Areia

Foto de Marilene Anacleto

Desencanto

O mar está verde,
A praia está mansa.
Uns estão a caminhar,
Outros, na areia deitados.
E eu? Nem quero sair do lugar..

A praia agora não me encanta.
Melhor, talvez, uma floresta.
Perdi o gosto pela vida.
Procuro ver outras coisas,
Não vejo alguma saída.

Gaivotas dançam em pares,
A coruja protege o filhote.
Eu, a sentir-me deserta,
Espero a volta do bem
Que não sei se ainda me quer.

Foto de Hanilto josé Da Silva

ALMA DA MULHER

Alvorada do amanhecer
gotas de pérolas,no riso
dos olhos escorrer.
Poemas poemas na alma
da mulher a nascer,
que ninguém sabe entender.

Palavras cálidas que
a voz da mão toca,
um choque que sufoca
e abrasa clarão,de
visão que tateia,rastros
n'areia.

É áurea de risos que se
encontram,sonhos
querendo sonhar,poema
da alma querendo abrigar.

A garganta arranhando
o beijo fluindo,o desejo
na face,o sol da vida
no colo se abrindo.

A alma da mulher
é novelo novelando
o coração,entre pontas
agudas,em notas rimadas
de uma eterna canção.

É desabrochar,desabrochar
de rosas,como crianças a
brincar fogosas,divino prazer
que ningém sabe responder.

Hanilto 19 08 2011

Foto de Marilene Anacleto

Enamorados

Água clara,
Espumas em bailado,
Corpos a dançar
Entre a terra e o ar.
Vez ou outra
Algumas se cruzam e se vão,
Como nas danças da corte.

Trocamos de lugar
E o lampejo de alma
Vibra a cada olhar.

Molhamos os cabelos,
O protetor se vai.
Esquecemos a hora,
Nem cansaço nos distrai.
Nem sabemos quanto tempo
Na água estamos.

Esticamo-nos na areia,
Vento agora mais forte.
O sol ainda queima,
O coração, a pele.
É preciso relaxar.

É preciso refrescar.
Mergulhamos outra vez.
Entre olhares sensuais
E intimidades tais
Ficamos até escurecer.

Foto de Marilene Anacleto

Uma Fogueira. Um Amor.

Uma fogueira,
Uma árvore,
Chão de areia fina
Céu azul de estrelas
Pensares desvairados.

Mãos que aconchegam
Unem-se à natureza
Mãos que excitam
Nuanças da beleza

Derrete o coração, o céu
Dança as emoções, o vento
Titubeia na areia fina, o corpo
Nem para pensar, há tempo.

Céu como testemunha
Fogo em labaredas
Sapos e grilos
Árvores e corujas,
Corpos unidos.

Foto de Rafaela L. Duarte

Anjo lindo

Lindo,á luz da lua dormia,
Sobre o brilho das estrelas sonhava,
Entre as nuvens do amor ele cantava,
Como os pássaros voando ele sorria.

Era o Deus do mar!na noite fria
Pelas ondas do mar encantado!
Era um anjo entre pensamentos afastados
Que nas águas se banhava e se esquecia!

Era mais belo!o coração palpitando...
Negros olhos as pálpebras abrindo...
Formas nuas na areia revelando...

Você será sempre meu anjo lindo!
Por ti,nas noites ficarei pensando,
Por ti,em sonhos ficarei sorrindo!

Foto de Marilene Anacleto

Inspiração

Rochedos amarronzados
Com cascatas cristalinas
Lembram-me anjos enfileirados
Trazendo mensagens divinas.

A água calma, mansa
Com pedras ao seu redor
Incorpora essa dádiva
Absorvendo-a com amor.

Areia branca de um lado
Manto verde no lado oposto,
Refrescam-se com gotejar
Que caem pouco a pouco.

Bela paisagem revigora
Com a pequena queda d’água
Mas o homem nada mais sente
Repleto de tristezas e mágoa.

Como o riacho que segue,
Os anjos vão transformando
Pouco a pouco a vida humana,
As mágoas vão lhes curando.

Na paisagem que contemplo
Há anjos por toda a parte
São eles os responsáveis
Por essa esplêndida arte.

Eles estão todos lá
Toda a hora, todo o tempo
Para poder avistar
É só parar um momento.

Diante do quadro da sala
Viajo meus pensamentos,
Quero, um dia, conhecer
Esse divino monumento.

Vou sentir tudo em dobro
Revigorar minha essência
Na areia branca que respira
Na água translúcida que dança.

Foto de Andreia-RJ

Você mudou minha história

Saudações caros amigos, este é o meu primeiro poema publicado aqui no "poemas-de-amor.net". Escrevi para o meu futuro noivo, que amo tanto, espero que gostem.

