Alegria

Foto de Izaura N. Soares

7º Concurso Literario - O que é o amor?

O QUE É O AMOR?
Izaura N. Soares

O amor é o pássaro que canta,
É a vida que pulsa ao nascer,
É a flor que desnuda suas pétalas
Jogando suas sementes ao chão
Para nova vida renascer!

É a primavera que...
De tempos em tempos
Surge com suas maravilhas
Colorindo a estação primaveril
Esperando a chegado do verão.

É a alegria que canta e encanta
Ao cortar o cordão umbilical.
É o prenúncio de uma nova era,
Trazendo para a vida o sol...
E a luz da paixão.

É a seiva nutritiva da canção
Que com o vento embala suavemente,
O frescor das flores, do amor
Da liberdade e do coração!

13/01/2011

Foto de Eddy Firmino

7º Concurso Literário -CHOVE

Está chovendo lá fora
Chuva forte, constante
A cama está fria, estou só
Queria você nesse instante

A chuva prossegue caindo
Tão lentamente e tão fina
Pingos de solidão no meu quarto
Que minha alma então desatina

A chuva trás pensamentos
E no auge da nostalgia
Lembranças do beijo na chuva
Encharcando nossa alegria

Mas a chuva cai e não para
Vai caindo... caindo
Retrocedendo as horas
Que vai então se esvaindo

E ao passo que a chuva cai
Mistura-se com minhas lágrimas
Que agora saem se parar
Expurgando então minhas lástimas

Agora já é madrugada
E a chuva não para... prossegue
Mas logo ela vai se esvairá
Pra que minh’alma sossegue

Foto de carlosmustang

DISCREPÂNCIA

Quando uma esperança que nasce
É cedo pra dormir!
Quando a saudade te acompanha
É cedo pra desistir!

Porque tudo que mata
Nos faz viver melhor
Cigarro, mulher e cachaça
Não torna esse mundo pior.

Alegria é nao fazer o mal
Nem deixar esse mundo mais maldoso
Viver espontaneamente
Sem ser pegajoso

Mas isso é só uma receita
Nunca facil de seguir
Quem inventou tudo isso
Correu atras da moita...
e não esta mais aqui.

Foto de Carmen Vervloet

7o CONCURSO - BRASIL, ASSIM O SONHAMOS (SÍMBOLO DE AMOR)

Pirâmide onde o ápice expande luz...
Acende-se como estrela de cinco pontas,
e cada ponta, a energia, em amor conduz.
Num colorido jardim, a base alegre desponta!

Em cada flor orvalho de felicidade,
matizes de fraternidade e alegria,
venturas recebidas com simplicidade,
rastro de perfume que se faz magia.

Deveres cumpridos com prazer intenso,
direitos recebidos no sopro dos bons ventos
que chegam às nuanças de cada decorosa ação...
Magnólias que desabrocham na paz do reto coração!

Brasil, de tantas raças, cores e amores...
Brasil, de grãos tingidos em vermelho, rubis de café,
Brasil, de mesas fartas exalando odores,
Brasil, de sabiás, palmeiras e samba no pé!

Brasil, da igualdade onde cada homem é rei,
Brasil, de tantos olhos que irradiam esperança,
Brasil, de cidadãos cumpridores das suas leis,
Brasil, de dignos representantes despertando confiança!

Brasil, de suor, trabalho, galhardia e verdade,
Brasil, onde cada gesto é mais que um primor,
Brasil, onde reluzem, a cada sol, as prioridades,
Brasil, nossa pátria amada, símbolo de eterno amor!

Carmen Vervloet

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

7º CONCURSO LITERARIO "O POBRE MENINO"

"O POBRE MENINO"

