Água

Foto de Inês Santos

qualidade exagerada...

À custa de uma tão minha qualidade...
vou passar um bocado mal...
vou tomar banho da água fria...
dormir no duro...
de noite no escuro...
Não sei com quanta gente...
talvez tenha sido irracional...
Mas eu queria,como eu queria...
fazer um teste á minha mente...

Por causa da minha qualidade exagerada!
Quero ir conhecer,aprender...
Até o meu corpo desfalecer...
À custa dela...
vou andar quebrada,maltratada...
abdico da liberdade...
do meu abrigo...
esqueco a amizade...
enfrento o perigo...

é Por ela,é tão bela...
que vou conhecer...
A pátria defender...
Vou ter medo...
vou sofrer...
Mas,cedo...
vou experimentar esta realidade...
À custa da minha exagerada qualidade...
ai,curiosidade,curiosidade...

Foto de Sirlei Passolongo

O Milagre da Vida

Como é belo o milagre da vida
Desde a água que mata a sede
nascida na mais dura rocha
A árvore que brota no campo
dando sombra e frutos

O botão que desabrocha na roseira
doando mais beleza ao jardim.
As folhas que caem no campo
anunciando a primavera.
A chuva que regra as plantações
fazendo brotar a vida.

Assim, você é para mim:
A água que mata a sede do
meu espírito...
A mais bela e perfumada rosa
do meu jardim é você.

A estrela que erradia luz e alegria
em meu caminho.
A chuva de carinho que regrará
nossa amizade.
Anseio por ouvir sua gargalhada
de felicidade, porque não há som
mais iluminado do que
a gargalhada de um amigo.

O milagre da vida é escrever
sua história tendo a certeza que você
deixou sua bibliografia gravada
no coração de alguém.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Zami

Amar

Amar

Faz gordo "marombar"
Magra engordar
Rico ficar pobre
Pobre sentindo-se rico
Dia cinzento ser lírico
Ensolarado tomar banho de suor
Uma mercedes- bens SLR ser fusca
Bicicleta ser Koenigsegg agera R ser fusca
Pão ser salmão
Salmão ser pão
Agua ser Gout de diamants
Champagne ser água
Não tem fim
Amar causa esses efeitos

Foto de psicomelissa

internet

TECNOLOGIA...

Eu solitária e amante das palavras
Certo dia me vi desolada
E navegar pela rede mundial dos computadores fui
Inusitadamente encontrei tu

Vagando por este mundo grande
Fui encontrar alguém deveras importante
Que foi difícil não querer brincar com as palavras
Para descrever como bom era bom
Te –lo como amigo
E junto comigo
Começou a nascer uma bela amizade
Que vence as fronteiras
Quebrando todas as barreiras

Hoje meu micro
Tem nome
E não pago mais mico
Porque teu nome
Hoje apareceu on line
E minha vida não ficou mais off line

Quem dera...
Eu poder encontrar
E por conseqüência voltar
A amar
Mas sonhar
De nada tenho a perder
Podendo assim um dia quem sabe
Vir a acontecer

Este metida poetisa
Não tem mais a esperança
De amar
E ser amada
Pois a insegurança
Tomou conta da minha vida
Por isso não ouso mais
Amar e não ser amada

snif, snif
Hoje ainda dói
As marcas deixadas pelo amor
Que não fora
correspondido
E meu coração
Foi partido
Por um tolo
menino
Que queria ser homem
E não soube ser nada a não ser
Um lobisomem

Falar contigo tinha hora
Mas te ver não tinha hora
Eu tinha apenas as migalhas
Que sobrava

Uma mulher perfeita
E o homem imperfeito
Uma dupla que não jeito
E logo se desfez
Como a água que cai
Com a chuva
Que nos lava
Deixando apenas tudo
novo

Exceto o meu pobre coração
Que hoje teme
Novamente amar
E ter novamente uma frustração
Para cuidar

Hoje outros homens
De mim se aproximam
Mas não podem
Se apaixonar pela
Bela que perdeu seu coração
Amando quem não
Podia amando

E assim deixando de amar
A quem deveria amar
Para que pudesse ser amada
E valorizada.