Você mudou minha história

Em o teu beijo a ponta da língua
Descendo em três saltos, pelo céu tropeçar de leve,
No terceiro, contra os dentes;
Todos o chamam do jeito que querem
Mas em meus braços sempre foi meu amor
Belo dia em que te conheci
Aquele dia perfeito
O céu estava banhado de um azul fulgurante
Se não fostes aquele dia
Talvez jamais tivesse existido
Em certo verão, não houvesse amado um moço tão primordial
Senhoras e senhores membros do júri,
Você meu bem, tem número de acusações
Os serafins te invejam por sua pureza
Os desinformados e simplórios serafins de nobres asas
Vejam este emaranhado de espinhos;
Tirastes de mim com sua ternura lembranças das trevas do passado
Nos vales grotões da memória
Antes meus dias eram recheados de medos
Restos de dia, com seus olores e mosquitos suspensos sobre uma sebe em flor
Ou subitamente penetrados pelo caminhante que passa ao pé da colina no lusco-fusco
De um tarde-noite de verão, um calor de veludos, insetos dourados
Deixados pela intensa dor
Mas joguei essas lembranças para fora
Como se enchesse minhas mãos de areia fina
E a deixasse escoar pelos dedos entreabertos
E você surgiu para aquecer meu coração
E o sol voltou a brilhar
Seu olhar sereno ofuscou os meus
Pude ver seu coração com os olhos da paixão
Sobre nós abateu louco amor, agora vivo num luminoso mundo
Não deixastes perder minha ultima partícula da alma
E juntou a mim os teus tesouros que há dentro de nós
Nossos corações estão afinados
Sou tua, sua eterna paixão
Sou a face nos seus olhos de cristal;
A intensa saudade que nos inflama o peito
Nos leva ao reencontro em um belo jardim
A única privacidade que nos permitiam
Era estar longe dos ouvidos, mas não dos olhos...
Ali naquele barro macio, e flores que nos rodeavam
Estávamos estendidos durante toda manhã;
Num petrificado paroxismo de desejo
Aproveitando cada abençoada dobra do tempo e do espaço para nos tocarmos
Sua mão semi-oculta no barro movia-se lentamente em minha direção,
Seus dedos chegando como sonâmbulos cada vez mais perto;
Depois era seu opalescente joelho que iniciava uma longa e cautelosa viagem,
E nossos lábios salgados se roçavam mais uma vez
Tamanha exacerbação que nem mesmo a água fria e azul
Era capaz de aliviar...
Oh meu querido, para sempre vou te amar!

Escrito por: Andreia Martins (DIREITOS AUTORAIS TOTALMENTE RESERVADOS)

Foto de Marilene Anacleto

Chuvarada

Desabam as nuvens
Há quase três dias.
Onde estão os pássaros
E a sua cantoria?

Só pingos na telha
Enchem meus ouvidos.
Onde estão as crianças
E seu alegre alarido?

Na mesa, a polenta
E de chuva, bolinho.
Por onde anda o café
Com aquele pão quentinho?

Nos muros, os caracóis,
Acompanhados de lesmas.
Todos só querem fugir
De toda essa aguaceira.

E nas frestas das janelas,
Tristes esticados olhares.
Há apenas que esperar
Feito redes jogadas nos mares.

Tirar bordados das caixas,
Respeitar a natureza,
E quando chegar o sol,
Andar descalça na areia.

Foto de raziasantos

A Luz do Amor.

Incontáveis são as noites e dias, sem você.
Onde tudo que invocam é sua presença.
Em meus sonhos, você sempre sorrindo…
Hoje há mais solitária das mulheres.
Em cada rosto uma olhada fugaz.
Constantemente busco um sorriso
Perdido na ilusão de te reencontrar.
Sua cor seu odor estão em minhas entranhas!

O tempo não consegue apagar sua lembrança.
Na branca areia da praia vejo á luz difusa do seu interior.
Nos vazios raios de sol caracóis colchas…
Clamo a luz tímida vem luz do amor e sofrimento!
Permite que os pássaros voando me devolvam o meu amor:

Amor este que o vento levou.
Tento recolher as migalhas deixadas pelo tempo.
Meu desejo é tocar os seus lábios:
Vem! Vem luz do amor com teu corpo moreno,
Os olhos de esmeralda.

Vem luz do amor e mergulhas em mim.
Como á respiração, beija os meus lábios.

Ô vento hostil que levou meu amor permita-me
Mais uma vez beijar os lábios e sentir novamente o calor,
Do homem que me enfeitiçou.
Sentir suas mãos, navegarem no meu corpo.
Seu calor, seus beijos que ainda em minha boca,
Sinto o sabor.

Ô vento cruel para onde levou meu amor?
Ate quando continuarei nesta efêmera solidão?
Sem esse amor morrerei de paixão.
Estou atormentada de tanta paixão!
Mas sempre que grito seu nome aumento minha solidão.
Vem luz do amor, sofrimento, e dor.
Vem traga de volta meu amor.

Foto de Diario de uma bruxa

Dando vida ao papel

Com tinta e papel
Desenhei o céu
Com nuvens escuras
E os raios de Zeus
Cortando o céu

Tempestade de areia
Surgiu no papel
Eram migalhas do apontador
Que caíram faiscando o vento
Borrando o papel

Desenhei um furacão
Que com apenas um giro
Levou tudo para o céu
Deixou novamente limpo
O simples papel

Nele nada mais havia
Apenas o céu cinzento e sem vida
Peguei varias cores e
Um arco-íris eu desenhei
O céu se abriu e o sol surgiu
Dando vida ao papel.

Poema as Bruxas

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