Abraço

Foto de Jojo

Dá-me esse beijo*

Dá-me esse teu beijo, seguido do forte abraço,
Percorre com essa mão todo o nosso espaço.
Faço-o mesmo e sinto, sinto esse calor,
Que queima estes dois corpos que respiram amor.

Esse teu beijo enlouquece quem já é louco.
Beija sem medo, percorre esse meu, teu corpo.
Dá-me um abraço, depois do prazer que não deixa respirar.
Que essa noite é nossa... a noite é de quem sabe amar

Foto de Lou Poulit

A Luz Que Me Desperta

A luz que me desperta cedo
Antes expulsa as sombras minhas
(Trazidas por tudo que antes fui).

Então flui a alma à própria tona,
No afã de achar uma janela,
Um vau por onde possa passar
Ao tempo destinado a ela,
Em que suas ânsias se calem,
Em que falem respostas claras
Suas malas sempre vazias.

A luz que me toca a espátula,
Antes lava cada mácula
E me desarma, e me veste.

Então flui a alma forte e creste,
Do ardor do próprio amor à vida,
Luzidia e de novo em brios,
Legada a amigos e inimigos;
À sorte, ao azar, ao dia!
Mouro alcazar grato ao nascente
Fulvo, louro... incandescente.

A luz que em meus olhos espelha
(Irrompe a centelha à cadeia)
Liberta o abraço mais aberto.

Então aperta o passo firme
Vazando a casca a alma tão plena,
Que engrena as órbitas dos astros,
Que umedece as lonas nos mastros;
E os bastos ventos fluem turvas
Curvas tuas, mosaico do mar...
Lembranças... Da luz do seu olhar.

Foto de Lou Poulit

Alma Límpida e Esgalga

A alma límpida e esgalga
Paira sobre meu ventre
E me ordena que eu entre,
Que um amálgama espera...
Desde outra era, espera.

Como um buraco negro
Despencado do espaço,
Todo o passado abraço;
Ao passo que o poço quer
Nem ser homem nem mulher.
Bem, como a poesia.

E que o canto de cada
Uma célula minha,
Libélula liberta
Liberte essa cativa,
Minha alma desaberta
Que só assim caminha
Caminhos de pássaro.

E abra o meu velho e ávaro
Peito de homem doído,
De rangentes comportas
E de escombros, ruído
Pela própria insensatez
De negligenciá-las:
A poesia e a nudez
De não ser só para si.

A alma límpida e esgalga
Que cavalga os luares
E olhares meus, profundos,
Nos pântanos escuros
Do amor leviano,
Desse vão amor humano
De ter para si e ser só,
Quer que de mim levite
Sóbrio, de amor ébrio
O verso, minha alforria.
Em que comigo habite.

Ah, minha poesia...
Minha criança alada,
No chão, de luz vasada
Por meu próprio desleixo...
Cada verso meu, seixo
De um absurdo castelo,
Há de aos homens erguer-te,
Pelas valas perdidas
Que lhe vasaram vidas.

Ah, minha amada esquece
E me perdoa, apenas
Para então assim fazermos
Alçar vôo dos ermos
Dos lençóis, testemunhas
Das unhas contundentes
Da minha covardia,
Dos meus versos de dentes...
Brancos, emersos fluidos
Para sempre perdidos.

Foto de ivaneti

14/03 Liberdade a POESIA...

Liberdade

Um sol de liberdade para aqueles que deixaram o capitalismo e os preconceitos... e disseram sim ao amor... mesmo quando o sofrimento pesava forte em suas costas, tiveram razões pela decisão.
Para aqueles que na hora do prazer souberam dividir a alegria na mesma proporção... trazendo na sua outra metade um belo sorriso! Tornando-a mais bela e feliz das mulheres... fazendo se sentir como se fosse única.
Para aqueles que adotaram pelo menos um coração abandonado e aprenderam a ser um fiel dono enchendo somente de luz e calor... O meu abraço.
Para aquelas almas iluminadas que são tocadas pelos lábios do amor... deixando a febre tomar conta... fazendo nascer dentro apenas a labareda humana.
O meu beijo!
A vocês meus amigos Poetas que estão sempre em viagem!
UM SOL DE LIBERDADE!
A NOSSAS INSPIRAÇÕES!

Foto de Broken Wings of Butterfly

Pulsos Sangrentos

Eu quero matar-me...
Por não saber mais como viver.
Eu quero matar-me...
Por fazer um ser tão nobre sofrer.

Quero matar-me,
Enfiar de uma vez uma estaca em meu peito.
Quero matar-me,
E morrer lentamente deitada em meu leito.