Foto de psicomelissa

Inicio de ano

INICIO DE ANO...

Maria Eduarda inicia o ano entristecida, pois sabe que o seu companheiro ideal talvez não exista...
Na virada o Sr. Café lhe abraçou e perguntou: - o que você deseja pra este ano Duda?
Duda respondeu: - um grande amor, que dure a minha vida inteira... E chorou.
Depois os dois grandes e velhos amigos sentaram e conversaram sobre os planos de Duda pra 2008.
Mas como sempre o Sr. Café teve que puxar a orelha de sua amiga, ela se apresenta como narradora da própria vida, sem colocar a sentimentos e emoções no que vive, como se ela estivesse anestesiada.
Após esta conversa o Sr. Café ficou extremamente preocupado com sua amiga, que foi ao encontro de uma amiga em comum, que Duda tem um carinho muito grande e admiração desmedida, Maria Elisa.
E para nossa surpresa o Sr. Café e Maria Elisa também tinham ficado muito preocupados com Maria Eduarda, lógico que pelos mesmos motivos, pois quem conheceu Duda, tão cheia de vida, expectativas mil, sempre de alto astral, dura na queda. Assusta-se quando encontra Duda (atualmente) sem motivação nenhuma, sua característica que lhe eram singulares e que fazia com que todos se encantassem com ela, parece que estão perdidas dentro de um vazio gigantesco.
Como se a vida de Duda não fizesse mais sentido, sem motivação.
E Maria Elisa saiu da conversa com o Sr. Café muito aborrecida, pois sabe que Duda teve uma grande paixão em 2007 e o individuo não teve a menor decência para com ela, uma pessoa extremamente honesta e transparente, sem contar dos desaforos vividos por Duda, que fez tudo para que Mrs Jones se tornasse alguém e este cometeu o pior crime: não soube ser grato.
A ingratidão foi o grande erro deste projeto de ser humano, mas Maria Elisa já havia dito que ele nada valia – pura intuição.
O mais incrível é que Mrs Jones hoje prosperou e sabemos que tem os dedos de Duda, e que ele não terá como se manter sempre assim afinal Duda e ele cortaram qualquer tipo de relacionamento.
Mas o que Maria Elisa se questiona e questiona o Sr. Café é se o acumulo de frustrações amorosas e depois este banho de água fria (ingratidão) junto com uma cobrança pessoal da própria Maria Eduarda que se questiona: pra que eu trabalho? Quem me espera de noite?
Diria que Maria Eduarda vive um vazio existencial, pois passou boa parte da sua vida se dedicando a sua vida profissional e hoje só isso não lhe basta, o vazio ainda existe, por que Duda desejaria ter uma família, um companheiro que preenchesse este outro lado de sua vida que por mais que ela o sublime, tem momentos que ele surge, trazendo uma tristeza sem tamanho tudo por conta do VAZIO.
Maria Eduarda que é tão determinada e ousada tem tido reações que não eram esperada, se almeja ter uma família um grande amor, deveria (ou os seus amigos mais íntimos acreditavam) que ela fosse ir a busca dos seus sonhos.
Porém ela se mostra apática, sem muita esperança com uma descrença sobre os outros indivíduos que deixa seus amigos extremamente preocupados.
A vida de Maria Eduarda parece que foi pausada... Tanta determinação, ousadia, cadê aquela mulher destemida que nada lhe abalava, inteligente.
O que podemos fazer pra ajudá-la?
Será que ela irá sair desta?

Foto de Marta Peres

Esperança

Esperança

Dia cinzento, chuvoso e triste,
Minha dor é maior do que o céu...
O caule de minha roseira está amarelado
pelo botão que dele nasceu e não quis ficar, partiu.
Minha rosa murchou, já não tem o viço nem
Alegria floral, meu quintal está triste e sem vida.
Tudo nele chora solidão que sangra...
Não me é permitido receber das nuvens do céu
Gotículas do orvalho no seio da minha flor,
Nem seguir os caminhos da água no canteiro
Que me leva ao caule a fim de entranhar-me na terra,
Buscar a raiz... padeço, ando debilitada, meus olhos
Morrem aos poucos...
Quero renascer!
Meu pensamento é forte, mais fundo que o mar,
O azul das águas irá se misturar ao cinza do dia
E sorverá a névoa triste, minhas pétalas se abrirão
E minha roseira irá respirar cheia de esperança,
Que a tristeza se transforme em alegria...

