Animais

Foto de carlosmustang

RENASCENCIA

Parecem animais, ao fim do mundo
Um monte de animais a correr
E poucos animais a absorver
E muitos animais a imaginar

Um mundo tão pouco vai acabar
Será tão pouco pra continuar
Um espaço pra amar
Esse mundo é intocavel
(tem que ser)

Mundo eu aprendo!!!
Não quero me surpreender...
E bom só viver!

Sempre a sonhar
Como é bom surpreender!!!
Parar, dizer que te amo, pra valer.

Foto de cyber-clash

CASAMENTO; ESTABILIDADE E IGUALDADE SOCIAL?

Há quem diga que os direitos são iguais, outros discordam dessa afirmação e algumas vezes são algumas mulheres que reclamam dessa desigualdade; é certo que em alguns lugares as mulheres já ganham salários iguais ao dos homens, mas isso não é suficiente, pois as pessoas não deveriam ser diferentes pela quantidade de dinheiro que ganham, pois as melhores pessoas seriam as que trabalham mais, já que quem ganha mais é quem não faz praticamente nada. Vamos falar de um caso isolado, que nem poderia ser mencionado, mas será exposto como uma ferida para superarmos essa vergonha e evoluirmos.
Algumas mulheres reclamam da desigualdade social porque não estão contentes com a falta de liberdade em seus casamentos, pois seus maridos saem de casa e se divertem enquanto elas ficam em casa cuidando da casa e dos filhos, fazendo as "obrigações" e quase não podem sair de casa assim como os maridos; mas, por que insistem em uma relação que estão infelizes, dando murros em ponta de faca em uma situação que não muda? Qual seria a explicação para reclamarem tanto dessa desigualdade social, nesse sentido, e ainda permanecerem casadas?

Na visão do bom senso, que naturalmente as pessoas honestas devem compartilhar e preservar, o julgamento do ser humano pela aparência acaba sendo abominável; as pessoas que não dão importância a personalidade também não vêem o ser humano como companheiro e sim como armas das suas guerras particulares não declaradas onde essas pessoas se consomem porque precisam de pessoas atraentes as vistas para que os amigos e conhecidos fiquem com inveja, tais pessoas, ao primeiro contato físico, não vêem mais o ser humano como pessoas que juntos podem se desenvolver e estabelecer uma família para serem um bom exemplo para sociedade, mas à primeira vista já se perguntam se estas pessoas servem para, quando se envolverem com elas, os amigos vão ficar com inveja, ou seja, nas vidas sem expectativas dessas pessoas o ser humano é tido apenas como objeto.

Acontece que muitas vezes a instituição casamento funciona como uma espécie de fachada, uma forma de as pessoas viverem de aparência como sendo a única situação em que as pessoas têm a oportunidade de oprimir as outras, porque são escravas de uma tradição que determina que a felicidade esteja atribuída as conquistas que os amigos, conhecidos e familiares não podem possuir, e o casamento, para algumas pessoas, se tornou a coisa mais importante e estas são dispostas a sustentar um casamento, em qualquer circunstância, na intenção de manter a imagem de que estão casadas para obedecer a esta prisão psicológica de que somente será feliz se os outros ficarem com inveja.

Praticas baseadas nos instintos animais tem levado cada vez mais o ser humano moderno a se envolver com o máximo de pessoas que puder assim como os animais fazem, o que demonstra a involução que alguns estão passando, mas esquecem que o ser humano atingiu esta condição de superior aos animais irracionais porque começou a usar a lógica do raciocínio e deixou de ser guiado pelos instintos selvagens. Já que este é o tipo de igualdade social que algumas mulheres querem, então elas deveriam fazer o mesmo que os maridos fazem, pois quem as prende já que elas têm essa coragem de cobrá-los? Se os homens não dão valor a elas, então por que as mulheres não teriam esse direito de não valorizar os maridos também? Mas querem defender o casamento, não pela santidade e pureza da relação e sim por uma vida de aparência? O problema é que, às vezes, essas mulheres se submetem a seus maridos como escravas para manter uma relação na intenção de não acontecer uma separação para elas não virarem alvos de comentários e fofocas de seus amigos e familiares.

