Árvores

Foto de Marta Peres

Lua

Bela, envolta em véu branco
Qual vestido de noiva,
Nua, mostrando tuas faces
A vagar nas ruas

Lua que chora e soluça amores perdidos,
Caminhas qual sentinela na imensidão dos céus,
Pelas noites sem fim vagando pelo cosmo.
Transforma em poesia amores fatais.

Só no espaço sem fim, vejo-te em caminho,
Macha cadenciada marcada pelo Eterno
Mais parecendo dança lenta, vais num bailado
Cercada de estrelas cintilantes...

E o negro céu bordado com brocados coloridos
Enfeita nossas noites e nossos sonhos e amores,
E dores, sofrimentos sem fim...
Pura paixão deságua meus olhos em pranto!

E a luz que te ilumina, ilumina as águas do rio,
As velhas árvores em sua margem
E cai qual cristal brilhante
sobre minhas quaresmeiras e enche de luz
todo lençol bordado pelas folhas, caídas nas águas.

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Saudades de Lisboa

Bela vivenda onde vivi,
Adornada de belo jardim
e caramanchões cobertos de flores.
Belas árvores seculares!
Pelas alamedas donde passeava
me vejo inda de mãos dadas,
tomava os ares da manhã
e o suave frescor da noite
e junto de ti trocava juras de amor.

Mais adiante podíamos ver o Tejo,
Exuberante cortando toda cidade
E o sol brilhava dentro das águas.
Suavemente barcos navegavam,
Nosso olhar extasiado a contemplar
Permaneciam parados...fixos nas águas
E em nós mesmos...

E quando era brisa era suave o perfume
E nos inebriava, pequenas lantejoulas
Acariciavam a noite, eram a luzes
Da terrinha...saudades que doem no peito
E rasgam meu ser, inda ouço teu riso,
Teu canto, tuas rezas, inda choro por ti!

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Aurora

Suave melodia é ouvida,
Parece surgir das nuvens
E inundar a Terra...
As sombras da noite vão se dissipando
E anunciando a Aurora!
Brisa suave, macia, orvalho fresco
Pelas Campinas, molham as flores
E as árvores e a relva...
O dia vem surgindo...
Amanhece lentamente,
Magistralmente...
A passarada anuncia em festa
e no terreiro o galo canta, feliz
pelo dia que vem vindo,
tudo se curva ante beleza majestosa
e borboletas dançam parecendo ouvir
toque da suave melodia...
Pessoas sorriem felizes
No vai-vem costumeiro das manhãs
Tudo é festa da natureza homenageando o dia.
Nos jardins as flores se abrem e botões de rosas
Orvalhados chamam atenção
Quando equilibrando na pétala, e na folha,
gota de orvalho balança...
timidamente o sol vem beijar pétala e folha
E a gota dança, feliz pelo dia que chegou...

Marta Peres

Foto de Jamaveira

Lindo dia de chuva

Lindo dia de chuva

Estava correndo uma brisa fria, as árvores agitadas o tempo escurecido típica manhã de inverno.
Fiz um café torrando de quente e fiquei ali na vidraça degustando sem pressa, pessoas iam e vinham encolhidas encasacadas percebia-se a tortura de estarem ali por força das obrigações, de repente a chuva engrossa, todos correm em busca de agasalho, foi quando uma linda jovem de saia curta e casaco vermelho se espremera no peitoral da minha janela sem que adiantasse muita coisa, pois o mesmo muito curto e estreito. Por momento fiquei sem ação observando a maravilha que ali se estalou, logo recuperei os sentidos abri a porta convidado-a a entrar no que fui prontamente atendido. Ali estava ela, peito ofegante, cabelos encharcados negros azulados, lindos!
Sua pele alva em contraste tremia de frio seus lábios carnudos balbuciava agradecido... Peguei de pronto uma toalha e passei pelos seus ombros, com gentileza leve-a até a sala aonde o ar quente iria lhe fazer muito bem. Ficamos ali quietos sem movimentos nem palavras, lá fora a chuva não passava, batia na vidraça com ímpeto desenhando filetes que escorriam ligeiros, foi quando de repente ela com seus olhos verdes violeta me fuzilam, assim a queima roupa pergunta:
- Eu poderia tomar um banho quente, por favor, estou gelada.
- Ca-claro fique a vontade, vou te levar ao banheiro.
Sai na frente ela me seguindo, casarão, cômodos distantes...
Ao virar-me pra ela, engoli em seco, deslumbrante cenário, totalmente nua minha visita estava,
sorriso matreiro e muita doçura no olhar.
Não sabia o que fazer, deu um branco, situação diferente minou minhas ações.
Ela com graça segurou minha mão e passou para o banho, não fechou a porta...
A fumaça da água quente logo envolveu aquele corpo de deusa molhado fumegante, era demais para
meu instinto machista, não suportei, peguei-a pelas costas com força apertando-a sobre meu pênis
para meu espanto ela pressionou sua bunda com astúcia e de mansinho pediu-me que ficasse nu.
Corpos ensaboados vontades sem limites taras em exagero, caramba! Uma loucura.
A sensualidade da garota era tanta que parecia ter nascido para o sexo, abri suas coxas penetrei a língua de aço massageando o clitóris seu urro de loba invadia toda casa, seus olhos melosos pedia mais, mais...Coloquei-a de bruços e com apetite animal cravei-lhe o ânus sem dó, feito cachorra no cio mordia, gritava e pedia mais... Empurrou-me de repente na banheira pulou em cima com seus lábios de suga-suga colocou meu cajado em sua boca, parecia que ia engolir de tanto prazer, olhava nos meus olhos e chupava, às vezes tirava o pênis permanecendo com a ponta da língua acariciando a cabeça pra de repente engolir, coisa de louco; nessa altura meus dedos deliciavam-se em sua vagina masturbando-a e acariciando seus seios, o tempo passando a chuva escorrendo nós na safadeza se derretendo, no ultimato do desejo finquei-lhe com ardor na vagina gritando com ira minha PUTA, CACHORRA e ela mordendo meus dedos gozava louca... Extasiados , enlouquecidos viramos bicho, ainda no ímpeto num bote felino bebeu todo meu sêmen com avidez. A chuva agora mansinha prenunciava à tarde que se avizinha, puxa! Que dia.

