Amor

Foto de Logan Apaixonado

Por ti

Pureza cintilante
Nuvem clara, alma rara
Sorriso inebriante
Espelho de luz e encanto
És tão bela quanto o nascer do sol
Doce e serena, manhã de luz e amor
Sem pranto nem dor
Me enche de esplendor
Me alegra o dia
Ao ver a tua simpatia
Transbordar ao teu redor
Sem medo sem pudor
Revelo o meu amor
Que por ti, clama com fulgor

Foto de Andrea Lucia

Noite de Amor!...(Andrea Lucia)

Noite de Amor!...(Andrea Lucia)

Eu preciso de uma noite de amor
Daquelas de devolver o encanto
De remover qualquer pranto
Uma noite de aquecer o coração
Noite de pura emoção!

Eu preciso de uma noite de amor
Daquelas de entrega total
De mexer comigo sem igual
Uma noite de total folia
Noite de só alegria!

Eu preciso de uma noite de amor
Daquelas de enlouquecer
De me dar muito prazer
Uma noite repleta de lambanças
Noite pra ficar na lembrança!

Eu preciso de uma noite de amor
Daquelas de virar a cabeça
De fazer com que tudo aconteça
Uma noite de satisfazer os desejos
Noite de brilhos e festejos!

Eu preciso de uma noite de amor
Daquelas de arrepiar
De nunca mais terminar
Uma noite sem pudor
Noite de resplendor!

Eu preciso de uma noite de amor
Daquelas de deixar extasiada
De me deixar aprisionada
Uma noite de paixão
Noite de puro tesão!

Foto de Zedio Alvarez

Hei! Poesia

Você é a minha respiração;
É o meu amor em dosagens;
É a monitora do meu coração.
..........................................
Escuta-me!!!

Provo de ti todo dia
Embebedo-me na tua fonte
Em troca, recebo-te, Poesia...

Teu brilho me dá prazer
O referencial é o horizonte
A essência emerge do escrever.

De todo meu acervo literal
Que emana da minha alma
Um terceto não é um final

Oh! Monitora do meu coração.
Nunca quero minha obra concluir
Para que sempre eu tenha inspiração

O teu show nunca vai terminar
Meus aplausos! Minha Musa eterna
Nunca vou deixar de te poetizar.

Foto de Pré-seleção para coletãnea anual

Pré-seleção de poemas para a coletânea de 2007

E as novidades vêm surgindo dia a dia, em um compasso ritmado, sempre em frente, sempre mais uma conquista.
Este blog se destina exclusivamente a Pré-selecionar poemas que serão editados em nossa segunda Coletânea dos melhores Poemas em Poemas de Amor de 2007, visto que até maio/07 estaremos inaugurando nossa loja on line, com a Coletânea dos melhores de 2006, editando até 5 poemas por poetas

Ainda em abril voltaremos aos "Concursos Literários", sinto que os nossos concursos são como uma lança certeira ao coração dos poetas, de onde faz ecoar e priorizar a sensibilidade artística já pertencente a cada um.

Todos os textos Postados em Concursos ou não, esta sujeito a uma pré-avaliação que será postada por mim neste blog.
Esclarecendo:
A pré-seleção não implica responsabilidade de edição, pois muitas vezes a comissão da Administração de Poemas e teus Moderadores, podem pré-selecionar muitos poemas de um só autor, o que poderia vir a não enquadrar no estatuto ainda a ser discutido com o proprietário do site Miguel Duarte, estas normas serão estudadas pós-avaliação do conteúdo que aqui será arquivado.

Acredito na eficácia deste blog, que eles chegam até todos os nossos poetas como uma mensagem positiva, levando-os a criar obras cada vez melhores, incentivando o aprimorando o aperfeiçoamento.

Meu carinho especial a Miguel Duarte, que entre teus muitos compromissos sempre encontra um tempinho para fazer este espaço cada vez mais dinâmico e profissional

Fernanda Queiroz
Administradora de Poemas de Amor

Foto de Fernanda Queiroz

Oi Mãe

Que bom dizer teu nome
Mesmo que não possa me ouvir
Que bom contornar os dedos pela tua face
Mesmo que você não possa sentir
Que bom percorrer teu álbum de foto
Maior herança de tua presença
Que bom poder te amar tanto
Sabendo que mesmo distante ira sentir

Um dia Deus determinou
Que eu iria existir
E deste amor intenso que brotou
E na semente fecundou
Em momentos de profundo amor
Vencendo a maior corrida da vida
Para tua alegria infinita
Em teu útero me alojei

Neste pequeno habitat
Que por tempos passei
Conheci tuas ânsias
Ou profundo mal estar
Que mesmo querendo evitar
A natureza ou a sábia ciência
Sempre soube explicar
E em teu ventre, gerei

Ouvia tua voz baixinha
Acompanhava teu caminhar
Que depressa ou lento
Levava-me a embalar
Tuas canções de ninar
Sempre a me acariciar
Onde teu toque singelo
Ensinou-me a te amar.