A igualdade social é uma vitória que devemos conquistar todos os dias, nos libertando dessa sociedade patriarcal que apresenta as mulheres como escravas e objetos de procriação e hoje como maquina de sedução e desejo como sendo o único jeito delas se realizarem.

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

BAIRRO DO CAMBUCI

BAIRRO DO CAMBUCI

Que fazes aqui
No bairro do Cambuci
Á sudeste do marco zero
Neste bairro que venero.

Ao subir a serra que dai descanso
Aos animais de cargas bons paulistano
De boas índoles sabemos que tu és
Ao passarem pelo córrego do lavapés.

Aos vizinhos Mooca e Ipiranga
Ao servirem ao exército deste país
É inevitável se alistar ao passarem por aqui.

Aos imigrantes sírio-libaneses e italianos
Ao largo do Cambuci e av: Lins de Vasconcelos
Faz de você meu Cambuci, nesta cidade o bairro mais belo.

(soneto) Homenagem à São Paulo 455 anos
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Janeiro de 2009 no dia 15 / Village Itaquá.

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

MURO DE BERLIM NO GALEAO

MURO DE BERLIM NO GALEAO
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Existe um coronel de barro
Que dirige seu carro
No bairro do Galeao
So anda bem uniformizado
Mas e mal informado
E esta indo na contramao

Imagine
Que no poder de sua arbitrariedade
Dividiu uma comunidade
Com o seu muro de Berlim
E assim
Cortou as rotas dos animais
Para proteger os sargentos e oficiais
Perto do Aeroporto Tom Jobim

Hoje
Quando tantos muros caem
Ha sempre aqueles que fazem
O mundo andar pra tras
Mas um dia
Aquele coronel de barro
Sera como o velho cigarro
Que no chao jaz

Derrube este muro, coronel!
Como o Gorbashov ja fez
Faca um bom papel
E mantenha a sua lucidez
O povo agradecera
E afinal vivera em paz
Pois antes de aqui voce chegar
Este bairro era bom demais

© Copyright 2009 Islo Nantes Music(ASCAP-USA)
Globrazil@verizon.net or globrazil@hotmail.com

Foto de apenasvivendo

desejar um 2009

Desejar Paz
Desejar Felicidade
Desejar que a violencia não mais exista
Desejar que nos os homens façamos um amanhã melhor
Sem matar sem brigas sem distruir as praias e florestas
Sem maltratar os animais
Desejar que no piscar dos olhos
Os Politicos deixem de roubar
Que os que muito tem dê aqueles que nada tem
Desejar que a mão de Deus seja colocada em cima de nossos ombros
Nos dando Direção certa
Desejo que cada ser humano seja mais alegre mais doce
Desejo que em 2009 as pessoas comecem a pensar diferente
que todos façamos uma corrente de amor e união
Desejo muita saude paz e humildade a todos
Abraços de quem gosta de estar vivendo e sonha com um mundo mais igual

Foto de Rosinéri

O VELHO CASARÃO

Ontem voltei ao velho casarão
Tão triste agora pela ausência do teu amor
Andei pelos caminhos íngremes que levava para a parte gramada.
Pude novamente sentir a alegria de rever os campos singelos
e amigos e sentir tão preciosa paz.
As pedras pareciam saudar meu regresso
Reconhecendo meu pisar
A brisa da manha saudava e esvoaçava meus cabelos.
As flores pareciam se curvar, no doce enlevo de me ver feliz.
Mas isso para mim foi apenas uma fuga.
A responsabilidade me transformou num robô de coisas que jamais possuirei.
Permanecerei assim até que possa retornar sobre os mesmos passos, para reencontrar o bem maior do amor e da vida.
E nesse dia, este velho casarão, tão amigo meu retornará para o meu coração
Recebendo com flores e frutos os pequenos animais que de nós se aproximarão.
Pela humildade de minhas mãos, pela beleza da vida.

Foto de Joaninhavoa

Balas de chumbo

*
Balas de chumbo
*

Tantos animais por aí! Porcos e cordeiros
Patos e pombas galinhas e galos
coelhos e javalis
Mas o que é que eu fiz
Pr`a ter de ouvir os terríveis gritos
das vacas que andam por aí! Quando estão
a ser espremidas em vales de azeitão
E as perdizes voam de mão em mão
Com tanto chumbo em vão.

