Amor

Foto de Lucianeapv

POEMA PARA UMA MENININHA

POEMA PARA UMA MENININHA

(Luciane A. Vieira - 23:25h - 29/09/2013)

Simples rasgo de beleza a crescer
Nascida envolta em luz
Na vida se faz dadivosa
Sentimentos tais a ti
Me conduz.

Pequena menina,
Singela alegria
Tanto bem me faz
Na vida,
Pequeno pedacinho de gente,
A crescer perante o mundo,
Diante do sonho,
Beirando a realidade.

Anjo inocente,
Inocente vida que
Em meu viver,
Mesmo distante,
Se faz presente
E sublima meu caminhar.

Menininha a fazer meu peito
Inocentemente palpitar
Com um amor e carinho
Intensos a te proteger
Te esperei...
Te encontrei...
Sempre te amarei...

Te pressinto a todo momento
Te amar faz parte de meu mundo
Mesmo antes de seu nascimento...
A saudade maltrata... Ferroa...
Mas te lembrar, pequena flor,
Aquece meu ser, e
Faz desabrochar
O amor sereno e calmo,
Pequeno anjo de luz
Cujo inocente olhar faz
Nascer em mim
Apenas um desejo:
Te proteger deste
Estranho mundo e
Te fazer, na vida,
Acreditar...

Foto de Carmen Lúcia

Ah, o amor!

Esse meu coração apertado
dentro de minh’alma vazia
procura por um afago
qualquer sentimento vadio
uma breve carícia
mesmo que fictícia
algo que me faça sorrir
que faça a alma lembrar
amor...

Que viver tem valido a pena
ainda que só por uns instantes
pois a dor nunca é amena
é da vida parte integrante.
Transforma-se em dilema
passagem difícil e penosa
e a esperança ilusória
vem num barco de quimeras
tem cheiro de flor
invade, persuade
e se revela
amor...

Quero poder acreditar
num trem que traga emoção
preencha meu coração
restaure-o para amar.
Mas a cada estação
sinto-me desabar...
Creio que o brilho dos trilhos
ofusca qualquer sentimento
deixa em cada vagão
a escuridão do lamento,
o fantasma da solidão.

Do desejo, o ensejo.
Do amor, a dor.

_Carmen Lúcia_

Foto de carlosmustang

PODER

Um beijo pela manhã, Um beijo
E a vida boa começa assim
Nunca vai acabar o amor de viver
Viagem eterna em existir

E o progresso segue, mas nada de evoluir
A vida é boa pra quem sabe viver
Cheiro de ignorantes mortos me da nauseas
A vida poderia ser mais breve

Moscas vivem pouco e não tiram sangue
Bichos esforçam mais e não se matam
Se amam mais em condições estremas

Ser feliz e se pegar sorriso alheio
É ser amado sem poder e dinheiro
Bondade amor Verdadeiro!

Foto de Carmen Lúcia

O sineiro

Ressoa o sino...
Badaladas ininterruptas,
simultaneamente
sonoras e abruptas.
Celebra o quê?
O que comemora?
O dia que nasce?
A tarde que morre?
A chegada?
A partida?
O encontro?
A despedida?
Soleniza funeral?
Da morte, um sinal?

E o sineiro não se cansa,
persiste até onde o som alcança
ultrapassando sua barreira...
Pendurado na corda,
envergadura torta,
cumpre a missão rotineira.
Lembra o corcunda
das badaladas soturnas
da catedral de Notre Dame.
Incompreendido, sofrido,
quase sem alma, inânime,
jorra sua deformidade,
a dor do amor- castidade
ao ribombar o sino
que trepida a cidade.

_Carmen Lúcia_

Foto de Lucianeapv

RENASCIMENTO DE FÊNIX

RENASCIMENTO DE FENIX...

(Luciane A. Vieira - 26/09/2013 - 23:22h)

Já não entendo mais
A virtude do amor
Pois ele se esvai de repente
Sem deixar, em si,
Algo de bom...
Se instaura a defesa da alma e
A incerteza do destino...
Sou fogo a deixar de arder...
Sou terra e nela mergulho
Minha fera...
Sou ar a bafejar tristezas tais
Que ao vento
Não se desfaz...
Sou lava a escaldar o espírito
E a água a resfriá-la,
Juntamente com a brisa fria
Da noite no deserto...
Enfim: sou Fênix a renascer
Das cinzas de meu
Estranho viver
Onde a violência se instaura
E o medo se perverte...
E a vida pede um novo renascer...
Sem um novo querer...

(Luciane A. Vieira - 26/09/2013 - 23:22h)

Foto de Moisés Oliveira

Adeus

Espantei mil fantasmas que você deixou,
quarto, sala, jardim; o dia mal começou.

Queria encontrar uma forma de te ver partir,
mas com você distante não sei mais pra onde ir.

Aqui chega ao fim nosso lindo poema,
leve consigo a culpa e não se arrependa.

Não sei se um dia as lágrimas vão secar,
mergulho fundo nelas, esse é o meu lugar.

E se um dia doer a falta do meu amor,
não me diga nada, já provei esse sabor.

