Apelo

Foto de Maria silvania dos santos

SAUDADE DE MINHA QUERIDA E FALECIDA MÃE!

Mãe, minha querida mãezinha, quanta saudade de você! Você
se foi me deixo ainda criança, não tenho muitas lembranças, mas a saudade por
aonde vou me acompanha. Mãe há se você pudesse me ouvir, te diria neste momento,
quanta dor a sentir. O meu lar cheio de amigos pode estar, mas ninguém ocupa
seu lugar, queria com você estar, e comigo a brigar, não agüento mais chorar,
no meu lar fico muito só, e em você fico a lembrar. Queria você pra me consolar, no seu dia fico a chorar sem ninguém pra mim
abraçar. De meus amigos vivo a afastar, pois de você não quero falar, pois fico
a soluçar. Você se foi sem ao menos poder avizar, e a mim deixou a chorar.
Há se você pudece voltar, e o seu lugar lhe ocupar.
Meu lar sem você é duro, é triste parece que não existe, não queria que você
partisse. Todas as noites eu me perco em suspiros, num delírio de soluço eu sofro, em
você tudo me faz lembrar...
Todas as noites ao me deitar queriam lhe abraçar e um beijo você me dar.
Existem muitas pessoas ao nosso redor, mas nunca quando estamos sós, mas só você seria a melhor. Aqui deixo meu apelo, a você que com sua mãe estar viva sempre a valorizar e nunca deixe de abraçar, pois um dia ela vai lhe deixar e suas lagrimas vão
rolar. Concerteza as lágrimas mais amargas são derramadas sobre os túmulos, e são por
palavras não ditas e atos não realizados. E você ainda tem um caminho a descobrir, uma oportunidade a seu alcance, e uma luz... em seu lar.

AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS. EMAIL; silvania1974@oi.com.br

Foto de Carmen Lúcia

Assim te vejo...Assim tu és...

Em meio a um campo de vibrações
a emanar sensações, emoções, comoções,
submerso em riquezas de cores inexplicáveis,
trazendo a brandura de momentos fugazes
e a doçura do mel, passagem para o céu...
Cores mansas, suaves nuanças;
tons de azuis, de muita luz...
Violetas angelicais, sons musicais,
és vento que me arrepia
levando-me em espirais.

Morada da poesia...
Possuis a porta que se abre
ao apelo de minha inspiração.
Reino de palavras e rimas
alçando voo ao cume do belo,
irradiando o simples, o singelo
e, sem alarde, conduzindo à liberdade!
 És fonte dos prazeres e amores!
A chama a reacender calores,
a inflamar nossos corpos entrelaçados
incendiando nossas almas inquietantes
em variações de abraços incessantes.

Revelas o segredo da escuridão
que há entre as estrelas, rastros de ilusão,
passado de astros e cintilações
que se apagaram, já não brilham mais,
deixando luz em nossos corações...
 
És, dos mistérios, revelação...
És, da poesia, todos os versos...
És, para mim, o universo!

_Carmen Lúcia_

Foto de Lucianeapv

CAMINHANDO NAS ESTRELAS

CAMINHANDO NAS ESTRELAS
(Luciane A. Vieira – 12/05/2012 – 12:35h)

Caminhando no espaço infinito,
Tocando as estrelas
Nas asas de meu pensamento,
Solto o tempo e imprimo o vento,
Abro meu grito e abafo meus sentidos,
No ilimitado bater de minhas asas
Plácidas e tranquilas,
Esquecendo todo limite
E me embrenhando na alturas
De meus sentimentos convulsos,
Tão escondidos.
Apelo aos céus
E me espanto
Quando sinto estranhas vozes
A suplicar por paz
Em sons indistintos
No véu aberto
De todo o infinito...
Abri o meu peito
Calei minha voz
Abafei um soluço
E abracei o universo...
Só agora sei qual é
Meu verdadeiro caminho...

Foto de fernandags

Viver sem você

Não posso viver
Sem ter você
É uma dor
Que não da pra ceder
Meu amor
É maior que a multidão
É mais forte
Do que qualquer outra paixão
O que fazer
Se o meu coração
É por ti que bate
Se é do teu corpo
Que ele senti saudade
O que fazer
Se eu não consigo viver
Sem você
Se a Deus eu apelo todo dia
Pra te ter
Pra minha alma
Não te mais que sofrer
A dor de não te ter.