Joaninhavoa
30 de Dezembro de 2008

Foto de Nellyra

Eu... Você... Amantes!

Dois corpos... Um só cálice! Curvas que se encaixam
Genitálias que se penetram. Amor vivido a dois
Mundo que pára. Firmamento que explode
Nada mais importa. Antes, agora..., depois!

Lábios, os meus. Te lambem os seios
Mãos, as minhas. Te bolinam adentro
Um corpo, o teu. Corcova alucinado
Enquanto o sexo, o meu. Te buscam o centro!

Teu gozo, prazer
Me escorrem nos dedos
Fantasias, todas liberadas
Orgasmos, palavras sussurradas!

É minha fêmea. Sou teu macho
Qual animais, o cio. Desejo louco
Homem e mulher, vadios
No prazer, o gozo. Gemido rouco!

Assim o é, o nosso amor
Movido a paixão, alucinado
Sem regras, rédeas... , grilhões
Feliz, alegre..., desvairado!

Amor sem fôrma, à nossa forma
Amor a dois, amados... amantes
Teu gozo, meu infinito prazer
Teu corpo, meu corpo, nada como dantes!

Suados, ofegos..., sem pressa
Te busco o G, sempre encontrado
Teu pelo, tua vulva avolumada
Denunciam teu gozo, já chegado!

Sem dúvidas, amor de gentios
Vividos à baila, sempre buscado
Nos tornam amantes
De amor bem amado!

Eu..., você..., nada mais!