Dois dias após o Natal e Diogo um pobre menino de 8 anos saltitava pelas ruas de seu bairro, estava feliz embora não tenha ganho nenhum presente de Natal. Sr João um velho carteiro que tinha praticamente visto Diogo nascer estava entregando os cartões de Natal que chegaram atrasados e ao ver Diogo feliz lhe perguntou, E ai muleke o papai noel trouxe muitos presentes, e Diogo com um sorriso de dar inveja em filho de rico falou com muita alegria ainda não, mas até amanha eu vou ganhar um monte.Sr João que havia lido a cartinha que Diogo mandou para papai noel sentiu um enorme aperto no coração e sentando na calçada falou Papai Noel me contou que voce não pediu nada de Natal pra voce, e Diogo com um brilho de felicidade disse, sim eu não peço nada para mim, pedi para os filhos dos ricos assim eles quando ganharem seus brinquedos novos vão abandonar os velhos e ai sim eu e meus amigos pobres vamos ganhar um monte de brinquedos lindos. Sr João levantou-se e fez um carinho na cabeça do menino e saiu dali com lagrimas escorrendo em sua face, ao chegar em um mercado do bairro, Sr Manuel o dono, notou que o velho carteiro havia chorado e curioso perguntou, O que se passa???E o velho carteiro lhe contou tudo e ainda lhe mostrou a cartinha que trazia no bolso.Sr Manuel sensibilizado mandou faser um cesta de Natal das mais ricas possiveis e junto um monte de brinquedos novos e levou tudo a casa de Diogo. O menino ao ver aquela fartura ajoelhou e com as mãos voltadas para o céu disse; Papai Noel obrigado vou dividir com meus amigos.

Foto de Deni Píàia

O dia em que Deus acordou inspirado

Houve sim um dia em que Deus acordou inspirado. Tudo bem que Deus está sempre inspirado; como seria se não fosse assim? Mas naquele dia foi diferente. Ele estava realmente muito inspirado. Sentiu uma vontade imensa de fazer algo novo, grandioso, sensacional. Até parecia que não havia sido assim o tempo todo. Mas Ele queria algo para não passar em branco pela terra, pelo universo, pelos homens. Afinal, estava num bom humor incontido. Discreto, mas incontido.
Pensou numa grande obra, talvez numa montanha maravilhosa que pudesse ser vista por todos, com flores e árvores exuberantes, com uma simetria perfeita, de forma que nenhum gênio da pintura encontrasse qualquer defeito, por menor que fosse, mas...
-Não... Certamente isso já foi feito em algum canto esquecido do tempo, antes de ser destruído em busca de minérios ou pela expansão imobiliária.
Quem sabe um mar quebrando calmamente numa ilha...
-Não, já fiz tanto disso por aí! –lembrou Ele.
E um céu todinho azul, passando para o carmim lá no horizonte, enquanto o sol...
– Besteira, isso acontece todos os dias e ninguém dá a menor atenção. Ô gente desatenta... –murmurou. – Pra reparar nos outros e nos “defeitos” do que eu faço todo mundo tem tempo.
Já sei! –animou-se. –Um ser humano perfeito, sem qualquer traço de egoísmo, sem... Peraí, pô! Isso eu to cansado de fazer! As pessoas já nascem todas, de certa forma, perfeitas, até mesmo aquelas que se julgam deficientes. A verdadeira imperfeição vem depois, com essa educação viciada, impensada, preguiçosa. E aí já não é comigo. Ainda bem que inventei o livre arbítrio pra ninguém reclamar.
Achou graça da situação e deu uma sonora gargalhada, logo abafada por alvas mãos.
Afinal, Deus não poderia sair gargalhando por aí. Já pensou como se sentiriam aqueles que acreditam num Deus severo e vingativo? Seria uma grande decepção para eles. Possivelmente até pensariam se tratar de um impostor. Onde já se viu um Deus que ri e se diverte –exclamariam. Não, não pode. Deus é perfeito. Como se demonstrar felicidade fosse um grande pecado. Talvez os artistas tenham a maior culpa por esse pensamento. Alguém aí já viu um santo, um Cristo ou até mesmo um Deus retratado com expressão alegre? Dá a impressão que todos eles apenas sofreram durante todos os seus dias, sem nenhum momento de alegria, de satisfação pela vida. Talvez seja por isso que muita gente tenha até um certo medo de ser bom. Parece que para ser boa a pessoa tem que sofrer, que é impossível ser bom sem sofrimento, sem dor, sem humilhação. Olhe para as expressões dos santos e veja se não é verdade.
Mas voltando ao Deus inspirado, lá estava ele pensando com seus botões, que não eram poucos naquele roupão alvo e longo. Sem conseguir se definir por algo que O contentasse, batia compassadamente com a régua sobre a escrivaninha, concentrando-se em pensamentos vagos, entrando num estado de semicochilo profundamente agradável. Talvez reflexo do cansaço. Afinal, com tanta gente querendo se retratar o trabalho era quase ininterrupto. –Ainda bem... –pensou.
Pouco tempo depois o cochilo de Deus virou um pesado sono. Roncando e babando sobre o braço, debruçado em sua escrivaninha, tirava o sono dos anjos. E com isso o mundo entrou em estado de graça. Por alguns instantes a natureza silenciou, os mares se acalmaram, tempestades deram pausa, vulcões, furacões, ciclones, tudo experimentou uma calma nunca vista. Só os homens, sua mais perfeita criação, não deram a menor importância ao momento, enquanto a vida celebrava a inspiração divina. E foi nesse clima celestial que Deus teve um sonho. Não um pesadelo, não um sonho desconexo, mas um sonho que respondeu aos seus anseios e, finalmente, num brado de alegria despertou.
-Agora sim! Gritou enquanto enxugava a baba nas longas e largas mangas do roupão. –Finalmente encontrei a resposta! Agora sim vou fazer algo grandioso para ficar na primeira página de meu portifólio.
Sem notar a natureza que voltava ao seu ritmo normal, empolgado pela inspiração que lhe foi concedida em sonho, o Criador colocou mãos à obra imediatamente, dando o melhor de Si na sua mais nova e perfeita criação. E assim Deus começou, inspirada e lentamente, a elaborar cada um dos meus amigos.

