Alheio

Foto de Maria silvania dos santos

Direitos

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Foto de poetisando

Solidão

Vivo alheio deste mundo
Já nem sei mais de mim
Entreguei-me á solidão
Estou muito melhor assim
As muitas voltas que eu dou
Neste mundo em que vivo
Deixei de lembrar de mim
Já nem eu sei se ainda vivo
Muitas lagrimas eu derramei
Lembrando-me do que passei
Foram tantas dores e mágoas
Passado que nunca esquecerei
Bem queria esquecer o passado
Mas ele teima sempre em voltar
Por muitas mais voltas que eu dê
Não consigo do passado me afastar
Talvez mais cedo ou mais tarde
O consiga bem de frente o olhar
Para dar paz ao meu coração
E de novo eu me encontrar
Assim vou vivendo alheio
Deste mundo sem fim
Entregando-me á solidão
Esquecendo-me de mim

De: António Candeias

Foto de Anderson Maciel

...

Em minha mente não há mais nada
a solidão reina dentro de mim
sem caminho vou parando na estrada
sem valor espero o fim

Desnorteado com uma dor profunda
vou fazendo meu túmulo
caindo em desgraça imunda
vivendo fora de mim

Entre um plano alheio
onde a luz já não brilha
mas a escuridão é o meio
para alimentar a minha existência.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 18

Essa lei que vocês inventaram e não seguem, essa lei que lhes dá armas e munições, essa lei que protege o próprio e individualiza o público, que generaliza, que almiranta, que inflaciona os narizes cheio que vocês desfilam madrugada afora, essa lei que discrimina em se fazer de vítima aquele que destrói, aquele que é doente em ser doente, aquele que faz sentido e coloca o alheio na reta, que suga os farelos e lambe os escapamentos, essa lei que obriga o vício, o sevicio, a democracia obrigatória e militante, a ditadura dos costumes, das repetições, de cada garrafa e cada cilindro, e cada pino ou pavio, conforme o seu vapor conformista, mutante continuísmo, egoísta, fascista em se olhar em espelhos que nunca se quebram mesmo sendo de vidro, a sua cocaína e as suas igrejas universais não me convencem do contrário, que vocês insistem em alegar favorável, eu não vou comprar um lugar nos seus camarotes, não vou recrutar mais meninos para a morte precoce, de não aproveitar a vida de forma simplória, descarregada, desencanada, desembriagada, a vida simplória de se saber que não é necessário encará-la dopado, que seu desempenho é o seu melhor, sem broxantes olimpíadas de masturbação coletiva, sem coleira e cartões de crédito, sem importâncias, sem barreiras para mostrar quem é certo e quem é errado.

Eis aqui minha plenitude.

Foto de Carmen Lúcia

Desabafo

Antes que ao pó eu retorne
registro a vida
em pequenos relatos...
E se, sem querer, desacate
os recatos de quem
indigne-se com os fatos,
talvez seja porque não houvesse
se decepcionado
com a incoerência dos atos,
envolto em redoma de vidro
alheio a tudo, distante e perdido.

Antes que em cinzas me torne
tentarei descrever esse mundo restrito;
e enquanto alma eu tiver,
escrever eu puder,
gritarei esse grito.
Não há existência sem dor,
caminho sem pedra, rosa sem espinho.
Amar é a beleza da vida,
mas também é chorar,
é sangrar a ferida.

O mundo é um círculo vicioso
que circula furioso
sem nunca chegar...
Nem bem se inicia a partida
temos que voltar para recomeçar...
São raros os momentos felizes
que tentamos roubar
para eternizar...
E tantos os infelizes
que pensamos findar,
mas que se eternizam.

Escrevo aquilo que vejo,
que sinto, que penso,
o que já passei...
Não é a verdade que almejo,
o sonho que sonho,
em que acreditei...
E a quem indigne meus traços
me ensine a crer ou descrer desses fatos;
talvez esses meus olhos tristes
me impeçam de ver
que a felicidade existe.