Foto de Osmar Fernandes

O mundo encantado de Isabel

O mundo encantado de Isabel

Em uma terra muito distante, vivia uma menina que se chamava, Isabel. Essa terra, onde ela morava, era um lugar encantado. Havia fadas, gnomos e duendes. Nesse lugar encantado as flores falavam e todos os animais se comunicavam entre si. As nuvens eram feitas de algodão doce e os rios eram formados de sucos, refrigerantes e água potável. A menina Isabel adorava essa terra de sonhos, era o seu mundo encantado. Todos, ali, viviam felizes.
Um dia a menina Isabel e a sua amiguinha – a fada Raio de Sol, ficaram desesperadas ao verem a floresta do mundo encantado pegando fogo. Uma enorme nuvem negra era vista pelos quatro cantos do mundo encantado. Formou-se um cataclismo. Viram que um imenso Dragão do mal estava incendiando a floresta, soltando muito fogo pela sua boca. A menina Isabel ficou muito angustiada, indefesa e sem saber o que fazer. Foi quando teve uma idéia supimpa e falou de supetão à sua amiguinha:
- Fadinha, você tem que me ajudar a salvar o mundo encantado, urgente, antes que seja totalmente destruído pelo dragão do mal. Transforme-me num animal poderoso para que eu possa dominar e conter a fúria desse monstro de asas.
Tristemente, a fadinha lhe respondeu:
- Não posso fazer isso sem a permissão do poderoso mago, Merlin. Ele é o comandante do meu reino. Se ele descobrir que alguma fada principiante, como eu; desrespeitou o livro sagrado, ele a manda para ser julgada no Tribunal das Fadas; e dificilmente a ré obterá a absolvição, pois é falta gravíssima e a condenação é inevitável. Além de perder todo o poder mágico, a fada condenada volta a ser uma simples mortal. Para mim, é sentença de morte. Não posso correr esse risco. O castigo é muito severo.
A menina Isabel, chorando, respondeu:
- O mago, Merlin, nunca vai saber disso. Será o nosso segredo para o resto de nossas vidas. É causa justa, é caso de vida ou morte! Se você não me transformar logo, vai ser tarde demais. Todos irão morrer. Aquele dendroclasta está exterminando o meu mundo. Amiguinhos meus estão morrendo indefesos. Pelo amor do criador do mundo do faz-de-conta, ajude-me a salvá-los, por favor!?
A fadinha amiga, piedosa que era, não vendo outro jeito, comovida, repleta de compaixão, resolveu desobedecer à ordem do seu superior, e, ao estatuto de sua lei, e decidiu ajudar a menina Isabel.
Pôs o seu dedo mindinho no narizinho dela e pronunciou as palavras mágicas, dizendo:
-Pirilim, trintrinc, trimplintrinc... Repetiu três vezes, e, de repente, o corpinho da menina Isabel foi sofrendo uma mutação, e transformou-se numa ave grande e forte e muito formosa – numa Águia Dourada.
Bem baixinho, a fadinha sussurrou ao pé do seu ouvido, dizendo:
- Voa, voa, voa bem alto minha linda Águia Dourada, e salve o mundo encantado e todos os habitantes do reino da menina Isabel.
A ave deu um vôo rasante, e aos poucos começou a voar, voar bem alto e poderosamente, como nem outro pássaro jamais havia voado em todo o mundo encantado.
A fadinha sentou-se muito preocupada diante da sombra de uma bela arvoreta, e, resmungando, disse a si mesma: “Por Merlin! Como vou sair dessa?... Desobedeci o mandamento mais sagrado do livro das fadas. E, agora?!”
Só aí ela se deu conta do que tinha feito. Não havia mais jeito de voltar atrás. O grande problema, além de sua desobediência, era que não sabia desfazer aquela mágica. A menina Isabel poderia viver eternamente como uma Águia Dourada. Era sua primeira mágica, sua iniciação.
Enquanto isso, a Águia Dourada fora ao encontro daquele monstro destruidor da floresta e ao se aproximar dele, furiosamente, disse:
- Por que você está destruindo o mundo encantado da menina Isabel?
O dragão respondeu:
- Porque alguém deste mundo encantado roubou o ovo de ouro do meu povo, e, sem ele, todos os dragões desaparecerão. Será o fim da minha espécie. Eu soube ainda, através da bruxa Doroti, que, o sumiço do ovo foi a mando do mago Merlin, porque ele quer dominar todos os mundos.
A Águia Dourada, ficou entristecida e muito pensativa... Na verdade, o que aconteceu, de fato, foi que a bruxa malvada invejosa queria destruir a felicidade do mundo encantado da menina Isabel, e, ao descobrir o segredo do ovo de ouro dos dragões resolveu roubá-lo, e pôr a culpa no mundo da menina Isabel.
A Águia Dourada, levantando a cabeça, emocionada e preocupada com a mentira da bruxa, respondeu ao dragão:
- Como você pôde acreditar numa loucura dessas! Você sabe que a feiticeira é cheia de inveja, de ira; ela tem ciúme de todo mundo que vive feliz. Você acha que o poderoso mágico de todo o universo, o criador de todo o mundo do faz-de-conta, precisaria mandar alguém do mundo encantado roubar o ovo de ouro dos dragões para aumentar o seu poder e dominar todos os mundos? Você não acha que aí tem coisa? Tem o dedo podre da feiticeira?!
