Areia

Foto de William Contraponto

Manhãs de Verão

Chegaram as tardes quentes...
As manhãs que atendem
Os pedidos de quem
Na noite pode se deliciar

Esses dias são frequentes
Quando vividos com prazer
São fontes inquietas e atuantes
Todos os instantes na vida
Daqueles que buscam o anoitecer

Horas que passam rápido
Significam os melhores momentos
Que aqui podemos ter
É melhor tirar todo proveito
O qual possa nos aparecer

Agora que a estação chegou
Trouxe com ela nova paixão
Por uma onda então perdida
Em outro verão

Mas será ali sentados na areia
O inicio da conversa
Ouvindo mãe sereia, pra quê ter pressa?
Deixa a noite chegar, a brisa conduzir
Aí veremos onde tudo vai parar

Louco, rápido... ou intenso
Isso já não faz diferença
A energia que você emana
Me sustenta até mágica manhã

Foto de Alexandre Montalvan

Jarro de Amor

Nada eu tenho nada eu possuo
Apenas no olhar me resta,
...uma certa esperança.

Ainda carrego comigo m'alma criança,
Percebo no aroma das rosas uma certa magia
Que encanta,
...Como ler Neruda ...Como ver Tarsila
E ainda escrever nas cinzas,
... Poesia

E te olhar nos olhos
E dizer ti amo
E brincar na areia
E correr no vento.

Fazer,
...Com que um céu cinzento
Vire primavera
Com flores e sonhos e beijos

Cheio de desejos,
...E eu à tua espera
Como um jarro imenso
Cheio de amor

Alexandre

Foto de poetisando

Não gosto de tempo frio

Não gosto de tempo frio. Gosto dos dias de sol. Gosto de acordar cedo. Não gosto que me façam muitas perguntas. Gosto de estar na cama quando chove. Gosto do silêncio. Gosto de namorar. Gosto de beijos, e abraços apertados. Gosto de ver o mar. Gosto de programas que me façam reflectir e rir. Não gosto de faltas de educação e respeito. Não gosto de pessoas falsas, nem de pessoas que se acham mais importantes que as outras pessoas. Gosto de pessoas bem-humoradas. Gosto do cheiro da terra molhada. Gosto do cheiro da terra quando acabada de lavrar. Gosto dos dias em que não me apetece fazer nada...e não faço! Gosto de ler um bom livro. Gosto de poder estar com quem quero. Gostava de ter amigos. Gosto de pessoas humildes. Gosto do mar, do céu estrelado e de sentir areia nos pés. Gosto de rir. Gosto de pessoas simples, e de sorriso franco. Gosto de olhos brilhantes. Gosto de viajar. Gosto de ir às compras. Não gosto de me chatear. Não gosto de me sentir julgado por pessoas que não me conhecem ou que pensam que me conhecem. Gostava de saber que gostam de mim. Não gosto de esperar. Gosto de ter tempo e me esforçar por chegar a tempo. Gosto de ouvir as minhas músicas preferidas. Não gosto de despedidas. Gosto de reencontros. Gosto de comer, comer bem e comer coisas que me mantenham saudável. Não gosto de pizzas. Gosto de mousse de chocolate, e de Baba de Camelo. Não gosto da indecisão de não saber onde ir. Não gosto de não saber o que hei-de fazer. Gosto de me olhar ao espelho. Gosto de viver. Gosto de mim. Gosto de ser quem sou e como sou.
De: António Candeias

Foto de vânia frança flores

Ponto Negro

Ponto Negro
Chitãozinho & Xororó

Num mundo distante, eu vivo esquecido,
Eu vivo perdido entre a multidão.
Sou sombra das sombras e ninguém me enxerga
Perdido nas trevas da desilusão.
Sou um ponto negro, num espaço escuro
Que teve o futuro antes do passado.
Sou um joão ninguém que teve a sorte.
De nascer na morte dos ignorados.

Sou resto das sobras de um pouco do nada
Sou cinza jogada num canto vazio
Sou um grão de areia na praia esquecida
Que a onda perdida passou e não viu.

Se você amigo tem a luz do mundo.
Não esqueça um segundo de agradecer,
Estenda a mão a quem precisar
Que deus vai lhe dar o que merecer.