(Carmen Lúcia)

Foto de carlosmustang

'QUESTÃO DE VIVER'

Há histórias ou palavras
De gostos, ou escolhas 'desagradáveis'
Pessoas afoitas, por algum progresso
Que acabam em (regresso)

Choros em morais históricos
Amores, emoções, inglórios
Arrependimentos impróprios
Desejos involuntários

Um mundo melhor, associados bem
Desejos não é pecar
Amar ao alheio

Observar o egresso do viver
Amar não é Paixão
É evolução, até distender.

Foto de Rosamares da Maia

Um Contador de Histórias

Um Contador de Histórias

Eu gosto muito de contar histórias,
Daquelas que o pisar leve do tempo leva,
Histórias sussurradas no soprar do vento,
Que pousam de boca em boca e saltam,
Distorcidas pelos sonhos do alheio.
Gosto de contar histórias que são sonhos.
Que compartilho, socializo sem preconceitos
Algumas são apenas imaginadas, inventadas,
Abstração de vidas que não são minhas.
Quem sabe de vidas passadas?
Se há vida que foi passada!
As historias tornam as vidas, todas, presentes.
Quem conta tece com tantos detalhes.
Sabe mais o que conta do que quem vive.
Agora, agorinha, lembrei-me d’outro dia,
Eu era menina de trança repuxando a cabeça!
De olhos fechados senti o gosto da menina.
Da chupetinha de açúcar avermelhada,
Ouvi a matraca – tac, tac, tac – do vendedor.
Não ouço mais este som hoje em dia.
É preciso contar a historia das chupetas açucaradas!
O vendedor e a matraca tem uma história.
É preciso imprimir em tempo surreal a vida,
Essa tal vida passada, hoje tão passada a limpo,
Impressa sem os erros do rascunho.
Eu quero os meus erros, tenho direito a eles!
Como as marcas do tempo no meu rosto - história viva.
Quero o barulho da matraca do vendedor de balas.
As histórias imaginadas das vidas alheias.
O medo do Lobisomem, calafrios sob a coberta,
Todos os duendes dos contos de fadas,
Os sonhos doloridos extraídos das tranças puxadas,
Quero ser contadora de histórias alheias,
Bisbilhotadas no faz de conta, cerne dos detalhes.
Quero que o vento sopre e infle histórias como balões,
E que as leve para o Mundo das vidas presentes.
Com histórias vivas inteiramente socializadas.
Cada personagem é filho parido de prazeroso amor,
Livre da indigência e do anonimato dos amores sem cor
Da falta de imaginação e memoria que nada deixa,
Quem não aprendeu a sonhar para contar histórias.

Rosamares da Maia
05.06.2012.

Foto de Anderson Maciel

TRISTE É...

Triste é fazer o que não gosta
agradando um certo alguém
indo muito longe, ao além
pra obter um sorriso alheio

Triste é chorar nas noites frias
pela vida cruel e vadia
daqueles amores enfim perdidos
entre os momentos de agonia

Triste é mudar sem motivo
ser alguém que não é você
para cativar quem te rodeia
sem ao menos poder ser você. Anderson Poeta

Foto de Remisson

Os dançarinos

Melancólica e sonolenta, eis a Lua,
Flutuando sobre as águas do oceano.
Alheio a tudo, imerso na noite e no mundo
Meu pensar também vaga neste plano.

Ei-la, imagem erradia na pista do mar,
Entrando, dançando, bailando nas ondas vadias...
Minha imagem também entra, dança, baila
Embalada pela aquátil melodia.

Qual casal de dançarinos da esperança,
Vestidos de amor e de alegria
Deslizamos sobre as águas nessa dança.

Já desperta e alvacenta, eis a Lua,
Causadora dessa bela fantasia
Que nos tira do real e nos flutua.

Foto de Arnault L. D.

Lua Verde

Vejo ao fim da tarde
uma Lua inusitada,
inda há Sol, mas, ela veio...
Chegou sem fazer alarde,
qual visita inesperada,
encontro acaso, dentre o alheio.

Qual Lua será esta,
que a luz do dia se exibe,
inteira, plena e cheia?
A madrugada em si gesta,
a claridade em nada a inibe,
de mostrar-se à terra alheia.

Será então que já é luar,
mesmo o céu sendo turquesa?
Pode ser... Mas não igual...
A esta Lua dourada a brilhar
Somando seu ouro a luz acesa
formo a cor que a irei chamar.

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