Eu quero matar-me...
Pois já não quero te causar mais toda essa dor.
Eu quero matar-me...
Pois sinto falta de teu abraço, de teu calor.

Quero matar-me,
Por fazer lágrimas escorrerem de uma face tão pura.
Quero matar-me,
Por não poder tirar de mim essa maldita armadura.

Eu quero matar-me...
Pois já não sei como agir diante de teu sofrimento
Eu quero matar-me...
Por estar te causando todo esse terrível tormento.

Quero matar-me
Por não poder secar suas lágrimas, seu pranto.
Quero matar-me
Por sempre tentar permanecer encolhida num canto.

Eu quero matar-me...
Pois já não sei mais o que fazer...
Eu quero matar-me...
Pois já te amo e não quero te perder...



By .: † MaLu Dark Butterfly † :.

Foto de Anandini

Só,estou só agora...

Fez-s o dia...
O sol nascente,puro no horizonte...
de um azul infinito...
Não quero enfrentar esse dia,queria que não existisse.
A noite se foi...acabou...
Arrastou-se lentamente sem querer partir de meu leito,
um sarcófago de tristeza sem fim...
Agora tenho a certeza que estava enganada,iludida.
Foi apenas uma confusão...
Meu amor por tí era tão intenso que
transbordou para fora de meu peito
escorreu,e chegou até você!
Na verdade não me amaste em momento algum...
Tudo que escreveste era apenas um reflexo
do amor intenso que transmiti a você.
Agora sofro...
Minhas lagrimas corroem minha alma,
meus olhos se fecham para a noite e para o dia...
Não quero que o sol toque minha pele...
Não quero a intensidade do azul do céu,
O sol é quente,as cores são fortes...
Me arremetem a palheta de um arco-iris
Os pincéis do meu artista favorito...
As cores agora também me levam até você.
A pintura de uma paixão avasaladora,
está manchada,com a mistura da tinta de suas mãos...
Borrou...Está cinza... Perdeu a cor a vida.
Meu coração está triste,pequeno
amargurado em meu peito...
Sinto a solidão de um amor não correspondido.
Você jamais me quis...
Porque alimentaste meu desejo ,e deste força para esse amor
que toma conta de meu ser?
Porque disseste que me queria tanto?
Me deste a chave dourada,mas agora
me deixa aos prantos?
Não posso ao menos sofrer de saudade...
saudade do que?
Se não tive você....
Queria seu abraço,lento apertado...
Seu beijo,intenso ...molhado...
Queria guardar ao menos a lembrança
do suor de seu corpo
confundido com o meu!
mas resta-me apenas ficar sozinha...
Abrir meu e-mail e ver que te perdi
Nem uma palavra...
nem uma letra sequer,me deixou...
Mas como te perdi?
Se nem pude te encontrar....
Não tenho sequer o gosto amargo
da lembrança,para corroer esse vazio
Meu leito é como um tumulo
triste,morto,sem você...
Suas palavras em meu ouvido...
soaram como uma marcha funebre
matando o desejo infiltrado em meu ventre....
Palavras outrora,que seriam de prazer...
de paixão de tesão...
Morreram...
Você as enterrou,nem ao menos
quis vê-las crescer...
desabrochar...
Murchou a flor de minha emoção...
Po que fizeste assim?
Porque me abandona ao léu?
Por que perdeu a coragem de enfrentar o sentimento
Que nasceu em tí?
Tiraste as forças
para eu enfrentar meus dias...
Não quero abrir os olhos...
Abaixo minha cabeça...
choro...
soluço...
debruçada nesta folha de papel...
Se tinha algo para mim,cadê?
onde está?
Entregue-me o universo de seu corpo em extase...
Me afague,me aconchegue em seu peito...
Não me deixe sofrer assim...
Um amor sem dono,sem ponto
sem direção...
Cadê sua ousadia?
Onde está a força,o ímpeto que te impulsionaria,
ao prazer proibido...
Será que jamais existiu?
Acho que sonhei...
As mulheres é que são loucas!!!
Enlouquecem de amor...
e se arremetem pra dentro desse vulcão,
chamado amor...
Mas as lavas foram grandes..
Cobriram-me antes da hora!
Quero que se aposse de meu corpo..
Me cubra com seu desejo....
Seria simples...
Como dois e dois,são quatro...
Me apaixonei,isso é um fato...
mas não sou correspondida.
Meu coração está no chão...
pisado,esmagado,lavado...
pelas ondas de tristeza,
do mar de meus olhos...
O mar, a areia,o céu,a poesia...
Ah! doce poesia...
Todos me deixaram só!
Fizeram em miúdos,meu coraçãozinho....
Fragil,delicado...
Que agora bate bem devagarinho...
quase em tempo de morrer.
Você é meu anjo bom
Você ,é o desejo destruido
tragado pelo tempo
que não quis ser testemunha
dessa paixão...
Quem sabe o que será de mim agora.
Não sei como serão os dias,
sem a alegria de seu sorriso...
sem a ternura de seus olhos...
Por isso peço,não vá embora...
Não vá,não vá
Não bata a porta
não me dê as costas...
Não me deixe sofrer assim............................................