Mas os melhores momentos
Foi te acompanhar a bordar
Sentadas nós duas no lago
No enxoval a trabalhar
Com os teus pés a banhar
Onde teus pensamentos
Era parte do momento
Aguardando meu chegar

E em uma noite de verão
Onde o frio estarreceu
Trazendo sinais de vida
Mas de morte também
Onde meu primeiro choro
Foi acompanhado em coro
E depositando-me em teu leito
Silenciou teu coração no peito

Hoje sei de tua dor
Que é minha também
Queria me ter em teus braços
Apenas por um momento
Fecundando teu anseio
Ofertando-me teu seio
Como se amamentar
Fosse protocolo de amar

Mas Mamãe!
Você me passou tudo isto
Quando me alojou em teu ventre
Pude ouvir teu coração
E este amor infinito
Chegou que nem um grito
Que me deixou de herança
Que sempre será mais que lembrança.

Mãe!
Muitos versos existem
Muitos poetas escrevem
Tentando te completar
Falam de você em três letras
Comparam-te tamanho do céu
Ou um pouco menor que Deus
Só te digo Mãe querida
Meu coração sempre será teu.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Neryde

Querência tamanha....

Quando nos encontramos,
De amor nos embriagamos!
Sexos latejantes,ambos ofegantes,
Nos tornamos,um do outro,amantes...
Cheios de tesão,
Suprimos nossa carência,
Saciando-nos com urgência!
Por nossos desejos pervertidos,
Ficamos sem vergonha,
Em nosso cio animal,
Não há querência tamanha...
Quero ter seu gosto em minha boca,
Meu corpo arde à espera do teu.
De vontade fico louca,
Alucinada,quero apenas arrefecer,
Este louco prazer
Que nos desatina.
Corpos unidos, entrelaçados,
O quarto agora impregnado,
Pelo nosso cheiro de pecado.
Loucos de paixão,cheios de tesão!
As mãos procurando,
Bocas se roçando,
Línguas penetrando...
Ahhh!Como dois ensandecidos,
Homem e mulher,renascemos,
Na loucura do prazer...
Os corpos de suor banhados
E,pelo sexo um do outro,
Estamos agora saciados!

Foto de Lou Poulit

Vida Longa aos Escritores!

Todo o meu trabalho artístico, artes plásticas e literatura, é o resultado de longos anos de um tipo de solidão pouco conhecida, docemente imposta pelo espírito da arte. Parece absurdo? Asseguro que não é. Se observarem bem, outras profissões também são muito solitárias.

O pescador que passa o dia e a noite no mar, por exemplo, só pode conversar com o próprio silêncio. Ninguém ouvirá a sua gargalhada, caso esteja alegre. Mas ninguém lhe dará um conselho ou amenizará os seus temores em momentos em que, pela própria solidão, o medo se apresenta concreto, tangível dentro dele. Todo pescador é solitário de alguma forma. Então compramos o fruto do seu esforço, sabendo que é saboroso e nutritivo. E por uma involuntária ironia, raramente o saboreamos sozinhos.

Quantas vezes entramos em um elevador, saímos e não nos lembramos de cumprimentar o ascensorista. Esse é um profissional solitário muito especial. Passa horas infindáveis em um espaço exíguo, por vezes lotado de pessoas que talvez não lhe escutassem, mesmo que mostrasse a elas o que existe no seu silêncio.

Creiam, não há tanta diferença assim no trabalho artístico. E por isso não se julgue o artista, mais que o seu trabalho. Há, entre a transitoriedade de tudo e a edificação de uma identidade artística (desde os seus alicerces conceituais e técnicos até o seu acervo propriamente) uma infindável e caudalosa sucessão de alegrias e tristezas profundas, de certezas frágeis e receios ferrenhos, que ele precisa amalgamar. Isso mesmo, é um amálgama. Todo artista é meio anjo e meio bruxo. Só que paga com a própria juventude a aquisição do seu arcabouço empírico, porque nenhum livro o daria.

Não vejo sentido útil em nenhuma arte egoísta. Nenhuma obra de arte, produto concreto da escuridão do seu autor, tem luz própria! Mas quando a escuridão do artista consegue tocar a do observador, usando a sua obra como veículo físico, aí a luz se faz... Não pela materialidade, ao contrário, pela sua expressão imaterial e subjetiva. O artista plástico trabalha recriando a luz física, muito especialmente os que trabalham sobre planos bi-dimensionais, como os pintores, mas é aquela luz, e não essa, que lhe alimenta a alma voraz.

Me perguntaram se são artistas os anjos-bruxos da arte escrita. Pode parecer um questionamento estúpido, mas tenho o hábito antigo de duvidar do que aparenta ser óbvio demais (antigo postulado dos ascetas da magia). A literatura é uma arte relativamente recente, porque prescindiu do estabelecimento (e, muito depois, da transmissão) de uma codificação gráfica, simbólica, que expressasse claramente as idéias para a posteridade.

