Areia

Foto de MALENA41

EMBAIXO DO COQUEIRO

Ela para todo lado olhou
Ninguém
Deitou-se na areia
O mar cantava sua canção embaladora e dormiu ali
Sonhou
Sonhou com um homem que a beijava inteira
Gemeu no sonho
...
Tudo pode acontecer
...
Um homem ouviu e se aproximou
Ele no mesmo instante a desejou
Que louca! Que mulher insana!
Lugar de dormir é na cama.
Adormecer naquele lugar
Diante do mar?
...
Ele ficou em pé observando
E aquilo foi excitando-o, excitando-o
Ele foi se abaixando
Abaixando
...
Ela abriu os olhos
E gritou, gritou, gritou
...
Ele cobriu com a grande mão sua boca e a chamou de louca
Deitou-se sobre seu corpo e foi lhe tirando a roupa
...
Então ela acordou
Que foi mesmo um sonho constatou
E se levantou

MALENA

Foto de Lucélia Lima

Paixão Irresistível

Será que não entende
Não existe distância
Vê se lê minha mente
Não me faça ficar longe
Nem me pede com jeito
Não vou desistir
Muito menos resistir
Quando fecho os olhos
Tudo me lembra você
Uma paisagem...
Uma imagem...
O brilho do sol...
O vento no rosto...
A areia da praia...
Só você me faz...
Romper distâncias
E não te querer apenas
Nas minhas lembranças.

Lucélia Lima
05/01/2007

Foto de annytha

O Mar (De Annytha para Oscar_Poeta)

Hoje o mar está calmo, assim como calma está a minha alma!
Gosto de ver as suas águas verdes, outrora, azuis,as vezes agitadas, as vezes tranqüilas, a sua grandeza, a sua beleza , me dão uma profunda calma.
Aprecio o azul límpido do céu! As gaivotas voam fazendo barulhos sonoros, parecem cantar uma linda canção de amor.

Não faz muito tempo, lembro ainda! Eu era menino, e por suas areias caminhava, jogava bolas, fazias castelos...Castelo de areia, mas quem sabe, na minha mente de menino, também fazia castelos de sonhos, só que eu não sabia, só sabia que os castelos se desmoronavam, mas hoje sei que os sonhos não morrem jamais! E eu, continuo a sonhar!!!

Sonhar com o amor,com a vida, sem deixar de lembrar que existe a morte ,que um dia eu poderei me levantar, andar nas brancas areias da praia, como fazia quando areia menino e depois de fazer meus castelos, me enrolar na areia até me sujar, corria pro mar e me jogava em suas águas mornas, pulando sobre suas suaves ondas, fazia estripulias, acenava pros meus amigos, fingindo me afogar...Coisas de menino!
Mas hoje, já não sou mais menino, mas com certeza, faria tudo igual, porque cresci por fora, mas por dentro, sinto que ainda sou aquele menino, que brincava na praia e fazia castelos pra depois dar pontapés só pra mostrar pros meus amigos que, assim como faço castelos de areia, também posso destruí-lo, coisa de menino...

Hoje, os meus castelos são de sonhos,e não mais de areia. Sonhos que jamais deixarei que morram. Lembro que alguém certa vez disse: Quando um sonho é grande demais, é melhor morrer com ele, ao deixar que ele morra sozinho. E como o meu sonho é grande, do tamanho do infinito deste mar, não quero morrer agora, sem antes do meu sonho realizar!

O mar...Quanta paz ele me dá! Quantas lembranças me traz do passado, um passado que há pouco ficou pra traz ... Um passado que me deixou profundas marcas, porque tive grandes perdas, mas não estou murmurando, apenas relembrando, que um dia tudo foi lindo, e hoje, apesar dos pesares, a roda da vida continua a rodar,assim como um caleidoscópio, mostrando suas mágicas e suas cores , e que as crianças continuam a sorrir, as flores continuam lindas, os pássaros, continuam cantando, o sol continua brilhando, os casais de apaixonados continuam se amando, e eu continuo vivendo...

Foto de jessebarbosadeoliveira27

VERSOS CONTRA O DESERTO

A mente perpassa ao largo do compasso.
O sonho diariamente adquire a cromática do cadáver:
A vida, a cada queda de ravina,
Fica mais intensamente circunscrita.

O onipotente penedo de ontem,
Agora célere e definitivamente se liquidifica:
Os arrebóis da esperança se descorporificam,
Convertendo-se em estafetas do paraíso da Ruína.