O dragão, fazendo uma pausa, parou e pensou... Deu um vôo extraordinário, foi até o rio do mundo encantado, encheu sua enorme boca d’água, e, sobrevoando a floresta em chamas, como um verdadeiro bombeiro, começou a apagar aquele incêndio, que ele mesmo havia provocado.
A Águia Dourada ficou muito feliz com a atitude do Dragão, e começou a ajudá-lo. Depois de muito trabalho, o fogo foi controlado e apagado, e o incendiário disse à sua ajudante:
- Desculpe-me, perdoe-me! Causei muitos estragos, sofrimentos, tristezas e mortes. Eu estava enfurecido, descontrolado, irado, e não parei para refletir. Acreditei na conversa mole daquela malévola feiticeira e fiquei fora de mim. Acreditei em quem não deveria, e, agora, estou arrependido. Vou tirar isso a limpo, vou até o castelo daquela maldita e vou exigir suas explicações, minuciosamente, detalhadamente, e, se ela não me disser a verdade e não me devolver o ovo de ouro, destruirei aquele lugar fedorento e horrendo.
Animada, feliz com esse procedimento, disse ao Dragão:
- Vou junto contigo, quero olhar bem no fundo dos olhos daquela invejosa, e quero ouvir o que tem a dizer.
O monstro concordou imediatamente, e os dois voaram três dias e três noites rumo ao destino almejado, o castelo da bruxa.
Mas, antes que eles chegassem, a feiticeira foi informada pelo seu olheiro, que vivia no mundo encantado – o seu Piolho, seu puxa-saco – de tudo o que havia visto e ouvido... E que o Dragão e a Águia Dourada estavam a um passo de seu castelo.
A feiticeira não perdeu tempo e convocou o seu exército do mal para impedir a ação do Dragão e da Águia Dourada.
O exército da feiticeira armou uma cilada, uma tocaia para os invasores, que foram surpreendidos, feridos e imobilizados, acorrentados e presos no calabouço do castelo.
Longe dali, no mundo encantado, Dona Arvoreta despertou subitamente e acordou a fadinha angustiada e disse:
- Eu tive um sonho muito ruim, um mau presságio. Vi o seu Dragão e sua amiguinha – a Águia Dourada, tocaiados pelo exército do mal da feiticeira e foram surpreendidos, feridos, acorrentados e presos no calabouço do castelo da bruxa. Correm perigo de vida. Você tem que fazer algo imediatamente, senão eles vão desaparecer para sempre.
Meio sonolenta ainda, e sem compreender direito, a fadinha disse, de supetão:
- Mas, como assim? Que conversa fiada é essa? Quem me diz uma asneira dessa?
Só um pouquinho depois, ela se deu conta de que estava sozinha, que havia sonhado, tido uma premonição ou algo parecido... Confusa, olhou para os lados, não viu ninguém... E dona Arvoreta mais uma vez insistiu, dizendo:
- Não, não é devaneio seu, sou eu que lhe falo.
E, despertando a fadinha, dona Arvoreta lhe mostrou, através do seu espelho mágico, o Dragão e a sua amiguinha, presos. E, contou-lhe tudo o que havia acontecido... e ainda, disse-lhe:
- Somente você pode salvá-los. Faça isso antes que seja tarde demais, pois a bruxa malvada pretende transformá-los em soldados de seu exército maligno. Esse castigo é pior que beber do veneno da própria morte.
A fadinha, chocada com essa notícia, não viu outro jeito, senão pedir socorro para o grande mago, Merlin, e lhe contar toda a história, acontecesse o que acontecesse. Era tudo ou nada! Era caso de vida ou morte! De súbito, transportou-se para o Castelo do grande Mestre. Imediatamente, marcou uma audiência e foi ter com ele, e lhe confidenciou:
- Senhor, criador do planeta da imaginação, do mundo encantado e do mundo do faz-de-conta, cometi um grave erro, um pecado mortal, desobedeci a lei do grande livro das fadas. Sem o seu consentimento transformei a menina Isabel em uma ave poderosa. Mas, afirmo-lhe, senhor, foi por causa justa e urgente, caso de vida ou morte! O Dragão destruidor, estava incendiando o mundo encantado. Perdoa-me, senhor, por isto! Mas, a menina, Isabel, desesperada, vendo o seu mundo em chamas ardentes e os seus amigos morrendo, suplicou-me, e, naquele instante, agi de acordo com o meu coração, e vi que a única forma da menina enfrentar a fúria do monstro era através da minha ajuda, por isso, fiz o que fiz.
A fadinha contou-lhe toda a história, e disse que precisava de sua ajuda para salvá-los das garras da bruxa malvada, senão eles poderiam morrer ou tornarem-se escravos do exército da feiticeira. O poderoso mago, respondeu:
- De fato, você cometeu uma gravíssima falta e será julgada de acordo com o seu erro, pelo Tribunal das Fadas. Se for condenada, nada poderei fazer para ajudá-la. Se for absolvida, dar-lhe-ei poderes para que lute contra o exército do mal e os feitiços de Doroti, e salve os seus amigos.
