai
Vou checar as horas e quando
Voltar
Se não tiver meu chá e você
Espera
Pode crer que vou desfazer a
Promessa
E então vais ver do que é feita
A raça
Humana de juras ridiculamente
Falsas.

Foto de Magroalmeida

Vem...

Vem...
Chega de mansinho e deita aqui ao meu lado.
Envolve o meu corpo num abraço apertado.
Deixe que eu sinta a maciez da tua pele
e o pulsar da tua respiração ofegante.

Vem...
Provoca em mim aquele tesão desenfreado
Usufrui e se apodera do meu sexo molhado
Pede para ser amada e me chama de amado.

Vem...
Desmonta a minha falsa timidez
e deixa eu te amar outra vez
Beija meu corpo por inteiro
No rosto, no pescoço, na boca e no peito.
Dilacera minha alma e
geme de amor no meu leito.

Vem...
Amanhã não meu amor, vem agora
Grita, xinga, delira e chora.
Diz que me ama, que me odeia e que me adora.
Morde o meu corpo, me lambe, me suga e me devora.

Vem minha linda
Satisfaz o meu ego
Transformando o meu amor em tua fonte de prazer
Viaja comigo pelas estrelas e
faz de mim o teu eterno querer

Vem minha amada...
Explode de paixão em delírios alucinantes
e vamos fundir nossos corpos num verdadeiro êxtase de amor
Transformando esta noite no paraíso dos amantes.

Vem...
Vem amor...
Vem paixão...
Vem gostosa...
Vem tesão...
Vem...

Magno R Almeida

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RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS
Obra registrada na Biblioteca Nacional
e protegida pela Lei 9610 de 19/02/1998
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Foto de Lady B-Neka

Secretamente no mundo...

O teu abraço é o único que me consola,
Mesmo quando não preciso de consolo algum…
É no teu olhar que me amarro
Enquanto nas tuas mãos me acorrento…
Só o calor do teu corpo me aquece
Quando um qualquer frio me derruba…
É na tua mão que acendo paixões
E é no teu beijo que estrelas ardem incessantemente…
És o único que controla o universo num gesto
E o único a ter lugar no meu mundo
Mesmo sem teres a chave…
És simplesmente o único dos únicos,
O maior dos maiores, o sonho dos sonhos…
É em ti que deposito esperanças,
E é na minha mão que colocas
O olhar, o calor, o beijo, o sonho,
Que comigo nunca morrerá, sem antes passar
Do sonho para um lugar no mundo
Que secretamente formámos os dois…

Foto de Azahhy

Quando a distancia vence...

Nunca pensei que um dia eu iria viver isso...
A distancia nunca havia me vencido...
Nunca tinha me desanimado...
Mas,
Desta vez ela veio para me derrotar!!!
O amor que sinto é muito grande...
Mas é tão frágil quanto seu tamanho!
Não que eu tenha desistido do amor que sinto,
Mas,
Ele se torna cada vez mais longe de ser consumado.
Penso a cada noite como seria se fosse diferente.
Se meu grande amor estivesse mais perto...
E então,
Choro com a esperança de que ele ouça
E venha correndo para me envolver em teus braços
Num longo e aconchegante abraço.
Me iludo!
E por mais que eu queira esquecer que moras tão longe
Vem a solidão me mostrando a realidade.
Não consigo mais me contentar com mensagens
Com palavras, lindas mais, apenas palavras...
Como fico?
Como posso me contentar com tão pouco se
Tudo o que sentimos é tão lindo e perfeito
E não pode ser vivido?
Um sentimento tão grande sem poder ser vivido como deveria...
Ah!
Essa distância um dia irá me destruir por dentro e por fora!
Arrancando de mim a única coisa que não conseguiu ainda,
A vontade de viver e vencê-la!
Enquanto isso,
Não desisto do meu amor, único e perfeito.
Porém,
Distante e solitário!

