Água

Foto de carlosmustang

ESCOLHA MARCADA

Olho do buraco, o que sinto
Ouço gritos espasmos, estéricos
Dois pedidos para viver, tétricos
Um tentar ser, nesse labirinto

Sem nunca imaginar, donde outros
Que afogam e assustam, num dia
Amanhã te conheço, foi-se ousadia
E o horror de outrora, exposto

Andando a esmo, fundamentando...
Vivendo esse sonho, irregular
Ofghlu...ofgythul...

Lindo seu ventre, divino
Bebendo água, na sua estrada
Se acostumar contigo ao encontra-la!

Foto de Marilene Anacleto

Paisagens de Sol

Meu coração rejubila
Nessa imagem encantadora
Em que, ao som da passarada,
Contemplamos a aurora.

Meus olhos se enchem de encanto
Quando, ao crepúsculo, te esvazias,
Bem perfumado te ajeitas
A ler um livro de poesias.

Nas caminhadas na praia
Em que o sol nos sorri,
Corremos, brincamos n’água
Feitos guria e guri.

Momentos tão preciosos
Fazem parte do nosso amar
Que hoje, a sabiá cantadora,
Vem, conosco, partilhar.

A cada paisagem de sol,
Modificada a cada instante,
Fala alto o amor perene
A viver eternamente.

Foto de Pedro Rodrigues1969

Sonho colorido

Direitos de autor...Preservar o nome do Autor junto a sua obra,É uma questão de respeito, ética e educação.Não copie sem divulgar a autoria…

Sonho colorido

Tu eras gota de água
Transparente e cristalina
Eu raio de sol
Aqueço e ilumino
Como algo divino
Num passo de magica
Criou-se um arco-íris
Ia de mim ate a ti
Imagina quantos
Momentos sublimes
Houve…passamos
Nesse sonho colorido

Autor
Pedro Rodrigues

Foto de Marilene Anacleto

Borboleta Flutuante

Borboleta flutuante,
Lembras minh’alma
Intocada, imaculada,
Tantas vezes empenhada
Em voar direto ao nada.

Borboleta colorida,
Pousas de flor em flor,
Levas pólen, com amor,
Fecundação indolor
Cuja vida é mais cor.

Borboleta silenciosa,
Tua água é o orvalho brilhante,
Teu ar é o perfume vibrante.
Alegras-te ao sol nascente,
Festejas o sol poente.

Borboleta translúcida,
Minha alma voar aspira,
Por liberdade suspira,
Quando o céu azul respira
Ao sentir a missão cumprida.

Ah! Borboleta fluidia!
Surges sempre em hora certa
Feito Anjo, dando idéias,
Em momentos de conflitos,
Quando deixo a porta aberta.

Ah borboleta dançante!
Ensina-me tua dança alada,
Vou dançar e rir sobre a água,
Fingir que também tenho asas,
Abraçada ao meu amado.

Foto de Pedro Rodrigues1969

Dona do meu coração

Direitos de autor...Preservar o nome do Autor junto a sua obra,É uma questão de respeito, ética e educação.Não copie sem divulgar a autoria…

Dona do meu coração

Eu vou para onde fores
Sempre que me quiseres
As saudades e o pensamento em ti
São uma constante
Do teu amor do teu carinho
Necessito como água para viver
Para ti meu amor, não existe segredos
Quero-te noite e dia
E nesse sentido que eu caminho
Nessa solução que acredito
Ter-te sempre a meu lado
Dona do meu coração
Eu amo-te

Autor
Pedro Rodrigues

Foto de Arnault L. D.

Chuva escura

Eu preciso de abrigo
para esta chuva escura,
que alaga-me a estrada.
Pois, sei que corro o perigo
de perder fúria e paúra,
inerte n'água estagnada.

Chuva pegajosa e turva,
que tinge as cores e minimiza
tudo no que ela mesma é.
Pesando sobre as plantas, que curva,
em meus olhos, as metas que visa,
corroendo o ânimo e a fé...

Mas, as lágrimas ainda puras,
continuam vertendo límpidas,
a solver, a nódoa impregnante.
Mas, elas anseiam as alturas,
do azul, das estrelas, ávidas...
De um abrigo à chuva incessante.

Se for chuva, então que desabe
para que lave a alma e o ar
e que depois o vento a leve
e assim, este nublado acabe,
num rasgo de céu a estiar...
E o infinito azul torne breve.

Foto de Marilene Anacleto

Teu Riso, Minha Flor Azul

De tudo que tenho na vida, teu riso
É meu sustento, bálsamo para minha dor
Devolve-me o ritmo, dá-me calor.