A fadinha ficou detida no palácio do mago. Mas, naquele mesmo dia, o grande mestre convocou o Tribunal das Fadas, para julgá-la, assim composto: O juiz – O mago Merlin; o defensor público do livro sagrado – o papa das fadas – o senhor Bagú; o advogado da fadinha – o doutor Galileu; O corpo de jurado – formado por sete fadas madrinhas, dois duendes e dois gnomos.
Iniciado o julgamento, o defensor do livro sagrado do mundo do faz-de-conta, disse, após a leitura dos autos:
- As leis do livro sagrado são bem claras, e diz: no seu capítulo I - art. 4°. “-Nenhuma fada iniciante poderá fazer qualquer mágica sem a permissão do grande mago, Merlin. Aquela que desobedecer a lei perderá o seu poder mágico e viverá como uma simples mortal, e será jogada e abandonada para sempre no calabouço do mundo da escuridão.” Por isso, peço ao corpo de jurado que a condene, para que isto sirva de exemplo para as outras fadinhas principiantes. Não podemos abrir nem um precedente, para que não caiamos na ridicularidade em casos futuros. Peço pena máxima para a fadinha desobediente.
Levantando-se, o advogado da fadinha disse:
- Excelentíssimo senhor Defensor se esqueceu de que toda regra tem a sua exceção. A fadinha não fez uma mágica por achá-la bonita ou para se aparecer. Ela socorreu uma amiga em apuro, que, desesperada, implorou-lhe ajuda para salvar o seu mundo da fúria do Dragão e do incêndio da floresta. Foi caso de vida ou morte! Se a fadinha não tivesse tomado essa atitude naquele momento, todo o mundo encantado teria sido destruído e se transformado em cinzas, e todos os seus habitantes estariam mortos agora. Não vejo nenhum crime nisso. Provavelmente, se ela não tivesse tomado aquela decisão, naquela hora, estaríamos aqui, não a julgando, mas condenando-a por omissão, o que seria de fato um crime imperdoável.
Nesse momento, a platéia, que era formada por muitos gnomos, duendes e pelos habitantes do mundo encantado, pronunciaram: “Ela é inocente! Inocentem-na! Salvem-na, antes que seja tarde demais! E o Juiz, o poderoso mago, Merlin, com o seu martelo prateado, bateu-o várias vezes em sua sineta, pedindo: silêncio! silêncio! Senão vou colocá-los para fora do tribunal.
O Julgamento foi suspenso por duas horas. O júri reuniu-se para tomar a decisão final.
Logo depois, recomposto o julgamento, o juiz, o todo poderoso mago, Merlin, perguntou ao Presidente do júri:
- Senhor presidente, qual foi o veredicto do júri?
O senhor presidente respondeu:
- Excelentíssimo senhor juiz mago Merlin, o júri, depois de muito raciocinar, por unanimidade, chegou à conclusão de que a fadinha Raio de Sol é inocente!
A felicidade do auditório foi de grande euforia... E o senhor juiz determinou que ela fosse solta, imediatamente. A Fadinha agradeceu o seu advogado e todo o júri, dizendo: “Muito obrigada! Por Merlin, muito obrigada!” E, foi ter com o juiz, em seu gabinete, dizendo:
- Senhor, meu poderoso mago Merlin, ajude-me a salvar o Dragão e a menina Isabel, eu não sei o que fazer!
Merlin disse à fadinha Raio de Sol:
- A partir de agora, você será uma fada de quinta grandeza e terá poderes de uma fada madrinha. Ordeno-lhe que descubra quem roubou o ovo de ouro do mundo dos Dragões e o puna conforme a sua consciência. Dê-lhe o merecido castigo.
A fadinha, rapidamente, convocou treze amigos, para ajudá-la nessa missão. E partiram para a batalha na hora do crepúsculo.
O exército do bem, representado pela fadinha e seus amigos, iria enfrentar o exército do mal, da bruxa malvada. O risco de morte e destruição era muito grande. O combate seria sangrento e ninguém podia prever o seu final.
Ao se aproximar do castelo maligno, o exército do bem surpreendeu o exército do mal; e a fadinha, seus gnomos e duendes, transformaram o exército da bruxa em estátua gélida... e invadiram o castelo; e de surpresa adentraram o laboratório da megera, e a fadinha Raio de Sol, com os poderes ganhos do seu mestre, disse a ela:
- Exijo que solte os meus amigos agora mesmo, senão, vou transformá-la numa coisa feia, tão feia, que teria sido melhor nunca ter existido. Se não me atender agora mesmo, vai se arrepender por toda a sua existência diabólica.
Sentada no seu trono horrível, a bruxa, desconcertadamente, com ares de coitadinha, disse:
- Não sei do que você está falando!
E, a fadinha, irritada, impaciente, severamente, respondeu:
- Estou perdendo a minha calma, obedeça-me, ou destruí-la-ei eternamente.
A bruxa, notando que a fadinha falava com compostura, com medo respondeu:
- Eu sei que você agora tem poderes, é uma fada madrinha, mas, só vou pô-los em liberdade, se fizermos um acordo.
A fadinha, angustiada, disse:
- Que tipo de acordo?
A bruxa, tremendo de medo, falou:
- Você tem que me prometer que vai conter a fúria do Dragão, para que ele não me destrua. Esse é o acordo. Sei que a palavra de uma Fada Madrinha não pode ser quebrada em hipótese alguma. Isso está escrito no grande livro sagrado das Fadas. Não é?