Foto de jairokour

Beijo Para Flor

Ela não me saía da cabeça. Se entranhara tanto em mim que por mais que eu tentasse, não conseguia tirá-la de meus pensamentos.
Sonhava com ela, imaginava milhares de situações, sentia uma vontade louca de ouvir sua voz, ver seu sorriso, estar junto dela, tocá-la, sentir sua pele.
Eu me controlava, mas era evidente que eu a queria demais, que morria de tesão por ela. Apesar de tudo que vivêramos, tinha dúvidas se ainda era correspondido, mantinha-me então discreto e evitava avançar o sinal.
Certo dia por um motivo qualquer, estive em sua casa. Na hora de ir embora, ficamos conversando no portão. Estávamos sozinhos. Ao despedir-me, beijei-lhe o rosto como de costume. Segurava sua mão e senti que ela apertou a minha retendo-a na sua, como se não quisesse que eu fosse. Isso me deu coragem. Puxei-a para dentro e fechando o portão, venci a timidez inicial e toquei seus lábios com os meus. Um lampejo de resistência e espanto apareceu em seu olhar, que logo foi substituído por um brilho intenso e senti sua boca macia pressionando a minha, correspondendo e provocando em mim imediata reação, excitando-me, deixando meus sentidos à flor da pele.
Perdi o medo e com minha boca colada à dela, envolvemo-nos num beijo intenso, quente, úmido, cheio de lascívia e paixão. Adorava a pressão de seus lábios contra os meus, enquanto nossas línguas se encontravam e se enroscavam, lutando frenéticas, procurando cada uma absorver da outra toda carga de luxúria reprimida em nós até aquele momento, buscando desvendar nossos segredos, revelando os mistérios de nossos corações, fazendo aflorar todo desejo contido, enclausurado.
Ah, o beijo. Mais que o sexo, o beijo é a demonstração e a procura dos anseios mais recônditos. É a entrega perfeita, sincera. O sexo é instinto animal, o beijo é o desnudar da alma. O sexo é o prato que nos sacia a fome, o beijo é o alimento que nos revigora a alma. Mostramos no beijo todos os nossos sentimentos. O sexo é gozo efêmero, rápido, o beijo, gozo eterno. O beijo faz o sexo e é o sexo. Sexo é físico, beijo é alma. Revelamos nele toda a nossa fragilidade frente aos sentimentos que nos assolam e toda nossa força criada pela paixão. O beijo agasalha nosso frio, livra-nos de nossas amarras, liberta-nos de nossas vergonhas, estimula nossas emoções e provoca o toque. E o toque, num círculo vicioso, excita o beijo. Mais uma vez eu tomava consciência do porque as cortesãs oferecem o sexo e recusam o beijo. Sexo pode existir entre corpos desconhecidos, beijo verdadeiro e sincero, só entre corações que se querem.
Ao beijá-la sentia meu sangue fervilhar, minha pulsação disparar e todas as minhas sensações concentrarem-se em nossas bocas. Meu coração almejava querer e ser querido. O contato de seus lábios com os meus variavam de intensidade conforme o fluir das emoções, ora suave feito brisa de outono, provocando leves arrepios, ora intempestivo como furacão, provocando tremor, nos deixando ofegantes. Nossas línguas viajavam de encontro ao céu de nossas bocas, acariciavam-se, descobriam-se e completavam-se. Ao comando do beijo nossas mãos nos procuravam, respondendo com afagos de amor. Nossos corpos se entregavam ao contato da paixão e à chama do desejo que se avolumava e se intensificava.
Afastei-me, tomei fôlego e segurando suas mãos a conduzi para dentro de casa, procurando um lugar mais confortável.