A paz cai nas garras
Da areia movediça:
Planeta onde o sangue
Que irrompe dos moribundos corpos
Vira miríades do aurífero petróleo.

Ah, eu queria morar no iracundo remanso
Qual era a têmpera, a voz e a Verve do Poeta de Itabira:
Talhar os versos que componho
Com a lâmina da sabiamente Lírica eloquência abrasiva,
Florescida da sua singeleza funda e ferina:
Pois só assim eu cravaria a minha lira
No coração da desertificação da vulcânica fluência dos dias.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de Elenildo

Solidão Angustiante

Sentei-me na areia da praia, sozinho sem ninguém
pra conversar, só sentia o frio da solidão que estava
a me cercar.

olhei pro lado, percebi que você não estava la, usei
minha imaginação para criar a sua imagem, olhei nos
teus olhos verdes, sabia que aquilo não era real e não
estava acontecendo, então você foi desaparecendo

os meus olhos lacrimejavam, os meus pensamentos iam
longe, meu coração inconformado parecia não aceitar
a dor de sua ausência, resolvir me retirar,

sacudir a areia do corpo, limpei as minhas lágrimas,
e o frio da solidão ainda me aconpanhava, parecia
me perseguir não me deixava nem por um segundo!
imaginei-me sendo a pessoa mais infeliz do mundo

o meu coração, mesmo machucado por sua ausência,
sonha com sua presença, minhas mãos anseia em tocar
a sua face, eu anseio em olhar novamente em seus olhos
e lhe dizer, que jamais esquecerei você.

(Elenildo Soares)

Foto de Marilene Anacleto

Quero estar no Espaço

Quero estar no espaço
Onde nuvens abrem braços
E nos envolvem em abraços.

Quero estar naquele campo
Onde girassóis e crisântemos
Poderão servir-me de manto.

Quero estar naquela praia
Onde o gelado da areia
Refresca-me as quentes veias

Quero aquele azul profundo
Começo e fim do mundo
Onde não sou moribundo.

Quero Deus no pensamento
Com Ele nada é vento
Tudo é luz e sentimento
Segurança e alento

Quero esquecer o amor
Que trouxe-me o desconforto
Da tristeza e da dor

E que Deus, dê-me a certeza
Que possa transformar em bem
Que da melhor forma vem
Queira eu, ou ninguém queira.
Boa noite.

Marilene Anacleto

Foto de sandra mello-flor

O AMOR

O amor é assim

O amor é assim, é feito instantes, de brilho
Inteiro, eterno ou em pedaços de felicidade
Por vezes é sol é lua, ou tempestade na desilusão.
O amor é assim, pecador, adorável, insano,
fica preso ao olhar, é sem sentido, sem distancia
Sem tempo, com todo o tempo, cúmplice da culpa.
O amor é assim, quando feito de ilusão, fiel mentiroso...
Atravessa sonhos frágeis, mares sem ruas, numa dança
sem rumo de uma paixão
O amor é assim, faz a alegria do teu sorrir
Ou te espia no teu morrer, para velo chorar...
O amor é assim, vida na embriaguez de uma saudade...
dos desencontros do coração, é caminho de areia
de pegadas eternas na alma.
É céu de estrelas infinitas, é disparo acelerado do coração
De uma partida ou de uma chegada
É um segredo rabiscado em palavras, é verso, é metade
O amor é assim, alegria de um beijo, suspiro desejo...
É riso, lagrima, cheiro, gosto, é realidade em fantasias...
Mas ele sabe, a dor que engole ou deixa no silencio...
interminável de uma espera ou no adeus
Quando ele vai embora.

Sandra Mello- flor

El amor es así, se realiza momentos de brillantez
Entero o piezas de la felicidad eterna
A veces la luna es el sol, o una tormenta en la decepción.
El amor es tan pecaminoso, dulce, loca,
se queda atascado en el ojo, no tiene sentido sin distancia
No hay tiempo, con todo el tiempo, cómplice de la culpabilidad.
El amor es así, cuando se hace de la ilusión, auténtico mentiroso ...
Cruces sueños mares frágiles sin calles, un baile
sin la dirección de una pasión
El amor es así, ¿la alegría de tu sonrisa
O bien espiar a tu morir a llorar vellón ...
El amor es así, la vida en una nostalgia borrachos ...
malentendidos del corazón, es el camino de arena
huellas en el alma eterna.
Es cielo infinito de estrellas, que está activando el corazón acelerado
En una salida o de llegada una
Es un secreto garabateado en palabras, el verso, es la mitad
El amor es por tanto la alegría de un beso, deseo ... suspiro
Es la risa, las lágrimas, el olfato, el gusto, la fantasía es la realidad ...
Pero él sabe el dolor al tragar o las hojas en el silencio ...
una espera sin fin o adiós
Cuando él se aleja.