Raio de Sol, respondeu à bruxa:
- É verdade. Tem a minha palavra! Agora, solte-os.
A bruxa ordenou aos seus malfeitores, que soltaram o Dragão e a Águia Dourada. Foram trazidos imediatamente ao laboratório da bruxa, que ao verem a fadinha, alegraram-se, e o Dragão, enfurecidamente, disse:
- Doroti, bruxa de belzebu, larapia e mentirosa, agora me fale aonde está o ovo de ouro do meu povo?
A bruxa, encurralada, sitiada, resolveu ceder e contar a verdade, dizendo:
- Está bem, eu confesso que o roubei, mas só vou devolvê-lo se me prometer que não vai destruir-me, conforme o acordo que fiz com a Fada Madrinha.
Nesse exato momento, o Dragão fitou a Fadinha, que balançou a cabeça, afirmativamente, e, o Dragão então disse:
- Sendo assim, prometo. Mas, traga-me logo o que é meu, antes que eu mude de idéia.
A bruxa mandou os seus comparsas buscarem imediatamente o ovo de ouro, e o entregou ao seu legítimo dono.
O Dragão, felicíssimo, despediu-se dos seus amigos e mais uma vez pediu perdão para Águia Dourada, pelos danos, mortes e sofrimentos que causou aos habitantes do mundo encantado, e partiu.
A fadinha disse à bruxa malvada:
- Prometi e cumpri. O Dragão não lhe destruiu. De hoje em diante, você não terá mais o poder de fazer mal. Passará o resto de sua vida nojenta condenada a vegetar no mundo da escuridão, no calabouço do seu castelo sujo, sozinha. Conhecerá o sofrimento da pobreza, da solidão e da velhice. Depois pagará os seus crimes conforme o que está escrito no grande livro do mago Merlin. Será, a partir de agora, uma simples mortal, e conhecerá a morte... Seu exército transformá-lo-ei numa tropa do bem, vai ajudar todos os necessitados... Chamar-se-á o exército da salvação dos excluídos. Aonde houver uma destruição, incêndio ou catástrofe, estará lá para ajudar a salvar e depois a reconstruir... Esse é o seu castigo.
Condenando a bruxa, enviou os exércitos para uma missão secreta... A fadinha, despediu-se... E partiu com a sua amiguinha.
Depois de longa viagem, resolveram descansar. Aterrissaram debaixo daquela mesma arvorezinha... E a Águia Dourada disse:
- Estou muito feliz por toda ajuda que me deu. Salvei muitos amigos e meu mundo encantado da fúria do Dragão, e a questão do roubo do ovo de ouro foi esclarecida. Agora quero voltar a ser novamente o que sou, a menina Isabel, certo?
A fadinha tristemente lhe respondeu:
- Virei o meu mundo do avesso para ajudá-la. Fui parar no Tribunal das Fadas por isso. Não estou nenhum pouco arrependida pelo que fiz. Faria tudo de novo. Mas, não sei como desfazer essa metamorfose, não sei como transformá-la novamente na minha amiguinha. Naquele dia eu tentei avisar você, mas tudo aconteceu tão rápido, que não me deu ouvidos, nem tempo para eu falar.
A Águia começou a chorar, desesperadamente, e a dizer para si mesma: “E agora, meu Senhor, Merlin, criador do mundo do faz-de-conta e do mundo encantado, o que será da minha vida? O que vou dizer para os meus pais? O que vão pensar de mim ao me verem assim? Ajude-me!”
De repente, com autoridade, uma voz serena sai da boca daquela arvorezinha e diz:
- Não chore, menina Isabel, não chore! Sou eu, o mago Merlin. Ouvi os seus clamores... Conheço seu coração e a sua grandeza, e vi o amor que sente pelo seu mundo encantado e pelos seus amigos; vi a sua coragem ao enfrentar a fúria do Dragão para salvá-los; o desafio que encarou para provar quem era a verdadeira ladra do ovo de ouro. Todo o seu gesto e toda a sua ação são dignos de aplausos em todo o meu mundo. Portanto, dou à fadinha o poder para que ela possa desfazer essa mágica e você voltar a ser quem era.
O poderoso mago Merlin deu poderes à fadinha, e ela pôs o seu dedinho no nariz da Águia Dourada e disse:
- Pirilin, trintric, trimplintric... Repetiu três vezes as mesmas palavras e mais três de formas inversas, e a menina Isabel, num passe de mágica voltou a ser como era.
O mago Merlin, assistindo a esse momento espetacular, deu um grande “arroto”, fechou sua boca, enorme, e adormeceu novamente. E, a fadinha disse à sua amiguinha:
- Vá imediatamente para o seu mundo encantado e reencontre a felicidade, porque é a única riqueza que vale a pena, é o tesouro; todo mundo a carrega dentro de si mesmo, mas pouca gente consegue encontrá-la.
E, falando assim, abraçou a menina Isabel, deu três beijinhos e partiu...
A menina Isabel, correu para o seu mundo, convocou todos os seus amigos, e disse:
Vamos reconstruir nosso mundo encantado, num mutirão de solidariedade, porque a vida só tem valor e graça se tiver cooperação de todos, em qualquer momento, mas principalmente nos difíceis. O amor, o respeito e a amizade são sentimentos fundamentais para que uma sociedade possa viver em paz. A amizade salvou o nosso mundo encantado da fúria do Dragão e da mentira da bruxa Doroti.