Sentados no sofá, Flor, procurando a minha, ofereceu-me novamente sua boca sôfrega. Aceitei-a, ávido de mais carinhos e beijei-a arrebatadamente como sempre desejei, como sempre sonhei. Guiado pelo desejo fiz com que minha boca percorresse seu pescoço, seu colo, sua orelha. Pousasse em sua nuca beijando-a suavemente, provocando suspiros e arrepios de excitação. Minhas mãos descobriam seu corpo em suaves, mas decididos toques. Ela retribuía beijando meus olhos, mordiscando meu queixo, meu pescoço, acariciando meu rosto. Voltava, procurando o agasalho de minha boca, o abraço da minha língua. Prendia meu lábio inferior entre os seus, mordia levemente e deixava sua língua tatear pelos cantos de minha boca provocando-me e levando-me ao paraíso. Por cima do tecido de sua blusa, meus dedos atrevidos encontraram seu mamilo rígido e minha mão apertou suavemente seu seio, arrancando dela um gemido de prazer. Procurei os botões e a soltei. Deixando minha boca deslizar ao encontro daqueles mamilos maravilhosos, rodeei-os com minha língua, sugando-os delicadamente, depositando neles beijos úmidos e calorosos. Flor contorcia-se de excitação. Encorajado por suas reações tirei completamente sua roupa. Contemplei extasiado aquele corpo celeste. Ah, como descrever aquela visão de beleza exuberante? Ela nua, recostada no sofá, olhos semicerrados esperando ansiosa pelo meu próximo toque, adivinhando meu próximo beijo, se oferecendo, se entregando inteiramente a mim.
Decidi naquele instante que meu prazer, meu gozo, seria o dela. Resoluto distribui delicada e demoradamente centenas de beijos em seu colo, em seu ventre maravilhoso e, ousado, explorador, percorri seu corpo com minha boca, beijando, lambendo, sentindo a suavidade e o sabor de sua pele. Voltei aos seios, refiz o caminho de sua boca, mordisquei a pele de seu ombro, beijei seus pés. Partindo da parte de trás dos joelhos deslizei a ponta da língua alternadamente pelo interior de suas pernas, e subindo, guiado pelos seus murmúrios de aprovação, aproximei-me atrevido e pousei meus lábios nas pétalas macias daquela flor maravilhosa, sentindo sua suavidade, seu sabor divino, néctar propagado dos deuses. Deliciado, entre seus tremores e gemidos ouvia os murmurantes sinais inequívocos de seu delírio, que me orientavam e conduziam: “assim..., mais..., continue...”.
Beijava-a agora com a delicadeza do amor mesclada com a fúria da paixão. Flor respondia com movimentos ondulantes de seus quadris, suas pernas pressionando minha cabeça, fundindo-nos no mais íntimo contato. Minha boca e minha língua, como se estivessem em um parque de diversões, beijavam e brincavam loucamente, saltitando de um ponto a outro, alimentando seu prazer, amplificando seus sons, tonificando suas sensações. Estendi os braços e toquei novamente seus seios, brincando com seus mamilos, navegando por suas curvas, escalando suas colinas. Busquei sua boca e senti meus dedos, qual sorvete sabor prazer, sendo lambidos e sugados, umedecidos e envolvidos por sua língua. Continuei, distribuindo por onde minhas mãos alcançassem, as carícias que fluíam das pontas de meus dedos, descobrindo seus pontos de loucura, ligando chaves do seu prazer, desvendando as trilhas da sua paixão.
Sentindo o aumentar do ritmo dos seus movimentos, a frequência de seus ais, o balanço do seu ventre coordenado com a intensidade de meus beijos e o pulsar de minha língua, pressionei suas nádegas de encontro a mim, mantendo aquele cálice preso à minha boca, evitando sua fuga. Com as mãos crispadas no tecido do sofá, Flor aumentou a pressão de seu corpo sobre meu rosto, permitindo que eu sorvesse a intensidade de suas sensações, o mel dos amantes, querendo que seu prazer também fosse meu, e desmanchou-se com um tremor vigoroso na melodia fluida do gozo profundo, num êxtase sem fim, trêmulo, intenso, sonoro.
Segurando minha cabeça, manteve-me ali, preso por instantes em seu pulsar, compartilhando e transmitindo-me seus impulsos, suas delícias, agraciando-me com uma parcela de seu céu, me fazendo morrer de paixão e de felicidade. Acalmada, levou meu rosto junto ao seu e beijou minha boca suave e demoradamente. Acomodou minha face em seu colo, para que eu ouvisse, nas batidas de seu coração, os acordes de seu amor.
Sorridente, saciada, satisfeita, sem proferir uma palavra sequer, me fez feliz por tê-la feito feliz.