Foto de Paulo Master

A razão de toda a existência

É possível avaliar um sentimento? Pesar uma afeição? Medir o entusiasmo ou regular uma paixão? Estamos conectados, seguimos uma ordem natural, um preceito imposto a cada ser como dádiva divina. Somos cativos a esses sentimentos, o ser humano é um indivíduo coeso, de origem racional e segue os próprios instintos. Não há como negar, existe em cada ser a necessidade de suprimir as emoções, mitigar os anseios e saciar desejos concupiscentes. O campo sentimental é como uma selva em que vence o mais forte, em seu interior existe um contrassenso, um leão a ser abatido. Todavia, esse caminho é uma senda serpeada, um campo minado, pérfido, onde vence o perspicaz. Esse “vencedor” não somente se valia de sua argúcia instintiva, como de um desprendimento sentimental especial, diferente dos demais. O ser humano é capaz de amar racionalmente, responder a esse sentimento e submeter-se a suas condições. Desde o útero aguardamos o contato materno, a ânsia pelo amor tornou a experiência embrionária um ensaio prodigioso. O amor, no entanto é um admirável paradoxo, um bem comum, o atributo peculiar em cada ser, o domínio de um e a sujeição do outro. Se estivermos compelidos a amar de forma irracional, estaremos impelidos ao inefável abismo solitário da razão. O amor é inerente como a alma, é a essência de cada ser, um nobre sentimento, uma busca; a razão de toda a existência.

Foto de Rosamares da Maia

Réquiem a Dom Quixote

Réquiem a Dom Quixote.

Quem és tu Cavaleiro e nobre Senhor?
Sob o manto da triste figura de cavalheiro andante,
Vagas no deserto da razão entre as lufadas do vento,
Combates os gigantes dos moinhos em delírio errante.

Quem és Cide de alma nobre? Que riqueza aspira?
Combates pela prenda de uma formosa dama?
Por ela enlouquecestes em bravatas sem sentido.
E perpetuas histórias de quem sem sentido ama.

Sob a jocosa razão de teu fiel escudeiro fustigas a fera.
Desvario entre sentido e visões dos moinhos de letras.
Ensandecendo enquanto em seu amor reconstrói a glória.
Veste a grotesca armadura e empunha a espada da quimera.

Parte e recompõe a dignidade trazida do baú da memória.
Manda sempre notícias dos feitos e conquistas a tua amada.
De cada um deles lhe dá conta, para que honre a tua vitória.
Pois é ela e somente ela a razão desta tua insensata jornada.

E um dia, finalmente, quando a tua consciência renascer,
Tendo o teu fiel Sancho encarnado a tua triste figura,
Vagando dentre os ventos dos moinhos em trilha inglória.
Deita na tua cama pobre o corpo cansado para morrer

Sobe aos céus no cortejo fúnebre de guerreiros gigantes.
Com todo o coral de mouros e anjos a te reverenciar.
Repousa o teu corpo magro e gasto em carruagem celeste.
Deixa a dama de Toboso te perfumar em branca veste
Pois hoje, finalmente, ela sabe e está pronta para te amar.

05 de setembro de 2013.
Rosamares da Maia

Foto de joaobala

meu amor meu anjo

meus pensamentos estão inquietos,
estão querendo saber ondo você esta,
viajando por lugares onde nunca estive,
meus pensamentos procura por você,
não entendo meu pensar mais meu coração
sabe o quando tenho sofrido e chorado por você.

antes era um mundo sem sentido e desiludido sem fundo,
hoje esse mesmo mundo não cape as palavras de amor
que tenho pra le dizer se você ainda estivesse aqui,
ti amo, como amo amim mesmo, pois não posso viver sem você,
como sem mim não sei viver.

meu amor, meu anjo e minha vida,
onde estiver sinta o carinho do meu coração,
junto ao teu,
estamos com saudades, estamos esperando por você,
sempre estaremos a tua espera,
não demore temos o tempo contra nossos desejos,
nosso querer.
ti amo e pra sempre vou ti amar.

Foto de annytha

HOJE, ONTEM

Ontem eu nutria um enorme sentimento por ti e tu não percebia...
Hoje, tu vens a mim e falas da tua paixão incontida que um dia tivestes por mim, só que eu nunca percebi...
Ontem, se tu falasse de todo esse teu sentimento pra mim, eu acreditaria, mas hoje...
Hoje, já não sei se gostaria de saber, porque, tu, pra mim, és apenas um rosto a mais na multidão perdido dentro de uma selva de pedras!
Hoje, quando te vejo, percebo que já não sinto mais nada...Meu coração já não bate acelerado, as minhas mãos não suam mais, olho para ti sem medo de estar deixando transparecer uma paixão de mão única...
Ontem, com toda certeza, eu queria que tu me notasses não apenas como amiga, ma sim como alguém que tinha por ti um amor incondicional, puro verdadeiro...
Hoje, quando lembro das oportunidades que tivemos em nossas mãos, de nos amarmos por inteiro, e a deixamos escapar como areia que escorre entre os dedos, vejo que talvez tenha sido melhor ter sido assim...
Ontem, de tão apaixonada que eu era por ti, via-te nos meus delírios, um homem que me abraçava, que sussurrava em meu ouvidos frases desconexas, onde fazia todo o meu ser estremecer ...
Hoje, se chegares de mansinho e encontrares a porta do meu coração aberta, peço-te, por favor não entres, pois dentro de mim, não terá mais lugar para ti, pois preenchi o teu vazio com outro alguém que me valorizou e por tanto querer-me, ao contrário de ti, aprendi a ser feliz com ele, e tu, saias por ai em busca de outro alguém que te queira, mas nunca jamais como eu um dia te quis! Vá em frente meu amigo, e espero q sejas feliz!

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