Foto de Bruno Silvano

Uma noite na Califórnia

Não era uma noite qualquer, as estrelas pareciam se aproximar da terra, seu brilho era de uma magnitude esplendida, era calor a temperatura passava dos 30º em pleno luar, era noite de lua cheia, e aquela lua estava espetacular, diferente de todas as que já havia visto em Criciúma. Estava em San Diego, segunda maior cidade do estado da Califórnia.
A noite mal tinha começado, não imaginava o que poderia encontrar por lá, era a minha primeira noite naquela enorme cidade a qual tinha ido por engano, teria vindo eu de um lugar significativamente menor tanto em tamanho quanto em população. O agito não era intenso, mas estava sozinho naquela praia, não dominava muito bem a língua inglesa, nunca me senti tão só, tudo parecia maior que o normal. Estava com minhas malas perdido com a camiseta do Criciúma em uma praia.
Os minutos passavam rápido, ao mesmo tempo que me sentia sozinho, sentia um sentimento de liberdade, de indiferença com as pessoas do lugar, de estar realizando um sonho, sim seria um desafio achar algo por lá, mas era um sonho.
Estava como sempre admirando a praia, as estrelas, o vento começava a suar suavemente, as estrelas me hipnotizavam, não sei se estava sonhando ou se a ficha não tinha caído ainda, a vista era de admirar, mas acabei adormecendo em um banquinho da praça por ali mesmo.
Acordei não eram nem meia noite ao som de gritos e homens encapuzados a o meu redor, não entendia o que diziam mas logo botaram uma arma na minha cabeça e saquei do que se tratava. Levaram tudo que tinha, meu dinheiro, meus documentos, meu passaporte, e agora sim, era um carvoeiro desconhecido perdido em plena Califórnia.
Fui acudido por alguns cidadões que estavam passando pelo local que por sua vez também tinham sido vitimas dos assaltantes, e chamaram a policia para fazer o BO. Não esperava pelo pior, não conseguia me comunicar com os militares, que por muitas vezes ficaram estressados comigo, e me deteram, na hora não entendi o porque, mais tarde descobri que tinha xingado a mãe de um deles.
Sim a viagem tinha começado mal, mas poderia estar pior. Não fiquei nem dez minutos preso até que uma desconhecida pagou a minha fiança e eu pude sair, ela não havia se identificado, nem dado referencias, apenas pagou e foi embora, queria encontra-la pra agradecer, mas ela sumiu na escuridão.
Novamente havia ficado perdido , sem rumo, na escuridão. Tentava desesperadamente voltar para aquela praia, mas não tinha a mínima noção para onde ir, resolvi seguir os meus instintos, continuei caminhando em frente.. Passava em frente a uma boate gay, quando me lembrei que ainda estava sem meus documentos, para a piorar a situação a viatura da policia federal estava passando por ali, ou eu entrava na boate ou era preso novamente. Sim eu entrei na boate, fui confundido com um dançarino e fui obrigada a dançar, passei por maus momentos, nunca havia sido tão bulinado em toda minha vida, mas ao menos havia me livrado de ser preso, até que os policias invadem a boate e prende todo mundo que estava lá, sim era uma casa noturna clandestina, tava la eu denovo, por engano, preso mais uma vez.

Passei a noite na cadeia até ser solto, já tinha perdido as esperanças, e já havia me decepcionado o suficiente com aquele lugar. Estava com fome mas todo o dinheiro que eu tinha havia ficado com os assaltantes. Eis que de algum lugar surge uma criança ao manda de uma moça misteriosa, me trazer um coquetel de frutas.
Procurei desesperadamente pela moça, corri atrás dela, segurei-a pelo braço fortemente, mas a única coisa que consegui foi ficar com aqueles lindos olhares gravado em minha mente, fui facilmente vencido por seu sorriso, larguei-a e ela se foi meio a multidão. Um pedaço do meu coração havia ido junto. Voltei ao banquinho pra comer o coquetel de frutas, mas um cachorro já tinha devorado ele. De qualquer forma a fome já tinha passado.
Passei o resto do dia tentando encontrar informações sobre aquela moça, não encontrei muita coisa. Por onde eu passava chamava a atenção, o sol radiante batia na camisa do Criciúma e ela brilhava radiantemente, encantando a todos que olhavam.
O Dia passou rápido, mas não havia sido nada produtivo, não encontrei nada a mais sobre a dona daqueles sorrisos, parei pra descansar naquela mesma praia, escureceu, e fiquei vidrado naquelas estrelas, nessa noite pareciam estar ainda mais brilhante, e alguma coisa me prendiam a aquela vista, não piscava. Não tinha me dado conta ainda, mas estava vendo toda a imensidão por meio de um olhar fascinante de uma mulher, cabelos preto, mais ou menos 1,60m de altura, dona do mais belo sorriso que já vi na vida.
Ela se aproximou não lembro se lenta ou rapidamente, havia me fixado no seu olhar, me beijou, senti o gosto doce da sua boa, o calor do seu corpo, deitamos na areia, ela em meu colo, jamais senti tamanha alegria. Logo depois ela me acolheu em seus braços, cuidou de alguns ferimentos, fez-me adormecer.
Quando acordei estava em avião, voltando pra casa, ela havia me entregado aos policias para me deportarem, sobre ela não descobri mais muitas coisas, apenas que era um intercambista carvoeira. Até hoje cada vez que vou no estádio sinto meu corpo colado no dela, nossos corações no mesmo compasse.