“Lembrem-se que a verdade vem sempre à tona, doa a quem doer... A mentira tem perna curta!... E, o bem sempre vencerá o mal, custe o que custar!”

(Respeite o direito autoral... - do livro de minha autoria Crisálida - a motivação da vida)

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

ACORDA BRASIL

ACORDA BRASIL!
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Quando o sol escaldante estiver nos castigando
Com seus raios poderosos
Onde nos refugiaremos para ter um pouco de conforto,
Ja que ja nao existerem as arvores?

Quando buscarmos agua para saciarmos a nossa sede
E molharmos um pouco os labios ressequidos
Onde beberemos para vivermos mais um pouco
Ja que que os rios ja secaram seus leitos antes bonitos?

Nenhuma ganancia ou riqueza
Garantirao a sobrevivencia do ser humano
Mesmo que voce tenha todo o dinheiro do mundo
Mas o que comprar, o que comer?
Se ja nao existe mais nada?
Pensem e meditem bem profundo

As florestas e todos os seres que vivem conosco
Digo conosco, porque somos partes destas florestas
Estamos inseridos nelas diariamente.
Entao, porque nao respeita-las como um presente?
Ja que ela nos dao tudo?
Agua, animais tao lindos
Arvores, frutos, perfumes,
Materias primas para diversos remedios
Animais que podem nos trazer a cura?

Ha milhoes de pessoas chorando a extincao
Do tigre da Tasmania da Australia
Uma peca valiosa do quebra cabeca que esta faltando
Daquele pais.
Agora imaginem o Brasil sem milhoes de animais?
Sem nossos recursos florestais?
Sem nossos recursos fluviais?
Quem se sentiria feliz?

Agora meus irmaos brasileiros
Nao cavem nossas proprias sepulturas
Com ganancias e destruicoes insanas
Porque nem as maiores fazendas
Aquelas que somem de vistas
Nem as grandes contas bancarias
Que compram Brasilia

Nao podem comprar o ar que respiramos
Nao podem comprar a agua que bebemos
Nao podem comprar o fruto que saboreamos
Nao podem comprar os animais que estao enterligados a nos
Se o mundo virar um deserto tao grande
Que ninguem jamais ouvira uma so voz

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
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