Jamaveira

Foto de Carmen Lúcia

"Minha rua"

Lá na minha rua eu podia ser tudo...
Bandida,mocinha,princesa,rainha...
E quando vencia qualquer brincadeira,
Eu era aclamada de "a heroína"!!!

Lá na minha rua eu podia ser tudo
Ter asas,voar,ser um passarinho...
Em árvores pousar,construir o meu ninho,
Cair,machucar e voltar a sonhar.

Ser bruxa malvada,uma feiticeira,
Pular e gritar ao redor da caldeira
Ver olhos de espanto de uma criançada,
Fugindo correndo da tal caldeirada.

Lá da minha rua eu podia ver tudo,
Um céu pintadinho de estrelas-cadentes,
A lua pertinho do final da rua,
Piscando,sorrindo,mostrando-se nua.

Lá na minha rua deixei registrada
Uma infância feliz,onde podia tudo,
Rua de pedrinhas,de luz,de brilhantes...
Rua dos meus sonhos,meu marco,meu mundo!!!

Foto de Carmen Lúcia

"Minha rua"

Lá na minha rua eu podia ser tudo...
Bandida,mocinha,princesa,rainha...
E quando vencia qualquer brincadeira,
Eu era aclamada de "a heroína"!!!

Lá na minha rua eu podia ser tudo
Ter asas,voar,ser um passarinho...
Em árvores pousar,construir o meu ninho,
Cair,machucar e voltar a sonhar.

Ser bruxa malvada,uma feiticeira,
Pular e gritar ao redor da caldeira
Ver olhos de espanto de uma criançada,
Fugindo correndo da tal caldeirada.

Lá da minha rua eu podia ver tudo,
Um céu pintadinho de estrelas-cadentes,
A lua pertinho do final da rua,
Piscando,sorrindo,mostrando-se nua.

Lá na minha rua deixei registrada
Uma infância feliz,onde podia tudo,
Rua de pedrinhas,de luz,de brilhantes...
Rua dos meus sonhos,meu marco,meu mundo!!!

Foto de @nd@rilho

TEMPO DE LUXURIA

O sol irradiando sua majestade,
O vento frio soprando em meu rosto,
Caminho a passos lentos,
Por entre árvores,

Pássaros cantam ao meu redor,
Liberto meus pensamentos,
Que viajam leve e longe vão,
Sem pressa nem culpa,

Retorno ao passado,
Em um tempo tomado pela luxuria,
De corpos entrelaçados,
De gozo profundo,

Amores momentâneos, vividos intensamente,
Não lembro de seus rostos,
Mas guardo-os com todo carinho,
Estampados no vitral de minh’alma !!!!

Foto de Boemio

O passeio de um jovem senhor para a morte

Vinha sorrindo e cantando, pelo caminho flores tristes o acompanhavam
Os pássaros cantavam como para lhe consolar,
O lago de águas cristalinas lhe convidava para lavar sua alma,
Árvores marrons assistiam tudo com piedade,
Da varanda do céu os anjos cantavam esperando por ele
Que insistia em tentar sobreviver,
Do seu lado a iniqüidade, o bom apreço
Vira-se contra ele,
No parque ele passeia tranquilamente,
Nunca quisera ter filhos por causa disso,
Pensava não ter tempo pra perder e agora no final de sua vida
Reconhece que todo o tempo foi perdido,
E desejava do fundo do coração tentar olhar pra traz
E perceber onde foi que ele errou, ter seus pecados perdoados seria uma dádiva naquela situação estava certo de que em momento algum estava certo
Aquietou seu nobre coração e morreu feliz,
Com um sorriso genial e misterioso
Com a face cheia de injustiças
E a mente cheia de terror
Por saber que seus corpos só acharão no dia do juízo
E que os infelizes que lhe fizeram isso aqui nunca vão pagar
Mas esperem até lá
Ele não estava sozinho...

Foto de Tati Netto

Verdades

Os vincos da pele são dobraduras feitas por um artesão sarcástico.
São a antítese do buraco negro.
A manga da cidade tem o dobro do tamanho da da roça, 1/3 do seu sabor, nada do seu cheiro e não dá para subir em árvores para apanhá-las.
A diferença entre a verdade e a mentira é que a verdade, mesmo dita em roupa de trabalho é mais elegante que a mentira em traje de gala.

Foto de cathy correia

Só...

Com o frio da neve
A tolher-me o pensamento
Estou só...
... No meio de um espelho gelado
Que reflecte quem realmente sou...
Sou brisa, aragem
Que sopra por entre as árvores
Murmúrio...
Que se apaga por entre a folhagem!
Gargalhada que se solta
Em gelo cristalino
Esperança que se acende
Na ideia de um menino.
E sou frio...
Sou neve...
Sou só...!

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