Autor: Fernanda Gomes

Foto de Marilene Anacleto

Feliz Natal! Feliz Ano Novo aos Amigos!

Anjos do Natal nos lembram o que o Deus Menino quer de nós:
Momentos de luz para nossa alma, preencher nossa vida com amor.

Reunir as famílias por costume, dar presentes por obrigação,
Estressa o corpo e a mente, diminui e faz gemer o coração.

O medo de não presentear alguém, por poder, um dia, ficar só,
Esconde a bondade genuína e a generosidade de um coração.

O amor, essência da vida, neste tempo emana seu brilho,
Oferece um bombom, um afeto, um abraço ou um sorriso.

Decora a casa com alegria, cozinha com prazer e emoção,
Dê um sorriso numa longa fila, presenteia com amoroso cartão.

Observa as flores, as aves, o mar. Fotografa-os, se assim puder,
A flor da paz começa a te sorrir, a flor da vida vai, em ti, reviver.

A estação maravilhosa do natal, época das almas em festa,
Não deve ser pesado fardo a ocultar o Espírito dessa Época.

Passeia pela tua natureza, e, sobre ti, derrame um flóreo olhar.
Esteja sempre bem contigo mesmo. É este o apelo do Natal.

E para o ano que ora chega, conserva esse olhar, a flor da paz.
O sorriso, o bombom e o abraço são maneiras de amar e de se amar.

Feliz Natal! Feliz 2012!
Prosperidade e longa vida aos amigos leitores e todos os administradores deste espaço poético!

Foto de nelson de paula

ESTUPRO DA SONÂNBULA(de "Vozes do Aquém")

A bela que levanta à noite
é aquela que o caçador fareja
e empurra para a janela.

Não há senão o céu sem estrelas,
após a veneziana,
que felizmente emperra
e evita o pior.

Mas os grilos gritantes
fazem tanto barulho,
ajudados pelos morcegos e pelas cigarras,
que a tranca finalmente cai
e o orvalho faz seu abominável serviço
de preparar a carne para o banquete.

O pelo antecede o apelo,
intercedendo na rota
entre a mão e o gesto.

Fica a trança,
refém da tiara,
sustentando contra tudo
a virtude.

Enrosca na grade a última conta do terço,
feita de vidro e não de cristal,
arrebenta, porém, esparramando
reflexos pelo jardim.

A Besta assusta com a luz
e corre.

De longe lança o seu feitiço,
poderosa flecha,
roxa como convém ao momento,
acertando em cheio
o peito desfeito,
que racha,
para acolher o beijo
do passante distraído,
agora personagem.

Do ato será parido o mantra,
para ser usado na sétima porta,
mesmo que doa.

Foto de luzimar xavier

RECOMENDAÇÕES DO MEU CORAÇÃO.

Recomendou meu coração: “que este seja
O momento propício para, caso queira, ‘corteje’ alguém e esse alguém tem nome. Mas evite
Banalidades a que muitos estão acostumados a utilizar, aquelas que
Em certos momentos assemelham-se a infantilidades, coisas próprias dos tolos”.
Recomendou meu coração que não agisse como esses
Tolos que talvez já tenha cansado de ouvi-los, sem que
A satisfizesse. E os tolos, minha querida, não estão acostumados a e

Xaminarem-se. Já viu alguma vez um tolo “perder tempo” consigo mesmo? O
Apelo que meu coração me fez foi que fizesse-lhe o cortejo das flores, das palavras sábias que, caso lhe
Valhe a pena, irão penetrando sutilmente em sua mente, importantes e
Inevitáveis, para que não a confunda, para que veja,
Em minhas palavras, alguma coisa que lhe vá
Reconfortar e, talvez, passe até a gostar. Recomendou meu coração, finalmente, bem

Desejoso de você, não
Esse desejo carnal que é comum

Aos tolos, que lhe mandasse flores, sejam essas
Lírios, sejam essas jasmins, sejam essas rosas... sejam essas simplesmente flores.
Mas meu coração não se esqueceu de recomendar também,
E tenho que obedecê-lo, que jamais ouse ser
Insensato, ao ponto de me tornar inconveniente, mas o melhor
Dos amigos, para quando receber
As flores que lhe mandar, não lhe vá desagradar mas, sim, fazê-la “flutuar” de tanto amar.