Marta Peres

Foto de Sonia Delsin

CISNE NEGRO

CISNE NEGRO

Deslizas nas calmas águas.
Espelho d’água.
Espelho d’alma.
Me vem uma calma.
Fico te olhando nadar.
Tão orgulhoso estás e começas uma exibição.
Lindo cisne negro.
Outros se juntam a ti.
Parecem que conversam.
E eu fico assistindo.
Me deliciando... pensando.
Como é bom estar aqui!

Foto de patrick_bange

A BRUSCA POESIA DA MULHER AMADA III (à maneira de Vinicius)

O corpo da mulher amada é sagrado.
Súbito como um susto, voraz como a carne vermelha.
O toque à sua superfície angelical é leve,
tem de ser silencioso como uma oração,
íntimo infinitamente.
Pelo corpo mergulha-se na mulher amada,
procura-se a aurora de seu ser, a luz secreta,
o silêncio celeste de sua matéria impalpável.
Haverá a hipótese do suor quente:
beber o vinho de sua alma e deslizar pelos caminhos úmidos,
salgados e vermelhos de suas curvas de ouro.
Para ouvir a mulher amada respirar, tem-se que fechar os olhos,
porque há nisso qualquer coisa de divino,
de eterno, de graças à vida.
A voz da amada é o canto de cem mil harpas em harmonia uníssona.
Seu sorriso guarda o espanto de uma noite estrelada,
olha-se para seus olhos como para uma flor vermelha,
rara, hipnoticamente bela.
E cai-se dentro deles como em uma alegre armadilha.
Não há coisa mais bonita e azul que a mulher amada.
Segurar suas mãos como a duas porcelanas chinesas,
e beijá-las como a um filho que nascera.
Comer a Poesia da mulher amada,
fazê-la água fria no deserto, agasalho no inverno,
alimento para toda a vida.
Entregar-se como a um deus bom,
cantar-lhe as incomensuráveis ternuras que nela explodem.
A vida da mulher amada é o princípio da minha,
também o meio, também o fim.
E como prova final de amor eterno ao ser da mulher amada,
escrever-lhe um poema simples,
sussurrá-lo em seu ouvido à noite
e selar o infinito com um beijo morno:
uma luz infinda que ilumine duas escuridões.

Foto de Sonia Delsin

FEITOS DE ÁGUA E DE FOGO

FEITOS DE ÁGUA E DE FOGO

Chegaste a ela como fio d’água.
Corrias e te exibias.
Feito fio d’água.
Com a timidez e o poder de um pequeno ribeirão cheio de ambição.
Ela, outro córrego, se encheu de ilusão.
Era o tempo de se iludirem e se iludiram.
Engrossaram juntos e se tornaram um grande rio.
Rio forte, possante.
Seguiam e lutavam contra a correnteza.
Iam adiante.
A vida é surpreendente.
Fogo se descobriram e se destruíram.

Foto de JGMOREIRA

MESES

MESES

Saio de dezembro atrasado
Vestindo um janeiro apertado
Já quase chegando a março
Pulando fevereiro aos pedaços

De abril faço azuis e maio
Junho marrom, de desmaio
Julho sem gosto quase insosso
Imitando agosto, o do desgosto.

Setembro é mês de virada
Ridícula parada armada sem graça
De casa nem saio, me cubro
Adormeço esperando outubro

Que passa desvairado, nem lembro
Arrastando às pressas a cruz de novembro
Para atirá-la ás costas do Nazareno
Que morreu no coração de dezembro

Assim levo meu tempo, sem pensar em nada
Aguardando uma época mais naturada
Aguardando que chegue um dia de vento
Que sopre tempo para não matar o tempo

Tempo que transborda pela vida
Como água na fonte esquecida
Aos poucos criando limo
Que cobre do fundo ao cimo

As pedras não se mexem, estagnadas
Nessa poça de água parada
Que não corre para nenhum rio
À espera de que voltes, meses a fio.

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