Sandra Mello-flor

L'amour est ainsi, il est fait des moments de brillance
Entiers ou en morceaux d'un bonheur éternel
Parfois, la lune est le soleil, ou une tempête dans la déception.
L'amour est si pécheur, douce, folle,
est bloqué à l'œil, n'a pas de sens sans distance
Pas le temps, avec tout le temps, un complice de la culpabilité.
L'amour est si, lorsqu'elle est faite de l'illusion, menteur vrai ...
Franchit rêves mer fragile, sans rues, une danse
sans direction d'une passion
L'amour est affirmative, la joie de ton sourire
Ou Spy-vous sur votre mort à pleurer polaire ...
L'amour est ainsi, la vie dans une nostalgie ivre ...
malentendus du cœur, est le moyen de sable
empreintes de pas dans l'âme éternelle.
C'est le ciel infini des étoiles, est le déclenchement cardiaque accéléré
Dans un départ ou une arrivée
C'est un secret griffonnés sur des mots, des vers, est à moitié
L'amour est donc la joie d'un baiser, souhaite ... soupir
C'est rire, les larmes, l'odorat, le goût, la fantaisie, c'est la réalité ...
Mais il sait la douleur à avaler ou de feuilles dans le silence ...
une attente sans fin ou au revoir
Quand il s'éloigne.

Sandra Mello-fleur

Love is so

Love is so, it is done moments of brilliance
Whole or pieces of eternal happiness
Sometimes the moon is the sun, or storm in disappointment.
Love is so sinful, adorable, insane,
gets stuck to the eye, is meaningless without distance
No time, with all the time, an accomplice of guilt.
Love is so, when made of illusion, true liar ...
Crosses dreams fragile seas without streets, a dance
without direction of a passion
Love is so, does the joy of your smile
Or you spy on your dying to cry fleece ...
Love is so, life in a drunken nostalgia ...
misunderstandings of the heart, is the way of sand
footprints in the eternal soul.
It's endless sky of stars, is triggering accelerated heart
In a departure or an arrival
It's a secret scribbled on words, verse, is half
Love is thus the joy of a kiss, wish ... sigh
It's laughter, tears, smell, taste, fantasy is reality ...
But he knows the pain swallowing or leaves in silence ...
an endless waiting or goodbye
When he walks away.

Sandra Mello-flower

Foto de airamasor

Impossivel esquecer....

Que bom seria,
se tudo na vida,
pudesse ser resumido em ficar com voce.
O melhor dia da minha vida.
Numa praia, sentados em uma pedra, olhando o mar,
sentindo o vento no rosto,
abraçados se olhando,
se amando com os olhos.
O banho de mar,
rolar na areia, sentir voce inteiro meu....
ir pra cama,
fazer amor de um jeito especial,
adormecer em teus braços.
ser acordada de madrugada
e ser amada outra vez,
de um jeito selvagem,
que só voce consegue me deixar assim,
em extase total.
Amanhecer juntos,
novamente passear na praia,
almoçar juntos,
saboreando um peixe dourado
é o nome do peixe,
mas devia ser o nome do dia,
pois refletia ouro de nossos olhos.
Novamente em casa te amar outra vez,
pra nao esquecer jamais,
estes momentos inesqueciveis.
Momentos magicos,
tive voce inteiro junto comigo,
em momentos só nosso.
Ninguem nunca,
irá conseguir fazer eu me sentir tao completa
e feliz, como eu estou me sentindo neste momento,
por ter vivido ao teu lado,
por estes instantes tao especiais,
Te amo como nunca amei ninguem nesta vida.
Preciso viver isto tudo outra vez, com voce.
E sei,
que logo teremos outra oportunidade,
de vivermos juntos
estes momentos magicos
Inesqueciveis.
Te amo!
(Aira 05 de fevereiro de 2011)

Foto de giogomes

O Tigre e a Rosa VIII – Ampulheta

Momentos totalmente inesquecíveis.
Sensações embriagantemente incríveis.