Foto de Carmen Lúcia

Náufragas palavras

Pobres náufragas e inaudíveis palavras,
vagueando perdidas no vasto oceano
à mercê do vento, ondas e tormentas,
tentando emergir a um novo plano.

Viajantes sem destino buscam outro rumo,
uma razão maior pra se tornarem texto,
vagam imersas, desencontradas, sem prumo,
apagadas, sem nexo, longe de um contexto.

Ah, palavras, que não se deixam ouvir...
Que itinerário pretendem então seguir?
Não emitem som, trazem dias sem glória...
Qual ancoradouro aportará a fantasia,
a ousadia se um dia se tornarem história?

Quem sabe as estrelas do mar as embalem,
aconchegantes e faceiras as façam refletir,
ou a linha do horizonte as encontre
defronte ao novo pôr do sol que há de vir...

Quem sabe as ondas do mar as naveguem
e brancas espumas as façam se quebrar
num castelo de areia que ansioso aguarde
o mundo de sonhos que sonham ancorar.

(Carmen Lúcia)

Foto de Rosamares da Maia

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO
Um amor que sobreviveu as diferenças e contradições.

I

Vivemos como o vento errante do deserto
Construindo, revolvendo e desfazendo as dunas.
O ar é quente, sufocante, irrequieto e apaixonante.
Desperta a minha emoção, tomando os meus sentidos.
Tocando-me por inteiro, arrebatou-me a alma,
Virou-me do avesso e colocou-me em sua palma.
Mas, era vento e partiu. Invadiu-me a solidão.
Eu, deserta e plena de ti, embora antítese do teu ser,
Das incertezas do desejo e medo de amar.
Pacifiquei meu ser, pois meu amor amava ao vento.

II

Um perfume vem do deserto, está por todo o ar,
Nas dunas escaldantes por onde andas e transpiras,
Está o teu cheiro - o cheiro do meu homem.
No sussurrar do vento posso ouvir a tua voz.
Lembro o encontro da minha boca com a tua, de sonhar,
E a vida real? Somente promessas em território hostil.
Negando evidências, vivemos o que desejamos sentir.
Ignorando a verdade, tornamos surreal nossa vida.
Lembro a dor e da saudade, de sussurrar em oração.
Preces, solidão e areia quente - preces da tua boca ausente.

III

O vento trás de volta meu ar – o meu Califa.
O vento que em sua companhia fora guerrear,
Agora trás meu homem, mais moreno e magoado...
Vem curar suas feridas, recuperar o brilho do olhar.
Sonho e creio que finalmente voltou, agora é meu.
Amamos na areia quente, também em sua tenda,
Entre as almofadas, luxuria em panos de seda.
Inebriados pelo ópio, essências de mirra e benjoim,
Entre pétalas de rosas, tesouros em jóias pilhadas.
Serei eu somente mais uma entre suas as prendas?

IV

Soçobrou outra vez o vento do deserto – ele se foi.
No meio da noite, d’entre almofadas e sedas, roubou-me.
Dos meus braços partiu – Não podia! Era meu, só meu.
Amaldiçoei suas batalhas sem compreender as razões.
Neguei meu desejo, maldizendo a vida. Fiquei deserta.
Minh’alma não é mais minha, também parte, se esvai,
Galopa no dorso do seu árabe a minha vida - ao vento.
Deixo-a para morrer com ele, se tombar em batalha.
Não mais me pertence. Submeto à sua barbárie milenar
Meu frágil e multifacetado mundo ocidental, desmoronado.

