Amantes

Foto de Emerson Mattos

Poeta

Autor: Emerson
Data: 23/03/06

Concentrar e pensar
A caneta, vou usar
Escrever e rimar
O poema, vou formar

As palavras, rebuscar
Para poder impressionar
Florear, embelezar
Escrever para encantar

Tenho o poder
De fazer sorrir
De fazer chorar
De fazer emocionar

Sou poeta
Sou escritor
Escrevo o que presta
Buscando o amor

Da vida eu vou falar
De forma a encantar
Ou então vou retratar
Pra fazer chorar

Estrofes e versos
Eu faço rimar
Se não tem a rima
Vou ter que buscar
Colocações certas
Pra admirar

Amantes vão enxergar
Nos versos realidade
Logo vão se emocionar
Vendo a veracidade

Eu retrato o amor
O sofrimento, a dor
Sou poeta, escritor
Também amo
E sofro a dor

Foto de M.Veríssimo

Amantes, os Dois

Espelho-te na alma
a minha existência
de sensações inolvidáveis,
puras,
românticas..
Mordo-te os lábios em fúria
entoo velhos cânticos
de guerra, na profundidade
do teu corpo.
A tua alma é um livro aberto,
de páginas rasgadas.
Com os dedos te penetro,
sábios,
vorazes,
conhecedores,
sinto-te a palpitar
em meu redor
aberta, oferecida…
gemendo,
gritando,
amando,
entregas-te pura…
violo-te com os sentidos,
das polpas dos dedos,
macios, amantes,
vens-te…
choras rendida,
descoberta,
usada,
gozada.
explorada na essência,
abusada na raiz
completamente plena,
feliz,
mulher…
somos deuses de luz,
puros,
imaculados,
adormecemos juntos,
unidos,
amigos,
amantes,
os dois…

Foto de Bernardo Almeida

Aventura idílica

Em tuas mãos, páginas de idéias tumultuosas
Enquanto miravas as palavras, eu te olhava
Despertaste em mim um enlevo convidativo
Reforçado pela translúcida vestimenta que desenhava
E demonstrava claramente aquilo que supostamente escondias

Acelerado, meus batimentos tornaram-se assassinos camuflados e furiosos
Queriam matar-me ali, não sei se de ciúme ou paixão
Mas as tuas coxas suscitavam um triunfante desejo excessivamente carnal
Pareciam viver para ofertar o prazer mais digno, freqüente e gratuito do mundo

Enquanto eu insistia em disfarçar que não te atacava
Perplexo e aturdido por intenções calorosamente mudas e nuas
Escreveste com teu sorriso o chamado de que precisava

Descobrimos por dias e noites que éramos amantes ferozes
Lembro-me dos seus seios rígidos, intumescidos da base ao ápice
E dos murmúrios sublimes, dos enlaces de pernas e das pálpebras cerradas
Quando os meus suspiros atingiam a parte traseira da sua orelha
E tocava todo o seu corpo com uma parte do meu

Sabíamos: o que é bom não precisa durar pouco
E mantivemo-nos em contatos, em extratos e substratos
Constantemente conectados
Até que as lágrimas da rotina nos separasse...

Foto de M.Veríssimo

…Fim…

Vejo-te a olhar para mim
olhos amargos, secos, frios,
apercebo-me que chegámos ao fim
do vale onde desembocam os rios,
que são as nossa vidas unidas
amantes de lágrimas fingidas,
mentimos, enganamos e rimos
no desengano dos erros…e assim
teimosamente em frente seguimos
eu a olhar para ti, tu a olhares para mim…

Foto de pilhasoul

“Apenas” Mais uma Noite – Com/ Sem ( vc )

Mais uma madrugada sem ela
Mais uma noite pensando nela
Mais uma beijando ela
Mais uma madrugada fazendo amor com ela
Mais uma madrugada dormindo com ela

Eu trocaria a eternidade por essa noite
Querendo que essa madrugada não tivesse fim
Ao lado dela, como se fosse um sonho
Tocando aquela pele macia
Tocando seus cabelos
Sentindo seu cheiro suave
Dois corpos se tornam um só
Dois amantes, numa madrugada gelada
Apenas iluminados por um abajur barato
Sussurros e beijos são a única trilha sonora

Mais uma madrugada que se foi
Deixando aquela pequena cama vazia
O abajur barato apagado
Mais sempre aguardando por mais noites
Mais madrugadas
Mais Amor e mais Paixão

Foto de Aldinho Neto

O amor...

Se definição não existe
Se explicações nem chegam perto
Se o racionalismo para ele parece brincadeira de criança
Se faz cair teoria por teoria
Se, por lógica, nada se entende
O que faremos com tanta inexplicação
MISTÉRIO!

Os poetas sempre o citarão
Os artista o trarão para muito perto
Os anjos o farão pulsar
mas só os sentidos o farão fluir
E só os amantes o proclamarão
INEFÁVEL!!

Foto de va di taviani

Um só .

Que seja feita a sua vontade...se quer me deixar e ir embora...então vá !
Mas não me peça pra fazer o mesmo ....
pois me entreguei tanto a vc que seria impossível separar meu ser do seu !!!
Ainda que sejam errados os amantes...seus amores serão lindos e inesquecíveis !!!
Assim como o meu amor por vc !!!

( va di tavini )

Foto de Jorgejb

Destinação

Embora o meu ser te reconheça
E entenda nos teus braços o prazer;
Não posso, nem quero, nem mereço
Tudo o que m’entregas por querer.

Não te ouso dizer aquilo que sinto,
E se por acaso és tu que quer fugir,
No teu sorriso eu m’escondo e minto
E teus beijos e teu colo sei pedir.

Há um sabor amargo quase cínico
Que diz que contigo me perdi
Destino mágico, feitiço químico

Histórias comuns de toda a terra
Q’um amor impossível sempre encerra
No futuro dos amantes que eu já li.

Foto de pedacinhos de mim poemas

Nosso Encontro

Voltei com o coração pleno,
o corpo regado
de beijos, caricias, amado!
Sou contentamento, verbo.
Amei, amada, plena,
feliz, desejada, desejei,
estou realizada...
Amor correspondido
deleite, êxtase, nós.
corpos que se tocam,
olhos que se miram,
chamas de um amor
que deixa toda
ternura estampada.
Me vi na sua íris eternizada.
Silêncio dos amantes,
que completam-se,
que calam-se.
Sua boca em minha boca, basta!
Com seu toque em meu corpo
o meu coração entregava-se.
Corpos em chamas,
fundiam-se em fagulhas
de um amor compartilhado,
e assim foi o nosso encontro.
Total ...

Célia Torres

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

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