Foto de Carmen Vervloet

7o CONCURSO - AMOR TAMBÉM É COMPROMETIMENTO

Era primavera. A exuberância das flores encantava os olhos. Dias amenos, onde a esperança pulsava no coração e a alegria dava um brilho mais intenso ao olhar. Lembro-me bem, final de setembro de 2006.
Nos palanques os mesmos discursos, as mesmas promessas criando uma falsa expectativa para o povo sofrido. Era véspera de eleição, tudo iria mudar para sempre. Hospitais seriam reformados e aparelhados, outros tantos seriam construídos, escolas para todos, desemprego coisa do passado, alimentos fartos, violência eliminada. Os jornais repletos de notícias de programas políticos brilhantemente desenhados em papel.
Maria que catava jornais para sobreviver, nem sabia destas notícias. A pobre coitada era analfabeta, provavelmente por falta de oportunidade, já que Maria não fugia à luta. Os jornais serviam-lhe apenas para conseguir alguns míseros “trocados” para matar a fome da família e, sobretudo para agasalhar seus filhos nas madrugadas mais frias. Eram lençóis, colchões e travesseiros para sua família que vivia sob uma ponte. Pobre Maria! Pobres crianças! Maltratadas, sofridas, criadas nas ruas, esmolando nos semáforos. Maria sofria, Maria chorava! Era analfabeta, miserável, mas amava seus filhos! E como amava... Lutava como uma leoa para proteger suas crias. Lutava e padecia, porque nem o mínimo conseguia. A fome espreitava com olhos de insídia.
Passaram-se dois anos e as promessas se perderam ao vento, os programas não saíram do papel. Os políticos eleitos desviando dinheiro numa corrupção jamais vista no nosso amado Brasil. Dinheiro em cueca, dinheiro em meias, dinheiro em malotes, em cofres residenciais, contas em paraísos fiscais. A impunidade reinando. E Maria continuava lá, na mesma vida miserável. Paulo, o filho mais velho, envolveu-se com drogas e morreu assassinado numa esquina de um bairro nobre da cidade. Teve a cabeça esmagada por uma pedra. Antonio, o filho caçula, morreu de uma simples pneumonia, nos corredores de um posto de saúde por falta de atendimento. Subnutrido não resistiu à doença.
Então Maria, na sua imensa dor disse: Homens, onde está o amor? A vida é dádiva de Deus e todos têm o dever de respeitá-la. Sou pobre, mas sou gente! Tiraram-me dois dos meus três únicos tesouros. Por negligência, por egoísmo, por crueldade, por falta de sensibilidade! O coração de vocês é de pedra! Foi esse coração de pedra que esmagou a cabeça do meu menino. Foi esse coração de pedra que não deu a ele a oportunidade de uma escola, de uma profissão. Foi também esse coração de pedra que desviou o dinheiro destinado à saúde. Vocês mataram meus filhos. Assassinos! Assassinos! Assassinos! E saiu desnorteada pelas ruas, seguida de Pedro, o filho que lhe restou.
Os jornais deram grande destaque ao fato, que logo foi esquecido. E tudo continuou do mesmo jeito. O desamor reinando pelos Palácios, os corações secos da seiva do amor. A sujeira cercando a consciência de quem por falta de amor não quer contribuir para a evolução do ser humano, trapos, num monte de lixo.
Neste Novo Ano que se inicia vamos colocar em nossa lista de desejos o nosso pedido a Deus para que ilumine, oriente e guie nossos novos dirigentes para que elevem suas consciências para essa realidade tão triste e feia e que se comprometam de fato para que a fome, a miséria, o analfabetismo, a violência sejam extirpados de vez do nosso rico e amável Brasil. Que possam merecer verdadeiramente a confiança do povo que os elegeu. Assim seja!