Foto de Magroalmeida

RECORDAÇÕES

RECORDAÇÕES

Recordações...
Daquela paixão delirante
Dos beijos apaixonados
Dos abraços apertados
De tudo o que fomos antes

Recordações...
Dos carinhos, dos beijinhos
Dos passeios de mãos dadas
Dos sorrisos, das risadas
Do aconchego em nosso ninho

Recordações...
Das bebidas que tomamos
Das viagens que fizemos
Da história que escrevemos
Das noites que nos amamos

Recordações...
Das noites frias de inverno
Dos nossos corpos colados,
Dormindo sempre abraçados...
Das juras de amor eterno

Recordações...
Da nossa ingenuidade
Da nossa conversa bobinha
Dos tempos daquela casinha
Do nosso amor de verdade

Recordações...
Daquele beijo gostoso
Do olhar apaixonado
Do sorriso inesperado
Do abraço carinhoso

Recordações...
Do viver em harmonia
Da nossa felicidade
Da vida sem vaidade
Do amor que existia

Recordações...
Do namoro no portão
Do casamento pomposo
Do nosso primeiro gozo
Dos sonhos que hoje se vão

Recordações...
Das nossas loucuras reais
Dos ciúmes amorosos
De tantos momentos gostosos
Recordações...

Nada mais...

Magno R Almeida
Fev/2007

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Obra registrada na Biblioteca Nacional
e protegida pela Lei 9610 de 19/02/1998
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Foto de Mitchell Pinheiro

Alguem que não consegue dizer que ama

Um amor candente
Uma amizade presente
Estimula o sonhar

Uma incerteza no olhar
Um receio em falhar
Impede o amar de sair do pensar

O flutuar num abraço
O viajar num aperto de mão
Estimula o coração

O surtir dum perplexo
Traz temor do insucesso
Impedindo o amar de sair do pensar

Mas tamanho sentimento
Não limita incendimento
Essa inaptidão vai acabar
E chegará o momento
Em que o amar
Sairá do pensamento.

Foto de Hisalena

Quero!

Quero o calor do sol que brilha bem lá no alto,
quero a luz da lua que me entra pela janela,
quero a força inóspita do mais negro basalto,
quero um príncipe encantado igual ao da Cinderela.
Quero sentir o fresco do vento que passa devagar,
quero pisar a erva fresca que cobre os verdes montes,
quero enrolar-me nas brancas ondas do azul mar,
quero beber a água cristalina das frescas fontes.
Quero uma história como as dos livros de encantar,
quero uma canção com uma música especial,
quero um poema que o meu nome queira cantar,
quero um piscar de olho que me diga “és a tal”!
Quero um beijo daqueles que fica para sempre,
quero um abraço daqueles que nos faz sentir bem,
quero um sorriso que de alegria me deixe contente,
quero ser o fulminante raio de luz da vida de alguém.

HP//

Foto de Anjo Violinista

Meu Tudo

O que tenho de você pode parecer um nada,
Mas que ao mesmo tempo é meu tudo.
Não tenho seu corpo físico,
Mas sua imagem não sai da minha mente.
Não tenho sequer seu rosto,
Mas o tenho tocado, carinhosamente.
Não tenho seu olhar,
Mas sinto seus olhos sempre me fitarem.
Não tenho sua boca,
Mas sinto seus lábios sempre me beijarem!
Não ouço sua voz,
Mas escuto suas juras de amor.

Não tenho suas mãos,
Mas sinto-as em meu corpo, com calor.
Não tenho seus braços,
Mas sinto forte o seu abraço.
Não tenho seu peito,
Mas nele me deito, se me vem o cansaço.
Não tenho sua pele, seu corpo,
Mas sinto seu cheiro, seu calor.
Não tenho, enfim, nada de você,
Mas sinto seu amor.
O que tenho de você
Pode parecer um nada,
Mas que ao mesmo tempo é meu tudo.

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