V

Tudo que vivemos foge ao meu entendimento.
Seus cuidados, suas ordens, mesmo os seus carinhos,
De certo me quer cativa dentre os seus tesouros.
Como se cativa espontânea não fosse. Amo-o sem pudor.
Novamente ouço o vento que traz o odor das batalhas.
No espelho, vejo seus olhos negros, a mão brandindo a espada,
O semblante altivo de comando o torna cruel.
Seu mundo não é o meu, tudo nos confronta e agride.
Sinto frio e dor. Meu corpo tem o sangue das suas mãos.
Agasalhada em sua tenda, sufoco entre lagrimas e incensos.

VI

Pela manhã fujo, vago errante entre as dunas,
Quero sucumbir nas areias da tempestade anunciada
O sol é escaldante. Quem sabe uma serpente? – Deliro.
E delirando sinto o vento. É sua voz – quente.
Sinto a sua boca que me beija e chama – agonizo,
Na febre ultrapassei o portal de Alah - quero morrer.
Vejo-te em vestes ocidentais – como uma luva.
Olhando por uma janela, de horizonte perdido.
Não há delírio, não é morte – Desperto no Ocidente.
Reconheço-me neste ambiente – a mão para a luva.

VII

Aqui o vento é frio, sem motivos é inconseqüente.
À areia banha-se por mar fértil, de sol brando e casual.
Não brota a tâmara nos oásis, para colher a altura da mão.
Será fácil esquecer a claridade das dunas quentes?
Mirra e benjoim exalando, almofadas e panos de seda?
Não fazemos amor nas tendas, no sussurro do vento quente.
No Ocidente fazemos sexo em camas formais, monogâmicas.
Homens possuem concubinas ilícitas e, não é bom amar a todas.
Sempre há cheiro de sangue no ar, sem batalhas declaradas.
Não nos orientamos pelo sol ou estrelas – estamos perdidos.

VIII

Eis meu mundo que corre de encontro ao teu,
Desdenha das diferenças, da antítese de nossas culturas.
De Oriente e Ocidente, da brisa do mar e do vento do deserto
Teu amor violentou as tradições para devolver-me a vida.
Aqui também estas ao sol, mas tua pele morena é contradição.
Há perfumes sofisticados, frutas, panos e almofadas de seda.
Não há o trotar do teu árabe, vigoroso, mas a ti cativo,
A mirra e o beijoim não cheiram como em tua tenda.
As tâmaras são secas e raras. Não está a altura da mão nos oásis
Meu amor violentou tuas tradições – em ti, a vida se esvai.

IX

Teus olhos vivem em busca de um horizonte distante,
Perdem o brilho do guerreiro que fazia amor nas areias.
Ama-me com um amor ocidental, sem paixão, comedido e frio,
Não há paladar da fruta madura em tua boca, ou o frescor da seda,
Tua alma quer o vento quente do deserto, escaramuças e batalhas.
Muitas esposas entre almofadas e sedas - o mercado das caravanas.
Aqui existem muitos desertos de concreto, janelas inexpugnáveis,
Batalhas invisíveis e diárias, nem sempre com armas nas mãos.
Mas a língua dá golpes certeiros, tiros de preconceitos mortais.
Meu amor em ti morre, sucumbe ao vento frio da tua solidão.

X

Teu amor ensinou-me a ser livre. Como negar o vento do deserto?
Aprendi a ter a companhia das dunas, sempre mudando de lugar,
O deserto deu-me um homem para amar nas tendas nômades,
Mostrou-me a lógica das batalhas e como perguntar por e ele ao vento.
Ensinou-me a sorrir com o brilho dos seus olhos simples e negros,
Meu corpo está acostumado com o toque quente da sua pele morena.
Novamente fugi - do meu deserto. Temi tempestades e serpentes,
Supliquei a Alah, para que em sua misericórdia houvesse vida,
No ar, um doce perfume de benjoim, na pele, o delicado toque da seda,
Meu Califa ama-me com o gosto das tâmaras maduras – e vai guerrear.

Rosamares da Maia
2005/ JAN/2006

Foto de Carmen Lúcia

Aos porquês da vida

Ao questionar sobre os porquês da vida,
onde contida, nossa missão reprimida,
não ouço resposta, silêncio vazio...
Então observo os pequenos fatos,
os que regem o cotidiano
impelindo-nos a diversos atos,
que improvisados, isentam planos
e se alastram pelas estradas
ora íngremes, ora sem danos.