Foto de Ednaschneider

Ignorada

Você...Por que me ignoras?
Esqueceu o quanto a gente se amou?
Por que faz isso agora?
Cadê àquele amor que você falou?

Por que você passa e finge que não me conhece?
Por que tanto desprezo?
Em dias passados você disse que meu corpo te enlouquece
Agora de repente acabou o desejo?

Não faças isso, ainda estou te amando.
Você também me ama, mas se faz de forte.
Veja, o tempo está passando.
Admitirás que me ama quando? Em minha morte?

Estou viva...Venha para meus braços.
Não deixa o tempo passar;
Observe bem o esforço que faço
Humilho-me para tua atenção ganhar.

Você está aí,...Firme como pedra dura,
Mas estarei aqui como um filete de água constante
Pois tanto baterei nesta rocha que um dia ela fura
Até que dissipe seu desprezo totalmente.

Quando isso acontecer estarei aqui...
Esperando pelos teus beijos.
E quando nesta porta você surgir
Sentirá no meu abraço todo meu desejo.

07/05/07 Joana Darc

(Este poema é registrado.Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos,não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de Nina Cavalcanti

Saudade...

Pego a caneta e um papel
E começo a rabiscar
Vão surgindo muitas frases
Que não sei onde vão dar

Cada verso que é traçado
Me recordo de você
Dos nossos momentos felizes
De tudo que me fizeste viver

Sinto falta do teu beijo
Do teu abraço, teu sorriso
Daria tudo em minha vida
Pra te ter aqui comigo

Hoje vivo das lembranças
Que me fazem sonhar
Mesmo não estando contigo
Vivo assim a te amar

Tanto tempo se passando
Sem notícias de você
Sigo a vida caminhando
Sem saber o que fazer

Hoje não vou mais chorar
Pois amar não faz sofrer
Amor só faz o bem
Aprenda a amar e vai saber

Termino a poesia
Como se fosse uma despedida
Nada mais doloroso
Do que uma triste partida

Mas quem vai quem sabe volta
E me traz uma novidade
Tou aqui a tua espera
Você traz felicidade

Te amarei eternamente
Digo com toda emoção
Você está em minha mente
E dentro do coração

Foto de DP

Foi em Ti

Foi no teu olhar que encontrei
O sol
Foi no teu rosto que encontrei
A beleza
Foi no teu abraço que encontrei
O calor
Foi na tua pele que encontrei
A suavidade
Foi nos teus cabelos que encontrei
A luz incadescente
Foi nas tuas mãos que encontrei
A delicadeza
Foi em ti num todo que encontrei
A Perfeição
Foi numa so palavra que encontrei
O que sinto por ti:

AMO-TE

Foto de cathy correia

Mãe

Olho a encosta
Com os teus olhos, mãe...
E vejo a beleza que tu vias...
...Num riso de criança,
Num abraço dado com o coração,
Num cheirinho bom a escapar de uma panela.
E que saudades tenho, mãe...
Quando juntas
Subíamos a ladeira,
Quando passeávamos
No jardim pleno de flores,
No meio de uma selva
Cinzena e fria!
Que saudades tenho... minha mãe...!

Foto de Cecília Santos

Poema p/o concurso literário 2007-Tema:MÃE

Sinto muito a sua falta.
Ainda te vejo...!cabelos ao vento,
vestido florido,e branco avental.
Trazendo no rosto,seu belo sorriso,
resplandecente de amor.
Quantas vezes mãe,me refugiei no seus braços,
dissipei todos meus medos,e angústias.
Lembro-me,dos seus belos olhos verdes,e quantas vezes,
imaginei,como seria o mar olhando seus olhos.
Como eu queria mãe,que minhas preces de criança,
tivessem sido ouvidas.
Quantas vezes,ajoelhada ao lado da cama,olhos fechados,
pedia à Deus,pra nunca tira-la de mim.
Eu achava que mãe era eterna...!
Mas um dia,sem aviso,sem hora marcada,
sem beijo de adeus,você foi embora.
Sinto falta do seu carinho,do seu amor,do seu calor,
do abraço apertado,do se beijo estalado.
Hoje mãe,eu olho o mar,e vejo seus olhos verdes,
refletindo amor.
Agora eu sei,mãe que nada é eterno,
a não ser nosso espírito.
Sei que morreremos e renasceremos quantas vezes,
for necessário,até atingirmos a plenitude da perfeição.
Mas pra mim ,você renasce todos os dias mãe.
No sol que me dá bom dia...
No vento que me acarícia...
Na chuva que molha meu rosto...
E quando a noite chega mãe,você se transforma em manto,
e me aconchega em seus braços.
Seus olhos não são mais verdes,
são duas estrelas cadentes,a iluminar minha vida.

*este poema é em memória à minha mãe que eu amo tanto!

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