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Foto de Diario de uma bruxa

Em minhas mãos... O tempo

Em minhas mãos está o tempo.
As horas...
Enfim, os minutos e segundos.

Tento reprimi-lo,
apertar o máximo possível.
Para atrasar o badalar da meia noite...
Nesta hora tudo vira abobora.

Não quero ser esquecida...
Quero ser sempre presente,
o seu ar... A vida.
O ponto alto do seu dia.

Por isso seguro o tempo.
Controlo-o o tempo todo.
contando cada passada.

Mas no final tudo acaba, e
vejo que realmente
foi tudo
um conto de fadas.

Deby N. M.

Foto de Pedro Rodrigues1969

Amor…amor…

Amor…amor…
Asas da nossa espiritualidade
Noite de grandes façanhas

Amor…amor
Fomos almas enamoradas
Completamos nos em cada olhar

Amor…amor…
Sempre com um sorriso no ar
Tivemos mil beijos para dar

Amor…amor…
Nossos corpos fizeram vibrar
Canções que soubemos cantar
Poemas e versos de quem sabe amar

Amor…amor…
Suavemente adormece-mos
Na delicadeza do nosso abraçar

Autor
Pedro Rodrigues

Foto de Joaninhavoa

Há sempre um céu... (poema em construção... )

***
**
*
«Há um polén no ar
suspenso cheio de calor
para dar
um chapéu um lenço
aberto um manto azul um céu
para sonhar
e a música sai tímida
soa a madrugada e atenua
na cama lavada
os compassos dos corpos
na levada ...».

Joaninhavoa
(helenafarias)
2012/05/15

Foto de Carmen Lúcia

Até o pôr do sol...

O sol estava se pondo...
Tarde de outono!
Observo minha mãe
Num denso sono...
Nem percebe as folhas que caem
E amareladas se esvaem,
Tocando seu inexpressivo rosto.

Parece querer de pleno gosto
Ir de encontro ao sol se pondo
Sem resistência, sem confronto...
Espera que a leve a luz tênue da tarde
Sem barulho, sem aviso, sem alarde...
Frágil como a pluma a dançar no ar.

Logo ela, que se lançava aos desafios,
Entrega-se agora...Nem luta, nem chora...
Desiste a cada dia, definha a cada hora...

Espera ver o pôr-do-sol levá-la embora.
Triste saber que ela desiste...
Vacila entre o existe e o inexiste.
Tão triste vê-la
triste...

_Carmen Lúcia_

Foto de P.H.Rodrigues

Amante Sou Eu

Eu sou a adrenalina do momento
A empolgação da ação
O prazer do ato
O calor do pecado
O fogo do corpo
O ar quente na orelha, com suspiros borrifado

Sou o prazer que todos se privam de ter
A doce maldade que todos insistem em esconder;
Entre Arranhões, mordidas, puxões de cabelo
Te fazendo sentir que nossos atos são verdadeiros
Fugindo de um conto de fadas contado para "crianças" do mundo inteiro

Pecando sem se apegar, provocando sem cair
resistindo sem se entregar
se entregando sem se deixar levar
sou o par perfeito pra fazer você se perder
sou eu o amante que você tanto deseja ter.

Foto de Carmen Lúcia

Momento único (para minha mãe)

Um doce enlevo me conduz à recordação,
trazida pelo vago entre a tarde que morre
e a noite que se anuncia...
Pela nostalgia que se espalha no ar
e pelo espaço vazio entre os dois momentos;
final da tarde e início de noite...
Pelo surgir, de qualquer canto, da saudade
que invade e toma forma,
pra se fazer notar...

Então a vejo...
A tez clara em oposição à contraluz do lugar;
brilho ao mesmo tempo fosco e esfuziante...
Cabelos discretamente dourados,
como folhas de outono, apagadas...
Olhos que me acariciam, me adornam...
E me deito em seu colo
tentando retroceder o tempo...
Queria esse tempo agora!

Utópico pensamento que me consola.
Suas mãos macias em meu corpo
me fazem renascer...
Adormeço com o seu cântico
a me embalar ... e de novo me gerar.

Minha mãe...Eterna morada...
Acordo... enquanto o doce enlevo se desfaz;
olho para o espaço vazio
entre a tarde que se vai
e a noite que ainda vem.
É o momento de a reencontrar...

Carmen Lúcia

Foto de von buchman

LIVRO DA VIDA E PAGINA DO AMOR...

Cet, meu amor e minha eterna paixão...

Não quero ser a introdução,
nem a conclusão do livro da sua vida...

Ficaria feliz em ser apenas uma pagina ou
um capítulo dele,
pelo qual você se orgulhasse
e pudesse viver nele a minha vida."

Hoje quero, apenas deixar registrado
No livro de nossas da vidas:
O quanto você é importante na minha vida,
e o quanto você me faz bem ao meu ser...

Abrir a pagina derradeira deste livro
e encontrar-te registrada,
o seu amor e a sua paixão na conclusão deste livro ...