O PERFUME DAS FLORES É PASSAGEIRO, MAS A LEMBRANÇA DAS PALAVRAS, QUE SE TORNARAM “MALDITAS” PORQUE NÃO FORAM BEM DITAS, FICA.

Elixis – 06/10/08

Foto de Arnault L. D.

Meu

O amor que você me deu,
eu guardei junto a mim,
um papel de bala, um presente,
um bilhete que escreveu.
Pétalas de uma flor, carmim,
cor dos cabelos, sol poente...

O cheiro bom do perfume,
beijos com sabor de menta,
pelos dourados, pele rosa,
olhos, verde vaga-lume,
a dança mais intima e lenta,
buque de flor do campo e rosa.

Uma caixa inteira de amores,
as palavras e a quietude,
cacho de cabelo e fotografia,
caixa de musica e as cores,
do vestir e do desnude,
deste amor, que me trazia...

Do amor, que foi dado,
vou lhe fazer um apelo,
não peça de volta se esqueceu,
se me pedi-lo será negado.
Não me pode tomar, se ao faze-lo,
ele agora é meu, o amor meu.

Foto de Allan Sobral

A Supremacia do Amor

Amor,
Na dança de minhas palavras em meio as roseiras a enrosquei,
Na doçura de sua existência me deitei,
Nas falas de meu coração encantei,
Na supremacia do amor em lagrimas conversei.

Na casa dos anjos, pela fresta a observo, assisto do lado de fora
Só olho, sem o antes ou o logo, assisto a sobrevivência do agora,
Nos desenhos da alvorada vejo-te, imagem divina, divina mulher,
Que como menina, caminha, no mar que banha-te os pés.

Entrego-me.
Meus olhos meninos, navegam os seus traços finos,
Em finos e alegres sorrisos singelos,
Me entrego, não nego ao seu doce dançar,
Na dança salgada na água do mar.

Surreal,
És a guerreira e princesa, és a lenda mais bonita,
Das sereias roubaste o canto, mas fizeste da independência o seu manto,
Ganhaste o mundo e um nome como guerreira amazona,
Por qual muitos lutaram, choraram e banham-se em loucuras,
Loucura, preço por fazer-te um dia deitar em amarguras.
A cobiçando por insígnia de triunfo,
Ou por mera ostentação.

Perdido,
Mas voei, sobre o tempo, nas asas de meus pensamentos,
Pensamentos revoltos, constantes, velozes, e soltos,
Sim voei, em meio a conquistas, em honras um nome ganhei,
Sobre poucas derrotas, no fio da espada o mundo conquistei.
Sim voei, e no mais alto dos céus te encontrei,
Como um anjo perdido em sua ansiedade,
Asas quebradas pelo risco da falsa verdade.

Segredos,
Por de traz de um duro semblante te encontrei,
Te olhei, com os olhos fechado e mãos atadas, abracei.
A mais bela poesia soara sem palavras,
Guerreiros, abaixamos escudos e espadas,
Trocamos mistérios, e respostas sem perguntas.
Com seu nome sobrescrevi a cicatriz de minha alma,.
Fiz por troféu seu sorriso, e morada em minha calma,

Sim, amei,
Sem se quer pensar em um beijo a amei,
Amei sobre a pureza, e dos perfumes a essência,
Amei alem da beleza, alem da demência,.
Amei-te pelo simples fato de amar.
Amar pela complexa soberania do amor,
Na doçura dos deleites amei-te.

Saudades,
Senti o abraço da solidão, apertado na multidão,
Senti saudades, perdi minhas vaidades,
Em todas as presenças, reinou sua ausência.
Em minhas razões e pensamentos só restou incoerência.
Em muitas ocorrências, a sombra de minha existência,
Perdido em procurar-te na agonia de sobrevivência.

Só amei, no apego do apelo de meu medo,
De tornar a molhar os olhos que custou-me a secar,
Mas não nego, a mão que me estende a ser feliz,
Fiz do ontem minha glória, do hoje o meu mundo,
Do amanhã? Deixa que no amanhã veremos.