Assim o Tigre descrevia,
o motivo de toda a sua alegria.

A Rosa que preencheu de perfume e cor,
sua vida cinza, de tristeza e torpor.

Os últimos dias,
só poderiam ser descritos em poesia.

A caminhada do tempo,
não podia ser parada, assim como o vento.

A volta de sua Responsabilidade pendente,
vinha com o passado, para invadir o presente.

Não queria pensar no retorno a realidade.
Viveria todo restante com intensidade.

Tinha muito ainda para a Rosa contar
e com ela, na suas histórias viajar.

Mostrar tudo de bom que tinha visto um dia,
para que ela aproveitasse tudo que não conhecia.

Provar que o mundo enfim,
era muito maior do que o seu belo jardim.

Prometeu a si mesmo que o faria,
quando se lembrou das lágrimas da Rosa um outro dia.

Quando a viu pela primeira vez, ao seu lado chorar,
dizendo que não tinha história para contar.

Pediu atenção no que iria dizer,
e afirmou: “- Terás ainda muitas histórias para viver !”

Tinha que apressar o passo,
antes que o tempo ficasse escasso.

A ampulheta estava virada
e cada grão de areia, diminuía o tamanho da estrada.

Foto de LillyAraujo

Sem Pressa

Ah, eu estou me sentindo meio descrente da vida, sabe? Com meu corpo sedentário sobre a cama por horas a fio, e já quase atrofiando a alma.

Estou com vontade de fugir de tudo que é urbano. Esquecer os fios conectores, o Bluetooth, Ipods, ou qualquer coisa que tenha teclas, ou telas, ou façam qualquer som frenético. Vontade de deixar esse mundo que se tornou tão aflito, e que tem sempre muita pressa. Onde tudo é manejado por um apertar de botões. Meus ouvidos estão feridos!

Estou com sede de terra molhada, de sentir o aroma de grama amassada, de formiga esmagada, enquanto o único som que se possa ouvir seja dos pássaros lutando no ar, numa dança de acasalamento, paz e alegria; que seja o som das cortadeiras picotando suas folhas e marchando por entre os trieiros, como se fossem soldadinhos; que seja o som dos estalidos dos gravetos que se desprendem das árvores ou do bico das passarinhas que ajeitam maternalmente o ninho dos seus filhotinhos. Quero ouvir o som das águas batendo contra as pedras e fazendo esculturas infinitas.

Quero adentrar-me no rio e me deixar levar pelo seu leito tortuoso, e sentir a água me abraçar, e a brisa me acariciar. E ir percorrendo o seu caminho sem pressa. E ter tempo de observar o céu azul claro, e uma diversidade de aves cortando o seu espaço, todas leves e belas, alheias ao meu observar. E sentir o sol bater intermitente no meu rosto, entrecortando os ramos das matas ciliares que circundam o rio onde meu corpo bóia, como uma pluma, feliz!

E assim continuar percorrendo juntos às águas, caminhos que eu nunca conheci, até que o dia seja noite. E sentir agora os dedos enrugados, e o bater das minhas mandíbulas pelo frio do rio, e isso também me deixar feliz.

E me refugiar depois em uma das margens. Jogar meu corpo na areia e ficar inerte. Observar cuidadosamente que o céu trocou sua roupa anil por saias alaranjadas, que pouco a pouco vão se tornando azul turquesa, e salpicos como lantejoulas vão lhe sendo cosidas, em forma de estrelas.

E no frio acolhedor da areia me deixar ficar um pouco mais, e notar que os sons também se transformaram. Agora, o bater das asas dos pequenos passarinhos silenciou. Dormem aconchegantes em seus galhos e ninhos. E as cortadeiras também foram descansar. Ainda estalam os pequenos gravetos que se desprendem, e o som das águas escultoras também continua o mesmo. Lentamente os anuros começam a reger a orquestra do anoitecer: sapos; pererecas e rãs, “gritam” e saltam desenfreadamente, como se quisessem alcançar os pirilampos piscantes pregados à grande teia que é o céu, e assim, comer uma a uma, cada estrela.

Estou com sede dessa paz que há muito não sinto. Estou com medo de jamais torná-la a sentir. Presa na cadeia Cidade-Grande, onde os sons são sempre de botões, buzinas, palavrões e, acima de tudo, de pressa. Muita pressa.

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

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