Nas paginas de destaque ver você
em letras mui trabalhadas,
pois és única e exclusiva
do meu viver,
do amar
e do meu eterno apaixonar...

Por que bem sei que sem você na minha
Vida tudo não passará de um conto
ou de uma historinha de faz de contas...

Não posso te ver!
Em tão vivo na escuridão da solidão do meu quarto
Como bem sei que estou solito no calabouço do sofrer,
Não posso mais te ouvir,
tua doce voz outrora ecoa na minha mente,
fazendo-me um real sofrer
na solidão do meu vegetar de minha vida...

Mas para mim já é o suficiente viver de lindos momentos
que junto a ti vive e me satisfaço das minhas recordações ao teu lado,
dos bejios e carinhos que vivem eternizados dentro de mim
mesmo sem te ter por perto
ou sem um a noticias suas
que me leva a solidão
e a saudade que arde no meu peito...

Saber que você vive, já me dar forças para viver,
por que vivo na esperança
e sonho de poder te reaver...

No meu coração tu vives como rainha absoluta
do meu ser...
Que dera poder te sentir mais uma vez na minha vida,
Seu contato me aquecerá meu corpo do frio da exclusão do viver,
me fará sentir vivo o meu ser,
Fará vibrar e bater meu pobre coração,
por que você é sangue do meu corpo
e ar de meus pulmões...
Bens sabes que és a peça fundamental
e mui importante da razão
de minha existencia....

Poço hoje até morrer !
Mais morrei feliz!
Por que foi Deus que me deu você
e que anos pude viver ao teu lado
vive um mui linda historia de amor
e um conto de uma eterna paixão,
com cupidos, fradas madrinhas
e anjos no nosso viver...
Amor e vida minha,
amo-te eternamente...

bjs e mimos de paixão
neste mui lindo e belo coração
que Deus me deu!!!
von buchman

Foto de Paulo Gondim

Serca

CERCA
Paulo Gondim
05/05/2012

Não me deixes só, antes que me perca
Pois que aqui o mal nem é a seca
Mas a pouca terra, em tanta terra
Pois se há terra, há também a cerca

E como mar que se navega a esmo
Não me cobre rota ou destino
A terra alheia me faz tão pequenino
A terra existe, mas não é minha
Ela não dá pão e nem farinha

A mesma terra infértil, morta,
Por muito tempo adormecida
Vista de longe com olhos fundos
Suspiros doídos, profundos
De quem até a vida é esquecida

Não me deixes só, antes que me sirvam
Como restos aos urubus que se ativam
Sobre a carniça fétida da fome
Nessa terra, poucas espigas se cultivam

A chuva escassa foge em sua pressa
E na terra seca, a vida logo cessa
Mãos ossudas estendem-se no ar
Num sinistro grito, sem brecha
Mais uma vez a seca, o ciclo se fecha

É assim, sem vida, sem guarida
A cerca impede qualquer saída
A terra cercada se faz abandono
Se tem cerca, também tem dono

E a terra não dividida
Em poucas mãos, possuída
Se torna estéril, impura
E de quem dela precisa
Serve apenas como sepultura

Da série, “No Sertão, é assim”

Foto de Marilene Anacleto

Outono

Outono

Muda-se o verão para o outono,
As folhas aventuram-se pelo ar.
Almejam liberdade, grande sonho
De voar, voar e revoar.

Estonteantes de alegria,
Achega-se às gaivotas.
Burburinho e cantoria
Acompanham cambalhotas.

E conhecem outros seres,
Respiram outros perfumes,
Misturam-se a outras espécies.

Dançam, soltas pelo vento,
Coreografias de lumes
Até o chão que as recebe.

Também assim é a vida,
A mudar de estação.
Que sejamos bem felizes
Para não morrer pelo chão.

Foto de Lucianeapv

A MULHER E O TEMPO

A MULHER E O TEMPO
(Luciane A. Vieira – 25/04/2012)

Infindáveis sentimentos trazem em si
Mágoas tais que nos enfraquecem
Alegrias tantas que nos fortalecem
Decisões infinitas que nossos dias enriquecem
Conclusões tais que se refletem tardias
Mas ainda sadias perspectivas permanecem...

Tal caminhada enobrece os passos
Dados pelo ser errático
Que de arte se reveste luz
E de sombras se descobre na face
Em ser tanta cor se reflete nas horas
E em ser tanto sol, se respinga no vento
E no ar se desfaz em sons
Cuja essência caminha no tempo e
Se refaz na chuva e desafia
Todos os seus tormentos...

Mulher se esquece de si
No fluxo temporário da vida
E se refaz incondicional
Na tarefa de perseguir o relógio
Que crava em seu seio translúcido
Toda sua dignidade a ressoar...
E, um dia, em vasta experiência,
Rugas frágeis, embora ferinas,
Dirão ao céu das inclementes horas
O quanto aprendeu em sua caminhada
Ao longo dos dias... Ao longo da vida...

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