Só amei, pois na supremacia do amor, só amei.

Allan Sobral

Foto de Carmen Vervloet

Verde de Amor

Ontem, voltava da minha bucólica Santa Teresa, quando dei carona a uma conhecida que vinha para Vitória, a cidade que me adotou. Minha Ilha do Mel! Uma viagem tranquila, transitando entre matas preservadas, vigiadas pelos olhos atentos dos bravos descendentes de italianos que guardam e cuidam de suas origens e cultura e resguardam com amor e gratidão, principalmente a terra que acolheu seus antepassados, hoje considerada uma das melhores qualidades de vida do país. Mas minha conhecida não era uma teresense e muito menos uma cidadã sustentável. Logo no começo da viagem atirou pela janela do carro uma garrafa de água mineral que havíamos acabado de beber. Parei o carro imediatamente e fui lá recolher a garrafa colocando-a no lixinho do mesmo. Vi-a espantada com meu gesto e logo me perguntou:
- Qual o problema de se jogar uma garrafinha na beira da estrada?
- Tive que desfiar um rosário de inconveniências começando pela dengue e acabando com enchentes também causadas pelo lixo que não deteriora. Mas percebi, na minha sensibilidade, que ela não disse amém!
Depois deste incidente comecei a refletir o quanto o próprio cidadão, com pequenos gestos como o que acabara de ocorrer, é responsável pelas catástrofes que estão acontecendo por todo o mundo, ceifando vidas, deixando tantos desabrigados, derramando rios de lágrimas, causando tanto sofrimento. E pensei:
- Por que não começar pela internet uma conscientização do cidadão sustentável? Já que as indústrias e as empresas não deixam de poluir porque não abrem mão de seus lucros, já que os meios de comunicação nem sempre denunciam porque precisam dos anúncios dos mesmos, já que o governo pouco faz, por que então, nós cidadãos que pagamos nossos impostos e que não temos nada a perder, (a não ser nosso próprio planeta que a cada dia reage com mais violência às agressões dos homens, além de nossa saúde, nossa alegria, nossas vidas) por que não iniciarmos uma educação do cidadão sustentável?!
Chegando em casa vi um artigo no jornal A Gazeta, falando sobre o profissional sustentável. Tomei então conhecimento que na minha querida cidade de Vitória, vários profissionais estão fazendo sua parte. O gerente de uma empresa, por exemplo, que mora relativamente próximo ao seu trabalho, aproveita seu “hobby” que é andar de “skate” para chegar até lá. Junta prazer e saúde à sustentabilidade, pois deixando seu carro na garagem evita a poluição causada pelo automóvel, além de se exercitar e economizar combustível, assim evitando desperdícios. Se não vai de “skate”, vai de bicicleta, e segue os ensinamentos de sua mãe que sempre lhe dizia para não deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e apagar a luz ao sair de um ambiente. Fica aqui um alerta, para as mães, que desejam um futuro mais seguro e mais alegre para seus filhos. Educação começa no berço, torne seu filho um cidadão sustentável, principalmente com seu exemplo.
Talvez, alguns perguntem:
- O que é um “cidadão verde” ou um cidadão sustentável?
- O “cidadão verde” é aquele que tem comprometimento com a consciência ambiental, reduzindo o impacto do planeta, transformando-se num exemplo para os outros. Poderia listar uma série de hábitos do nosso dia a dia que precisam urgentemente ser mudados, como comer carne bovina, usar copos descartáveis e sacolas plásticas, separar o óleo utilizado em nossas cozinhas para ser reciclado, da mesma forma que o lixo, deixar mais vezes o carro na garagem, dentre outros procedimentos. Deixo aqui meu apelo para que os cidadãos pesquisem, planejem e alterem seus hábitos, pois estamos assassinando o PLANETA TERRA. Terra que nos dá o alimento, a água que bebemos, enfim, a vida! Amo esse nosso Brasil, de verdes matas, rios caudalosos, límpidas cachoeiras, flores multicoloridas, praias morenas e povo gentil. Vamos salvar “Gaia” e assim estaremos salvando o Brasil e em consequência, aos nossos descendentes. Fica aqui meu apelo de amor!

Carmen Vervloet

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