Todas as artes expressam idéias, porém, muito antes do surgimento das instituições da justiça, os chefes sacerdotais desenvolveram, declararam sagrada e mantiveram em tumbas e labirintos as chaves da codificação. Vejam bem, embora tão no início, numa época de completo analfabetismo e desinformação, já percebiam aqueles senhores o imenso poder dos rabisquinhos nada caligráfricos que desenvolveram. Poder... Essa palavra tem tudo a ver com a história de sucessivas civilizações. Expressa uma idéia que tem amplitude máxima nas mãos do próprio Deus. Confunde-se com Ele.

Vejam que belo, a arte sempre surgiu como manifestação e meio de acesso ao divino. Ou seja, a escrita nasceu divina! Embora, inafortunadamente, tenha seduzido, por isso mesmo, a natureza egoísta e dominadora do homem. E mantida em cárcere, molestada por alguns privilegiados e seus favorecidos, durante muito tempo.

Vida longa aos poetas e escritores! Acabarão por entender que atribuir imortalidade ao seu amor, está muito além de constituir um mero lirismo. Hoje, a massificação da tecnologia multiplica esse poder, mas entenderão que há, mesmo no amor do menor dos poetas, um ideal divino de resgate. O poeta, esse tipo quixotesco não tem nada de louco, nem seu Rocinante é um pangaré inútil, nem sua Dulcinéia pode ser tão casta!

Sim, os escritores são artistas. Mas não o são como os outros artistas. Eles somatizam muito mais. Seus “eus” são de verdade, são muitos, e todos partilham o mesmo teto! Os escritos se vão, mas personagens ficam com todas as suas vicissitudes. São sacerdotes que sacrificam e são sacrificados, prostitutas que vendem sortilégios mas não compram a própria sorte, chegam a ser o céu de todas as suas estrelas e o mar que se esbate nos rochedos infindamente. Na sua escuridão dores e afagos, gritos e silêncios, sorrisos e lágrimas, não são vistos mas sentidos. Seus orgasmos são íngremes e sua paz pode ser um abismo insondável. Ora em sã penitência, ora uma orgia ambulante. Sempre sem testemunhas humanas.

Apenas os seus textos poderão ser vistos. Escolherão algumas palavras, para usar como uma larga estrada em direção ao seu âmago. Mas logo ela será uma picada pedregosa e um pouco além, não mais que rastros. No entanto, quando suas próprias escuridões forem tocadas, a luz se fará. E não será mais necessário seguir as palavras. Porque sendo elas plenamente compreendidas ou não, o messiânico destino do artista estará cumprido. Mais que isso: a luz da arte estará gravada na memória celular da posteridade e produzirá outras gerações. Ninguém mais julgará a sanidade do poeta... E dirão com muito mais lucidez: “Os poetas não morrem”.

Foto de Fernanda Queiroz

Amor sem fim...

Você nunca mais soube de mim
Nem eu soube de você
Mas você viveu em mim
Na saudade que ficou
No tempo que passou
E não te esqueci
Pensei em voltar
Te encontrar
Dizer que nada mudou
Que me amor é só teu
Que nada o fará acabar
Mas a distância prevaleceu
Minha voz emudeceu
Meus olhos entristecidos
Vivem momentos vividos
Que talvez tenha esquecido
Na tua ausência cravo meu pacto
No silêncio fecundo meu ato
Na lembrança de cada dia
Sem carta de euforia
Com voto de rendição
Com a mesma emoção
Te entrego meu coração
Sentimentos de uma vida
Que se estende até a morte.

Fernanda Queiroz
Direiros Autorais Reservados

Foto de Dennel

Feitiço de amor

Abre-se no rosto o sorriso
Meu coração logo palpita
Vencida a timidez, me atiço
Minha face logo ganha vida

Teus olhos verdes iluminam
Teu porte único, majestoso
Teus lindos pés me fascinam
Fico do seu amor desejoso

Longos, sobre os ombros caídos
Ondas douradas dos teus cabelos
Sonhos, acordados, vividos

Meu Deus! Deste fruto prazeroso
Quero provar muito docemente
Beijos que me deixa jubiloso

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Zedio Alvarez

Fruta de amor

Uma fruta me convidou para amar,
Num sonho de um outono que chegou,
Trazendo a alegria para meu pomar...
Acordei embrulhado com a minha dor

Se eu soubesse os planos da natureza
Adubava a minha semente do amor
Obrigando a seca do meu coração
Ir embora para longe da minha ilusão

Para conseguir a minha cura
Plantarei um pé de amor
Esperando uma fruta bem madura

Vou colher o que plantei no coração,
Para afirmar ao mundo da poesia,
Que a minha escrita tem inspiração.

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