A longa caminhada completa-se passo a passo,
Letra por letra escreveu-se o livro sagrado,
Segundo a segundo transcorrem-se milênios,
Pequenas fontes geram translúcidas cachoeiras,
Grãozinhos de areia e momentos incertos
juntam-se, criando dunas e desertos.
Pequenas gotas fazem cair a chuva,
Tijolo por tijolo, a mais rica construção,
Com sete notas, a mais bela composição
de Bach, Ave Maria, suave sinfonia...

O todo é composto de pequenas frações.
E os porquês nos conduzem às conclusões:
A multidão é formada por “eus,”
só resta pulsar nela um coração...
Pequenos gestos de compreensão,
Solidariedade,respeito, indulgência e perdão.
Fazer a mudança que meu ser precisa...
Ajudar a mudar a vida indecisa,
Implantar a união,
reconstruir a nação
e de amor profundo,
consertar o mundo.

Lembrando a todo segundo
que tudo nasceu de um sonho.

(Carmen Lúcia)

Foto de Maria silvania dos santos

Historia de vida, minha vida parece perdida!

Historia de vida, minha vida parece perdida!

Sempre me da uma ansiedade tão grande, de poder conversar com pessoas diferente, que não estão aqui presente.
Às vezes também, sinto-me uma loca solidão, mesmo com todos junto em união, uma vontade de chorar sem ter razão.
Sou bastante excessiva às vezes até cansativa.
Mas apesar de cansar as pessoas com meus excessos sentimentais, mas tenho
uma convivência tranqüila.
Sem conflito com aos que me rodeia, o meu conflito é comigo mesma,
trazendo-me um grande desespero, é como se eu estivesse a beira de um abismo.
Sinto uma enorme solidão que me machuca o coração.
Às vezes das pessoas aqui presentes, quero me afastar por um momento, mesmo amando com tão puro sentimento.
Às vezes não agüento o peso da angustia aqui dentro do meu coração.
Quero me desabafar, mas não quero com ninguem falar, e as minhas dores escrevo ate mesmo na areia das calçadas. Quantas vezes já fiz isto estressada, pois não queria ficar calada e com os amigos não queria falar nada, ou não era apoiada, e ali sofria aquela dor sem remédio, era mesmo horrorizante.
Antis pra mim, dizer me tratar, era o mesmo que dizer me matar, pois eu vivia a falar,
trata pra que? Não sou loca.
Mas com o tempo fui percebendo, que minha vida estava sem sentido, é como se estivesse tudo perdido, estava sem amigo, e sei que preciso. Meus sonhos forão morendo, tudo eu perdendo, os dias são longos as noites eternidade, virando sós para um lado e outro comecei cair na realidade.
Hoje estou me tratando, na esperança que minha vida poça mudar, abrigo em DEUS estou buscando, bons amigos quero encontrar, meu abraço alegre quero lhe dar, e meus sonhos realizar. Não vou deixar minha vida acabar , a minha historia de vitoria quero poder contar, um bom exemplo poder falar e ate mesmo aos amigos poder ajudar, com palavras de esperança e o consolo no caração!

AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS.

silvania1974@oi.com.br

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LUZ E COR

LUZ E COR

Ah que tua doçura é questão de paraíso
que derrama o céu sobre mim
o teu riso é questão de mel mar
que causa desespero te amar!
A tua voz é sussurro de mar
acariciando a areia, a noite sonolenta
e assim amorosa; é doce tormenta
dos meus delírios de amar!
Ah te ouvir, vida minha vida
é beijar a luz de teu coração
e sentir no meu o teu calor.
E ter nossas almas numa só unidas
e sentir teu corpo como doce canção
abandonado sobre o meu, meu amor.
Então meu coração bate fortíssimo, Lírio
mas, seguem pra ti suavíssimos suspiros
que dizem: "eu te amo..." mansos eleitos
e se entregam doces ao teu peito.
E teu abraço gostoso me enlaça
e, dizes-me afaga mesmo, me abraça!
deita e me ama... é só sonho! descansa!
ah Anjo de amor e da minha esperança!
Como há de ser belo amar contigo!
não?! então só comparte comigo;
olhos que apaixonadamente se fundem.
Mãos que apaixonadamente se acabam
bocas que apaixonadamente se alucinam
luz e cor que se correspondem meu amor!...

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