O dia de trabalho me espreme.
Pessoas tristes, amigos carentes,
Socorro como posso, esses viventes.

Sociedade que só busca o poder
De humilhar, de fazer o outro sofrer,
Esmaga minha alma. Preciso sobreviver.

Sem saber me doar, volto cansada.
Tento recuperar o riso na estrada.
Só o encontro em nosso altar, a nossa casa.

Entre teus braços abertos estala o riso,
Como a onda que cresce e espraia-se em rendas,
Feito o botão de flor que sua beleza desvenda.

Subo ao céu, encontro-me a mim mesma.
A hora mais escura do dia, agora clareia.
Teu sorriso é uma queda de água fresca.

Uma água no corpo e teu riso de cascata
Tudo transmuta. Meu Eu divino volta a reinar.
Faz-me eu, a flor azul, em risos, desabrochar.

Já estou curada das mazelas do dia.
Leve como as asas dos cisnes, posso me entregar.
És a flor azul, alma gêmea do meu altar.

Ria, querido. Nas manhãs e nas noites,
Nas estações dos dias escuros e claros.
Teu riso é o amor que eu esperava.

Foto de Marilene Anacleto

Fim de Tarde (Avenida Sodegaura)

Antes do dia findar, uma parada, um descanso,
Entre poluição de veículos, caminho.
Largo a bolsa, respiro, ajeito-me em um banco.

A garça faz plantão no barco de pesca.
O rato foge da minha presença, em pânico.
O pato d’água desliza lentamente em festa.

Gaivota voa sobre minha cabeça,
Enquanto o vento traz o cheiro da maresia,
Lança-se ao espelho d’água e consegue uma presa.

A maré hoje, agora, está muito baixa.
Pequenas ondas transluzentes ensinam-me
A serenidade do caminhar constante.

O barco parado convence-me
De que não há tempo para se ter habilidade,
De que não há idade para estacionar no tempo.

Gaivotas dão-me lições soberanas
Voam muito alto, saem dos confortos,
Atingem o objetivo de conquistar a cada dia o pão.

O sol, ao deitar-se, traz ao céu suas rendas rosadas.
A lua surge, em risco amarelo atrás do molhe.
No morrer e no nascer, abraçam-nos na eternidade

Que se repete dia a dia, estação a estação,
Ao fazer penetrar nessa argila raios de emoção
E, ao atingir o espírito e a alma, tornar o corpo são.

Assim, corpo, sentimento e emoção refeitos,
Muitas lições do dia que a luz suspende,
Estou pronta para mimá-lo com doces beijos.

Foto de Pedro Rodrigues1969

Minha eterna amada!

Minha eterna amada!

Eu sinto o teu carinho,
No amanhecer de cada dia
Os primeiros raios de sol
São como beijos de bons dias
No cheiro das rosas de meu jardim
Sinto todo perfume de teu ser
No cantar dos pássaros
Ouço as tuas palavras de amor
E sentirei saudades
Sinto que preciso
De ti, Amor
Como água para viver
Meu coração sentira
Fome e sede
De você
O dia inteiro
Resta-me a esperança
Olharei o azul do céu
No por do sol
Com o anoitecer
Na luz do luar
Vou olhar em teus olhos
Dizer tudo o que sinto
Sentir o doce sabor
Dos teus lábios
Nossos corpos
Serão um só
Madrugada a dentro
Na companhia das estrelas
Tu serás a que mais brilhara
Ate ao raiar de um novo dia

Autor
Pedro Rodrigues

Foto de Marilene Anacleto

Chove

Chove. Vejo a lagoa pelo vidro da janela.
Na casa verde, crianças debaixo das cobertas,
Sequer se pode deixar a porta aberta.

Gotas abalam a projeção da água,
Afogam as formas outrora espelhadas.
Somente círculos em constante caminhada.

Peixes continuam seus desígnios.
Embora na superfície haja perigo,
O fundo é segurança e abrigo.

O vento, ao fazer cócegas nas árvores,
Provoca-lhe risos, descompassa os galhos,
Devolve à terra, o orvalho armazenado.

Mas, quem assiste vê choverem diamantes
Iluminados pelo fugitivo raio errante
Que, entre nuvens, atira a luz fulgurante.

Aos olhos, extasiados pela beleza,
Acontece o caos nas águas da Lagoa
Da parceria entre vento e luz acesa.

Com estranhos movimentos dançantes,
Entre lâminas de águas nas janelas,
Segue a vida no interior da casa verde.

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