Carmen Vervloet

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

7º CONCURSO LITERARIO "ALEGRIA, ACIMA DE TUDO ALEGRIA"

"ALEGRIA, ACIMA DE TUDO ALEGRIA"

Quem tem o direito de te chatear...
Quem tem procuração pra te ofender...
Se tudo o que mereces é amar...
Se tudo que precisas é viver!!!

Viva como a um sorriso...
Repouse como a um sonho maravilhoso...
Te ver feliz é o que eu preciso...
Para que possa ser feliz de novo!!!

Alegria, muita alegria...
Que seus dias sejam totalmente perfeitos...
Te ver feliz me da euforia...
Te ver realizada acalma meu peito!!!

Alegria muita alegria...
É o que certamente vai ter...
Que todas tuas noites, todos os teus dias...
Sejam de eterno prazer!!!

Foto de Fernanda Queiroz

Olhos de menina

Olhos de Menina

Queria olhar-te com olhos de menina
Dar-te um abraço apertado
Desprovido de fardos acumulados
Ou dos lábios silenciados
Queria passar por esta porta
Sem que ela gemesse
Como o pranto que não segurei
Ou como os gritos que não dei
Queria sentir que a esperanças
Não se transformasse em lembranças
E o teu rosto poder ter
Por todo meu viver
Não quero escrever triste
Você sempre foi mais que alegria
Que habita todos meus dias
Que faça com que eu exista
Mas sei que está sendo profundo
Pois você é o meu mundo
Não há como negar
Ou tentar enganar
Por você imploraria
A quem fosse dono e senhor
Por você me humilharia
Em qualquer crença for
Pedir-te-ia com jeito
Ressoando eu meu peito
Este mais puro amor
Ver surgindo do nada
Uma mão espalmada
Que fosse grande o bastante
Para apenas por um instante
Transformar sonhos de dor
No milagre do amor.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Graciele Gessner

7º Concurso Literário - Tantas Fases e Faces.

Tantas Fases e Faces.

Entre tantas faces é preciso crer;
Entre acreditar e desconfiar;
Entre a fidelidade e a lealdade;
Entre ser e muitas vezes não ser;
Só o amor é capaz de compreender.

Entre a cobiça e a luta;
Entre julgar ou calar;
Entre a mentira ou omissão;
Entre querer e desejar;
Só o amor é capaz de perdoar.

Entre o amor e a dor;
Entre a alegria e a tristeza;
Entre a paixão e o encantamento;
Entre a doença e a riqueza;
Só o amor é capaz de tanto sentimento.

Entre tantas verdades e aparências;
Entre o gesto doce e a brutalidade;
Entre a dedicação e a desatenção;
Só o amor é capaz de criar laço de abnegação.

Entre as múltiplas fases e faces, o amor se faz.
Entre a luz e a escuridão, o bem prevalece.
Entre a inveja e a conquista, o bravo lutador é que vence.

Entre tantas outras fases e faces,
Só o amor é capaz de inspirar;
Só o amor é a essência da vida;
Só o amor faz tudo recomeçar.

Graciele Gessner.
(Janeiro, 2011)

* 2º poema participando*

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